domingo, 25 de julho de 2021

Atos 23.15

Atos 23.15 - Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar.
AGORA, POIS, VÓS. Este era o plano sórdido dos conspiradores para tirarem a vida do apóstolo dos gentios. Estavam usando de má fé com os líderes dos judeus para que estes atraíssem Paulo novamente ao sinédrio, com o objetivo maléfico de armarem uma armadilha contra o homem de Deus. Os membros do conselho que no dia anterior se levantaram contra Paulo seriam instrumentos de um conluio com finalidades e pretextos hostis para prejudicarem a quem era inocente e injustiçado. COM O CONSELHO. Percebe-se que não eram todos que faziam parte do sinédrio que estavam reunidos e unidos nesta trama diabólica contra Paulo, mas somente aqueles que no dia anterior se puseram contra ele. O plano era mais uma vez fazer uma reunião extraordinária para tratar somente do caso de Paulo, mas que não haveria na prática a reunião, porque antes disto, os inimigos algozes tiravam a vida de Paulo. RAGAI AO TRIBUNO. Os conspiradores não foram diretamente ao tribuno para solicitarem a soltura de Paulo porque sabiam que Cláudio Lísias não liberaria o preso, até porque o tribuno já havia percebido que havia um plano por parte dos judeus para matarem a Paulo. Por isso que os conspiradores estavam fazendo chantagem aos líderes religiosos dos judeus para que estes convencessem o tribuno a levar Paulo. QUE VO-LO TRAGA AMANHÃ. A noite passada, mais este dia era o tempo suficiente para que aqueles assassinos terminassem de arquitetar o plano maligno para tirarem a vida do apóstolo dos gentios. No dia seguinte, era o dia do holocausto de mais uma vítima do ódio religioso, em que os seguidores do judaísmo no sentimento religioso pensavam em defender as tradições e os costumes de um povo que se achava justo. COMO QUERENDO SABER MAIS ALGUMA COISA DE SEUS NEGÓCIOS. Na realidade, estes líderes do sinédrio tinham autoridade o suficiente, até porque eram saduceus e envolvia também a alto casta de sacerdotes para convocarem uma reunião do sinédrio. Mas, para convencerem ao tribuno a trazerem o preso Paulo, tinham que ter bons argumentos, por isso que estavam cogitando a pauta da reunião extraordinária. E ANTES QUE CHEGUE. Tudo bem planejado, com os cálculos bem feitos, os planos bem elaborados e os objetivos bem definidos. Os motivos da reunião era apenas o pretexto para que o tribuno tirasse a Paulo da fortaleza a fim de tomarem a tropa de assalto e derramarem o sangue inocente de mais um representante de Cristo na terra, que neste caso era o apóstolo Paulo, ele que não tinha nenhum mal para ninguém. ESTAREMOS PRONTOS PARA O MATAR. O diabo com os seus demônios já estavam dominando completamente a mente daqueles homens perversos para que saciassem a fome de derramar sangue inocente. O pior de tudo é que este assassinado, na mente dos conspiradores, era em nome de uma religião chamada judaísmo. E podemos aprender que, o fanatismo religioso cega as pessoas para que elas não percebam que agem pelos demônios, pensando que estão fazendo e realizando a vontade de Deus.

Atos 23.14

Atos 23.14 - E estes foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos, e disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição, a nada provarmos até que matemos a Paulo.
E ESTES FORAM TER. Como os opositores de Paulo não conseguiram condená-lo por meio do sinédrio, então passaram a noite, certamente se mancomunando para planejarem de como tirarem a vida do homem de Deus. Agora, que já tinha um plano arquitetado, estavam entrando em ação para por meios sórdido prejudicarem um homem inocente, que apenas cumpria a sua missão em pregar sobre o Messias. COM OS PRINCIPAIS DOS SACERDOTES. Em Israel e de conformidade com a lei de Moisés havia o sumo sacerdote, que era da linhagem de Arão, ele que era o líder maior, em termos de religião, para os filhos de Israel. Mas, além do sumo sacerdote, também haviam as turmas dos sacerdotes comuns, que cumpriam seus turnos no templo de Jerusalém cooperando assim com o sumo sacerdote na administração das celebrações, dos rituais e principalmente do ensinamento contínuo da lei de Moisés. E ANCIÃOS. Os conspiradores procuraram justamente aquela parte do sinédrio que no dia anterior tinha sido radicalmente contra o apóstolo dos gentios, estes anciãos a que se refere o escritor em seu texto dizem respeito as maiores autoridades do judaísmo, que eram do partido dos saduceus, incluindo o próprio sumo sacerdote, que neste momento era Ananias, mais também ex-sumos sacerdotes e líderes religiosos. E DISSERAM: CONJURAMA-NOS. Este voto feito pelos conspiradores era como se eles dissessem para os líderes do judaísmo que a partir de então, não fariam nada mais na vida, até que cumprissem seus propósitos de tirarem a vida de Paulo. Como os líderes do judaísmo também desejavam este mesmo intento, consequentemente deram carta branca para que os adversários de Paulo entrassem em ação imediatamente. Com a aprovação dos líderes religiosos eles estavam livres do crime, de acordo com a lei. SOB PENA DE MALDIÇÃO. Esta forma de agir, com a aprovação solene dos líderes religiosos do judaísmo, queria dizer que a pessoa que seria sacrificada, morta geralmente por meio de apedrejamento, estava amaldiçoada pela própria lei de Moisés, e que por maldição deveria morrer, sem que os apedrejadores cometessem um crime. A aprovação dos líderes do judaísmo era a liberação da pena de morte. A NADA PROVARMOS. Os conspiradores chegaram diante das autoridades do judaísmo com um tipo de chantagem terrível, era como se eles dissessem para os sacerdotes que ou eles matavam a Paulo, ou eles realizariam uma greve de fome, ou Paulo seria morto, ou eles morreriam de fome, ou uma coisa ou outra. É claro que os líderes do judaísmo dariam sua aprovação nesta ação, eles também desejavam isso. ATÉ QUE MATEMOS A PAULO. Os opositores de Paulo estavam arrumando pretextos religiosos para porem seus planos em ação, sem, no entanto, incorrerem em crime. Jesus falou que chegaria o tempo em que, aqueles que matassem seus seguidores, imaginavam que estavam prestando um serviço a Deus. O próprio Paulo, quando foi a cidade de Damasco para perseguir e prender os cristãos, ele tinha esta mesma autorização dos líderes do judaísmo, carta branca, para fazer o que bem quisesse.

Atos 23.12-13

Atos 23.12-13 - E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração.
E, QUANDO JÁ ERA DIA. Aquela noite foi difícil para o apóstolo dos gentios, porque ele deve ter passado a maior parte do tempo imaginando o que lhe poderia acontecer no dia seguinte, pois Paulo era consciente que os judeus iriam fazer de tudo para lhe prejudicar, ainda que não poderiam lhe matar, porque as profecias teriam que se cumprirem, e ele deveria comparecer em Roma. Agora, despontava um novo dia, em que os opositores de Paulo se preparavam para entrarem em ação com muito ódio. ALGUNS DOS JUDEUS. Mais de quarenta judeus se mancomunaram e com propósitos maléficos tentavam a todo custo perseguirem a Paulo, porque este era o objetivo doentio de todos eles, buscarem tirar a vida do homem de Deus. Esta iniciativa por parte dos judaizantes só nos mostra o quanto o ódio de cunho religioso é terrivelmente originário no diabo, ele que usa as pessoas para irem contra os outros. FIZERAM UMA CONSPIRAÇÃO, E JURARAM. O Dr. Lucas nos informa que os judeus, que se postaram como adversários de Paulo fizeram voto de que estariam de jejum até que conseguissem matar ao apóstolo dos gentios. É perceptível que a hipocrisia religiosa sega as pessoas para que não percebam que estão agindo com pretextos maléficos contra o seu semelhante, e usam coisas da religião para praticarem o mal. DIZENDO QUE NÃO COMERIAM NEM BEBERIAM. Tanto os judeus, como os cristãos de todos os tempos sempre praticaram o jejum com objetivos religiosos e com finalidades benéficas. No entanto, neste caso, os seguidores do judaísmo estavam de maneira completamente errada, usando algo que poderia ser bom para o que era mal. Os povos pagãos é que agiam desta forma, voltados para o diabo e não para Deus. ENQUANTO NÃO MATASSEM A PAULO. O ódio religioso é assassino e sanguinário na vida de todos aqueles que se deixam dominar pela raiva. As pessoas que se diziam seguidoras da lei de Deus, maquinavam em seus corações e entravam em ação para tirar a vida de um irmão de fé e de sangue também, porque Paulo também era um judeus. É notório, que todos estavam possuídos pelos demônios e usados por eles. E ERAM MAIS DE QUARENTA. Provavelmente, estes judeus eram os mesmo que viram a Paulo dentro do templo de Jerusalém, os judeus gregos, que começaram todo o alvoroço para pregar o apóstolo dos gentios. Mas também podemos afirma que estes judeus também eram aqueles mesmos que estavam no dia anterior, fazendo parte do sinédrio, e que eram dos saduceus, e que foram contrariados pelo apóstolo Paulo. OS QUE FIZERAM ESTA CONSPIRAÇÃO. O plano estava sendo bem arquitetado, e não há dúvida que os inimigos de Paulo passaram a noite em reunião para porem seus objetivos em ação. Estes homens não eram pessoas comuns da sociedade judaica, mas eram pessoas influentes, e a prova disto é que tiveram acesso aos principais dos sacerdotes imediatamente. A quantidade de judeus unidos nesta conspiração era o suficiente para exercerem pressão diante dos líderes para atingirem seus objetivos.

Atos 23.11

Atos 23.11 - E na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo; porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma.
E NA NOITE SEGUINTE. À noite, biblicamente falando, em muitos casos, representa o momento de provação ou tentação, que os servos de Cristo têm que passar em suas experiências de vida. Paulo já havia passado a primeira noite preso na fortaleza de Antônio, guardado pelas autoridades romanas para que os judeus não lhe fizesse dano algum, agora, teria que passar mais uma noite encarcerado sob a tutela do Estado, porque era um prisioneiro do tribuno ou comandante, que representava Roma. APRESENTANDO-SE LHE O SENHOR. Quando Saulo de Tarso se converteu para Cristo na Estrada de Damasco, ao chegar na presença de Ananias foi-lhe prometido que ele teria sempre a oportunidade de ver e ouvir a voz de Cristo. Portanto, esta era mais uma chance que o apóstolo dos gentios tinha de ver o seu Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Des. A presença de Cristo era a esperança de segurança para Paulo. DISSE: PAULO, TEM ÂNIMO. Quem sabe, Paulo se encontrava desanimado, distante dos seus amigos de ministério, sem o poio das lideranças de Jerusalém, e uma grande quantidade de opositores judeus querendo tirar-lhe a vida. No entanto, é nos momentos mais difíceis da nossa vida, que o Cristo de Deus chega junto para trazer sua palavra de esperança, mudando completamente a tristeza em alegria e gozo. PORQUE, COMO DE MIM TESTIFICASTE. Quando lemos sobre o ministério de Paulo percebemos que seu desejo era ter cumprido desde o início, seu ministério em Jerusalém, em Israel e na Palestina. E o apóstolo, logo que se converteu procurou as lideranças cristãs de Jerusalém, porém, não encontrou apoio do grupo apostólico, por isso teve que partir para longe, rumo aos campos missionários transculturais. EM JERUSALÉM. Certamente, o Senhor Jesus falava da pregação de Paulo, quando a multidão queria despedaça-lo, de quando foi preso logo que foi expulso do templo de Jerusalém. Já no dia seguinte, dentro do sinédrio, o apóstolo dos gentios deu introdução ao seu discurso falando a respeito da esperança da ressurreição de mortos, o que o levaria a anunciar o Senhor da ressurreição e da vida, Cristo Jesus, o Senhor. ASSIM IMPORTA QUE TESTIFIQUES. A comunicação ou mensagem de Cristo para seu servo Paulo lhe mostrava que sua carreira não terminaria neste momento difícil de sua trajetória, mas que ele ainda tinha muito o que pregar em seus dias futuros. Aliais, este era um grande desejo do apóstolo dos gentios, ter o privilégio de viajar até a cidade de Roma, capital do império, para anunciar as boas novas do evangelho ali. TAMBÉM EM ROMA. A partir deste momento, o próprio Cristo se encarregaria de providenciar os meios para que Paulo chegasse até Roma, com o objetivo de cumprir uma missão naquele lugar. Além de que, durante a trajetória, muita coisa iria acontecer, em que o apóstolo pregaria o evangelho a muitas pessoas e autoridades. Todavia, o foco principal era pregar o evangelho das boas novas na capital de Roma, cumprindo assim o restante de sua carreira, como missionário transcultural no mundo.

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Atos 23.10

Atos 23.10 - E, havendo grande dissensão, o tribuno, temendo que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a soldadesca, para que o tirassem do meio deles, e o levassem para a fortaleza.
E, HAVENDO GRANDE DISSENSÃO. Uma verdadeira guerra foi estabelecida no meio do sinédrio, em que muitos atacavam a Paulo com palavras depreciativas, principalmente os seguidores do judaísmo, porque esta era uma questão de ordem religiosa, mais por outro lado, boa partes dos participantes da reunião defendiam, não a Paulo, mas o assunto pelo qual o apóstolo dizia estar sendo julgado, que era a pauta da esperança da ressurreição dos mortos, querendo anunciar e se referir ao caso de Cristo Jesus. O TRIBUNO. Mais uma vez, o tribuno se põe na defesa da integridade física do apóstolo dos gentios, principalmente agora, depois de ficar sabendo que Paulo era um cidadão romano, e como tal, tinha que ter seus direitos garantidos, conforme as leis romanas. Como todos sabem, o tribuno era o comandante das forças de segurança da cidade de Jerusalém, e como tal, era o seu dever manter a ordem pública na cidade. TEMENDO QUE PAULO. Este sentimento de proteção que atuou nas ações do tribuno em favor de Paulo pode ser vista como uma ação da parte de Deus, com o objetivo de preservar seu servo, a fim de que sua palavra se cumprisse na vida de Paulo. Tudo que o Senhor já havia falado com Paulo estava de fato tendo seu encaminhamento conforme já era previsto, e Deus estava usando o tribuno para guardar a vida de Paulo. FOSSE DISPEDAÇADO POR ELES. No dia anterior, a multidão era composta de pessoas comuns da sociedade, sendo instigadas é claro, pelos líderes religiosos, mas neste caso, estes homens que faziam parte do sinédrio eram pessoas da alta sociedade de Israel, que em tese, poderiam se comportar melhor que os cidadãos comuns. Mas não era o que se via agora, pelo contrário, homens que deveriam dar bons exemplos, estavam se comportando como se fossem feras carnívoras que despedaçam a preza. MANDOU DESCER A SOLDADESCA. Não há dúvida que o comandante Cláudio Lísias tinha consigo uma boa quantidade de soldados presentes dentro e fora do sinédrio, porém, ele percebeu que não era suficiente para manter a ordem, por isso que mandou imediatamente ordens que mais soldados viessem até o local onde estavam, com o objetivo de contornar qualquer tipo de revolta, local ou na cidade de Jerusalém. PARA QUE O TIRASSEM DO MEIO DELES. Ao ler uma passagem desta nas páginas da palavra de Deus ficamos imaginando o quanto os líderes da igreja primitiva sofreram em defesa da fé cristã e por pregarem o evangelho de Cristo Jesus. Neste momento difícil, é bem provável que Paulo já estivesse sendo esbofeteado pelos seus opositores, além de ser agredido de todos os modos, por quem queria lhe tirar a vida. E O LEVASSEM PARA A FORTALEZA. Esta ação por parte do comandante romano foi o modo com que o tribuno melhor achou para resguardar a Paulo de ser despedaçado pelos seus acusadores. Dentro da fortaleza, não tinha como os judeus invadirem o prédio, porque estava bem guardado por muitos soldados bem armados do exercito romano, e assim sendo, o tribuno estavam evitando um tumulto e a morte de Paulo.

Atos 23.9

Atos 23.9 - E originou-se um grande clamor; e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Nenhum mal achamos neste homem, e, se algum espírito ou anjo lhe falou, não lutemos contra Deus.
E ORIGINOU-SE UM GRANDE CLAMOR. Este tipo de alvoroço era próprio dos judeus, eles que estavam com os nervos à flor da pele, isso por conta do domínio dos romanos, de forma que, por qualquer motivo se posicionavam em gritaria, no sentido de chamar a atenção. Neste caso tal gritaria se dava tanto contra como a favor de Paulo, uma vez que os presentes no sinédrio estavam divididos, e com isso a confusão estava instalada, o que em certo sentido poderia favorecer ao apóstolo dos gentios. E LEVANTANDO-SE OS ESCRIBAS. Existiam em Israel, neste mesmo tempo, os escribas oficiais, que atuavam nos mais diversos setores da sociedade, mas neste caso, estes escribas atuavam no campo religioso, registrando tudo que acontecia entre o povo. De acordo com o Novo Testamento, os escribas estavam mais ligados aos fariseus do que aos saduceus, por isso que Jesus em muitos casos os cita juntos, escribas e fariseus. DA PARTE DOS FARISEUS. Existia uma vasta literatura apócrifa em Israel que fora escrita pelos escribas e fariseus, eles que eram os mais zelosos pelas tradições religiosa dos judeus. Além de se colocarem como escrivãs em Israel, os escribas, que também eram fariseus, se achavam no direito de interpretarem a legislação de Moisés, trazendo assim luzes sobre os mais diversos assuntos no tocante a religião judaica. CONTENDIAM, DIZENDO. Provavelmente, os saduceus procuravam de todas as formas acusarem a Paulo de algum tipo de crime, em se tratando dos costumes e tradições dos judeus. Enquanto que, do outro lado, os escribas e fariseus faziam-lhes oposição, mostrando pela lei de Moisés que o apóstolo não transgrediu nenhum mandamento da legislação de Moisés, e isso era bom no tocante a defesa do apóstolo Paulo. NENHUM MAL ACHAMOS NESTE HOMEM. Os saduceus estavam mais ligados a política do que aos assuntos religiosos dos filhos de Israel, e a prova disto é que muitos deles eram mais indicados ao conselho pelas autoridades romanas do que pelos judeus. Já os escribas e fariseus eram praticantes zelosos do judaísmo, e com isso, eles conheciam profundamente tudo que estava escrito na legislação de Moisés. E SE ALGUM ESPÍRITO OU ANJO LHE FALOU. Provavelmente, os escribas se reportavam ao que Paulo falou em Atos 22:17-18 - E aconteceu que, tornando eu para Jerusalém, quando orava no templo, fui arrebatado para fora de mim. E vi aquele que me dizia: Dá-te pressa e sai apressadamente de Jerusalém; porque não receberão o teu testemunho acerca de mim. Lembrando que, os escribas e fariseus acreditavam na existência de espíritos e de anjos, mais os saduceus não acreditavam que existiam. NÃO LUTEMOS CONTRA DEUS. Temos o caso do próprio Paulo, que ao perseguir aos cristãos, Jesus falou que Saulo estava perseguindo a ele, quando investia contra os seus seguidores. Com esta interpretação feita pelos escribas e fariseus, o apóstolo dos gentios passou a ser defendido por uma grande parte dos membros do sinédrio, porque eles compreenderam que tudo que Paulo dizia tinha a intervenção de Deus.

Atos 23.7-8

Atos 23.7-8 - E, havendo dito isto, houve dissensão entre os fariseus e saduceus; e a multidão se dividiu. Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa.
E, HAVENDO DITO ISTO. Paulo estava ponto em pratos limpos uma verdade profundamente importante em favor da humanidade, ao declarar que há esperança sim para os justos, e que a morte física não é o fim da alma de todos os seres humanos, mas que um dia todos hão de ressuscitar, uns para a vida a vida eterna e outros para a morte eterna. A negação desta realidade recai sobre o fato que os homens materialistas querem que a existência do ser humana se resuma a esta vida. HOUVE DISSENSÃO ENTRE OS FARISEUS E SADUCEUS. É difícil de se chegar a conclusão se foi intencional a abordagem destes temas por Paulo, pelo fato de que ele sabia que os dois grupos não concordavam entre tais assuntos. Se de fato o apóstolo teve a intenção de promover um debate hostil entre os saduceus e os fariseus, o combustível já estava derramado, e o ambiente estava realmente pegando fogo. E A MULTIDÃO SE DIVIDIU. O escritor não nos passa a informação de quantos membros faziam parte do conselho de anciãos neste momento, nem também se esta multidão se refere apenas aos membros do sinédrio. É possível que sempre que haviam estas audiências também participassem os acusadores dos que eram réus, bem como aqueles que eram testemunhas de defesa dos que eram julgados no sinédrio. PORQUE OS SADUCEUS DIZEM. Os saduceus eram representantes da elite religiosa do templo de Jerusalém, contando com o apoio do sumo sacerdote e as lideranças religiosas do judaísmo, além de representar também os mais ricos da sociedade judaica, tendo ainda o suporta de manipular as ações políticas dos filhos de Israel. Já os fariseus representavam a sociedade civil, que apenas tinha o apoio do povo comum. QUE NÃO HÁ RESSURREIÇÃO. Por serem completamente materialistas e terrenos, os saduceus não acreditavam que os que já haviam partido, um dia haveriam de ressuscitar, nem os justos, nem tão pouco os ímpios, mais que para eles, a morte biológica era o fim da existência humana. O assunto levantado por Paulo era o oposto do que pensavam os fariseus, razão porque eles pariram para cima do apóstolo. NEM ANJO, NEM ESPÍRITO. Percebe-se que as principais lideranças do judaísmo, incluindo os saduceus e parte dos sacerdotes estavam longe de acreditarem nas realidades espirituais, a beira mesmo de negarem a existência do próprio Deus, uma vez que as Escrituras afirmam que Deus é Espírito. Além de que, o Velho Testamento está cheio de citações que comprovam a existências dos inumeráveis anjos de Deus. MAS OS FARISEUS RECONHECEM UMA E OUTRA COISA. Por conta dos diferentes pontos de vista entre os saduceus e os fariseus é que a confusão passou a reinar dentro do sinédrio, em que os fariseus passaram a defender a tese levantada por Paulo, enquanto os saduceus raivosos tentavam agredir com palavras de baixo calão o réu. O apóstolo dos gentios tinha plena certeza que naquele ambiente, ele não tinha chance nem mesmo de se explicar, muito menos de se defender dos seus opositores.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...