segunda-feira, 31 de agosto de 2015

1 Tessalonicenses 2:12

1 Tessalonicenses 2:12 - Para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.
PARA QUE. Todo o trabalho desenvolvido pelo apóstolo e seus companheiros de ministério dentro da área da cidade de Tessalônica e todas as fadigas pelas quais eles tiveram que passar, tinha objetivos e finalidades bem definidos. A vida santa e justa que eles procuraram se aplicar no meio dos irmãos, seus esforços e trabalhos, renúncia da ajuda financeira da igreja, trabalhando noite e dia para não depender de ninguém financeiramente, os ensinos em forma de conselhos e consolação, tudo tinha alvos a serem alcançados, que este texto que estamos comentando coloca em pauta e explica.

VOS CONDUZÍSSEIS. Neste ponto, o autor declara suas metas pelas quais ele e seus amigos suportaram tantas coisas para levarem o evangelho das boas novas aos moradores de Tessalônica, bem como seus esforços por prosseguirem com os trabalhos de discipulado com os convertidos ao cristianismo. Era como se essas atividades levassem em seus braços os novos convertidos ao coração do próprio Deus, guiando seus passos ao encontro com Cristo para participarem da nova aliança da graça divina, tendo então, efeitos bem definidos com a obra de reconciliação com Deus.

DIGNAMENTE. O apóstolo tinha um cuidado especial em preparar os seguidores de Cristo, que eram os novos convertidos, para que vivessem, agora, de conformidade com as doutrinas da nova aliança, e com isso viverem dignamente perante o Senhor. Assim como ele buscava viver uma vida de santidade perante o Criador de todas as coisas, também procurava incentivar as novas criaturas em Cristo Jesus a que se separassem das coisas do mundo, ao mesmo tempo em que se dedicassem para Deus.

PARA COM DEUS. Essa frase tanto se refere ao Deus da antiga aliança, como também ao Deus da nova aliança, Cristo Jesus, porque tudo que o Antigo Testamente atribui a Deus Pai, dentro das páginas do Novo Testamento pode e deve ser também atribuído ao Filho de Deus, Jesus Cristo. O que o escritor tenciona em transmitir aos seus leitores é que, seus esforços no ensino da palavra eram para que pudesse leva-los a ter plena comunhão com Deus, lhes ensinando a buscar o reino de Deus em primeiro lugar.

QUE VOS CHAMA. Este ensino sobre a chamada de Deus na vida dos seguidores de Cristo é recorrente dentro das Sagradas Escrituras, ora falando da Escolha de Cristo na vida dos seus remidos, ora falando da eleição dos salvos para a vida eterna, ora declarando sobre a predestinação dos eleitos de Deus. Salmos 100:3 – nos fez povo seu, Efésios 1:5 – Somos predestinados segundo a sua vontade, Romanos 8:29-30 – Aos que chamou a este justificou, João 15:16 – Escolhidos e nomeados por Cristo.

PARA O SEU REINO. Escrever sobre o reino de Deus é a mesma coisas que falar sobre o governo de Cristo, sobre a vida dos seus escolhidos e sobre todo o mundo e sobre todas as coisas. Antes mesmo de sua vinda, como o Messias de Deus, já havia a promessa do Pai, de que o Cristo de Deus reinaria sobre tudo e sobre todos (Daniel 7:14). Conforme a mensagem do evangelho, Cristo é Rei dos reis e Senhor dos senhores.

E GLÓRIA. Quando fala sobre a glória de Deus e de Cristo está falando do seu poder e seu domínio sobre tudo e sobre todos. Deus é o Todo-poderoso e deu ao seu Filho, Jesus Cristo, todo poder no céu e na terra (Mateus 28:18). Também fala de seu resplendor, luz e majestade.

1 Tessalonicenses 2:11

1 Tessalonicenses 2:11 - Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos.
ASSIM COMO BEM SABEIS. Novamente o escritor ataca a amnésia dos seus leitores, trazendo a tona tudo aquilo que eles estavam bem informados, sobre o seu comportamento e de seus companheiros de ministério entre eles, como homens de Deus que tudo faziam por amor. A vida do apóstolo, bem como daqueles que lhe ajudaram no começo dos trabalhos evangelísticos em Tessalônica era uma carta aberta diante de todos, porque suas atividades eram transparentes diante de toda a igreja. Diferente dos opositores de Paulo, que se infiltravam no meio da igreja com subterfúgio para enganarem o povo de Deus.

DE QUE MODO. O apóstolo tinha um cuidado todo especial pelos que se convertiam ao cristianismo, porque ele bem sabia do quanto foi importante seu encontro com Cristo quando ia de caminho para Damasco, para perseguir e prender os seguidores do reino de Cristo. Por isso que, em várias partes de suas cartas ele prefere chama-los de meus queridos irmãos, amados, meu filho na fé e outras tantas formas carinhosas e fraternais de tratamento, demonstrando acima de tudo seu apego e cuidado para com os que mesmo deixando suas antigas religiões se decidiram pelo cristianismo.

VOS EXORTAMOS. Essa frase dentro das páginas do Novo Testamento não tem o mesmo peso de quando ela é transliterada para o nosso português, porque em nossa língua ela retrata uma forma mais rígida de transmitir um mandamento. Já na aplicabilidade do evangelho das boas novas ela trata de conselhos cuidadosos do escritor para com os seus leitores. De fato, o autor fazia suas exortações aos seus ouvintes em forma de conselhos orientadores para que se firmassem no evangelho.

E CONSOLÁVAMOS. Os conselhos positivos transmitidos pelo apóstolo e também seus companheiros de ministério eram tão bons que serviam de consolação para os corações e para a alma dos que faziam parte da igreja cristã de Tessalônica. Além do mais, o que o apóstolo já havia passado de perseguição e pressão por pregar as boas novas do evangelho de Cristo, também servia de estímulo para os seguidores do reino de Deus naquele lugar tomarem coragem em continuar no cristianismo.

A CADA UM DE VÓS. Como o escritor se refere ao início de suas atividades na cidade de Tessalônica e quando ele começou a evangelizar aquele lugar, a igreja neste mesmo tempo não era tão grande, ao ponto dos missionários terem contatos pessoais com cada um dos membros do corpo de Cristo naquela cidade. Além do mais, a comunidade cristã daquela época era como uma grande família, onde cada um cuidava um do outro, praticando na realidade o amor fraternal mandado por Cristo.

COMO PAI. Como o apóstolo era de fato o líder principal deste trabalho missionário na cidade de Tessalônica, ele era considerado por todos como um pai da grande família chamada igreja crista, ou comunidade cristã de Tessalônica. E como liderança daquele movimento evangelizador e também como administrador da igreja local, o apóstolo agia como um pai de família que aconselhava e consolava seus filhos na fé.

A SEUS FILHOS. Na verdade, desde este tempo, e até os dias de hoje, existe no cristianismo um costume de se chamar de “filhos na fé”, aqueles que são alcançados pelas boas novas do evangelho e se tornam uma nova criatura. Portanto, os irmãos de Tessalônica eram considerados por Paulo como seus filhos na fé, gerados pelo evangelho e nascidos de cima, pelo Espírito de Deus.

1 Tessalonicenses 2:10

1 Tessalonicenses 2:10 - Vós e Deus sois testemunhas de quão santa, e justa, e irrepreensivelmente nos houvemos para convosco, os que crestes.
VÓS E DEUS. Boa parte dos comentaristas bíblicos são unânimes, em concordarem de que neste tempo, alguns vindos da parte da igreja mãe de Jerusalém tentavam invadir e dominar os campos missionários e as igrejas já fundadas por Paulo e seus companheiros de ministério. Razão porque o apóstolo usa de sua defesa pessoal, o testemunho dos próprios irmãos de Tessalônica e a aprovação de Deus para sustentar a tese de que ele e seus companheiros de ministério eram quem deviam continuar administrando aquelas comunidades cristãs, que foram fundadas por eles.

SOIS TESTEMUNHAS. A igreja de Cristo que estava na cidade de Tessalônica bem como o próprio Deus testemunhavam em favor do ministério de Paulo e de seus companheiros, a respeito dos seus trabalhos e intenções naquele campo missionário. Todavia, nem os cristãos daquele lugar nem Deus poderiam dar o mesmo testemunho a respeito dos cristãos judaizantes, que buscavam se infiltrar no meio da comunidade cristã para tirarem proveitos financeiros do povo de Deus, o que Paulo reprovava.

DE QUÃO SANTA. O escritor faz lembrar aos seus leitores, bem como o próprio Deus dava testemunho, do tipo de vida que o apóstolo e seus companheiros de ministério viveram entre os que faziam parte da igreja de Cristo naquela cidade. A santidade cristã é caracterizada pela separação do mundanismo, como também pela dedicação as coisas do reino de Deus. Já a santidade religiosa é diferente, porque é um tipo de vida artificial, sem prática, voltada para ativismo religioso e não para o amor a Deus e o próximo.

E JUSTA. Esse tipo de vida que o apóstolo e seus companheiros de ministério procuraram viver entre os que faziam parte da igreja de Cristo em Tessalônica, se caracterizava pela prática de uma vida justa, em que dava o devido valor a Deus as coisas do seu reino e a prática do amor fraternal para com todos sem distinção de cor, raça ou posição social. Para o autor desta edificante carta do Novo Testamento, não havia ninguém melhor do que ninguém, porque todos eram considerados iguais, como servos de Cristo.

E IRREPREENSIVELMENTE. Ninguém, nem mesmo os opositores de Paulo e dos seus auxiliares podiam acusa-los de qualquer tipo de comportamento inadequado dentro e fora da comunidade cristã de Tessalônica. Pelo contrário, a vida que eles viviam, enquanto estavam entre os seguidores de Cristo naquele lugar, era para glória, honra e louvor do nome de Cristo. Eles procuraram viver de forma digna e irrepreensível.

NOS HOUVEMOS PARA CONVOSCO. Essa frase nos leva a pensar da forma justa e equilibrada de como o apóstolo e seus amigos de ministério buscaram administrar a igreja de Cristo naquela cidade, desde os primeiros momentos, quando eles chegaram para evangelizar aquele lugar e depois da comunidade cristã já fundada. O apóstolo, como o mais importante fundador de igrejas no mundo gentílico da era apostólica tinha muita experiência em como se comportar no meio do povo de Deus.

OS QUE CRESTES. À medida que, o apóstolo e seus companheiros de ministério evangelizavam os cidadãos de Tessalônica e as pessoas se convertiam ao cristianismo, estes passavam a fazer parte da igreja cristã daquela cidade. E o apóstolo se dedicou inteiramente na sua organização e também na sua administração, por isso que ele se tornou bem querido e afeiçoado entre todos os que faziam parte daquela igreja.

1 Tessalonicenses 2:9

1 Tessalonicenses 2:9 - Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.
PORQUE BEM VOS LEMBRAIS, IRMÃOS. O que o apóstolo esta relatando aos seus leitores não era algo de invenção própria nem fazia parte de um conteúdo vazio, porque ele chama a memória dos seguidores de Cristo naquela cidade, sobre algo que eles bem sabiam do que tinha ocorrido. O fato do autor chamar os seus leitores de irmãos, primeiro demonstra a sua simplicidade e humildade, porque apesar de ser “o grande apóstolo dos gentios” ele agia com modéstia, e depois era um costume entre os cristãos chamarem uns aos outros de irmãos, por serem todos filhos de Deus.

DO NOSSO TRABALHO E FADIGA. Certamente o apóstolo se refere as suas inúmeras e incansáveis atividades em prol do reino de Cristo na cidade de Tessalônica, juntamente com seus companheiros de ministério. Como esse missionário estava dando início aos seus labores em prol do evangelho das boas novas, ele se esforçava o máximo para pregar a palavra sobre Cristo a todos àqueles que estavam disponíveis a ouvi-lo, além de cuidar dos já convertidos pelo poder do evangelho, e administrar a igreja também.

POIS TRABALHAMOS. A recorrência da palavra “trabalho”, neste ponto, não é a mesma coisa que no caso anterior, porque neste caso, se trata dos trabalhos manuais ou profissionais que Paulo executava para seu próprio sustento e do seu ministério. Na frase anterior ele se refere às atividades evangelísticas em divulgar o evangelho de Cristo para aqueles que ainda não conheciam o Messias de Deus, e Cristo, Salvador, bem como suas atividades em prol da igreja já fundada por ele em Tessalônica.

NOITE E DIA. O apóstolo Paulo, como também aqueles que trabalhavam com ele nas missões transculturais, assim como no cuidado das igrejas, não aceitavam ser sustentados pelas igrejas nem por ninguém. Para tanto, eles trabalhavam em suas próprias profissões para não dependerem nem da igreja, nem de quem quer que seja. No caso de Paulo, ele trabalhava dia e noite na fabricação de tenda para ganhar o seu pão de cada dia, e sustentar seu ministério. E isso ele ensinava aos seus companheiros.

PARA NÃO SERMOS PESADOS. Observa-se que essa regra não era aplicada somente a vida e ministério do apóstolo Paulo, mais sim, a todos aqueles que estivessem ligados ao seu ministério também, que eram seus auxiliares diretos, bem como a todos os ministros que eram consagrados e ordenados por ele. Ao que tudo indica, isso não era seguido pelo ministério ligado a igreja de Jerusalém, que de princípio, estava mesclada com elementos bastante comuns ao judaísmo, eram os Cristãos legalistas, ortodoxos.

A NENHUM DE VÓS. Nem aos cristãos de Tessalônica e nem a nenhum de qualquer cidade aonde havia igrejas fundadas pelo apóstolo Paulo e seus companheiros de ministério. O apóstolo era intransigente quanto a ser sustentado pelas as igrejas ou por qualquer irmão que fizesse parte do corpo de Cristo, e não aceitava ajuda financeira de ninguém, nem da igreja e nem de quem quer que seja.

VOS PREGAMOS O EVANGELHO DE DEUS. Que o testemunho de Paulo e de seus companheiros de ministério sirva de exemplo para aqueles que pregam a palavra de Deus. O apóstolo pregava o evangelho do reino de Deus por amor e não por dinheiro nem recompensas financeiras. Diferente daqueles que hoje fazem do ministério uma profissão para explorarem o povo de Deus com o comercio da fé.

1 Tessalonicenses 2:8

1 Tessalonicenses 2:8 - Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias vidas; porquanto nos éreis muito queridos.
ASSIM NÓS. Certamente o autor se refere a ele próprio, como sendo o missionário principal, que cuidou de transmitir o evangelho da graça de Deus aos Tessalonicenses, bem como ele também se refere aos seus companheiros de ministério que o acompanhavam para realizar as missões transculturais. Desde o primeiro momento de seu ministério em levar a Cristo ao mundo gentílico, que o apóstolo se cercou de auxiliares, tanto para evangelizar novos campos, quanto para representá-lo nas igrejas por ele fundadas, a fim de darem assistência as igrejas de Cristo Jesus no mundo gentílico.

SENDO-VOS TÃO AFEIÇOADOS. Essa expressão usada pelo escritor revela o seu modo de tratar os irmãos da igreja de Cristo na cidade de Tessalônica, bem como todos aqueles que se convertiam ao verdadeiro cristianismo. Desde que o apóstolo colocou os seus pés na cidade de Tessalônica para pregar as boas novas do evangelho do Senhor Jesus, que ele demostrou uma afeição muito grande por todos os novos convertidos, e com o passar do tempo este amor foi só aumentando cada vez mais.

DE BOA VONTADE. O escritor retrata com singeleza de coração, as suas intenções mais profundas de como se afeiçoou pelos irmãos de Tessalônica, ao expressar a sua boa vontade em pregar a palavra de Deus para eles, e cuidar dos novos convertidos com muito respeito, amor fraternal e sinceridade. Paulo agia diferente dos seus opositores dentro da comunidade crista, porque eles estavam se infiltrando na igreja para tirarem proveito financeiro do povo de Deus naquele lugar. Mas Paulo era sincero com eles.

QUISÉRAMOS COMUNICAR-VOS. Neste ponto, o escritor abre o seu coração em expor suas finalidades primordiais quando chegou até a cidade de Tessalônica, além é claro de relatar os objetivos pelos quais o manteve naquela cidade até que a comunidade cristã estivesse formada. Seu foco era justamente transmitir as boas novas de Cristo, porque o Messias de Deus ainda não era conhecido daquele povo, e o que prevalecia era a idolatria e as seitas pagãs tomavam conta de tudo.

NÃO SOMENTE O EVANGELHO DE DEUS. Este evangelho de Deus sobre o qual o escritor se refere diz respeito a tudo aquilo que fala sobre a nova aliança de Deus para com a humanidade e principalmente com a igreja de Deus. Este era o lema do apóstolo e de seus cooperadores, no entanto, eles tinham outros objetivos bem claros ao chegarem e permanecerem naquele lugar. O missionário de Cristo aos gentios tudo fazia bem planejado, por isso que suas missões foram bem sucedidas.

MAIS AINDA AS NOSSAS PRÓPRIAS VIDAS. Quando o apóstolo escreve no plural, é porque haviam mais pessoas com ele, quando de sua chagada na cidade de Tessalônica, e sua permanência naquele lugar para cuidar dos novos convertidos e organizar a nova comunidade cristã. E eles estavam ali para o que desse ou viesse pelo evangelho.

PORQUANTO NOS ÉREIS MUITO QUERIDOS. E o que os movia nesta direção, de pregar as boas novas sobre Cristo e expor as próprias vidas em prol da nova aliança, era justamente o grande afeto que os seguidores de Cristo de Tessalônica despertaram no apóstolo e em seus cooperadores. Eles eram realmente muito queridos.

1 Tessalonicenses 2:6-7

1 Tessalonicenses 2:6-7 - E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados. Antes fomos brandos entre vós, como a ama que cria seus filhos.
E NÃO BUSCAMOS GLÓRIA DOS HOMENS. Percebe-se que o escritor continua como que desabafando sobre aqueles que podiam ter lhe fornecido todo apoio, quando do início do seu ministério, desde o momento em que ele se dispôs a levar as boas novas sobre Cristo ao mundo gentílico. No entanto, ele próprio declara que já não esperava receber mesmo o apoio dos apóstolos originais, o que ele chama de glória dos homens, mas preferiu com a força vinda de Deus partir para realizar e executar a grande obra que o Senhor havia determinado que ele fizesse pelo mundo afora.

NEM DE VÓS, NEM DE OUTROS. Assim como o apóstolo não esperava apoio do grupo dos doze, nem das principais lideranças da igreja mãe de Jerusalém, agora ele também declara de que não esperava mesmo receber apoio dos seus opositores dentro da igreja de Tessalônica, nem muito menos de quem quer que seja. Foi admirável a determinação do apóstolo em com força de vontade realizar tudo aquilo que estava no seu coração, quanto o trabalho de evangelismo e missões no mundo.

AINDA QUE PODÍAMOS. Se o apóstolo quisesse, ele teria se achegado as principais lideranças cristãs de Jerusalém, e com certeza teria conquistado o seu espaço dentro do grupo dos doze apóstolos originais, até porque era perceptível que Deus tinha grande obra em sua vida. Além do mais, ele poderia por meios subalternos granjear o apoio das lideranças da igreja de Tessalônica e das demais igrejas espalhadas por todo o mundo para se constituir como o manda chuva da comunidade cristã, o que não fez.

COMO APÓSTOLO DE CRISTO. É dado por certo, que conforme a tradição cristã, Paulo se tornou o “grande apóstolo de Cristo aos gentios”. Há quem diga que o ministério dos apóstolos originais tenha se precipitado, ao escolher Matias em lugar de Judas Iscariotes, e não Paulo. Também é fato que Pedro tentou concertar isso, ao convidar a Paulo para ir até Jerusalém, quem sabe com a tentativa de conversar com Tiago, que era o principal líder do grupo, por ser irmão do Senhor, porem não deu certo.

SER-VOS PESADOS. Depois de mostrar suas credencias e relatar o caminho percorrido até então, o apóstolo faz saber aos seus leitores que tinha autoridade o suficiente para usufruir, se assim o quisesse, dos benefícios financeiros dos que faziam parte da igreja de Tessalônica. Ou quem sabe ser mais exigente com os seguidores de Cristo naquele lugar, em termos de doutrina, exortação ou até disciplina para quem merecesse.

ANTES FOMOS BRANDOS ENTRE VÓS. No entanto, como o apóstolo era movido pela combustão do amor, em vez de usar de rigidez, ele sempre agia de forma branda e compassiva para com todos, tendo como exemplo a vida de Cristo Jesus, que deu tudo de si mesmo pelo seus amigos, e para o bem dos seus seguidores, e discípulos do seu reino. Era uma característica peculiar do apóstolo, tratar bem os seus filhos na fé em Cristo.

COMO A AMA QUE CRIA SEUS FILHOS. Esta “ama” a que se refere o auto, era um tipo de mulher que por ser tão amorosa para com seus legítimos filhos, era convidada pelas mulheres da alta sociedade, para cuidar de seus filhos e filhas. Assim agia Paulo com todos aqueles que se convertia ao cristianismo, ele fazia questão de acompanhar pessoalmente essas pessoas, com educação, cuidado, muito amor e consideração.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

1 Tessalonicenses 2:5

1 Tessalonicenses 2:5 - Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha.
PORQUE. O escritor continua em suas argumentações em defesa do seu trabalho e suas atividades em prol do reino de Cristo para o desenvolvimento e crescimento da igreja remida do Filho de Deus, não somente em Tessalônica, mas em todo o mundo. Certamente, alguns que não fizeram quase nada em prol da igreja de Tessalônica e para a comunidade cristã no mundo gentílico estavam querendo tomar o espaço do apóstolo e de seus cooperadores nas igrejas por eles fundadas e supervisionadas.

COMO BEM SABEIS. Com razões obvias, o autor ativa a memória dos seus leitores, quanto ao que eles já sabiam, se bem que a amnésia podia está se apresentando na mente de alguns da igreja de Tessalônica, por conta dos seus interesses contrariados. Verdade é que o apóstolo não estava brincando, ao cobrar dos seus leitores, posições bem definidas quanto a liderança que ele conquistou a duras penas, para conseguir desbravar aquele campo missionário, que neste momento era excelente.

NUNCA USAMOS. Mas uma vez o escritor chama a atenção dos líderes da igreja de Cristo em Tessalônica para o seu testemunho pessoal, quanto ao seu modo de viver enquanto esteve trabalhando entre eles, desde os começos, até o presente momento. Os penetras que estavam assediando a comunidade cristã naquela cidade usavam de expedientes nefastos e enganadores para ludibriarem os menos esclarecidos e tentarem usar o espaço conquistado por Paulo e os seus cooperadores.

DE PALAVRAS LISONJEIRAS. As mensagens transmitidas pelo apóstolo e também os missionários que o acompanhavam eram palavras verdadeiras, de acordo com as revelações que o Senhor lhes mostrava sem interesses próprios, nem querendo tirar proveito da igreja. Mas, os opositores de Paulo e da obra de Deus, usavam da bajulação para por meio de elogios descabidos ganharem a confiança da igreja, e com isso, ocuparem indevidamente as posições de lideranças da igreja cristã em Tessalônica.

NEM HOUVE UM PRETEXTO. O autor desta edificante carta dá um tiro no pé daqueles que estavam tentando lhe fazer oposição na igreja de Cristo que estava em Tessalônica, ao mostrar, ainda que indiretamente, as intensões mais secretas dos inimigos do evangelho. Já da parte do apóstolo e de seus cooperadores, as intensões eram as melhores possíveis, porque só pensavam no crescimento da igreja de Cristo e na evangelização dos cidadãos daquela cidade e de toda aquela região.

DE AVAREZA. Os que buscavam impedir que Paulo e os seus amigos prosseguissem fazendo a obra de Deus em Filipos e em Tessalônica, tinham como objetivo tirarem proveitos financeiros, usando o evangelho para explorarem os menos esclarecidos. Porque o próprio Paulo trabalhava com as próprias mãos, na fabricação de tendas para não depender nem da igreja, nem de quem quer que seja, e isso é o correto. Eis aqui um tapa na cara dos que usam o evangelho para ganhar dinheiro, os charlatões e mercenários.

DEUS É TESTEMUNHA. O autor invoca o próprio Deus como sua testemunha, de que nunca usou o evangelho nem seu ministério para tirar proveito financeiro da igreja de Cristo nem muito menos de qualquer pessoa. O correto é que se faça a obra de Deus por amor, e somente por amor, e não por dinheiro. Quem prega, ora ou canta por dinheiro, corre o risco de ser reprovado por Deus no dia do acerto de contas.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...