segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

1 Pedro 2:24

1 Pedro 2:24 - Levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
LEVANDO ELE MESMO OS NOSSOS PECADOS. Neste ponto, o escritor nos fala sobre o que a respeito do Messias já estava escrito. Isaías 53:5 - Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. A velha dispensação ou na dispensação da lei, o que prevalecia era o bem elaborado sistema de sacrifício de animais como propiciação e expiação.

EM SEU CORPO. Na nova dispensação da graça de Deus ou para implantar esta nova dispensação, Deus estabeleceu que o próprio Messias, que veio como sendo o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, ele mesmo seria sacrificado em preço de redenção, substituindo assim o velho modo da propiciação e expiação pelo pecado do povo. Na expiação, conforme a lei, um cordeiro sem defeito era enviado ao deserto para morrer em lugar do povo. Cristo foi este Cordeiro.

SOBRE O MADEIRO. A crucificação do Senhor Jesus foi o ápice do seu sacrifício em prol dos pecados do seu povo, que é a sua igreja remida. O Cristo de Deus, além de levar sobre as suas costas a sua cruz (que era nossa), ele foi nela crucificado em nosso lugar, por isso que a bíblia afirma: O castigo que nos traz a paz, estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. O ato da crucificação do Cordeiro de Deus foi também a obra de redenção dos pecados dos que fazem parte da igreja.

PARA QUE MORTOS PARA O PECADO. Todos aqueles que estão em Cristo Jesus e que foram alcançados pelos benefícios incalculáveis da redenção feita pelo Messias de Deus estão mortos para o mundo e, portanto, para o pecado também, por isso que o evangelho afirma: Se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima. O pecado e as concupiscências da carne já não têm domínio sobre os que já nasceram de novo e que são novas criaturas em Cristo.

PUDÉSSEMOS VIVER PARA A JUSTIÇA. Libertos da escravidão do pecado, e agora, sendo guiados pelo Espírito de Deus, os remidos do Senhor Jesus vivem não mais para o mundanismo, nem para os desejos da carne, mas sim para a justiça de Deus. Este viver “para a justiça” é ter uma vida de santidade onde o que prevalece é a vontade soberana do Deus bendito. Esta justiça sobre a qual o autor se refere não é a justiça própria, mas sim, a justiça que provem de Cristo, que nos justifica.

E PELAS SUAS FERIDAS. O apóstolo novamente volta seus pensamentos para Isaías 53:4 - Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Certamente o autor fala das muitas dores que Cristo teve que suportar.

FOSTES SARADOS. Por fim, o escritor nos ensina sobre os efeitos milagrosos que a morte do Cordeiro de Deus tem na vida dos seus discípulos. Cristo Jesus, não somente teve poder para curar quando esteve aqui, ele continua curando ainda.

1 Pedro 2:23

1 Pedro 2:23 - O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.
O QUAL. O autor se refere a Cristo Jesus, o Filho de Deus que também era o Messias prometido conforme as Escrituras, o Emanuel de Deus, ou seja, Deus entre os homens, Jesus de Nazaré, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Cristo padeceu por nós, a fim de nos deixar o exemplo, com o objetivo de que sigamos as suas pisadas, e isso quer dizer que, as mesmas coisas que o bom Pastor passou por nós, podemos também ter que suportar, porque o seu exemplo se repete em nossa vida.

QUANDO O INJURIAVAM. O Senhor Jesus Cristo desde os seus primeiros anos de vida teve que conviver com a lei da sobrevivência, uma vez que, já nos seus primeiros dois anos de vida foi perseguido pela maior autoridade do seu país, e com isso teve que sair de Israel como fugitivo para escapar da morte. O Cristo de Deus não teve uma vida nada fácil, sua vida e ministério foram sempre marcados por duras perseguições e teve que enfrentar a oposição de muitos que se achavam grande entre os homens.

NÃO INJURIAVA. O Messias de Deus nos deixou o exemplo de como conviver com as adversidades, porque mesmo tendo o poder de destruir os seus opositores, mas em atitude de humildade nunca revidou aqueles que se levantaram contra ele. Muitos foram aqueles que falaram mal do Filho de Deus como sendo um mal feitor, mentiram contra ele, o caluniaram, difamaram com sua reputação, o prenderam injustamente, o condenaram sem razão, e o mataram de forma cruel lá na cruz, mas ele não revidou.

E QUANDO PADECIA. Lançavam sobre o meigo nazareno os mais injustos impropérios, muitas vezes teve que sair ás presas para não ser morto por apedrejamento, a língua dos seus opositores estava sempre afiada para falarem mal daquele que só fez o bem a todos (Atos 10:38). A história do Cristo de Deus foi pontilhada por muitos momentos de perigos e desafios, isso porque ele teve que pagar um alto preço de sangue para cumprir a missão sem par de Redentor da humanidade.

NÃO AMEAÇAVA. Nos faz lembrar daquela passagem em que foram prender a Cristo e os apóstolos queriam defende-lo, porem, o Senhor Jesus repreendeu a Pedro e disse: Se eu quisesse pediria ao Pai, e ele enviaria os seus exércitos para defender-me. Se Jesus desejasse venceria a todos os seus opositores por meio do seu poder, faria descer fogo do céu e consumiria os seus inimigos, no entanto, ele decidiu por não reagir, não fazia ameaças àqueles que lhe perseguiam, escolheu ser manso.

MAS ENTREGAVA-SE AQUELE. O Cristo de Deus resolveu confiar no Pai e entregar a ele os seus opositores, esperando que o Senhor o guardasse dos seus algozes perseguidores, e aprendemos com o ministério do Senhor Jesus, que a melhor coisa a fazer é depender inteiramente do Deus que é justo e reto em tudo que faz. Cristo tinha consciência que Deus estava no controle de todas as coisas no seu viver e que só aconteceria aquilo que o Senhor permitisse, e foi justamente o que aconteceu.

QUE JULGA JUSTAMENTE. As Santas Escrituras nos asseguram de que Deus é o Juiz dos vivos e dos mortos. Tudo que os homens praticam durante sua vida na terra hão de darem conta perante o justo Juiz. A justiça divina é imparcial e absolutamente transparente, tudo aquilo que o homem plantar, é justamente o que haverá de colher. Como Deus é Onisciente e conhece todas as coisas, não tem como julgar injustamente.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

1 Pedro 2:21-22

1 Pedro 2:21-22 - Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.
PORQUE PARA ISTO SOIS CHAMADOS. Os seguidores do Senhor Jesus não estão aqui na terra por um acaso, pois todos eles cumprem missões significantes a serviço do reino de Deus. Nem as coisas que lhes acontecem são por um acaso também, pelo contrário, tudo está sendo monitorado pelos céus. Existe a chamada específica na vida dos remidos de Cristo, o que também o evangelho chama de escolha por parte de Cristo e em outras partes significa a nossa eleição e por fim a predestinação.

POIS TAMBÉM CRISTO. Na realidade, os leitores de Pedro estavam atravessando momentos difíceis por confessarem o nome de Cristo, como único Senhor e Salvador. Naquele tempo eram muitas as perseguições e a maioria deles estavam sendo afligidos por pertencerem ao reino dos céus. Todavia, eles podiam olhar para o exemplo do Cristo de Deus para suportarem os sofrimentos, porque o Senhor Jesus nos deixou o exemplo, como que avisando que, tudo poderia acontecer com a igreja.

PADECEU POR NÓS. As Santas Escrituras confirmam esta declaração em Isaías 53:4-5 - Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Ele era o Cordeiro de Deus que se manifestou para remir a sua igreja.

DEIXANDO-NOS O EXEMPLO. A história de sofrimentos na vida do Cristo de Deus é uma cena que se repete na vida de muitos dos seus seguidores. Aquilo que os opositores do reino dos céus fizeram com o Filho de Deus, torna a se repetir com o testemunho daqueles que andam nas suas pisadas, ou seja, daqueles que são os seus discípulos ou seguidores. Quando lemos nos evangelhos os relatos das perseguições que o Redentor da humanidade teve que passar, isso nos dá força para prosseguirmos.

PARA QUE SIGAIS AS SUAS PISADAS. Quando um pecador se arrepende dos seus pecados e entrega sua vida e seu destino aos cuidados de Cristo Jesus, como seu Senhor e Salvador, essa pessoa passa a ser uma nova criatura e pode ser chamada de discípulo de Cristo. E ser discípulo é seguir os ensinos do seu Mestre, Jesus de Nazaré, que também é chamado de Rabi, porque foi o maior e melhor pregador de todos os tempos. O autor afirma que, o que Jesus passou, nós também podemos passar.

O QUAL NÃO COMETEU PECADO. O Senhor Jesus foi o único ser humano que viveu no planeta terra e que não cometeu pecado, uma vez que, a sua vida foi absolutamente pautada na vontade de Deus e tudo que ele fazia, dizia e praticava era dentro dos parâmetros da santidade. Jesus não pecou, e nem falou em absolutamente nada.

NEM NA SUA BOCA SE ACHOU ENGANO. O ser humano natural para se dá bem nos seus negócios e alcançar seus objetivos, na maioria das vezes usa da mentira e do engano para com o seu próximo. Jesus foi diferente, porque em tudo que ele falou e pregou se baseava na verdade e os seus ensinos se fundamentalizavam na transparência.

1 Pedro 2:20

1 Pedro 2:20 - Pois, que glória é essa, se, quando cometeis pecado e sois por isso esbofeteados, sofreis com paciência? Mas se, quando fazeis o bem e sois afligidos, o sofreis com paciência, isso é agradável a Deus.
POIS, QUE GLÓRIA É ESSA. Continua o autor escrevendo sobre a situação dos escravos em relação aos seus senhores e como deviam os servos cristãos se comportarem com os seus senhores, porque disto dependia em muito o tratamento recebido. O apóstolo não aprovava a rebeldia dos servos contra seus senhores, porque segundo podemos entender, se os servos se comportassem mal com os seus deveres, deviam ser repreendidos. Se agindo certo eram maltratados, imagina rebelando-se.

SE QUANDO COMETEIS PECADO. Certamente, o apóstolo se refere a lei da colheita, conforme a semeadura, principalmente no tocante ao erro com suas consequências. O evangelho da verdade aconselha aos servos de Deus que não se deve viver na prática deliberada do pecado, porque o resultado disto é a morte espiritual. Da mesma forma é quando alguém não obedece as determinações dos seus superiores terrenos. Os servos deviam se sujeitar aos seus senhores, porque isso era bom para eles próprios.

E SOIS POR ISSO ESBOFETEADOS. Nesta mesma epístola, o autor aconselha aos seus leitores que estejam sujeitos a todas as autoridades, porque não há autoridade que não venha de Deus, e as autoridades são constituídas por Deus. Um pouco antes, o escritor também recomenda que os servos devem obedecer aos seus senhores. Se estas recomendações não forem postas em prática, o resultado era que os inferiores fossem castigados pelos seus superiores, sejam as autoridades ou os senhores deles.

SOFREIS COM PACIÊNCIA? Quando um cidadão comete um crime, conforme as leis do seu país, e é condenado pela justiça, ele tem a obrigação de quitar a sua dívida com a justiça dos homens. Se um escravo também cometia atos de rebeldia para com o seu senhor, ele era castigado pelo seu erro, e já sabia que as coisas funcionavam assim mesmo. Da mesma forma é quando um servo de Cristo entra pelo caminho da desobediência as doutrinas cristãs, ele sabe que disto resultam as consequências.

MAS SE, QUANDO FAZEIS O BEM. Neste caso, fazer o bem, conforme o contexto é o cidadão obedecer ás leis criadas e constituídas pelas autoridades. Bem como os servos se sujeitarem as regras ordenadas pelos seus senhores, assim sendo, ambos estarão fazendo o bem, tanto aos outros, como e principalmente a si mesmo. No caso do dever cristão, não é diferente, quando um servo de Cristo obedece aos mandamentos do evangelho da verdade, ele faz o bem a todos, e a si mesmo também.

E SOIS AFLIGIDOS. O autor escreve neste ponto de sua carta, sobre as injustiças humanas praticadas pelas autoridades contra os cidadãos, como também dos senhores contra os seus escravos, bem como dos ímpios contra os servos de Deus e de Cristo. É quando a pessoa é do bem, mas é penalizada pelas injustiças dos homens.

ISSO É AGRADÁVEL A DEUS. O apóstolo escreve sobre como Deus ver as injustiças dos homens e a forma como o Senhor fará o reparo de tal injustiça, pela sua bondade. Deus é justo e reto, de forma que, cada um será compensado por Deus.

1 Pedro 2:19

1 Pedro 2:19 - Porque isto é agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, suporte tristezas, padecendo injustamente.
PORQUE ISTO. Que os irmãos convertidos ao cristianismo, mas que eram servos dos senhores de escravos, se sujeitassem aos seus patrões, no Senhor, para que houvesse paz social entre todos, uma vez que, bastavam às perseguições do Estado contra os cristãos. O conselho do apóstolo visava o bem-estar dos mais pobres da igreja e a paz em seus ambientes de trabalho. Além de serem muito pobres e estarem excluídos da sociedade, não era bom que fossem oprimidos ainda mais.

É AGRADÁVEL. O escritor afirma que é bonito de se ver que os irmãos se comportassem de tal maneira com os seus patrões, em atos de obediência a eles, ao ponto de se tornarem agradáveis perante os seus senhores. Tal comportamento de submissão conquistava o coração dos seus senhores ao ponto destes usarem de bom censo em praticarem a benevolência para com os irmãos. Seja qual for a situação social de um servo de Deus, agindo corretamente, rende glórias para o nome de Cristo.

QUE ALGUÉM. Este alguém sobre o qual o apóstolo se refere diz respeito aos cristãos que eram escravos. No tempo da igreja primitiva e quando esta epístola foi escrita, as leis e os costumes permitiam o regime de escravidão social. Graças a Deus, que há muitos anos que esta chaga social foi banida do mundo, principalmente das nações civilizadas. Mas, para a época, o fato de alguém se converter para Cristo, não era motivo de se libertar do regime social de escravidão, neste aspecto, não mudava nada.

POR CAUSA DA CONSCIÊNCIA. O peso da consciência é o que de fato se pode chamar de peso pesado, porque é algo que se torna insuportável na cabeça daqueles que tem a consciência viva, que é diferente daqueles que tem a consciência adormecida ou morta. Ter uma boa consciência para com Deus é ter a certeza do dever comprido diante daquilo que é a vontade do nosso Pai celeste. A maior satisfação de um servo de Deus é ele se sentir livre de culpas, por sempre executar o querer do seu Deus.

PARA COM DEUS. O verdadeiro temor a Deus é que leva o ser humano a viver uma vida digna perante o Deus que é juiz dos vivos e dos mortos. Todo ser humano é falho em seus procedimentos, por isso que precisa do arrependimento para consertar os seus erros e continuar na busca em agradar ao Criador. O Espírito Santo trabalha na mente do servo de Cristo para lhe testificar a respeito da verdadeira conversão de vida. A santificação é um processo que não tem estagnação nunca.

SUPORTE TRISTEZA. Aqueles que faziam parte da igreja primitiva viviam sob pressão para negarem o nome de Cristo e a fé deles era posta a prova todos os dias. A história do cristianismo conta de milhares que foram perseguidos, outros foram presos e outros tantos foram mortos por meio do martírio. O autor recomenda aos irmãos que suportassem tais aflições como servos de Cristo, até porque, muito mais sofreu nosso Senhor Jesus Cristo, mas não fugiu do seu compromisso e missão.

PADECENDO INJUSTAMENTE. O que os opositores do reino de Deus praticavam de maldade contra os cristãos daquela época eram obras de pura perversidade e injustiça. Os servos de Cristo, mesmo estando certos, eles eram hostilizados pelos chefes das demais religiões daquela época, que se utilizavam das autoridades do Estado para maltratarem, perseguirem e confiscarem os bens dos que confessassem a Cristo.

1 Pedro 2:17-18

1 Pedro 2:17-18 - Honrai a todos. Amai aos irmãos. Temei a Deus. Honrai ao rei. Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos vossos senhores, não somente aos bons e moderados, mas também aos maus.
HONRAI A TODOS. É bem provável que Pedro esteja se referindo ao respeito, que o cristão deve ter com todas as pessoas, com quem se relaciona no seu dia a dia. As igrejas são visitadas constantemente por pessoas não convertidas, sejam elas pessoas comuns da sociedade e também as autoridades civis. E as lideranças da igreja precisam ter respeito e consideração por todas estas pessoas. No período da igreja primitiva havia uma certa hostilidade da sociedade contra a igreja e também do estado, mas o povo de Deus não podia reagir da mesma forma, mas sim com respeito a todos.

AMAI AOS IRMÃOS. A lei de Moisés continha muitos e diversos mandamentos, no tocante a como o ser humano devia se relacionar para com o seu próximo, e principalmente de um judeu para com o outro. No cristianismo e na lei de Cristo, tudo isso se resume em um só mandamento, que é amar ao próximo como a si mesmo, porque deste mandamento depende todos os demais. Como o tempo era difícil para os seguidores de Cristo, por conta das perseguições, uns precisavam dos outros.

TEMEI A DEUS. A bíblia declara que, temer a Deus é o princípio da sabedoria, porque quem teme a Deus é inteligente o suficiente para agir corretamente em tudo que faz e que fala, uma vez que, o temor a Deus leva o homem a ter responsabilidade com os seus atos. Temer a Deus não é a mesma coisa que ter medo de Deus, temer a Deus é ter respeito ao Criador de todas as coisas e ser consciente de que vamos prestar contas diante da justiça divina pelos nossos atos e obras. Temer é ser inteligente.

HONRAI AO REI. O evangelho nos ensina de que, as autoridades são constituídas por Deus, e que elas estão cumprindo missões nesta terra para o bem dos bons e para repreensão dos que agem errado. As lideranças da igreja primitiva ensinavam aos seguidores de Cristo de que eles não deviam desafiar as autoridades. O império romano estava sendo usado pelo inimigo para perseguir a igreja, de forma que, os servos de Deus não podiam nem deviam provocar mais ainda as autoridades.

VÓS SERVOS, SUJEITAI-VOS COM TODO TEMOR AOS VOSSOS SENHORES. Neste mesmo período da igreja primitiva existiam muitos dos cristãos que eram escravos. E para que houvesse paz em suas vidas, o autor recomenda que estes se sujeitassem aos seus senhores, conforme o costume e as leis desta época. Estes senhores, geralmente eram os proprietários de grandes fazendas, que compravam escravos para trabalharem em suas lavouras, já que a agricultura era uma atividade econômica.

NÃO SOMENTE AOS BONS E MODERADOS. A leitura que se faz destes senhores de escravos nos livros de história é que eram quase todos maus e carrascos. Todavia, existiam aqueles que eram mais generosos com os seus servos. Existiam aqueles que tratavam os seus escravos com atos de bondade, porque eram mais moderados no tocante a situação social deles. Muitos desses se converteram ao cristianismo.

MAS TAMBÉM AOS MAUS. O conselho do escritor era de que os irmãos que eram escravos se sujeitassem aos seus senhores, mesmo que eles fossem pessoas ruins. Até para que eles não tivessem mais motivos de lhes serem mais carrascos do que naturalmente já eram. Esses senhores, quando eram maus, também eram carrascos com seus servos.

1 Pedro 2:15-16

1 Pedro 2:15-16 - Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo o bem, façais emudecer a ignorância dos homens insensatos. Como livres, e não tendo a liberdade como capa da malícia, mas como servos de Deus.
PORQUE ASSIM É A VONTADE DE DEUS. Todas as coisas têm um ou mais propósitos, conforme a vontade de Deus, e nisso o escritor vem demonstrando que, até mesmo as autoridades ímpias cumprem o seu propósito para aquilo que foram constituídas. Não se vê com os olhos físicos, nem também se percebe com a inteligência humana, que o Criador mantem o controle absoluto sobre tudo que acontece sobre a terra, mas é fato, que a todo o momento o Deus verdadeiro intervêm no mundo dos homens.

QUE FAZENDO O BEM. No tocante aos procedimentos dos servos de Deus, nisto também se percebe a interferência do Pai, em muitos casos com os dons espirituais e ministeriais que o Senhor dar aos seus seguidores, para que por meio de seus atos, o nome do Senhor seja glorificado. A sociedade espera que os servos de Cristo só façam o bem e ajam de maneira correta sempre, e quando de fato isso acontece, tem efeitos positivos na vida dos que percebem as boas ações e obras dos seguidores de Cristo.

FAÇAIS EMUDECER A IGNORÂNCIA. Essa ignorância citada pelo apóstolo, diz respeito à falta do conhecimento da verdade do evangelho da libertação, por parte dos incrédulos e de todos aqueles que não obedecem aos mandamentos de Deus. Quando os representantes de Deus na terra praticam o amor fraternal por meio de uma boa conduta para com todos, os homens deste mundo são tocados com isso, e passam a sentirem que Deus está na vida dos seus servos pela prática do bem.

DOS HOMENS INSENSATOS. A insensatez é companheira da ignorância e da prepotência humana, uma vez que, os ateus se deixam dominar pelo sentimento da rebeldia para com Deus, em não acreditarem nos seus mandamentos. A queda da raça humana produziu como consequência nos homens naturais a apostasia aos planos do Criador. Quem não é guiado pelo Espírito de Deus nem se submete aos seus planos, age com irracionalidade, e não tem a sensibilidade da palavra em sua vida.

COMO LIVRES. Apontando em direção aos seguidores do Senhor Jesus, o escritor revela o verdadeiro status dos que são remidos de Cristo. Na verdade, todos aqueles que nasceram de novo para uma nova vida em Cristo Jesus, são livres em todos os aspectos. Quem obedece aos mandamentos de Cristo, automaticamente também cumpre os mandamentos e as leis dos homens, uma vez que, quem segue o evangelho de Cristo, não é transgressor das leis civis, nem desobedece aos governantes.

E NÃO TENDO A LIBERDADE COMO CAPA DE MALÍCIA. Essa liberdade cristã não tem preço, porque faz parte do resgate realizado por Cristo na cruz do calvário. Todavia, essa mesma libertada não pode ser usada para camuflar situações de dupla personalidade na vida de alguém que se diz ser um seguidor do Senhor Jesus. Além do mais, muitos cristãos usavam de tal liberdade para afrontarem as autoridades.

MAS COMO SERVOS DE DEUS. Essa é uma das mais belas classificações que se pode atribuir a um ser humano que busca o reino de Deus em primeiro lugar e as coisas que são de cima, servo de Deus. Ser um servo de Deus é renunciar a própria vontade e exercer controle sobre o livre arbítrio para fazer e realizar a vontade de Deus como meta prioritária de vida. Quem é um servo de Deus não vive mais para o mundanismo.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...