quarta-feira, 27 de agosto de 2014

3 João 1:10

3 João 1:10 - Por isso, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja.
POR ISSO, SE EU FOR. Ao que tudo indica o apóstolo João estava planejando fazer mais uma viagem de supervisão por aquela região da Ásia Menor, e faz entender de que iria fazer uma visita a este tal de Diótrefes, quem sabe para tentar corrigir os seus erros, nos quais estava envolvido. Era natural, sempre que necessário, o apóstolo como supervisor das igreja na Ásia Menor fazer estas viagens de supervisão dos trabalhos ou em viagens missionárias para também pregar o evangelho em outras cidades além da cidade de Éfeso, onde era o líder principal daquela igreja. Pode ser que neste caso, esta provável viagem, fosse para resolver este problema com Diótrefes.

TRAREI À MEMÓRIA AS OBRAS QUE ELE FAZ. Se esta viagem que estava na mente do apóstolo fosse uma viagem de supervisão da obra de Cristo nas igrejas, certamente o apóstolo por onde passasse iria conversar com os dirigentes das igrejas a respeito do que Diótrefes estava fazendo de errado. Mas, se fosse uma viagem direcionada diretamente para resolver com Diótrefes estes problemas, ele confessa que vai soltar o verbo, cara a cara com ele, e dizer tudo que esta sabendo a seu respeito. Já que as cartas por João enviadas, Diótrefes não estava dando a menor importância.

PROFERINDO CONTRA NÓS PALAVRAS MALICIOSAS. Já era do conhecimento do apóstolo, e portanto, do ministério de que este homem, estava em posição de desobediência a ética ministerial, não respeitando os seus superiores na hierarquia ministerial. Quando o autor escreve no plural; “nós”, é certo afirmar de que Diótrefes estava caluniando não somente a apóstolo João, mas a todos que faziam parte da liderança da igreja primitiva desta época. Não se sabe ao certo o que ele estava dizendo em contrário contra o ministério, mas é dado por certo de que ele estava fazendo sérias acusações contra os seus superiores e contra o ministério.

E NÃO CONTENTE COM ISSO, NÃO RECEBE OS IRMÃOS. Eram fortes as palavras contrárias que Diótrefes estava falando contra o ministério da igreja primitiva. Suas palavras maliciosas de depreciação contra os ministros do evangelho estavam se espalhando por todas as igrejas, até chegar à igreja cede de Éfeso, e portanto, ao supervisor regional, João. Além disto, os missionários que foram enviados e recomendados pelo apóstolo estavam sendo mau tratados por aquele pastor.

E IMPEDE OS QUE QUEREM RECEBER. Além de não receber os evangelistas itinerantes que estavam com suas campanhas missionárias naquela região, Diótrefes saia de casa em casa, nos lares dos cristãos onde estavam sob sua jurisdição ameaçando os irmãos de que ninguém receberem em seus lares aqueles missionários cristãos. Esse pastor era realmente absolutamente contrário a obra missionárias.

E OS LANÇA FORA DA IGREJA. Se qualquer família, desse hospitalidade aos missionários, ou pelo menos recebesse os evangelistas itinerantes em seus lares para pregar a palavra de Deus, Diótrefes, como pastor, não somente disciplinava os irmãos, mas até expulsava os mesmos e suas respectivas famílias da igreja local.

3 João 1:9

3 João 1:9 - Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe.
TENHO ESCRITO. Assim como o autor estava enviando os missionários com carta de recomendação a seu amigo e companheiro de ministério Gaio, da mesma forma o apóstolo João também enviara os mesmos missionários para outras igrejas na Ásia Menor, onde ele era supervisor. Certamente as demais igrejas por onde passaram os missionários ou evangelistas itinerantes acolheram de bom grado a carta de recomendação que o apóstolo lhes enviara, recomendando os missionários, menos a que era dirigida por um certo pastor chamado Diótrefes. É provável que isto tenha causado um impacto para o grande líder João, que estava apoiando os missionários.

À IGREJA. João, ao direcionar os missionários a determinadas igrejas, com eles escrevia uma carta lhes recomendando, e certamente solicitando aos seus responsáveis, que dessem hospitalidade e apoio aos evangelistas itinerantes, que estava naquela região em campanha missionária. Quando o autor escreve neste texto “à igreja” ele quer dizer; a comunidade cristã local, e não a um templo religioso. Até porque nesta época, não era permitido pelo império romano à construção de templos dedicados ao cristianismo. Somente depois de 312 D.C. é que foi permitido, com o casamento entre a igreja e o Estado, o que foi muito ruim para o cristianismo.

MAS DIÓTREFES. Este nome significa; “Aquele que é nutrido por Deus”, só que neste caso e nas circunstâncias desta carta de João, ao que tudo indica ele fazia questão de ser contrário ao que seu nome indicava, porque ele estava era nutrindo-se a si mesmo de um autoritarismo desmedido. Ele era um pastor que tomava conta de uma igreja local e de alguns outros lugares de reunião da igreja. Ao que tudo indica não gostava da obra missionária nem dos trabalhos evangelísticos, razão porque se oponha a campanha missionária dos evangelistas itinerantes enviados por João.

QUE PROCURA. Não é que Diótrefes fosse a maior autoridade da igreja onde era o responsável, mas ele procurava ser. Porque na realidade, em termos de autoridades eclesiásticas, as igrejas sempre tiveram sua hierarquia, e na igreja primitiva, enquanto vivos eram os apóstolos, dos quais João era um deles, e um dos mais bem conceituado. De forma que Diótrefes apenas procurava ter o principado dentre os demais. No entanto, procurar ser, não é a mesma coisa que “ser” de fato.

TER ENTRE ELES O PRIMADO. O apóstolo João era o supervisor das igrejas na Ásia Menor, no entanto, existiam os líderes locais delegados ou consagrados ao ministério pela autoridade eclesiástica superior. E até mesmo em uma comunidade cristã haviam vários líderes, dentre estes Diótrefes procurava ser o mais importante, ao ponto de não querer se submeter a autoridade do supervisor de área, João.

NÃO NOS RECEBE. Não é que João tivesse acompanhado os evangelistas itinerantes em suas campanhas missionárias pela Ásia Menor. Mas, é que os missionários com carta de recomendação do apóstolo se faziam representar por ele. O fato é que quando os missionários chegaram à cidade onde Diótrefes era o líder, não foram bem recebidos, mesmo tendo eles carta de recomendação do grande apóstolo João.

3 João 1:7-8

3 João 1:7-8 - Porque pelo seu Nome saíram, nada tomando dos gentios. Portanto, aos tais devemos receber, para que sejamos cooperadores da verdade.
PORQUE PELO SEU NOME SAÍRAM. O Nome, que dizer: o nome de Cristo Jesus, conforme se ver em Filipenses 2:9-11 - Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome. Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra. E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. Era no nome de Cristo Jesus que os missionários e evangelistas itinerantes pregavam o evangelho da salvação nos campos missionários. Eles não estavam em nome de nenhuma organização religiosa, mas sim, serviam ao reino de Deus em nome do Senhor Jesus Cristo para quem eles faziam missões no mundo.

NADA TOMANDO DOS GENTIOS. Como os evangelistas itinerantes e missionários eram enviados a pregarem o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido e onde ainda não havia igreja local, eles eram levados pelo Espírito de Deus para o mundo gentílico, para alcançarem os incrédulos para Cristo, e dos não cristãos eles não podiam receber qualquer ajuda financeira, para que o evangelho não fosse escandalizados e eles fossem taxados de aproveitadores. Hoje, o conceito do mundo com respeito aos líderes religiosos é de que são todos ladrões, dada a comercialização da palavra de Deus por parte dos que dizem representar as denominações. O autor não queria que isso acontecesse com os missionários cristãos.

PORTANTO, AOS TAIS DEVEMOS RECEBER. A recomendação do apóstolo ao seu amigo e companheiro de ministério Gaio era de que as igrejas deviam apoiar estes verdadeiros missionários do reino de Cristo, lhes dando toda hospitalidade possível, seus sustentos e condições para que realizassem a obra missionária. Os missionários da igreja primitiva não tiravam proveito do evangelho para ganharem dinheiro com a pregação da palavra de Deus, o que eles precisavam mesmo era de hospitalidade dos lideres das igrejas, seus sustentos e apoio espiritual para realizarem suas atividades evangelísticas. Diferente dos dias de hoje, onde existe uma leva grande de profissionais do evangelho, que ganham muito dinheiro para pregarem a palavra.

PARA QUE SEJAMOS COOPERADORES. O autor se inclui juntamente com Gaio e os demais que apoiavam os missionários em cumprirem suas missões em levarem o evangelho de Cristo aos povos ainda não alcançados. O escritor tinha como privilégio em poder cooperar com a obra de Deus em apoiar os trabalhos dos missionários e pregadores do evangelho itinerantes. Por ser um líder muito ocupado em cuidar das coisas ministeriais e das atividades da igreja local, o apóstolo não podia se dedicar as atividades missionárias, de forma que ele via a oportunidade de fazer a obra missionária, mesmo que indiretamente, enviando e ajudando aos missionários.

DA VERDADE. João afirmava para seu companheiro de ministério, Gaio, de que uma forma de estar na verdade do evangelho seria cooperar com a obra missionária, dando todo apoio necessário para que os missionários cumprissem suas respectivas missões. Existem três maneiras de se fazer missões, indo ao campo missionário, apoiando financeiramente a obra missionária e dando apoio espiritual aos missionários.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

3 João 1:6

3 João 1:6 - Que em presença da igreja testificaram do teu amor; aos quais, se conduzires como é digno para com Deus, bem farás.
QUE EM PRESENÇA DA IGREJA. Os missionários que saíram de Gaio e estavam em Éfeso com João tiveram oportunidade na igreja e ali deram bom testemunho a respeito do amigo e companheiro de ministério do apóstolo. É provável que o apóstolo tenha feito uma grande reunião para que a igreja ouvisse das maravilhas de Deus, realizadas por intermédio dos missionários. E quando eles tiveram oportunidade para pregarem para a igreja de Cristo, não se esqueceram de agradecerem a Deus diante de todos, pelo apoio que tiveram, quando de passagem pela igreja que era cuidada por Gaio. E isso chamou a atenção do apóstolo João, ele que quando esteve com seu amigo, lhe recomendou que tratasse bem os missionários do reino de Deus e de Cristo.

TESTIFICARAM DO TEU AMOR. Antes de estarem na cidade de Éfeso com o apóstolo João, os missionários estiveram com Gaio e na igreja que ele era o responsável. E quando lá estiveram foram bem cuidados e apoiados pelo servo de Deus. Ao que tudo indica Gaio tinha sido um discípulo de João, o apóstolo do amor, com isso ele aprendeu com o apóstolo que a prática do amor fraternal é uma das grandes e importantes virtudes cristãs. Na presença de João e da igreja de Éfeso os missionários testificaram da bondade de Gaio para com eles e de como os tratou de forma amorosa e os apoiou da melhor forma possível. O testemunho dos missionários foi tão comovente e gracioso ao ponto de João fazer lembra nesta carta.

AOS QUAIS, SE CONDUZIRES COMO É DIGNO. Depois da estadia com o apóstolo João na cidade de Éfeso, e tendo ali cumprido suas respectivas missões naquele lugar, os missionários deviam retornar ao lugar onde Gaio morava e se reunia com a igreja de Cristo que estava sob os seus cuidados. E João tendo dado todo apoio aos tais missionários agora os enviava de volta com a devida recomendação ao seu amigo Gaio. Certamente os missionários eram os condutores desta carta na qual o apóstolo lhes recomendava muito bem. O autor solicitava que como da outra vez, Gaio tratasse de forma digna estes servos de Deus, que andavam pregando o evangelho.

PARA COM DEUS. O tratamento digno que o apóstolo recomendava para os missionários era porque eles eram representantes de Deus, e como tal deviam ser bem cuidados por onde passassem. Os missionários do reino de Cristo viviam pela fé pregando o evangelho do Senhor Jesus. Trabalhavam com as próprias mãos para se manterem no campo missionário, como é o exemplo do apóstolo Paulo, mas não rejeitavam a ajuda da igreja quando lhes eram favoráveis por meio de ofertas voluntárias. Certamente João lhes ajudado com a igreja e esperava o mesmo de Gaio.

BEM FARÁS. O escritor aconselhava ao seu amigo e companheiro ministerial Gaio: Olha amigo, quando os missionários chegaram por ai, lhes ofereçam todo apoio, hospitalidade e não se esqueça de reunir a igreja, e dentro as possibilidades lhes ajudarem com aquela oferta missionária como é de costume nas igreja de Cristo.

3 João 1:5

3 João 1:5 - Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, e para com os estranhos.
AMADO. João era dentre todos os apóstolos o mais amoroso, e é chamado de apóstolo amado, porque era amado de Cristo e pelos demais apóstolos, e era um líder que amava profundamente os seus liderados. Alias, o amor fraternal deve ser uma das principais características do cristão verdadeiro, porque é o segundo mandamento da lei de Cristo. O primeiro é amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração e o segundo, semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo, destes dois mandamentos depende toda a lei de Cristo. É certo afirmar de que aquele que diz ser um seguidor de Cristo Jesus, mas não ama ao seu próximo, tem negado a fé. O próprio Jesus deu o exemplo maior, quando se deu por amor a todos.

PROCEDES FIELMENTE. A forma de viva em que leva um servo de Deus é quem testifica do quanto de comunhão ele tem com o Senhor Jesus e com a igreja de Cristo. Quando o autor se refere aos procedimentos do seu amigo Gaio, ele está escrevendo sobre os seus atos do dia a dia e da forma como ele se conduz para com a comunidade cristã e também no meio da sociedade. O conselho do apóstolo era de que seu irmão e companheiro de ministério fosse fiel em suas ações e tratamentos com os demais irmãos e com os não cristãos, com quem ele convivia e mantinha contatos. Não se sabe se o escritor estava tentando corrigir ou não seu amigo Gaio.

EM TUDO QUE FAZES. Tem pessoas que possuem dupla personalidade, na igreja é uma coisa e na vida familiar e social é outra totalmente contrária, dando mau testemunho como servo de Deus. O cristão não é representante do reino de Deus somente durante os cultos em que participa, a nossa comunhão e fidelidade a Cristo deve ser durante todos os momentos de nossa vida e por onde passarmos. Tem muitos que na igreja parecem anjos, mas nos negócios se transformam em demônios pelas falcatruas que praticam, e isso não convêm a um servo de Cristo. Principalmente para quem diz ser um ministro do evangelho de Cristo Jesus. Esse sim é que deve dar bons exemplos, que sirvam de espelho para os demais.

PARA COM OS IRMÃOS. Esta forma de tratamento veio do judaísmo e foi implantado no cristianismo. Os Judeus se consideravam irmãos por pertencerem aos seus ilustres antepassados, Jacó, Isaque e Abraão. No cristianismo, esse tratamento se dava pela conscientização de que pertencemos à mesma família divina. Quando chamamos alguém de irmão, estamos lembrando de que Deus é o Pai de todo cristão verdadeiro. É porque sabemos que Cristo é o nosso irmão mais velho e que todos aqueles que o recebem em suas vidas se tornam filhos de Deus (João 1:11). Somos irmãos porque nascemos de novo pelo mesmo Espírito Santo (João 3:5).

E PARA COM OS ESTRANHOS. Estes estranhos a quem se refere o escritor, diz respeito aos incrédulos, aos ímpios ou aqueles que não são seguidores do verdadeiro cristianismo. O autor aconselhava a Gaio de que ele fosse honesto em seus procedimentos para com os que não faziam parte da igreja de Cristo Jesus, o Salvador.

3 João 1:4

3 João 1:4 - Não tenho maior gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade.
NÃO TENHO. Os principais líderes da igreja primitiva neste período viviam sob pressão dos judaizantes e das autoridades do império romano. A maioria dos apóstolos foram perseguidos, presos e mortos por estarem a serviço do cristianismo e cuidarem do crescimento da igreja de Cristo na terra. E muitos deles perderam toda a esperança das coisas da terra, ao ponto de só esperarem coisas boas da parte de Deus. Era tanta perseguição que o autor certamente não tinha mais prazer nesta vida e nas coisas da terra. O seu contentamento estava apenas nas coisas do reino de Cristo e no bem-estar da igreja e dos que dela faziam parte.

MAIOR GOZO. No meio de turbilhões de perseguições por defender o evangelho de Cristo, algo trazia alívio e alegria ao velho apóstolo, que foram as boas notícias que os visitantes em Éfeso traziam sobre Gaio e as igrejas onde ele cooperava. Desde que teve o seu encontro com Jesus de Nazaré e por muitos anos de ministério, o apóstolo dedicara todas as suas atividades e energia para ver o bem-estar e o desenvolvimento do cristianismo por todas as partes. E as boas notícias que lhe chegavam sobre a igreja que Gaio estava a frente, o fazia vislumbrar os bons frutos e resultados dos seus incansáveis trabalhos e labutas em prol do evangelho de Cristo.

DO QUE ESTE DE OUVIR. Os irmão que estavam visitando a igreja matriz de Éfeso, e especialmente a pessoa de João, que era o supervisor das igrejas na Ásia Menor, testificaram ao apóstolo de como estava o seu amigo e companheiro de ministério, Gaio. E o testemunho que deram foi de que Gaio era um verdadeiro ministro do evangelho de Cristo Jesus e de que ele cumpria fielmente suas responsabilidades, as quais fora designado pelo apóstolo João e o ministério. Certamente as boas notícias eram de que os trabalhos na igreja que Gaio era o responsável, crescia e se desenvolvia, conforme era o esperado pelo apóstolo João.

QUE OS MEUS FILHOS. O amor que João tinha pelo rebanho de Cristo é tanto, que ele considerava todos os seguidores do Senhor Jesus, como seus filhos na fé. É claro que ele não estava escrevendo sobre seus filhos biológicos, mas sim, sobre aqueles que nasceram de novo, como fruto de suas atividades evangelísticas na Ásia Menor. Esta mensagem do apóstolo em sua carta de valor literário incalculável é o grande desejo de todos os pais que tem os seus filhos fora dos caminhos de Cristo. Quantos pais e mães já não choraram ao ler esta passagem bíblica, e saberem que seus filhos vivem afastados da igreja? Assim como, muitos outros se alegraram por verem se cumprir esta palavra em seus lares, pela volta dos filhos desviados do evangelho.

ANDAM NA VERDADE. Esta é uma linguagem alegórica para representar a vida cristã ideal e de como se deve se comportar todo aquele que diz ser um seguidor do reino de Cristo. Esta verdade a que se refere o escritor, diz respeito a tudo que as sagradas escrituras afirmam sobre o evangelho da verdade. Assim como o judaísmo tem a sua legislação, do mesmo modo, a nova aliança de Cristo, tem suas regras de como deve andar alguém que faz parte da igreja de Cristo. A notícia que chegou ao autor era de que seu amigo Gaio dava bom testemunho como um homem de Deus.

3 João 1:3

3 João 1:3 - Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram, e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade.
PORQUE MUITO ME ALEGREI. A nossa felicidade não deve ser egoísta, quando apenas nós estivermos bem, mas ela deve ser altruísta, no sentido de nos sentirmos satisfeito quanto soubermos que os nossos irmãos estão sendo abençoados. Infelizmente o individualismo tem prevalecido no mundo, fortalecido pelo egocentrismo, onde as pessoas só pensam no seu bem-estar pessoal, e isso tem prevalecido até mesmo no meio do povo de Deus. O evangelho nos ensina de que devemos nos alegra com os que se alegram, desta forma, devemos nos sentir contentes por ver que alguém esta sendo vitorioso. É nisto que consiste o amor fraternal que deve existir na igreja.

QUANDO OS IRMÃOS. Esta forma de tratamento veio do judaísmo e foi implantado no cristianismo. Os Judeus se consideravam irmãos por pertencerem aos seus ilustres antepassados, Jacó, Isaque e Abraão. No cristianismo, esse tratamento se dava pela conscientização de que pertencemos à mesma família divina. Quando chamamos alguém de irmão, estamos lembrando de que Deus é o Pai de todo cristão verdadeiro. É porque sabemos que Cristo é o nosso irmão mais velho e que todos aqueles que o recebem em suas vidas se tornam filhos de Deus (João 1:11). Somos irmãos porque nascemos de novo pelo mesmo Espírito Santo (João 3:5). Somos irmãos porque fomos gerados pela mesma palavra da verdade (1 Pedro 1:23).

VIERAM. É provável que Gaio tivesse enviado representantes para fazer uma visita em Éfeso e relatar os fatos que estavam ocorrendo na igreja da qual ele era o responsável. Certamente estes mesmo irmãos que vieram visitar a João, foram eles que conduziram esta carta do grande apóstolo ao amado Gaio. A chegada destes irmãos provocou uma felicidade enorme no autor desta carta, porque trouxeram boas notícias a respeito do seu amigo Gaio e de como os trabalhos cresciam. A alegria de João por saber que seu amigo estava bem, nos faz apreender de que ele era um líder espiritual, que se dava bem com os seus liderados e tinha comunhão e perfeita comunicação com eles.

E TESTIFICARAM DA TUA VERDADE. Os irmão que estavam visitando a igreja matriz de Éfeso, e especialmente a pessoa de João, que era o supervisor das igrejas na Ásia Menor, testificaram ao apóstolo de como estava o seu amigo e companheiro de ministério, Gaio. E o testemunho que deram foi de que Gaio era um verdadeiro ministro do evangelho de Cristo Jesus e de que ele cumpria fielmente suas responsabilidades, as quais fora designado pelo apóstolo João e o ministério. Certamente as boas notícias eram de que os trabalhos na igreja que Gaio era o responsável, crescia e se desenvolvia, conforme era o esperado pelo apóstolo João.

COMO TU ANDAS NA VERDADE. Esta é uma linguagem alegórica para representar a vida cristã ideal e de como se deve se comportar todo aquele que diz ser um seguidor do reino de Cristo. Esta verdade a que se refere o escritor, diz respeito a tudo que as sagradas escrituras afirmam sobre o evangelho da verdade. Assim como o judaísmo tem a sua legislação, do mesmo modo, a nova aliança de Cristo, tem suas regras de como deve andar alguém que faz parte da igreja de Cristo. A notícia que chegou ao autor era de que seu amigo Gaio dava bom testemunho como um homem de Deus.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...