quarta-feira, 4 de março de 2015

Filipenses 2:8

Filipenses 2:8 - E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
E, ACHADO. Quando feito um estudo detalhado das profecias messiânicas do Deus de Israel, conforme a literatura religiosa dos hebreus, se verifica que este estado humanizado do Messias de Deus já era previsível. Quando da queda da raça humana, já lá no jardim do Éden, o Senhor fez promessa de que do descendente da mulher, levantaria um (homem) que venceria o inimigo de Deus e dos homens. O mesmo aconteceu com o descendente de Abraão, de Davi, o profeta do qual falou Moisés, e o sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque. Todas estas e outras tantas profecias foram proferidas e anunciadas sobre a encarnação do Cristo de Deus.

NA FORMA DE HOMEM. Apesar de ser Deus, mas ele se fez homem, e tomou a forma de homem para salvar os homens. Fez-se necessário Deus se humanizar na forma de homem para remir a humanidade que estava perdida. Certamente o escritor estava dando uma alfinetada bem dada nos falsos mestres gnósticos, que negavam a humanidade do Filho de Deus, eles defendiam de que, o Cristo de Deus não era homem, mas que ele era mais um dentre milhares de anjos(aeon) de Deus enviado para cumprir apenas uma missão comum entre os homens. Cristo veio como homem.

HUMILHOU-SE. Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas se esvaziou de sua divindade para se tornar homem. Geralmente os seres humanos buscam ser exaltados em todas as suas manifestações sociais e pessoais. Porem, o Messias de Deus, ao vir ao planeta terra, como homem, ele se rebaixou até mesmo perante os anjos, e diante dos homens para reconciliar a humanidade perdida com o Deus Criador de todas as coisas. E isso diz respeito ao Emanuel, prometido no Velho Testamento, ou seja, que Deus estaria entre os homens.

A SI MESMO. Esta expressão nos faz lembrar da proposta messiânica feita por Deus Pai, que usando o profeta Isaías faz a seguinte indagação: Depois destas coisas ouvi a voz do Senhor que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim (Isaías 6:8). Essa foi uma profecia produzida por Deus, que demonstra a preocupação do Senhor em salvar o mundo perdido, em que Deus busca alguém que possa vir buscar e salvar o que estava perdido. O Messias se apresenta como Salvador.

SENDO OBEDIENTE A TÉ A MORTE. A manifestação do Messias, como sendo Jesus de Nazaré, tinha que cumprir as exigências das profecias já vaticinadas, conforme as promessas feitas nas Sagradas Escrituras dos judeus. Para tanto, o Cristo de Deus tinha que cumprir também toda a legislação mosaica em lugar daqueles que seriam por ele redimidos. E em tudo o Filho de Deus fez e realizou a vontade do Deus eterno.

E MORTE DE CRUZ. A morte de Cristo na cruz do calvário fazia parte da redenção da humanidade, era o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, sendo imolado em lugar dos pecadores. A isso, o evangelho chama de expiação pelos nossos pecados. A morte de Ccruz do Cristo de Deus era uma exigência da redenção, que se deu pela propiciação ou sacrifício de expiação pelos pecados do povo, o que promoveu a reconciliação.

terça-feira, 3 de março de 2015

Filipenses 2:6-7

Filipenses 2:6-7 - Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens.
QUE, SENDO EM FORMA DE DEUS. Nos textos anteriores o autor vinha recomendando aos seus leitores que fossem imitadores de cristo Jesus, na forma sentimental e comportamental, porque Cristo sendo o grande Mestre deixou o melhor e maior exemplo de como servir a Deus e ao próximo. Cristo sendo em forma de Deus, certamente o escritor se refere à eternidade passada do Messias de Deus, antes de sua encarnação como sendo o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens. Em forma de Deus, isso nos ensina sobre que o Cristo de Deus sempre foi igual ao Pai em essência e atributos, sendo da mesma forma e, portanto, tendo a mesma forma de vida do Deus único e verdadeiro Criador dos céus e da terra, o Deus de Israel.

NÃO TEVE POR USURPAÇÃO. Isso nos ensina sobre a humildade do Cristo, Filho de Deus e de sua simplicidade em vontades e sentimentos. É provável que o escritor esteja pensando no contraste que há entre Cristo e o inimigo de Deus, satanás, bem como dos homens arrogantes e prepotentes, que mesmo não sendo nada, mas querem ser alguma coisa. O diabo, mesmo sendo infinitamente inferior a Deus, mas quis ser igual a Deus, inclusive tentando tomar o lugar de Deus, coisa que vai tentar fazer durante o seu governo, como o anticristo, buscando roubar o lugar de Cristo. Assim acontece com os ateus e incrédulos arrogantes que tentam se endeusar.

SER IGUAL A DEUS. Cristo sempre esteve na eternidade passada junto ao Pai, participando diretamente dos atos criativos de Deus, como sendo Deus. João 1:1-3 - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Ele nunca foi diferente do Deus eterno, conforme falou em João 10:30 – Disse Jesus: Eu e o Pai somos um. A vinda do Messias de Deus, Cristo Jesus, para resgatar a humanidade perdida foi uma demonstração real do despojamento da divindade do Filho de Deus para assumir sua encarnação em semelhança de homem.

MAS ESVAZIOU-SE A SI MESMO. A humanidade do Emanuel de Deus nos ensina do esvaziamento da divindade para absorver a humanidade. O autor está escrevendo sobre o Jesus de Nazaré, homem real, que assumiu temporariamente a forma humana para entender os homens e como homem resgatar os homens perdidos. João 1:14 – E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de glória e de verdade. É a mesma coisa quer dizer: Jesus de Nazaré era de fato e de verdade o Emanuel prometido por Deus nas Sagradas Escrituras proféticas sobre o Messias, Porque Emanuel, que dizer: Deus conosco, Deus entre os homens, esse é Jesus, o Cristo.

TOMANDO A FORMA DE SERVO, FAZENDO-SE SEMELHANTES AOS HOMENS. O que era em forma de Deus, tomou a forma de servo. Antes da encarnação estava com Deus e era Deus, agora, pela encarnação, assumiu a forma de servo. Na realidade a vida e ministério do Senhor Jesus foi a real manifestação de um verdadeiro servo de Deus e também servo dos homens. Servo de Deus porque fez a vontade do Pai e servo dos homens, porque ele mesmo disse que não veio para ser servido, mas sim, para servir.

domingo, 1 de março de 2015

Filipenses 2:5

Filipenses 2:5 - De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.
DE SORTE QUE. Era de fato, um momento decisivo para a igreja de Filipos, ou tudo ou nada. Paulo estava preso, e com isso, não podia comparecer naquela região para resolver pessoalmente estes problemas de divisão naquela igreja. Esta carta era um teste da autenticidade do seu apostolado e ministério, até porque como fundador daquela comunidade cristã, ele esperava que os irmãos, principalmente os líderes da igreja tomassem os seus conselhos. O chamado do missionário era de que todos buscassem se unir para vencer as perseguições levantadas pelos inimigos do evangelho de Cristo. Para o cristianismo era uma questão de sobrevivência.

HAJA EM VÓS. A exortação do escritor era para que os seus leitores passassem da teoria a prática, de tudo aquilo que eles já haviam ouvido e que agora estavam recebendo por meio desta epístola. As recomendações não eram dirigidas aos cidadãos comuns de Filipos, nem aos hereges que tentavam desviar os seguidores de Cristo do evangelho. Estes ensinos da parte de Paulo, tinha endereço certo, que era a igreja de Cristo naquela cidade, incluindo todos os que faziam parte do corpo de Cristo, principalmente os líderes daquela comunidade cristã, que estavam fazendo corpo mole para não defenderem a igreja, diante das autoridades romanas.

O MESMO SENTIMENTO. Em textos anteriores, o autor desta carta já havia solicitado que, este mesmo sentimento estivesse em todos os corações, dos que eram pertencentes ao reino de Cristo. E agora, Paulo aponta para o exemplo máximo a ser seguido, que é justamente o grande Mestre de quem eram discípulos ou seguidores os cristãos de Filipos. E quando olhamos para os sentimentos de Cristo, logo descobrimos que todas as suas atividades e ministério foi efetivamente para unir um povo seu, zeloso de boas obras. O Mestre Jesus demostrou que os trabalhos do reino de Deus são feitos em equipe, e dentro do possível, em perfeita unidade de propósito.

QUE HOUVE TAMBÉM. O Messias de Deus, Jesus de Nazaré, quando veio a este planeta, como sendo o Emanuel de Deus, ou seja, Deus entre os homens, ele trouxe consigo uma missão deveras bastante importante, que era formar o novo Israel de Deus, que na nova dispensação é a igreja de Cristo, composta pelos remidos em Cristo Jesus, o Salvador. O sentimento do Filho de Deus era unir em um mesmo reino, o reino de Deus, gente de todos os povos, línguas e nações. Todos quantos fazem parte da igreja de Cristo, que é o reino de Deus, estão unidos pelo vínculo do amor fraternal, que é o segundo mandamento da legislação de Cristo Jesus.

EM CRISTO JESUS. Que haja em vós, o mesmo sentimento que houve também, em Cristo Jesus. Como discípulos de Cristo, os cristãos de Filipos tinham como obrigação seguirem as pisadas do grande Mestre, Jesus Cristo. O nome Jesus quer dizer; Salvador, ou aquele que veio para salvar. E Cristo, fala sobre a missão do Messias, ungido e enviado pelo Pai para implantar a nova dispensação da graça.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Filipenses 2:4.

Filipenses 2:4 - Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
NÃO ATENTE. Este "não" enfático, que o autor coloca no início desta sua recomendação, nos dá a entender que sua proibição era de foto importante para a comunidade cristã de Filipos. Atentar neste caso descreve sobre o não por o coração naquilo que é fruto de sua exortação. Alguns da igreja de Filipos só estavam olhando para o seu próprio umbigo, se deixando levar pelo egoísmo pessoal, e com isso, desprezavam os interesses do restante da comunidade cristã daquela cidade. O egocentrismo não podia prevalecer, porque assim sendo, quem mais ia sofrer com as perdas era a igreja.

CADA UM. O próprio fundador do cristianismo, Jesus Cristo, deu o maior de todos os exemplos, de que sua vida por completa foi para defender os interesses dos outros, como também os apóstolos de Cristo vinham pondo em prática este mesmo exemplo, ao deixarem seus interesses pessoais para se dedicarem ao reino de Deus. E o missionário Paulo era um clássico destes exemplos para a igreja de Cristo na cidade de Filipos. Ele abandonou tudo para se dedicar inteiramente as igrejas por ele fundadas.

PARA O QUE É. Ao que tudo indica, alguns dos líderes da igreja de Filipos estavam deixando de lado as atividades próprias da comunidade cristã para voltarem seus interesses nas coisas do mundo. Era um momento de perseguição, em que o Estado romano confiscava os bens dos cristãos, com isso, alguns apostatavam da fé para não perderem os seus bens. Outros, mesmo tendo poder e influencia perante as autoridades, porem se mantinham neutros, em não defenderem a igreja para não ficarem maus vistos pela sociedade e principalmente pelos do império romano.

PROPRIAMENTE SEU. Paulo ataca o individualismo dentro da igreja de Filipos, onde ao que tudo indica era justamente o que estava ocorrendo. É provável que naquela igreja se cumprisse aquele velho proverbio: Eu estando bem, os outros que se lasquem. O cristianismo tem como lema a unidade do povo de Deus para os mesmos objetivos da comunidade cristã, portanto, o egoísmo pessoal não deve ter lugar na igreja de Cristo. O que é de interesse de um, deve ser defendido por todos.

MAS CADA QUAL. Esse “mas” tem uma importância fundamental, para que o autor passe a destacar sobre o que deve prevalecer no meio do povo de Deus. Paulo neste ponto, escreve uma recomendação forte em termos de cumprimento da lei de Cristo, que é a prática do amor fraternal. É como se ele apontasse o dedo para cada um dos membros daquela igreja, e lhes afirmassem: Vocês tem a obrigação da amar uns aos outros. Paulo lutava para que a igreja de Cristo fosse unidade em propósitos.

PARA O QUE É DOS OUTROS. Não era momento para divisão, nem para racha, entre aqueles que buscavam o reino de Deus. A igreja não podia se esfacelar diante das dificuldades e perseguições que estavam acontecendo. Paulo faz um chamamento para os líderes da igreja de Filipos, para que defendessem a unidade e a união do rebanho de Cristo Jesus.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Filipenses 2:3

Filipenses 2:3 - Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
NADA FAÇAIS. Paulo conhecia bem a igreja de Filipos, e apesar de agora se encontrar preso, ele tinha pleno conhecimento do que estava ocorrendo de anormal naquela igreja. As suas recomendações neste texto, são próprias de quem realmente deseja o bem da comunidade inteira, principalmente no que concerne a união entre todos neste tempo de crise contra o cristianismo. O apóstolo deseja que os irmãos estejam neutros, no sentido de se dividirem uns contra os outros, porque o momento era de juntar forças, em defesa da fé que uma vez foi dada aos santos. Isso era muito bom.

POR CONTENDA. O autor sabia que as contendas só tinha como resultado, o enfraquecimento da igreja de Cristo. Não era momento dos irmãos falarem mal uns dos outros, nem de contenderem entre si, como se fosse uma casa dividida, pelo contrário, como todos estavam passando pelas mesmas perseguições deveriam era apoiar uns aos outros em todos os sentidos. O Senhor Jesus falou que, um reino dividido contra si mesmo, a tendência é ser destruído. As confusões não iriam ajudar em nada, aqueles que estavam sendo maltratados e oprimidos pelos opositores.

OU VANGLÓRIA. Ao que tudo indica havia alguns da igreja de Filipos, que por ocuparem posições de destaque perante a sociedade, e contar com alguns privilégios diante das autoridades romanas, se vangloriavam sobre os menos favorecidos da igreja, dizendo que não passariam por nenhum tipo de problema, como os demais. Por outro lado, existiam aqueles mais exaltados que insultavam as autoridades, movidos pelo sentimento de ser mártir, porque se criou neste tempo, um movimento de que os líderes da igreja deviam morrer por Cristo. Com isso buscavam morrer pelo evangelho.

MAS POR HUMILDADE. Ninguém precisava morrer como mártir da igreja primitiva, para ter sua recompensa no reino dos céus. O grande líder do cristianismo, Jesus Cristo, já havia feito isso em prol da sua igreja. O próprio Paulo escrevendo aos Romanos ele deixou registrado de que, os seguidores do reino de Deus devem ser sujeitos e respeitarem as autoridades. Se alguém tivesse que morrer por amor ao evangelho, que assim fosse, porem com humildade e simplicidade, como Cristo deixou o exemplo.

CADA UM CONSIDERE OS OUTROS. O conselho do escritor era de que, a arrogância não prevalecesse entre todos os cristãos de Filipos. O respeito é o melhor comportamento que deve haver entre todos aqueles que fazem parte do reino de Cristo. Paulo procurava lembrar aos irmãos de que, o seu direito só vai até onde começa o direito do outro. Os de posições mais elevadas tinham que considerar os que ocupavam posições inferiores na igreja, como também todos tinham que ter respeito e consideração pelas autoridades, que eram constituídas por Deus para tais finalidades.

SUPERIORES A SI MESMO. É provável que, algumas das autoridades eclesiásticas da igreja de Filipos estivessem se vangloriando de suas posições na comunidade, para desrespeitarem as autoridades políticas e civis do estado. Como também há quem diga que estes mesmos líderes da igreja, se julgavam superiores aos demais membros da comunidade cristã, e desprezavam os cristãos comuns da igreja de Cristo.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Filipenses 2:2

Filipenses 2:2 - Completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.
COMPLETAI. O que mais incomodava o apóstolo Paulo, não eram suas algemas, nem tão pouco o fato de se encontra preso, por defender o evangelho de Cristo e o cristianismo. O que estava neste momento preocupando o coração do missionário dos gentios, era justamente a falta de comunhão entre todos os cristãos de Filipos. O que o autor esperava a partir daquele momento era de que, os seguidores de Cristo naquela igreja se unissem no mesmo propósito, em serem fieis ao Senhor Jesus, naquele momento difícil para a igreja de Cristo. Era momento de união e não de divisão.

O MEU GOZO. Paulo sabia que já tinha completado a sua missão, e que tinha feito o que Cristo havia lhe determinado que fizesse, com isso, se sentia feliz por cumprir com sucesso seus trabalhos missionários no mundo gentílico. Sentia-se contente por ver que havia contribuindo para o crescimento do reino de Cristo no mundo, e como enviado aos gentios, tinha fundado muitas igrejas em vários lugares. Todavia, para que ele desfrutasse desta felicidade até o fim, precisava saber que os cristãos estavam se apoiando mutuamente, para vencerem as lutas pelo reino de Cristo.

PARA QUE SINTAIS O MESMO. O que o escritor desta carta desejava profundamente era de que, todos os remidos em Cristo sentissem as mesmas coisas, que todos estavam passando. A causa era a mesma, todos estavam passando por perseguições dos Judeus e romanos, a pressão era muito grande para barrar o crescimento do cristianismo na terra, os servos de Cristo estavam tendo seus bens confiscados pelo Estado romano, a pobreza era generalizada. A situação era desconfortável para todos de igual modo, e se alguém estava sofrendo, todos tinham que estarem juntos na mesma batalha.

TENDO O MESMO AMOR. Somente o amor era capaz de amenizar os sofrimentos e as perseguições, que as igrejas estavam passando naquele momento de tribulação. Desde o ministério de Cristo, que o povo de Deus vinha aprendendo que deveriam ser praticantes do amor fraternal, em cumprimento da lei de Cristo. Os apóstolos haviam ensinado em todas as igrejas, que assim como devemos amar a Deus, também precisamos amar ao nosso próximo como a nós mesmo. Este amor fraternal tinha que sair da teoria e passar a ser uma prática habitual entre todos.

O MESMO ÂNIMO. A igreja de Cristo em Filipos, não podia fracassar neste momento de provações e perseguições. Era momento de levantar a cabeça e persistir em busca do reino de Deus e das coisas que são de cima. Eles tinham conhecimento do exemplo de Cristo, que lutou com resignação até o último momento, e também tinham conhecimento dos sofrimentos e perseguições, que o próprio Paulo já havia passado, e estava passando neste momento, em que se encontrava preso. Coragem era a palavra de ordem para vencerem as dificuldades que estavam surgindo.

SENTINDO UMA MESMA COISA. Paulo conclama os seguidores do Senhor Jesus em Filipos, para que estejam todos unidos em um mesmo propósito, porque se eles fracassassem. a missão de Paulo naquele lugar, não teria o sucesso que era desejado. Os cristãos de Filipos precisavam ser movidos pelo amor fraternal e pelo bom ânimo.

Filipenses 2:1

Filipenses 2:1 - Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões.
PORTANTO, SE HÁ ALGUM CONFORTO. Esta expressão usada pelo autor se trata da forma em que somos consolados, apoiados, e encorajados pelo Senhor Jesus Cristo. Conforme a história e as tradições do cristianismo, ficamos sabendo que a igreja de Filipos foi uma das mais perseguida, neste mesmo tempo, em que Paulo escrevia esta carta. De maneira que, o escritor faz a colocação exata de palavras, que expressam a ajuda da parte de Cristo, o seu apoio neste momento de perseguição, e o seu encorajamento para vencer as lutas e as dificuldades que a igreja estava passando.

EM CRISTO. Escrever sobre Cristo é descrever sobre a missão perfeita realizada pelo Messias de Deus em cumprimento as promessas feitas pelo Deus eterno, em todo o arcabouço das antigas literaturas religiosas dos Judeus. O que os cristãos de Filipos estavam atravessando em termos de perseguição e opressão, não representava nem a sobra do que o Cordeiro de Deus teve que enfrentar pelos seus escolhidos. O exemplo de Cristo sobre tudo que ele teve que passar de sofrimentos, servia de consolo para os seus seguidores que estava tento o privilégio de experimentarem um pouquinho das provações difíceis que o Filho de Deus passou em nosso lugar.

SE ALGUMA CONSOLAÇÃO DE AMOR. Quando os seguidores do reino de Deus estavam sendo perseguidos lembravam de que muito mais sofreu o Salvador, Jesus Cristo, em sua morte expiatória em prol dos remidos. Com isso os cristãos de Filipos e a igreja de Cristo recebe força e conforto para continuar na luta, em defesa do evangelho e por seguirem ao Mestre, Jesus de Nazaré. Essa consolação comparativa entre os sofrimentos dos cristãos e o que Cristo teve que enfrentar para remir os salvos, servia de força e motivação para não negarem o nome de Cristo e o seu evangelho. Este amor era mútuo entre Cristo e os seus seguidores na cidade de Filipos.

SE ALGUMA COMUNHÃO NO ESPÍRITO. O “se” repetitivo do escritor aponta para a possibilidade de haver ou não estas coisas nos corações dos irmãos em Filipos. Paulo esperava que houvesse essa comunhão entre os seguidores de Cristo, com o Espírito de Deus. Essa comunhão é representada pelo novo nascimento que o Espírito Santo produz na vida de todos aqueles que se tornam novas criaturas em Cristo Jesus.

SE ALGUNS ENTRANHÁVEIS AFETOS. Além da comunhão que deve haver entre os cristãos e o Espírito de Deus, deve haver também comunhão entre todos aqueles que seguem o os passos de Cristo. A igreja precisava desta unidade em um mesmo Espírito para vencer as perseguições impostas pelos inimigos e opositores do cristianismo.

E COMPAIXÕES. Muitos dos seguidores do Senhor Jesus tiveram seus bens confiscados pelo governo de Roma, e com isso, passaram a enfrentar tremendas dificuldades, daí a necessidade de que a compaixão de uns para com os outros fosse exercida na prática, com ações e atos de generosidade. Tinha que haver compaixão entre todos os cristãos.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...