segunda-feira, 23 de maio de 2016

1 João 3:13-14

1 João 3:13-14 - Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos odeia. Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte.
MEUS IRMÃOS, NÃO VOS MARAVILHEIS. O apóstolo chama seus leitores de meus irmãos, porque este sempre foi um bom costume do Cristianismo, que por sua vez, foi herdado do judaísmo, reconhecidamente o pai do cristianismo. Essa mesma frase também nos ensina sobre a humildade do apóstolo, uma vez que, ele era uma importante liderança do cristianismo, mas nem por isso se achava a cima dos demais seguidores de Cristo. Não vos maravilheis, porque é natural que o mundo odeie os seguidores de Cristo.

SE O MUNDO VOS ODEIA. Jesus deixou bem claro o ódio que o mundo despertou contra sua pessoa, e isso foi demonstrado pelo tratamento hostil que os filhos dos homens lhe dirigiram. O que não seria diferente com os seguidores do reino de Deus, e a história do cristianismo mostra uma radiografia representativa desta realidade. A igreja primitiva passou a representar a pessoa bendita de Cristo Jesus, pelo que, os inimigos de Deus passaram a atacar o corpo de Cristo, que é a sua igreja, que ele comprou com seu sangue.

NÓS SABEMOS QUE PASSAMOS DA MORTE. Conscientemente os leitores de João eram conhecedores de suas responsabilidades diante da decisão que tomaram ao aceitarem a Cristo Jesus como Senhor e Salvador. Quando alguém se decide a viver com Cristo e para Cristo, essa pessoa se arrepende dos seus pecados já praticados, muda de direção ao se converter e passa a ser uma nova criatura por meio do novo nascimento. Com isso, acontece á saída da esfera de morte espiritual, saindo das trevas para a luz.

PARA A VIDA. A decisão de se converter dos maus caminhos para viver na luz de Cristo tem um impacto profundo na vida do novo convertido. A esse fato, o evangelho chama de ressurreição espiritual, porque é como se alguém estivesse de fato morto diante da verdade, mas que recebe o privilégio de renascer para uma nova vida. A partir da decisão, o novo homem passa a desfrutar de uma nova modalidade de vida abundante em Cristo Jesus, uma vez que, passa a ser envolvida na promessa real de vida eterna.

PORQUE AMAMOS OS IRMÃOS. Uma das provas substanciais de que alguém havia nascido de Deus pelo poder do evangelho e a influência do Espírito Santo era quando este alguém se dispunha a viver na prática o amor fraternal. A sobrevivência do cristianismo em meio a tantas perseguições dos inimigos do evangelho era quando os seguidores de Cristo Jesus se propunham a ajudar uns aos outros pela pratica do amor.

QUEM NÃO AMA SEU IRMÃO. De um lado, havia a hostilidade e crueldade dos judaizantes, dos falsos mestres gnósticos, dos líderes das seitas heréticas do paganismo e as perseguições do império romano contra a igreja de Cristo. Mas do outro lado, os que aprenderam com Cristo e com os líderes do cristianismo protegiam os perseguidos.

PERMANECE NA MORTE. A prática do amor fraternal e a comunhão cristã era o combustível que produzia vida espiritual para o rebanho de Cristo. Quem se negava a ajudar aos cristãos perseguidos, também estava negando a vida, optando pela morte.

sábado, 21 de maio de 2016

1 João 3:11-12

1 João 3:11-12 - Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. Não como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas.
PORQUE ESTA É A MENSAGEM QUE OUVISTES DESDE O PRINCÍPIO. O que o apóstolo estava escrevendo era algo que todos já sabiam, não eram ensinos estranhos aos seus leitores, porque o cristianismo tinha como base a prática do amor fraternal. Na realidade, o Cânon do Novo Testamento estava em formação, mas os líderes da igreja primitiva, a começar pelo próprio Cristo, eles todos exerciam com plenitude o ministério da palavra, sempre anunciado o evangelho das boas novas e as doutrinas cristãs.

QUE NOS AMEMOS UNS AOS OUTROS. Deus prometeu enviar o seu Messias, o Emanuel, Deus conosco, e assim cumpriu sua promessa com o nascimento de Cristo Jesus, ele que veio implantar a nova dispensação da graça. Assim como Moisés deixou sua legislação para o Israel de Deus, não foi diferente com o Cristo de Deus, ele veio e pregou o evangelho das boas novas, onde a principal cultura cristã é a prática do amor fraternal uns pelos outros, e isso, foi confirmado na realidade pela igreja primitiva.

NÃO COMO CAIM. Caim fez parte da primeira família, de Adão e Eva, ele que foi tomado pela inveja e pelo ciúme, sentimentos que não devem prevalecer no coração dos que fazem parte da nova família de Deus, que é a igreja. O autor lembra este caso, entre Caim e seu irmão Abel, para ensinar aos servos de Cristo de que, eles deveriam agir diferentes, no sentido de que fossem dominados pelo sentimento de amor fraternal. Até porque a igreja primitiva precisava de união e unidade entre todos os servos de Deus.

QUE ERA DO MALIGNO. João, mesmo que indiretamente, deixa claro que, não é o que se fala, em tese, mas o que se pratica, que vai dizer a diferença entre os que pertencem a Deus e os que fazem parte do império das trevas, que é constituído pelo diabo e seus demônios, seguido pelos ímpios, os incrédulos e os ateus. Caim era do maligno, e isso deixa bem patente, por aquilo que ele praticou contra seu próprio irmão, Abel. Quem é de Deus, pratica o amor fraternal com o próximo, quem é do diabo faz o mal aos outros.

E MATOU A SEU IRMÃO. E POR QUE CAUSA O MATOU? Gênesis 4:8 fala sobre o fato em si, quando Caim toma a decisão maligna de tirar a vida do seu próprio irmão de sangue, demonstrando assim sua natureza malévola de seguir o mal e não o bem. Ele matou a seu irmão, porque pertencia ao diabo, foi tomado de inveja e ciúme, isso porque Abel servia a Deus. Caim, já em seu coração não servia a Deus é tanto que seu sacrifício não foi aceito perante o Senhor.

PORQUE SUAS OBRAS ERAM MÁS. Deus, que conhece o homem no seu mais íntimo, percebeu que no fundo, no fundo, Caim tinha seus propósitos voltados para as trevas e para o mal. E a sua obra maligna, de matar o seu irmão de sangue, foi a demonstração do que dominava sua alma. Ele recebeu o seu divido castigo por fazer a vontade do diabo.

E AS DE SEU IRMÃO JUSTAS. Abel era diferente do seu irmão Caim, e isso ficou demonstrado, pelo fato de que ele servia com fidelidade a vontade de Deus. O seu sacrifício foi prontamente aceito pelo Criador, porque suas intenções eram boas. Não será diferente com aqueles que servem a Deus com sinceridade e fidelidade.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

1 João 3:10

1 João 3:10 - Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus.
NISTO SÃO MANIFESTOS. A Palavra de Deus afirma que há uma diferença entre os que servem a Deus e os que não servem. Desde a primeira família que habitou a terra que esta diferença foi destacada, nas pessoas de Caim e Abel. Não era diferente nos dias da igreja primitiva, bem como nos dias de hoje. Jesus disse que, pelos frutos se conhece uma arvore. O que indica a manifestação dos filhos de Deus é que estes agem diferentes dos demais, isso porque os filhos de Deus se identificam com Cristo, o irmão mais velho.

OS FILHOS DE DEUS. Nem todos são filhos de Deus, mas todos são criaturas de Deus. Os filhos de Deus são aqueles que aceitaram a Cristo Jesus como Senhor e Salvador (João 1:11-13). Estes mesmo que nasceram pela influencia direta do Espírito Santo de Deus (João 3:3,5). E que são guiados pelo Espírito do Senhor (Romanos 8:16). Os filhos de Deus são aqueles que buscam o reino de Deus, como prioridade, e as coisas que são de cima, isso porque, não andam mais conforme o mundo, mas fazem a vontade do Pai.

E OS FILHOS. Já os filhos do diabo, são aqueles que seguem o mesmo exemplo de satanás, que se rebelou contra o seu Criador, deixando de fazer a vontade de Deus para seguir as trevas e toda a forma de mal. Os filhos do diabo são aqueles que buscam se alienar de Deus, entrando pelo caminho da desobediência, porque preferem a apostasia do que se submeterem ao querer do Criador, escolhem ser ateus do que acreditarem na obra redentora do Cristo de Deus em prol da humanidade, estes são os filhos do diabo.

DO DIABO. O diabo é a mesma coisa ou pessoa de satanás, em que a palavra de Deus também chama de lúcifer, inimigo de Deus e de Cristo, que também é o maior inimigo da raça humana, uma vez que, desde o princípio que busca por todos os meios prejudicar os homens. O diabo, antes de sua rebelião, vivia na presença de Deus, mas a inveja tomou conta dele, ao ponto de querer ser igual ao Criador, ação tal que o levou a se rebelar contra Deus, o que proporcionou sua expulsão das mansões celestiais, com os demônios.

QUALQUER QUE NÃO PRATICA A JUSTIÇA. O autor fala de distinção, diferença entre os que servem a Deus e os que não servem. Neste mesmo tempo da igreja primitiva, os opositores do cristianismo se infiltravam no meio da comunidade cristã, dizendo-se também seguidores do evangelho, mas tinham como finalidade plantarem suas heresias no meio do povo de Deus, para confundir os duvidosos e novos convertidos.

E NÃO AMA A SEU IRMÃO. Um dos sinais evidentes que o próprio Cristo deixou que diferencia o cristão verdadeiro dos incrédulos é justamente a prática do amor fraternal. Jesus, quando esteve na terra, ele deixou este exemplo de amor ao próximo, além de ter ensinado aos seus seguidores que deveriam amar ao seu semelhante como a si mesmo. O tempo era de dar este fruto, porque todos precisavam uns dos outros.

NÃO É DE DEUS. Uma forma de testemunhar de que segue a Cristo e ao seu evangelho é efetivamente fazendo o bem ao próximo. Os filhos do diabo, que são os ímpios, vivem a praticar continuamente a maldade, por isso que a verdade diz que, não são de Deus.

1 João 3:9

1 João 3:9 - Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.
QUALQUER QUE É. João permanece debulhando o mesmo assunto, até que possa deixar bem clara a posição dos que eram de Deus e estavam em Cristo, dos demais, que agiam pelo espírito de desobediência, apostasia e rebelião, que ele chamou de filhos do diabo. Neste caso, não importava se alguém estava fora ou dentro da comunidade cristã, o que diferenciava um do outro, era se alguém tinha como fonte de sua fé, a regeneração espiritual, que para os escritores do Novo Testamento, significava nascer de novo.

NASCIDO DE DEUS. O mesmo autor deixou escrito em seu evangelho, que o próprio Jesus havia falado que, o Pai quem trazia até ele as suas ovelhas, e com isso entendemos que, isso se traduz por nascimento espiritual da parte de Deus. Ele também ensinou sobre como nascer de Deus, ao afirmar que os filhos de Deus são aqueles que aceitam a Cristo como Senhor e Salvador, os quais não nasceram da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. Os remidos de Cristo são nascidos de Deus, ou nascidos de cima.

NÃO COMETE PECADO. Cometer pecado, neste caso, não é a mesma coisa que errar em nossas ações e atos do dia a dia, nem tão pouco falhar naquilo que prometemos fazer para com o reino de Deus. O apóstolo esta se referindo ao pecado de rebelião, de apostasia deliberada e desobediência por capricho da parte dos que conscientemente se alienam do Criador, mesmo conhecendo plenamente a sua vontade. Quem é nascido de Deus, não tem prazer em uma vida pecaminosa, mas busca a santificação de vida.

PORQUE A SUA SEMENTE. No capítulo anterior, João escreveu sobre a “unção”, que agora ele chama de a semente. Todo aquele que é nascido de Deus, ou que mergulhou no rio do novo nascimento, tem o Espírito de Deus, porque o mesmo escritor nos deixou registrado em seu evangelho que, o novo nascimento é um fruto produzido pelo Espírito Santo de Deus (João 3:3,5). Esta semente também nos fala da fé e do conhecimento que temos do evangelho de Cristo para fazermos e executamos, em tudo, a vontade do Pai.

PERMANECE NELE. Ser um discípulo de Cristo e seguidor do evangelho da verdade é um pacto ou aliança de mão dupla. Onde por um lado, o cristão verdadeiro aceita a Cristo como Senhor e Salvador, passando a viver conforme as doutrinas e ensinos bíblicos. E por outro lado, vêm os efeitos da aplicabilidade da verdade do evangelho na vida da pessoa, e isso é possível, porque o Espírito de Deus passa a guiar os novos convertidos.

E NÃO PODE PECAR. Diante da proposta de “ato e ação”, entre os servos de Cristo e a influencia do Espírito de Deus em sua vida, não é possível conciliar fidelidade ao evangelho e a prática deliberada do pecado. A renúncia as concupiscências da carne e a soberba da vida é o caminho ideal para quem é nova criatura em Cristo Jesus.

PORQUE É NASCIDO DE DEUS. Ser nascido de Deus é ser filho do Pai. O mesmo escritor fala sobre os filhos do diabo, que são aqueles que trilham o mesmo caminho de satanás, que foi o caminho da rebelião. Já os filhos de Deus, são aqueles que nasceram de novo, por terem aceito a Cristo Jesus como Senhor e Salvador pessoal e individual.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

1 João 3:8

1 João 3:8 - Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
QUEM COMETE PECADO. É claro que o autor não se refere às falhas humanas, em suas atividades diárias, em que os filhos dos homens, com suas personalidades e caráter distorcidos tem a tendência a viverem conforme é programado desde criança. Mas, é provável que o apóstolo se reporte aqueles que vivem dominados pela apostasia consciente aos mandamentos de Deus, principalmente aqueles que conhecem os planos de Deus. Como também o escritor fala sobre quem se rebela deliberadamente contra a palavra de Deus.

É DO DIABO. No início deste capítulo, o escritor fala sobre os filhos de Deus, aquele que pertencem a família divina, por terem aceito a Cristo, como Senhor e Salvador, com isso buscam executar a vontade do Criador. Agora, João esclarece que, do outro lado, existem aqueles que pertencem ao diabo, isso porque, essas pessoas fazem justamente o querer do inimigo, e não a vontade do Criador. Quem vive mergulhado no lamaçal do pecado, se identifica com o seu dono que é o diabo, ele que é o mentor da rebelião.

PORQUE O DIABO. O diabo se tornou inimigo de Deus e de Cristo, portanto, também é o inimigo feroz da igreja do Senhor Jesus aqui na terra, ele que também é chamado de acusador. Antes de sua rebelião contra o Criador de todas as coisas, servia como anjo de luz perante o Deus único e verdadeiro, nas mansões celestiais, todavia, se rebelou e foi precipitado nas trevas, trazendo consigo parte dos anjos do Senhor, que a partir de então passaram a ser chamados de demônios, estes que estão a serviço do diabo.

PECA DESDE O PRINCÍPIO. Porque o diabo peca desde o princípio. Não há dúvida que o pensamento do apóstolo se volta, a pelo menos, dois eventos da eternidade passada. Primeiro, a apostasia de satanás, quando de sua rebelião, ainda quando era um anjo de luz e era chamado de lúcifer, em que ele desobedeceu aos planos de Deus. E segundo, podemos dizer que o escritor se reporta também ao evento próprio da queda da raça humana, que contou com a influência direta do diabo, que induziu Eva e Adão ao erro.

PARA ISSO O FILHO DE DEUS. São informações deste naipe, que demonstra a importância da vinda do Cristo de Deus para resolver o problema do pecado da humanidade e suas consequências. O Messias prometido, que é o mesmo Emanuel de Deus, ou seja, Deus entre os homens, já era anunciado pelos profetas messiânicos, que o Cristo de Deus, seria o Filho de Deus, o que foi confirmado, durante sua vida e ministério aqui na terra.

SE MANIFESTOU. Essa frase representa a primeira vinda do Filho de Deus para resolver problemas fundamentais e profundos entre a criação e o Criador, consequentemente provocados pela interferência do diabo, que influenciou decisivamente no princípio, na queda dos homens.

PARA DESFAZER AS OBRAS DO DIABO. A manifestação de Cristo, como Redentor da sua igreja, foi para resolver problemas de interferência do diabo nas decisões das pessoas, e também as consequências da interferência do inimigo, na vida das pessoas. Estas obras do diabo são justamente suas influências e interferências na vida dos seres humanos. Libertando os remidos da escravidão do diabo e do pecado.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

1 João 3:6-7

1 João 3:6-7 - Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu. Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo.
QUALQUER QUE PERMANECE NELE. Os próprios apóstolo viviam, talvez mais do que os cristãos comuns, sob grande pressão para negarem o nome de Cristo, é tanto que, eles quem foram primeiro perseguidos e mortos por amor a Cristo. A prova de que alguém realmente pertencia à igreja remida de Cristo, era justamente permanecer inabalável em sua fé, e mesmo tendo que sofrer perseguições, prisões injustas e até a morte, permanecer em Cristo. E “permanecer nele” é não negar a fé na obra redentora do Filho de Deus.

NÃO PECA. Essa expressão usada pelo escritor, não significa dizer que um servo de Cristo esteja blindado ao pecado, até porque quem vive ainda neste plano terreno desta vida, está sujeito a errar, desde a queda da raça humana que os seres humanos ficaram submissos as suas próprias falhas. O que o apóstolo esta tentando dizer é que, quem está em Cristo verdadeiramente, não tem prazer no pecado, se esforça o máximo para não errar, e procura com diligência evitar falhas em seus atos, palavras e pensamentos.

QUALQUER QUE PECA. João começa falando sobre este tema com duas palavras chaves, que são “pecado e iniquidade”. O pecado nos fala sobre “errar o alvo” mesmo tendo a intenção de acertar, de forma que, o pecado pode ser cometido de forma consciente ou involuntária ou ainda por ignorância. Já a iniquidade, nos fala sobre pecar deliberadamente por vontade e desejo, sobre estes reinam a força da desobediência e rebelião voluntária. Seja qual for á situação, qualquer que peca, está provando uma coisa, não o viu nem o conhece.

NÃO O VIU NEM O CONHECE. No período apostólico, e na escolha de Matias, o critério para que alguém fosse considerado apóstolo de Cristo, era ter visto pessoalmente a Cristo e conhece-lo bem durante o seu ministério. Muitos andavam se intitulando de apóstolo de Cristo, mas viviam na prática deliberada do pecado, por isso que o nosso escritor fez esse ataque aos falsos líderes do cristianismo primitivo. Ninguém tinha o direito de dizer que era de Cristo, ou que era um líder da igreja, se vivesse dominado pelo pecado.

FILHINHOS, NINGUÉM VOS ENGANE. João se dirige aos seus leitores de forma carinhosa, confirmando o que diz respeito à tradição do cristianismo, que afirma que, João era o apóstolo do amor. Já a frase “ninguém vos engane” dá a entender, conforme a frase anterior, que o autor está apontando em direção aqueles que se diziam ser líderes do cristianismo, mas que viviam pecando, e com seus ensinos, tentando enganar a igreja.

QUEM PRATICA A JUSTIÇA É JUSTO. O apóstolo aponta contradição entre aqueles que se diziam líderes do cristianismo, mas que, em seus atos demonstravam o inverso, porque eram enganadores. Agora, aponta em diferença dos que eram verdadeiros representantes de Cristo, daqueles que, pelas práticas provavam justamente o que falavam e confessavam.

ASSIM COMO ELE É JUSTO. Por fim, o teste final se dá pelo exemplo modelo a ser seguido. Simplesmente se apresentar como líder do cristianismo, não quer dizer que isso seja verdade. A prova mais evidente é ser imitador de Cristo Jesus, o exemple perfeito, daqueles que desejavam fazer a vontade do Pai.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

1 João 3:4-5

1 João 3:4-5 - Qualquer que comete pecado, também comete iniquidade; porque o pecado é iniquidade. E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.
QUALQUER QUE COMENTE PECADO. Por definição, pecar é errar o alvo, ou fracassar naquilo para o qual foi orientado a fazer. Não importa se tal pessoa é um cristão, um gentio ou um pagão que não conheça a palavra de Deus, ou até mesmo um ensinador ou pregador das Santas Escrituras, qualquer um que não cumpre o plano de Deus, esse peca. Cometer o pecado é pratica-lo continuamente como se fosse um vício, mesmo não concordando e não querendo. Neste caso, é a falta de resistência ao pecado que conta.

TAMBÉM COMETE INIQUIDADE. Praticar iniquidade é ser vencido pelo erro, ao ponto de perder qualquer força de resistência ao pecado. Também pode-se dizer que, cometer iniquidade é de forma consciente se deixar dominar pelo mal e pelas trevas. No caso dos seguidores do gnosticismo, eles eram ensinados pelos seus falsos mestres, que praticar a iniquidade deliberadamente era bom para a alma, porque para eles, o pecado afetaria apenas o corpo, e com isso, a alma seria liberta para alcançar o desenvolvimento.

PORQUE O PECADO É INIQUIDADE. Com isso, o nosso autor quer dizer que, tanto aqueles que mesmo sem querer comete seus erros, termina pecado, como e principalmente quem se deixa dominar pelas suas iniquidades também desprezam a vontade de Deus. Tanto os que conhecem a palavra de Deus, quanto àqueles que são ignorantes no que diz respeito às leis do Senhor, se errarem, cometem pecado, porque o pecado também é a mesma coisa que iniquidade. O problema não está na forma, mas no ato em si mesmo de se praticar a transgressão.

E BEM SABEIS QUE. Mas, nem tudo está perdido, e o apóstolo, a partir de então mostra uma luz no fim do túnel, bem como uma solução para o caos. Tanto o escritor, quanto os seus leitores eram conhecedores do que foi proposto por Deus, na nova dispensação da graça, mediante o sacrifício de amor, realizado por Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O Senhor Jesus, os apóstolos, os líderes da igreja primitiva e os missionários cristãos ensinavam de que, há solução para o pecado e a iniquidade.

ELE SE MANIFESTOU. “Ele” se refere ao Messias de Deus, que foi prometido e enviado pelo Criador para implantar a nova dispensação da graça, por meio do evangelho das boas novas, "ele", que é o mesmo Jesus Cristo de Nazaré. A manifestação do Emanuel de Deus, nos fala da vinda do Filho de Deus para realizar a redenção da humanidade. Deus em Cristo Jesus estava reconciliando consigo mesmo o mundo e estabelecendo a paz.

PARA TIRAR OS NOSSOS PECADOS. A manifestação do Cristo de Deus se deu porque ele era o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Conforme o evangelho das boas novas, o Cristo de Deus efetuou com sucesso a expiação dos pecados dos remidos de Deus, por meio da propiciação, aplacando assim a ira de Deus, e estabelecendo a verdadeira paz.

E NELE NÃO HÁ PECADO. Somente alguém perfeitamente justo, como o Cristo de Deus, poderia servir de sacrifício eficiente para realizar a reconciliação entre o Criador e o mundo. Isso porque Cristo Jesus, não pecou, não errou nem muito menos falhou. Com relação aos homens, diz as Sagradas Escrituras: Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Mas quanto a Cristo, ele viveu uma vida perfeita em santidade e pureza, por isso que ele é chamado de Justo.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...