sábado, 28 de abril de 2018

1 Coríntios 14:24

1 Coríntios 14:24 - Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
MAS, SE TODOS. No caso das línguas desconhecidas, ao que tudo indica, nas reuniões em que os irmãos se congregavam para cultuarem a Deus, todos falavam em línguas, seja na pregação, seja nos momentos de agradecer, nas orações e até mesmo nos momentos de louvores, porem, não havia edificação da igreja. Já no tocante a profecia é diferente, porque cada um profetiza um de cada vez, quando muitos dois ou três, todos que estiverem no ambiente compreendem o que se diz e há edificação de todos.

PROFETIZAREM. Desde os começos da humanidade que Deus sempre se utilizou dos seus profetas para expressar sua vontade. Durante a história de Israel, o povo de Deus, muitos foram os profetas que Deus levantou para falar com aquela nação. No tempo da igreja primitiva, este era até considerado um ministério, dada a importância das profecias para a igreja do Senhor Jesus. Paulo exalta este dom espiritual para igreja.

E ALGUM. No caso das línguas desconhecida, se algum indouto ou infiel participasse das reuniões da igreja, ou porque era convidado ou porque era parente ou amigo dos irmãos, os tais ficariam escandalizados, e sairiam até achando que todos estavam loucos. Mas no que diz respeito à profecia era diferente, porque Deus usa seus profetas para também falar para os que são incrédulos, revelando seus segredos.

INDOUTO OU INFIEL. O indouto ou infiel é a mesma pessoas e representa, neste caso as pessoas ainda não convertidas ao evangelho, mas que eram simpatizantes com as coisas de Deus. Certamente, nos cultos realizados pelas lideranças da igreja primitiva eram convidadas pessoas não convertidas para participarem das reuniões da igreja, sejam pessoas simpatizantes do evangelho, ou parentes e amigos dos irmãos da igreja. Isso acontece muito nos dias de hoje, a visita dos que ainda não seguem a Cristo.

ENTRAR. Neste mesmo tempo, era feito um monitoramento por parte das lideranças do cristianismo, no sentido de ver quem poderia participar dos cultos nas casas dos irmãos, porque os inimigos do evangelho poderiam se infiltrar no meio do povo de Deus para fiscalizarem as atividades da igreja de Cristo. Mas os parentes dos irmãos e amigos de mais confianças eram convidados a participarem dos cultos.

DE TODOS É CONVENCIDO. Quanto ao dom de línguas estranhas, Paulo fazia suas restrições, porem, quanto ao dom de profecias, ele incentivava, porque sabia que este dom além de servir para edificar a igreja cristã, ele também era importante no trabalho de evangelização daquelas pessoas que ainda não haviam se convertido ao cristianismo, isso porque a profecia tornava a vida dos indoutos ou infiéis conhecida.

DE TODOS É JULGADO. Deus trabalha com seus profetas revelando os segredos ocultos do povo e das pessoas. Não há dúvida que o escritor fala daquelas situações em que os não cristãos visitavam as reuniões da igreja de Cristo, e no ambiente do culto, Deus se utilizava dos seus profetas para desvendar os pecados ocultos dos visitantes ainda não convertidos. Deus é Onisciente, ele conhece todos os segredos da vida de todas as pessoas, portanto, por meio da profecia ele revela o escondido.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

1 Coríntios 14:23

1 Coríntios 14:23 - Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?
SE, POIS, TODA A IGREJA. O escritor faz então uma suposição de um culto público em que ver a possibilidade de visita de pessoas ainda não convertidas ao ambiente da reunião do povo de Deus. Quando Paulo fala em uma reunião com toda a igreja, ele pode também estar se referindo a santa ceia do Senhor, e se assim o é, abre-se a possibilidade de este evento não ser fechado somente com os membros da igreja de Cristo, mas que outras pessoas que ainda não eram convertidas, assistirem ao culto.

SE CONGREGAR. Há quem diga que a igreja cristã no tempo dos apóstolos se reunia todos os dias para celebrar ao Senhor, porem, essa tese pouco se sustenta pelo fato das perseguições que eram acirradas dos inimigos do cristianismo, contra a igreja de Cristo. Já outros afirmam que estas reuniões da igreja se davam uma vez por semana, o que é mais provável, com a hipótese de ser no domingo, o dia do Senhor.

NUM LUGAR. Este lugar, para o primeiro século da era cristã, não poderia ser jamais um templo religioso, como temos muitos nos dias de hoje. Até os anos 313 de nossa era cristã, quando o imperador Constantino, supostamente aceitou o cristianismo como religião oficial do império romano, não era permitido se construir templos dedicados ao cristianismo. A igreja se reunia de casa em casa, em lugares secretos.

E TODOS FALAREM EM LÍNGUAS. O apóstolo dos gentios fala a respeito de um suposto culto em que todos só falassem em línguas desconhecidas, o que supostamente estava acontecendo na igreja cristã de Corinto. Ora, se todos só falassem em línguas desconhecidas, não sobrava ninguém que pudesse interpretar tais línguas que estavam sendo faladas. Desta forma, não haveria edificação da igreja.

E ENTRAREM INDOUTOS OU INFIÉIS. De repente, não mais que de repente, entrasse alguém, ou algumas pessoas que não faziam parte da igreja de Cristo, visitantes. Os indoutos ou infiéis citados por Paulo, dizem respeito àquelas pessoas que não conhecem ainda as coisas concernentes ao reino de Deus, ou aqueles que são parentes ou amigos dos irmãos e que a convite dos servos de Cristo visitam a igreja. E muitas vezes esses visitantes vão à igreja por curiosidade ou para observarem as coisas.

NÃO DIRÃO PORVENTURA. Geralmente as pessoas que ainda não vivem de conformidade com o evangelho de Cristo costumam criticar o comportamento do povo de Deus, porque não compreendem que somos pessoas que vivemos no mundo, mas não somos do mundo. De forma que, sem motivos zombam de nós, quanto mais se acharem motivos, então se escandalizam, e rasgam o nosso testemunho como igreja.

QUE ESTAIS LOUCOS? As línguas, quando controladas pelos que as falam, podem ser aceitas pelos que fazem parte da igreja de Cristo, porque todos sabem que este é um dom. Mas, as pessoas que ainda não são convertidas não entendem porque falamos em línguas desconhecidas. Assim sendo, nos cultos em que tem a visita dos que não fazem parte da igreja é preciso se monitorar no tocante ao falar em línguas, porque tais pessoas vão sair da igreja falando mal do povo de Deus, dizendo que estão loucos.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

1 Coríntios 14:22

1 Coríntios 14:22 - De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis.
DE SORTE QUE. Há de fato uma preocupação da parte do autor no tocante as reuniões públicas da igreja, em que por um lado os irmãos de Corinto falavam muito em línguas desconhecidas, quando por outro lado haviam visitantes que ainda não faziam parte do povo de Deus. Certamente se passava na mente de Paulo que, os incrédulos sairiam falando mal dos irmãos, como se estivessem ficando loucos. Aqueles que não são convertidos só querem motivos para blasfemar dos fiéis, os seguidores de Cristo.

AS LÍNGUAS. Como o assunto é justamente este, “as línguas desconhecidas” então Paulo se demora em convencer aos seus leitores que se controlassem, principalmente naqueles cultos públicos em que haviam visitantes não convertidos ao cristianismo. De forma alguma Paulo proíbe os irmãos de falarem em línguas estranhas, o que ele realmente pretende é instruir os seus filhos na fé sobre o que efetivamente era certo.

SÃO UM SINAL. Quando é que as línguas é um sinal para os infiéis? Primeiro, quando ela é falada por alguém, mas que este próprio alguém faz a interpretação, ou Deus usa outra pessoa no próprio ambiente para fazer a interpretação. Segundo, quando existe algum estrangeiro no ambiente, e o servo de Deus fala em línguas e a língua falada é justamente no idioma do estrangeiro, o que aconteceu no dia de pentecoste.

NÃO PARA OS FIÉIS. Estes fiéis, sobre os quais o escritor fala, dizem respeito aos servos de Cristo, que no caso em foco, eram os filhos na fé de Paulo, que faziam parte da igreja cristã de Corinto. São fiéis, porque romperam com o mundanismo para viverem de acordo com o evangelho de Cristo e as doutrinas cristãs. São fiéis ao Senhor Jesus, ele que veio como sendo o Messias de Deus, cumprindo assim a obra perfeita de redenção de sua igreja, que ele comprou com seu precioso sangue.

MAS PARA OS INFIÉIS. Os infiéis, sobre os quais Paulo se reporta nesta frase, dizem respeito às pessoas que visitavam os cultos realizados pelos líderes do cristianismo, mais que ainda não haviam se convertido ao verdadeiro cristianismo. Provavelmente, estes eram os simpatizantes da mensagem do evangelho, incluindo os familiares daqueles que já eram convertidos a Cristo, bem como os amigos dos irmãos.

E A PROFECIA NÃO É SINAL PARA OS INFIÉIS. Neste caso, o escritor afirma que a profecia não é sinal para os infiéis, porque eles não acreditam nas profecias. Quando analisamos a história dos antigos profetas de Deus, a grande maioria deles foram usados pelo Senhor para falarem ao seu povo. De forma que, Paulo esta dizendo que na igreja, o Espírito Santo usa os profetas para alertar a igreja profeticamente.

MAS PARA OS FIÉIS. Por isso que Paulo faz uma defesa forte, no sentido de alertar aos irmãos que procurem mais o dom de profecia, do que o dom de línguas. Até porque, no caso da igreja de Corinto, o dom de línguas estava sendo usado de maneira abusiva, e isso como sinal de ostentação e não para glória do nome de Cristo. Ser profeta na época da igreja primitiva era ser ministro de Cristo, até porque a igreja estava no momento de construção e desenvolvimento e precisava deste dom para ser edificada.

1 Coríntios 14:21

1 Coríntios 14:21 - Está escrito na lei: Por gente de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o Senhor.
ESTÁ ESCRITO NA LEI. Paulo usa este tipo de citação de forma recorrente em seus escritos para afirmar que suas cartas ou seus ensinos não eram novas teses apenas como fruto de sua imaginação. Com isso, o autor também nos passa a informação que na igreja cristã de Corinto se acreditava que a nova dispensação da graça de Deus, bem como as doutrinas cristãs, estavam de acordo com os escritos mais antigos dos hebreus. Com isso, entende-se que Cefas já havia semeado a palavra naquele lugar.

POR GENTE. Não se sabe por que o escritor falou sobre a lei, porque este trecho citado por ele está registrado em Isaías 28:11 - Assim por lábios estrangeiros, e por outra língua, falará a este povo. No caso do profeta Isaías, o escritor fala em um tempo de apostasia do povo de Israel, em que eles não queriam dar ouvidos aos profetas, nem estavam dando crédito a lei do Senhor, o que gerou os cativeiros do povo de Deus.

DE OUTRAS LÍNGUAS. No caso em foco para a época do profeta Isaías, Deus estava falando que o seus povo seria levado como cativos para outras nações, o que aconteceu em 721 a.C, quando houve o cativeiro Assírio, e em 586 a.C com o cativeiro babilônica, em que Judá foi levado para Babilônia. Depois disto, mesmo com o retorno de Israel para a Palestina, eles continuaram sendo dominados pelos romanos.

E POR OUTROS LÁBIOS. Deus falava aos filhos de Israel sobre a desobediência deles, que teria como consequência a perda da independência daquela nação. O Deus de Abraão, Isaque e Jacó resgatou o seu povo do Egito, da casa da servidão, cumprindo sua promessa e os colocando em Canaã, terra de fartura, porem, os atos sucessivos de apostasia de Israel, apontava para um tempo difícil para toda a não de Israel.

FALAREI A ESTE POVO. Como Israel não estava dando ouvido a voz do Senhor, por meio dos seus profetas, então, o Senhor iria usar as circunstâncias externas para falar com os filhos de Israel. O sofrimento imposto pelos invasores daquela nação era a voz estrangeira e os lábios estranhos dizendo para os filhos de Israel que eles estava passando por tudo aquilo, porque não deram ouvidos a voz dos profetas de Deus. No caso desta carta, Deus estava usando o apóstolo dos gentios para falar com sua igreja.

E AINDA ASSIM ME NÃO OUVIRÃO. A desobediência de Israel e os atos sucessivos de rebelião com a lei de Moisés e contra a voz dos profetas de Deus gerou surdez nos ouvidos daquela nação, ao ponto de não darem ouvidos, nem as palavras de Deus e nem mesmo as duras circunstancias que eles teriam que passar. Que este exemplo usado por Paulo servisse de conselho para os seus leitores, a fim de serem poupados.

DIZ O SENHOR. Esta sempre foi uma frase utilizada pelos profetas de Deus para afirmarem que suas palavras não eram frutos de suas imaginações, mas eram mensagens recebidas e reveladas por Deus, no sentido de alertar ao povo de Deus sobre as consequências da desobediência. Com isso, Paulo estava afirmando também que suas recomendações eram mandamentos da parte de Deus, alertando seus leitores sobre as consequências, se permanecessem agindo como meninos espirituais.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

1 Coríntios 14:20

1 Coríntios 14:20 - Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento.
IRMÃOS. Percebe Paulo que a mensagem que ele está escrevendo neste momento era impactante e muito forte, por isso, ele procura dar uma aliviada, chamando seus leitores de irmãos. Ao mesmo tempo, essa colocação feita pelo grande apóstolo dos gentios, nos ensina sobre sua humildade, porque apesar de ser um líder em potencial do cristianismo no mundo gentílico, mas Paulo não leva isso em consideração, quando trata seus filhos na fé de pessoas iguais a ele, afirmando que é irmão de todos eles.

NÃO SEJAIS. Ao mesmo tempo, Paulo demostra sua autoridade apostólica fazendo uma exigência para que eles viessem a obedecer aos seus escritos. Quando alguém estava certo, tinha a aprovação do apóstolo dos gentios, mas quando alguém estava errado, também tinha que receber a reprimenda deste líder. O nosso escritor não passava a mão na cabeça de ninguém, quando percebia que alguém estava errado.

MENINOS. É notório que Paulo está usando mais uma de suas metáforas para ensinar verdades espirituais. Não é que os leitores de Paulo fossem crianças inocentes no que estavam fazendo na igreja cristã de Corinto. O que Paulo realmente pretende mostrar é que seus filhos na fé estavam agindo como infantes espirituais, quando na verdade já deveriam ser pessoas maduras na fé, pelo tempo de convertidos que já eram eles.

NO ENTENDIMENTO. As crianças pequenas efetivamente agem com infantilidade porque é próprio de alguém que ainda não desenvolveu raciocínio mais profundo, e assim sendo, todo mundo pode compreender as ações próprias de uma criança. Mas, no caso dos irmãos da igreja de Corinto, isso não mais era aceitável, porque Paulo lhes ensinou de como deveriam agir como pessoas adultas na fé e no evangelho.

MAS SEDE MENINOS NA MALÍCIA. Não é difícil de se fazer uma leitura das intenções de Paulo ao fazer esta sua recomendação. A realidade é que o uso inadequado do dom de línguas desconhecidas na igreja de Corinto tinha como pano de fundo, o exibicionismo de alguns, tornando este dom como um dos principais sinais, de que uma pessoa era mais espiritual do que os demais. Isso acontece nos dias de hoje.

E ADULTOS. Até certo ponto, Paulo se achava decepcionado com os seus leitores, no sentido de que, ele empregou tempo na fundação daquela comunidade cristã, ensinando de como os irmãos de Corinto crescessem e se desenvolvessem nas coisas de Deus. Todavia, no momento, o apóstolo dos gentios percebe que eles ainda se encontravam como infantes espirituais, fazendo coisas que em tese eram de crianças. Ao mesmo tempo, tudo isso era muito estranho, porque eles se achavam sábios.

NO ENTENDIMENTO. A igreja cristã de Corinto era conhecida como uma das mais compostas de homens intelectuais daquela época, o próprio Paulo empregou muito esforço para que os membros daquela igreja aprendessem as coisas de Deus. Além do mais, Paulo deixou Apolo como um dos líderes daquela comunidade cristã para lhes ensinar em profundidade as coisas espirituais. No entanto, os resultados estavam mostrando um contra senso, porque mais e mais se tornavam infantes espirituais.

terça-feira, 24 de abril de 2018

1 Coríntios 14:19

1 Coríntios 14:19 - Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida.
TODAVIA EU ANTES QUERO FALAR NA IGRJA. É até difícil de compreender o que estava acontecendo na igreja de Corinto e como isso estava se dando, o fato de os irmãos destacarem no superlativo o dom de línguas estranhas naquela comunidade cristã, quando sabemos que havia também o sentimento geral de se colocar em evidência a eloquência e o discurso polido, dentro das regras da oratória perfeita.

CINCO PALAVRAS. Entre os dois estremos, Paulo faz a sua escolha de falar pouco, mas falar de tal maneira que suas poucas palavras pudessem edificar a igreja de Cristo. Com isso, o apóstolo dos gentios nos ensina também que, o importante não é o tamanho da pregação, mas sim o conteúdo da mensagem transmitida. Efetivamente, para quem ama a palavra de Deus, nada mais agradável do que uma boa mensagem pregada, em que as palavras entram no mais profundo de nossa alma e espírito.

NA MINHA PRÓPRIA INTELIGÊNCIA. Paulo fala sobre a pregação inteligente, que é justamente aquele tipo de mensagem propícia para o momento, em que todos que há escutam se satisfaz em seu espírito. A mensagem sem inteligência é aquele tipo de pregação sem começo, meio e fim, em que o mensageiro se atrapalha todo, e no final das contas, ninguém entende o que ele quis realmente dizer, pregar ou ensinar.

PARA QUE POSSA TAMBÉM INSTRUIR. Eis o verdadeiro sentido da pregação na igreja, que é justamente ensinar aos ouvintes lições espirituais importantes para se viver a vida cristã de maneira digna. O que mais tem nos dias de hoje, são supostos pregadores de mensagens vazia, sem conteúdos nem sentido, onde os ouvintes voltam para casa mais vazio do que vieram para a igreja, o que não poderia acontecer.

OS OUTROS. Mas uma vez o apóstolo dos gentios aponta em direção ao que verdadeiramente deve ser usado os dons espirituais, principalmente a palavra da sabedoria e a palavra do conhecimento. É de se lamentar que, a manipulação dos cultos em muitas denominações nos dias de hoje, não se deem prioridade a mensagem da palavra de Deus, que em muitos casos é substituída por movimentos e modismos.

DO QUE DEZ MIL PALAVRAS. Parece-nos que na igreja cristã de Corinto, quem tinha oportunidade para pregar, se desbocava em línguas, como também os que cantavam, bem como os que louvavam, assim procediam todos em línguas desconhecidas. Quando na realidade, Paulo afirma neste versículo que o mais importante é transmitir uma mensagem, mesmo que seja pequena, mas que possa servir para edificar a igreja.

EM LÍNGUAS DESCONHECIDAS. É bom lembrar que, Paulo não era contra o se falar em línguas estranhas, pelo contrário, ele até diz que falava em línguas desconhecida mais do que os seus leitores. O que o escritor pretende com suas explicações e orientar aos irmãos de como usar este dom maravilhoso de maneira correta. De que adiante pregar, cantar ou orar em línguas desconhecida, se ninguém na hora do culto, não vai entender nada? É melhor falar pouco, mas que todos possam compreender tudo.

1 Coríntios 14:17-18

1 Coríntios 14:17-18 - Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado. Dou graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos.
PORQUE REALMENTE TU DÁS BEM AS GRAÇAS. Com isso, Paulo confirma que não há nada de errado em ser usado com o dom de línguas e fazer até se quiser um culto de ações de graças a Deus, por tudo de bom que tens recebido. No entanto, essa ação não terá seu valor para a comunidade cristã, porque ninguém vai entender nada do que aconteceu. Fica então explicito que estava havendo meninice com o dom de línguas, e que o exibicionismo era perceptível por parte de muitos em Corinto.

MAS O OUTRO. Em todo o tema desenvolvido pelo escritor, inclusive passando pelo capítulo de número treze, que fala da excelência do amor, que Paulo tem demostrado que a finalidade principal do uso dos dons espirituais e ministeriais é o bem do nosso próximo. Desta forma, o apóstolo dos gentios deixa transparecer aos seus filhos na fé, que eles estavam usando o dom de línguas de forma egoística, só para se mesmo.

NÃO É EDIFICADO. Percebe-se que Paulo busca de todas as maneiras incentivar aos irmãos a que procurassem ter também o dom de interpretação de línguas, a fim de que toda a igreja pudesse receber também a comunicação divina da palavra de Deus. Caso contrário, se os irmãos continuassem apenas dando valor exagerado ao dom de línguas, sem que houvesse a devida interpretação, a igreja deixava de ser edificada.

DOU GRAÇAS. Paulo não deixa de reconhecer o valor do dom de línguas desconhecida, e de forma pública até agradece a Deus por ser usado também por esse dom maravilhoso. Neste ponto, o escritor até enche a bola dos seus leitores, porem, no texto seguinte ele faz mais explicação porque agia desta forma, desde que pudesse de alguma maneira ajudar aos irmãos da igreja, mas interpretando as línguas.

AO MEU DEUS. Ao mesmo tempo, o apóstolo reconhece que o dom de línguas desconhecidas vem de Deus, ele que é a fonte prioritária de onde emana todos os dons celestiais. Usando um bom espaço nesta sua carta explicando este tema, se o leitor não atentar para o que é dito no versículo dezessete, ele pode pensar que Paulo era contra o dom de línguas. O que Paulo pretende é realmente dá o devido valor ao dom de línguas, tirando do meio da igreja de Corinto os exageros praticados.

PORQUE FALO MAIS LÍNGUAS. No caso de Paulo, ele já havia compreendido o objetivo deste maravilhoso dom, que usado de maneira correta, traz uma enorme edificação para quem dele usufrui, bem como para toda a igreja de Cristo, quando há então a interpretação da comunicação divina. É provável que Paulo falava muito em línguas desconhecidas, porem, isso ele fazia em suas orações particulares com Deus.

DO QUE TODOS VÓS. O problema é que na igreja cristã de Corinto, este dom maravilhoso, estava sendo usado para que alguns ou muitos se ufanassem de ser mais espirituais do que os outros. Quando sabemos que os dons da parte do Espírito Santo devem ser usados pelos servos de Deus para glória de Cristo e para edificação da igreja do Senhor Jesus. Ainda hoje, o dom de línguas tem sido usado de forma egoísta por muitos, como sinal de que, uma pessoa só é usada por Deus, se falar em línguas.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...