segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

1 Pedro 3:8

1 Pedro 3:8 - Finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, cheios de amor fraternal, misericordiosos, humildes.
FINALMENTE. Este “finalmente” usado pelo nosso autor sagrado não sinaliza a conclusão de sua epístola, nem muito menos o final deste capítulo de sua carta, nem também o final de uma seção de assunto, mas é um artifício literário para introduzir um novo lema, que em síntese resume um tema já abordado. E na realidade, os três versículos que temos a nossa frente são um resumo em pauta do que significa o novo pacto estabelecido por Cristo com a igreja, que é a prática do amor fraternal.

SEDE TODOS. Os comentaristas bíblicos concordam de que neste tempo da história da igreja de Cristo, em seus começos ainda, já era perceptível a presença de divergências entre as principais lideranças do cristianismo. E Pedro era um mediador entre os líderes da igreja mãe de Jerusalém, e os novos conceitos pregados e ensinados por Paulo no mundo gentílico. E como tal, o apóstolo pede que haja equilíbrio nos conceitos e ideias entre todos para que a igreja não se dividisse já em seu princípio.

DE UM MESMO SENTIMENTO. Desde os tempos primitivos e durante toda a história do cristianismo que sempre brotaram no seio da igreja as ervas daninhas das divisões, das facções e dos partidarismos, o que levou a nascerem movimentos contrários para a divisão e o esquartejamento do corpo de Cristo, que é a igreja. Porem, as lideranças da comunidade cristã, assim como Pedro, lutavam para que os verdadeiros filhos de Deus continuassem na mesma direção, buscando o reino dos céus em primeiro lugar.

COMPASSIVOS. O momento em que a igreja de Cristo estava passando era de perseguições em seus primórdios, em que os judaizantes buscavam ocasiões diversas para maltratarem os seguidores do cristianismo. Desta forma, os servos de Deus precisavam se apoiar uns nos outros para vencerem as aflições do dia a dia. Não cabia hostilidade de uns para com os outros, mas sim compaixão mútua entre todos, em demonstração de amor e misericórdia, compreensão e acolhimento.

CHEIOS DE AMOR FRATERNAL. Em vez do sentimento de raiva, ódio ou rancor de uns para com os outros, o autor apontava em uma direção benéfica, no que tange a convivência da comunidade cristã, com a prática do amor fraternal. A prática do amor fraternal entre o povo de Deus e para com todos é a essência mesmo da nova dispensação implantada pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Jesus Cristo. Amar uns aos outros é prova suficiente de que alguém é um discípulo de Cristo.

MISERICORDIOSO, HUMILDES. Atos de misericórdia de um ser humano para com o seu próximo é o que torna a lei da sobrevivência suportável, porque se não houver bondade de uma pessoa para com o seu semelhante, mesmo que raramente, este mundo se torna um caos insuportável. Quanto a ser humilde, o próprio Senhor Jesus deixou o seu exemplo para os seus seguidores. Ninguém tem como exercer a compaixão, misericórdia e o amor fraternal para com os outros se não for humilde.

1 Pedro 3:7

1 Pedro 3:7 - Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações.
IGUALMENTE VÓS, MARIDOS. Nos textos anteriores, o autor, vinha repassando seus conselhos para as mulheres cristãs, quanto a seus comportamentos no tocante aos seus maridos, principalmente aqueles que ainda não eram convertidos ao cristianismo. Mas, agora, ele se dirige aos servos de Deus para lhes comunicar sua exortação sobre como eles deveriam tratar suas esposas. No cristianismo, os deveres conjugais é uma estrada de duas vias, onde ambos têm direitos e deveres.

VIVEI COM ELAS COM ENTENDIMENTO. O desejo do apóstolo era de que a paz e a harmonia reinassem dentro dos lares cristãos, porque assim sendo, as famílias cristãs poderiam servir de bons exemplos para a sociedade. Esse viver com as esposas com entendimento, nos ensina sobre o respeito e a consideração que o esposa deve ter com suas respectivas esposas, lhes tratando de forma digna e justa, porque na conjuntura familiar, a mulher ocupa lugar de honra e destaque.

DANDO HONRA A MULHER. Como diz um ditado popular: Onde tem um grande homem, é porque junto dele tem também uma grande mulher. No cristianismo houve um progresso muito grande quanto ao tratamento em que os homens devem dar as suas esposas, comparado ao judaísmo. No judaísmo, e também nas culturas mais antigas, as mulheres não tinham muito valor na estrutura familiar e na sociedade. O machismo perdeu força no cristianismo, como ponto de progresso.

COMO VASO MAIS FRÁGIL. Neste tempo e nos começos do cristianismo, os autores do Novo Testamento viam com preocupação o momento de transição entre o judaísmo e o cristianismo. Pedro, que antes de ter um encontro com Cristo seguia o judaísmo conservador procura tocar na sensibilidade dos seus leitores para que atentassem para o quanto as mulheres já haviam sido discriminadas até então. Mas que esta situação precisava ser mudada para melhor a partir de agora.

E COMO SENDO ELAS HERDEIRAS CONVOSCO. Atos 16:31 – Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e a tua casas. O apóstolo Paulo afirma que a mulher é santificada no esposo e vice versa. Entende-se que os esposos cristãos podem ser participantes da salvação de suas esposas, principalmente quando estes dão bons testemunhos para com suas esposas. Assim sendo, com o passar do tempo elas vão ver que os servos de Deus são diferentes dos demais e com isso se converterão.

DA GRAÇA DA VIDA. Esta “graça da vida” poder ser entendida como sendo a graça que produz vida eterna, a começar com uma vida saudável que os servos e servas de Deus já começam a desfrutar a partir do momento que se convertem a Cristo. Um casal abençoado por Deus é portador permanente da graça manifesta do Pai.

PARA QUE NÃO SEJAM IMPEDIDAS AS VOSSAS ORAÇÕES. O apóstolo dá a entender que quando a união de um casal estiver comprometida, isso impede das orações da família chegarem ao trono da graça. O bom é viverem sempre unidos.

1 Pedro 3:6

1 Pedro 3:6 - Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, se fazeis o bem e não temeis nenhum espanto.
COMO SARA. O apóstolo poderia usar o nome de muitas das outras heroínas da fé que estão contidos nas páginas do Velho Testamento, mas o nome de Sara soava bem como exemplo de mulher que era submissa a seu marido, porque ela era a esposa favorita do patriarca Abraão. Além do mais, ela era considerada a matriarca da nação inteira de Israel, por ser a mãe de Isaque, ele que nasceu de um milagre, cumprindo assim a promessa feita a Abraão de ser o Pai de uma grande nação.

OBEDECIA. Não se sabe ao certo a que ato de obediência específico se refere o nosso autor sagrado ou se ele se reporta em termos gerais a vida de submissão prestada por Sara ao seu marido Abraão. Mas, é certo se dizer e afirma que ela era usada como modelo de esposa pelo povo judeu para ensinar as mulheres recém-casadas de como deviam ser obedientes aos seus maridos. Mesmo vivendo em circunstâncias desfavoráveis, perante sua rival, ela, no entanto, permaneceu firme.

A ABRAÃO. Escrever sobre este patriarca é a mesma coisa que contar a história de uma nação inteira, chamada Israel, porque aquele povo tem a sua origem na promessa feita por Deus ao seu amigo Abraão, quando ele ainda era peregrino em terra estranha. Em vários momentos da história de Abraão e Sara se percebe o quanto este nobre casal se ajustavam aos planos de Deus para que o Senhor deles suscitasse uma grande nação, da qual nasceu o Cristo e Filho de Deus.

CHAMANDO-LHE SENHOR. Essa forma de tratamento usada por Sara quando se dirigia ao seu marido Abraão, nos ensina sobre o seu respeito e consideração que ela disponibilizada quanto á pessoa do Patriarca. Este exemplo era tomado emprestado da vida de Sara para ensinar as mulheres judias de que elas deveriam ser submissas em tudo aos seus esposos. E esta foi uma tradição herdada pelo cristianismo, mais que veio de fato do judaísmo e da lei de Moisés.

DA QUAL VÓS SOIS FILHA. Toda a humanidade tem uma progenitora na sua genealogia, que é justamente Eva, a primeira mãe dos seres humanos, lá no princípio da história humana. Todavia, para o povo de Israel, a chamada grande mãe se chama Sara, porque para aquele povo e aquela nação, a história deles teve início como nação, com a promessa feita a Abraão e a Sara. O cristianismo tem respeito a esta heroína da fé, por tudo aquilo que a seu respeito diz a bíblia.

SE FAZEIS O BEM. O “se” é condicional e chama a responsabilidade das mulheres cristãs a serem modelo de pessoas que fazem o bem. E fazer o bem neste caso é dar um bom testemunho como servas de Deus dentro da estrutura de sua família, como esposas que são submissas a seus esposos, e uma boa mãe também.

E NÃO TEMEIS NENHUM ESPANTO. Aquelas mulheres cristãs que obedecessem aos conselhos do apóstolo, se viam diante da possibilidade de viverem tranquilas sem nenhum espanto. O bom comportamento destas servas de Deus seria usado para aplacar os sentimentos contrários dos que resistem ao evangelho.

1 Pedro 3:5

1 Pedro 3:5 - Porque assim se adornavam antigamente também as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam submissas a seus maridos.
PORQUE ASSIM SE ADORNAVAM. O autor não está criando uma nova doutrina cristã com regras para delinear o comportamento das esposas cristãs, como que para lhes ensinarem a ser submissas aos seus esposos, até mesmo aquelas em que os seus maridos ainda não eram convertidos, quanto mais as que tinham esposos cristãos. Mas, o apóstolo está apenas citando costumes antigos de comportamento das mulheres que serviram a Deus, conforme a tradição judaica.

ANTIGAMENTE TAMBÉM. Certamente, o escritor se refere às boas tradições que a cultura judaica sempre buscou preservar quanto ao comportamento das santas mulheres de Deus para com seus esposos, e no seio de sua família. Usos e costumes são na maioria das vezes temporários e mudam de região para região, principalmente quando é moda, como nos dias de hoje. Todavia, o tempo não muda uma boa tradição, quando esta é aprovada pela malha moral da sociedade.

AS SANTAS MULHERES. Estas santas mulheres de Deus não se refere ás supostas santas canonizadas por determinadas religiões pagãs, mas dizem respeito às mulheres que foram chamadas por Deus para cumprirem missões importantes no seu reino. Ser uma mulher santa é viver separada do mundanismo, e ao mesmo tempo se dedicar a fazer a vontade de Deus. A bíblia tem muitas referências sobre estas heroínas da fé, tais como Sara, Rebeca, Rute e outras tantas.

QUE ESPERAVAM. Essa é uma frase que classifica aquelas mulheres que depositavam sua esperança em Deus, como sendo o Deus que conhece todas as coisas e que requer um comportamento modesto de suas filhas. Elas esperavam em Deus porque tinham plena confiança de que o Senhor é justo e recompensador daquelas pessoas que procuravam fazer a sua vontade. Essa esperança representa a confiança absoluta de que Deus é galardoador e abençoador.

EM DEUS. As heroínas da fé seguiam o monoteísmo, depositando sua esperança no único Deus verdadeiro, Criador dos céus e da terra. Diferente das mulheres pagãs que seguiam o politeísmo, com suas crenças vãs nas falsas divindades dos povos, que são frutos das imaginações dos líderes religiosos que seguiam o paganismo. O pensamento do autor se posiciona em direção das mulheres que seguiam o judaísmo, que sempre foi à religião oficial de todo o Israel de Deus.

E ESTAVAM SUBMISSAS. A legislação de Moisés ensinava que as mulheres que faziam parte do judaísmo deviam ser submissas aos seus esposos como manda a lei, e aquelas que desobedecessem aos mandamentos de Moisés eram consideradas transgressoras, e com isso tinham que arcar com as consequências.

A SEUS MARIDOS. Sem falar que os costumes e tradições dos judeus consideravam as mulheres como seres inferiores aos homens, o que gerava o sentimento de machismo na sociedade. É preciso lembrar que o fato das mulheres serem submissas aos maridos, não é a mesma coisa de serem escravas dos mesmos.

1 Pedro 3:4

1 Pedro 3:4 - Mas seja o do íntimo do coração, no incorruptível traje de um espírito manso e tranquilo, que és, para que permaneçam as coisas.
MAS SEJA O DO ÍNTIMO. No texto anterior o autor vinha aconselhando ás senhoras casadas que faziam parte do corpo de Cristo, a igreja, que procedessem com simplicidade e modéstia com os usos e costumes exteriores. Agora, ele incentiva que as mesmas sejam ávidas nos dons e nas boas qualidades interiores de quem realmente serve a Cristo com fidelidade de espírito e alma. Não adianta a pessoa se enfeitar toda por fora com joias e vestes bonitas e ter o interior sujo.

DO CORAÇÃO. O apóstolo atenta para uma vida de transparência das santas mulheres que confessam o nome de Cristo, seja diante da sociedade, no seio de sua família e principalmente para com a igreja de Cristo. Quando se fala do coração está se referindo ao mais íntimo do ser humano, e isso nos indica que as esposas devem ser fieis e submissas aos seus esposos, com toda a sinceridade possível, até porque Deus vê tudo que se passa nos pensamentos e nas intenções.

NO INCORRUPTÍVEL. Entende-se que as mulheres que não servem a Deus e que se trajam com seus adornos extravagantes, assim procedem pelos desejos e as concupiscências da carne, que é algo corruptível e que logo há de passar. Mas, aquelas esposas que servem ao reino de Cristo, devem proceder pelos impulsos da alma e do espírito, que são incorruptíveis. As obras exteriores devem refletir as ações de um caráter imaculado, porque é isso que acompanha para a vida eterna.

TRAJE DE UM ESPÍRITO. Enquanto as mulheres incrédulas se preocupam com a beleza física e exterior, as santas mulheres que servem a Deus e ao seu reino precisam se preocupar na conservação de um espírito irrepreensível perante o Juiz dos vivos e dos mortos, porque é a ele que todas irão prestar contas. Em vez de vestidos suntuosos, joias raras e caras, penteados mirabolantes, as servas de Cristo devem optar por uma vida de santificação e renúncia das luxúrias carnais.

MANSO E TRANQUILO. A paz dentro de uma conjuntura familiar depende e muito do comportamento das esposas, até porque elas devem contribuir para que haja harmonia entre todos os membros de sua família. Principalmente as mulheres cristãs, elas tem o dever de se portarem com espírito de mansidão para que venha a desarmar os sentimentos de ignorância dos seus maridos não convertidos. E o espírito tranquilo de uma serva de Deus produz paz no seio de sua família.

QUE ÉS. De fato o apóstolo exorta as irmãs casadas e que seus esposos ainda não se converteram ao verdadeiro cristianismo para que estas sejam pessoas verdadeiras, agindo como servas de Cristo dentro de seus lares, assim como agem quando estão na igreja, reunidas com o povo de Deus. E é assim que deve ser.

PARA QUE PERMANEÇAM AS COISAS. O desejo de Pedro é que o procedimento adequado das servas de Cristo para com seus maridos e no seio de suas famílias possa contribuir para que os seus esposos venham a lhes apoiarem nas suas atividades da vida cristã, coso contrário, eles se levantarão contra elas mesmas.

1 Pedro 3:2-3

1 Pedro 3:2-3 - Considerando a vossa vida casta, em temor. O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, o uso de joias de ouro, ou o luxo dos vestidos.
CONSIDERANDO A VOSSA VIDA CASTA. Continua o apóstolo transmitindo seus conselhos bem práticos ás mulheres cristãs em como elas deviam proceder para glória do nome de Cristo, principalmente aquelas que seus maridos ainda não eram convertidos. As irmãs foram exortadas a que vivessem uma vida casta com simplicidade, com modéstia e submissão, que as distinguiam das demais senhoras da sociedade, que buscavam viver uma vida de vaidade e de luxúrias exageradas.

EM TEMOR. Esse temor pode ser traduzido em duas vertentes. Primeira, o temor devido a Deus que é o juiz dos vivos e dos mortos, ele que por meio de sua Onipresença esta em todos os lugares, e por meio de sua Onisciência conhece todas as coisas, inclusive os procedimentos de todas as servas dele. Depois, temor aos seus maridos em forma de respeito e consideração, porque segundo a palavra de Deus, o esposo é o cabeça do lar, e, portanto, o administrador da família.

O VOSSO ADORNO. Historicamente, os homens sempre foram mais modestos em suas maneiras de se vestirem e de se arrumarem. Porem, as mulheres sempre buscaram se destacar pela sua própria beleza, além de se enfeitarem com seus adornos e enfeites dos mais diversos. Estes adornos são: as vestes nos mais variados formatos, colares, pulseiras, brincos, calçados e vários enfeites para os cabelos, além das maquiagens. As mulheres cristãs deviam evitar essas coisas.

NÃO SEJA O VOSSO ENFEITE EXTERIOR. Estes enfeites sãos os mesmos já citados no texto anterior e que tem como finalidade tornar a mulher mais atraente. Mas, como a recomendação é direcionada as mulheres casadas, elas não precisavam mais chamar a atenção dos homens, haja vista que já tem seus maridos. Em muitos casos, estes adereços exteriores servem para esconder uma personalidade distorcida ou um caráter maquiado, coisa que não pode acontecer com uma mulher cristã.

COMO AS TRANÇAS DOS CABELOS. As mais variadas formas de penteado dos cabelos das mulheres variam de cultura para cultura, dificilmente há um padrão para todas, até porque as mulheres na sua grande maioria são impulsivas quanto à vaidade. As tranças com seus formatos diversos e os broxes dos mais variados eram muito usados nas culturas pagãs como enfeites e adornos na beleza feminina, coisas que eram evitadas pelas mulheres judias e também cristãs.

OU O USA DE JOIAS DE OURO. As mulheres mais pobres eram sempre modestas em suas maneiras de procederem com seus adornos, até mesmo pela condição econômica desfavorável. No entanto, as que tinham uma condição financeira mais confortável abusavam do uso de joias de ouro e de outros metais preciosos.

OU O LUXO DOS VESTIDOS. O evangelho das boas novas recomenda que as mulheres cristãs devem comportar-se com modéstia e simplicidade em tudo que fazem. Na maneira de se vestirem, elas devem honrar o nome de Cristo nisto.

1 Pedro 3:1

1 Pedro 3:1 - Semelhantemente vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos; para que também, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavra pelo procedimento de suas mulheres.
SEMELHANTEMENTE, VÓS MULHERES. No capítulo anterior o nosso escritor tinha transmitido aos seus leitores seus conselhos de como os cristãos deviam ser sujeitos as autoridades constituídas por Deus, bem como os servos também deviam se submeter aos seus senhores. Agora, ele dá início a este terceiro capítulo aconselhando as mulheres cristãs de como elas deviam proceder principalmente para com os seus maridos que ainda não haviam se convertido para o cristianismo.

SEDE SUBMISSAS. Esta submissão se traduz por atos de obediência ao chefe da família, seja ele seguidor do evangelho ou não. O cristianismo é filho do judaísmo e muitos dos conceitos e das boas tradições da nova religião foram herdadas da antiga religião dos israelitas. Mas, é bom lembrar que esta submissão não é a mesma coisa que escravidão ao ponto de fazer com que as servas de Deus façam coisas que desagradem a Deus. Porque o Senhor está à cima de qualquer homem.

A VOSSOS MARIDOS. As Santas Escrituras dispõem sobre como deve ser o comportamento de cada membro da família dentro da conjuntura familiar, de tal maneira que, se todos obedecerem aos preceitos de Deus, neste particular, tudo dará certo, e a paz é o que prevalecerá entre todos. No caso da mulher, como gestora do seu lar, ela deve ao seu marido submissão, o que vai gerar harmonia e paz dentro do lar. O marido é o chefe, que é o cabeça dentro do matrimônio.

PARA QUE TAMBÉM SE ALGUNS DELES. Essa submissão da esposa ao seu marido resultará em boas perspectivas no plano da salvação dentro das famílias e a mulher ocupa um papel fundamental na conversão dos seus esposos. Desde os primórdios da formação da igreja que a comunidade cristã é composta por famílias formadas de esposas convertidas, mas com maridos, que na maioria das vezes, não querem aceitar a Cristo Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas.

NÃO OBEDECEM À PALAVRA. É muito difícil para as mulheres cristãs pregarem para seus esposos que não são convertidos, até porque o evangelho declara que elas são inferiores dentro da estrutura familiar aos seus maridos, e por isso, fica complicado para o que se acha inferior ganhar a confiança do seu superior. Além do mais, a sociedade sempre foi estigmatizada pelo machismo, e com isso, os homens sempre se acharam superiores às mulheres, conforme as culturas antigas.

SEJAM GANHOS SEM PALAVRAS. O autor acaba por afirma que as irmãs não precisam se preocupar com a pregação da palavra de Deus para seus esposos que ainda não obedecem à palavra de Deus. O que o apóstolo tenta demonstrar para as irmãs é de que melhor é evitar as discussões no lar, por conta da palavra de Deus.

PELO PROCEDIMENTO DE SUAS MULHERES. Um bom testemunho de vida que uma esposa cristã pode e deve dar para seu marido vale mais que muitas pregações. Quando não se pode pregar por palavras, então, se prega com a vida.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...