quarta-feira, 5 de outubro de 2016

1 Timóteo 1:1

1 Timóteo 1:1 - Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa.
PAULO. O nome original do Apóstolo Paulo era Saulo; no judaico Saulo, em hebreu Shaul (Saul) e no grego Saulus. O Apóstolo Paulo nasceu entre os anos 5 e 10 d.C. na cidade de Tarso da Cilícia . Por isso era e é chamado Paulo ou Saulo de Tarso. Atos 9:11 - E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando. Ele era da tribo de Benjamim e foi criado de conformidade com as tradições judaicas. Foi considerado como apóstolo de Jesus Cristo, reconhecido pela igreja de todos os tempos e pela tradição cristã. Um dos maiores missionários da igreja primitiva e fundador de comunidades cristãs no mundo gentílico. Grande escritor cristão.

APÓSTOLO DE JESUS CRISTO. Dada a importância do ministério de Paulo em explorar novos campos missionários e expandir a igreja além da palestina, foi reconhecido de forma justa como sendo um apóstolo de Jesus Cristo. Assim como os doze primeiros apóstolos foram chamados pelo próprio Cristo, assim também aconteceu com o apóstolo Paulo, que teve um encontro com Cristo. Se não foi reconhecido pelo grupo apostólico como fazendo parte do mesmo ministério, por Cristo sim, e pela igreja também. Não há como negar a importância do apóstolo Paulo nos começos da igreja primitiva, e o testemunho das tradições cristãs conta em favor do seu apostolado.

SEGUNDO O MANDADO DE DEUS. Esta frase significa a mesma coisa que: Segundo a vontade de Deus. Se não foi da vontade do grupo apostólico nomear Paulo como apóstolo de Cristo, no entanto, foi da vontade de Deus que ele fosse classificado e confirmado pela história do cristianismo como apóstolo do Cristo de Deus. Foi o Senhor quem o chamou e o capacitou para cumprir uma missão tão importante ou mais importante quanto aos demais apóstolos. O chamado de Paulo como apóstolo de Cristo não dependia de nenhuma organização religiosa porque foi direta de Deus e de Cristo em sua vida. Foi da vontade do Senhor chama-lo como apóstolo dos gentios.

NOSSO SALVADOR. Normalmente é o Senhor Jesus Cristo que é chamado pela mensagem do evangelho de salvador, e não Deus Pai. No novo testamento encontramos por vinte e quatro vezes esta mesma palavra, “Salvador”, sendo que dezesseis são dirigidas a Cristo e oito a Deus, o Pai. No velho testamento essa palavra é atribuída diretamente ao Deus de Israel, como o Deus que dar livramento aos seus servos. Todavia, na mensagem do evangelho essa palavra fala de Deus como salvador por meio do seu Cristo, mediante a missão do Messias. Seja como for, tanto Deus como Cristo é quem salva realmente o pecador dos seus pecados e da condenação.

E DO SENHOR JESUS CRISTO, ESPERANÇA NOSSA. Mais uma vez Paulo coloca o nome completo do Filho de Deus: “Senhor Jesus Cristo”. O Senhorio de Cristo é visto em toda a extensão do Novo Testamento. Jesus é o nome próprio do Filho de Deus. Cristo é o substantivo que fala de Jesus como ungido e enviado de Deus Pai. Cristo como nossa esperança, nos fala de Jesus, como aquele que nos salva da perdição. Como salvador ele veio para nos proporcionar vida eterna, vida plena, vida feliz.

1 João 5:20-21

1 João 5:20-21 - E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém.
E SABEMOS QUE JÁ O FILHO DE DEUS É VINDO. Os apóstolos e os demais líderes da igreja primitiva eram detentores das verdades mais profundas do cristianismo. E neste ponto de sua missiva, João aborda um assunto de relevante importância para o novo Israel de Deus, que era a volta de Cristo, para arrebatar a sua igreja remida. Todos aqueles que faziam parte da igreja de Cristo, estavam esperando a sua volta repentina.

E NOS DEU ENTENDIMENTO PARA CONHECERMOS O VERDADEIRO. O autor se reporta sobre que, Jesus de Nazaré era o verdadeiro Filho de Deus, e isso implicava em dizer que ele era o Messias prometido por Deus Pai, conforme as profecias messiânicas e escatológicas para a época. Além do mais, Jesus era o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens. Conforme o evangelho da graça, Jesus era o Cristo e Salvador prometido.

E NO QUE É VERDADEIRO ESTAMOS. Os judeus ficavam furiosos quando os cristãos confessavam a Jesus como sendo o Emanuel, isso porque eles eram extremamente monoteístas, ao ponto de não aceitarem a Jesus como sendo o Messias de Deus. Mas, os servos de Jesus Cristo, por onde andavam pregava de que Jesus era o Filho de Deus, e que ele também era o Cristo, o Salvador de sua igreja, que ele remiu com seu sacrifício.

ISTO É, EM SEU FILHO JESUS CRISTO. Os cristãos que buscavam o reino de Deus em primeiro lugar e as coisas que são de cima haviam deixado o judaísmo e as demais religiões pagãs, para agora, servirem a Cristo e ao seu reino. Jesus, além de ser aceito pelos seus discípulos como sendo o Filho de Deus, também era crido como sendo o Cristo, e Redentor da sua igreja, coisa que não era compreendida pelos judaizantes.

ESTE É O VERDADEIRO DEUS. Esta frase, se referindo a Jesus Cristo, cai como uma verdadeira bomba na cabeça dos judaizantes, eles que eram extremamente monoteístas, e por isso, não aceitaram a Jesus de Nazaré como sendo o Messias de Deus, e muito mais, como sendo o Emanuel de Deus, ou seja, Deus entre os homens. No entanto, para os seguidores do cristianismo, Cristo era o Filho de Deus digno de adoração e honra.

E A VIDA ETERNA. Quando lemos os termos da antiga aliança, logo percebemos que suas propostas eram mais baseadas, em promessas de bênçãos para esta vida terrena. Porem, a nova aliança de Cristo com sua igreja, trás um novo escopo, porque suas promessas são para esta vida, mas principalmente para a vida espiritual, ou seja, vida eterna e salvação para os seguidores de Cristo. Vida eterna é vida plena e feliz eternamente com Cristo.

FILHINHOS, GUARDAI-VOS DOS ÍDOLOS. AMÉM. Ao mesmo tempo em que, o autor diz e autoriza que os seguidores do cristianismo estão corretos em adorarem a Cristo, porque ele é o verdadeiro Deus. Também ataca o paganismo, do qual faziam parte as seitas heréticas, com seu politeísmo degradante, com a adoração e veneração aos ídolos e imagens de escultura que, nem o judaísmo e nem o cristianismo ensinam e permitem.

1 João 5:18-19

1 João 5:18-19 - Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.
SABEMOS QUE TODO AQUELE. Os judaizantes se ufanavam de serem detentores da verdadeira sabedoria, porque seguiam os ensinos contidos na legislação mosaica. Os gnósticos muito mais, porque seus movimentos religiosos e filosóficos eram baseados (para eles) no conhecimento absoluto de todas as ciências daquela época. Mas de fato, quem possuía o verdadeiro saber eram os servos de Deus, fundamentalizados que estavam, no evangelho das boas novas de Cristo, e estes eram seguidores do cristianismo.

QUE É NASCIDO DE DEUS NÃO PECA. Outra vez, o autor retoma esse mesmo tema, dada a importância que ele representava, como comprovação de que de fato alguém pertencia, ao reino de Deus e de Cristo. Quem é nascido pelo poder do evangelho, mediante a regeneração feita pelo Espírito de Deus, não tem prazer em viver pecando, mas renuncia tudo o que o mundo oferece, para viver para a santidade de vida em Cristo.

MAS O QUE DE DEUS É GERADO. O apóstolo usa esta expressão para representar o quanto o ser humano (conscientemente ou não) é dependente do Criador. Se atentarmos para o nascimento natural, é inegável a intervenção do Criador, no nascimento de todo ser humano. Todavia, este texto ensina, muito mais, ele revela sobre o nascimento espiritual, que é uma obra direta de Deus, pelo Espírito Santo.

CONSERVA-SE A SI MESMO. O novo nascimento, a regeneração espiritual e a transformação em uma nova criatura são um divisor de água na vida daquele que é nascido de Deus. Aquele que foi regenerado pelo Espírito de Deus, vive, não mais para si mesmo, nem para este mundo enganador, mas sim, vive para Cristo, buscando o reino de Deus e as coisas que são de cima, por isso que se conserva para a santidade de vida.

E O MALIGNO NÃO LHE TOCA. Primeiro, cada um dos seres humanos tem autonomia para fechar a porta para o inimigo, no sentido de resistir as suas influencias sobre sua vida. Segundo, o Deus Todo-poderoso vai estar se coloca a disposição daquele que vive a santidade cristã, a fim de lhe proteger. O maligno, sobre o qual escreve o apóstolo, diz respeito ao diabo com os seus demônios, que buscam prejudicar o homem sempre.

SABEMOS QUE SOMOS DE DEUS. O apóstolo fala de convicção, confiança, fé e esperança. No tempo da igreja primitiva, eram permanentes os ataques de forças opostas contra a fé dos seguidores do cristianismo. Isso porque os inimigos do evangelho procuravam de todas as formas, deter o crescimento da igreja de Cristo em todo o mundo. Mas, a igreja estava vencendo, porque ela era o novo Israel de Deus, o povo escolhido do Senhor.

E QUE TODO O MUNDO ESTÁ NO MALIGNO. Ser santo é ser separado. Quando Deus resgatou a Israel do Egito, sua proposta para o seu povo foi de que, eles fossem um povo separado das demais nações do mundo. Com a igreja, não é deferente, se alguém diz que é um servo de Cristo, e que faz parte do reino de Deus, tem que se abster das coisas deste mundo, renunciar os desejos da carnalidade e romper com o materialismo.

1 João 5:16-17

1 João 5:16-17 - Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda a iniquidade é pecado, e há pecado que não é para morte.
SE ALGUÉM VIR PECAR SEU IRMÃO. Não que João recomende que os servos de Deus vivam fiscalizando a vida uns dos outros, como muito acontece no dia a dia da igreja de Cristo, em que alguns se prestam ao serviço de ficarem olhando a vida alheia, para julgar e condenar a vida dos outros. O escritor não está recomendando isso, mas apenas sinalizando para a possibilidade de alguém vir a ser surpreendido por suas falhas mais graves. Quando isso acontecer o líder da igreja, deve tomar uma atitude.

PECADO QUE NÃO É PARA MORTE. É bem provável que o apóstolo esteja se referindo as falhas corriqueiras do dia a dia, sobre as quais ele havia se referido no capítulo primeiro desta carta. A palavra de Deus trata deste assunto de forma a dar a entender que existe pecado de maior gravidade e existem as falhas que são corriqueiras do dia a dia de um servo de Deus. Estes pecados de menor potencialidade têm consequências leves.

ORARÁ, E DEUS DARÁ A VIDA. Todo pecado, seja ele mais grave ou de menor potencialidade, tem suas consequências. Porem, existem certos tipos de pecados que atenta contra a própria vida do que a pratica. Se o pecado cometido por um servo de Deus lhe trouxer algum tipo de prejuízo, mais que não é pecado de morte, essa pessoa ou seus familiares deve trazer o líder da igreja local, a fim de orar por essa pessoa.

AQUELES QUE NÃO PECAREM PARA A MORTE. Paulo deixou escrito que, o salário do pecado é a morte, e isso ficou bem definido quando no princípio da história da raça humana, o Criador avisou ao nossos primeiros pais, que se pecassem contra sua determinação, que era não comer do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mau, eles comeram e morreram espiritualmente, que gerou também a morte física.

HÁ PECADO PARA MORTE, E POR ESSE NÃO DIGO QUE ORE. Não se sabe ao certo, se o apóstolo se refere neste caso, aos dez mandamentos da legislação mosaica, ou aos pecados de ofensas contra o Espírito Santo. O que se percebe é que existem pecados de maior potencialidade sobre os quais não se negocia nem mesmo o perdão. Nestes casos, o autor recomenda que os líderes da igreja, não orem por tais pessoas.

TODA A INIQUIDADE É PECADO. Há quem diga que o escritor se refira aos mesmos pecados praticados pelo diabo e seus demônios contra Deus, como por exemplo: A rebelião e a apostasia, entre outros, que são um atentado contra a dignidade de Deus. A iniquidade fala sobre os pecados mais bestiais praticados pelo ser humano, que se traduz por um golpe direto contra a soberania de Deus, ou contra o ser essencial do próximo.

E HÁ PECADO QUE NÃO É PARA MORTE. É bem provável que, o apóstolo se refira as falhas humanas em geral, em que as pessoas muitas vezes erram o alvo, mais não há nisto uma intenção proposital. A todo o momento estamos sujeitos aos deslizes da vida, até porque vivemos cercados e pressionados por inúmeros motivos para cairmos em várias tentações. Em fim, aparece uma esperança de que nem tudo está perdido.

1 João 5:15

1 João 5:15 - E, se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.
E SE SABEMOS. Os judeus, neste mesmo tempo, por mais que conhecesse a legislação de Moisés, mas, o tempo da dispensação da lei, era coisa do passado. Os gnósticos da mesma forma, usavam seus conhecimentos filosóficos, que não passavam de filosofias vagas e sem prática. Todavia, os seguidores de Cristo, viviam cheios do verdadeiro conhecimento, porque estavam baseados em suas convicções e com muita fé, se enchiam de esperança, na volta de Cristo, e que ele respondia as orações dos seus servos.

QUE ELE. Este “Ele” tanto pode se referir a Deus Pai, como também a Cristo Jesus, o Filho de Deus, até porque, tudo aquilo que o Velho Testamento diz a respeito do Deus de Israel, o Novo Testamento diz sobre Cristo, o Emanuel de Deus. Jesus não era mais um aeon como pregavam os falsos mestres gnósticos ou seja, simplesmente mais uma manifestação de um ser espiritual, como um anjo ou um profeta, ele era o Emanuel, ou seja Deus entre os homens. Cristo foi a epifania de Deus mais real e perfeita.

NOS OUVE EM TUDO. Dizer isso sobre Jesus de Nazaré para um judeu era a mesma coisa que arrumar uma confusão, isso porque, os judeus eram extremamente monoteístas, ao ponto de não acreditarem que Jesus era o Emanuel de Deus. Já os seguidores do cristianismo invocavam o nome de Cristo, naturalmente como se estivesse adorando a Deus, e não há nisto nenhum politeísmo, porque ele é Deus, o Emanuel, Deus conosco.

QUE LHE PEDIRMOS. O autor está se referindo as nossas orações e petições que fazemos ao Senhor Jesus. Os judeus invocavam ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, quando precisavam de alguma coisa. Os seguidores do gnosticismo, invocavam qualquer ser espiritual (aeons), os seguidores das seitas heréticas invocavam seus mais diversos ídolos. Mas, os cristão, adoravam a Cristo Jesus na beleza de sua santidade.

SABEMOS QUE ALCANÇAMOS. O apóstolo esta escrevendo sobre o poder de resposta de Cristo as nossas petições. Os judeus tentavam desclassificar este tipo de oração feita pelos cristãos a Cristo, os acusando de praticarem o politeísmo e a idolatria dos pagãos. Eles não aceitaram de que Jesus de Nazaré era de fato o Messias prometido por Deus, é tanto que, não receberam Jesus como sendo o Emanuel, ou seja Deus entre os homens.

AS PETIÇÕES. Os judaizantes e seguidores da legislação mosaica, só invocavam como divindade, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, e isso eles faziam como sendo monoteístas, ou seja, adoradores do único Deus verdadeiro, diferente dos politeístas, ou seja adoradores das falsas divindades e dos ídolos dos pagãos. Todavia, os seguidores do cristianismo faziam suas petições ao Cristo, porque acreditavam que Jesus era o Emanuel.

QUE LHE FIZERMOS. A certeza de que Jesus Cristo era mesmo o Messias prometido, ou seja o Filho de Deus, conforme as profecias que falavam sobre o Cristo de Deus e que ele era sim o Emanuel de Deus, ou seja, Deus conosco ou Deus entre os homens. O evangelho confirma que o Senhor Jesus ressuscitou de entre os mortos e que subiu aos céus para se assentar a Deus de Deus, portanto, Cristo responde as nossas petições.

1 João 5:14

1 João 5:14 - E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.
E ESTA É. O apóstolo assegura para seus leitores que eles estão no lugar certo, em se deleitarem nos caminhos do Senhor porque o resultado era a vida eterna, vida abundante nas mansões celestiais, com Cristo Jesus e todos os santos. Além do mais, o autor demonstra que, o seguidor do Senhor tem resposta as suas orações, isso porque o Deus do cristianismo estava vivo para atender as petições. Diferente dos deuses das seitas heréticas do paganismo, que estavam mortos, e sem saber do que estavam pedindo.

A CONFIANÇA. Os judaizantes já não tinham certeza de mais nada quanto a legislação de Moisés, porque eles próprios já não mais guardavam os seus preceitos, até porque, a velha dispensação da lei era coisa do passado. No entanto, a dispensação da graça estava em pleno cumprimento, produzindo confiança nos corações dos seguidores do cristianismo, em que, as promessas de Cristo se cumpriam fielmente na vida da igreja. O evangelho estava em pleno vigor em desenvolvimento e expansão plena, no mundo.

QUE TEMOS. O judaísmo estava por demais enfraquecido, primeiro porque o silêncio profético de mais de quatrocentos anos contribuiu para o esfriamento da fé judaica, depois, a chegada do cristianismo passou a ser uma ameaça para a antiga religião. Enquanto isso, o cristianismo sobrepujava em vigor e desenvolvimento, se espalhando em todos os recantos do mundo, como sendo a esperança da humanidade em Cristo.

NELE. O escritor se refere a Deus Pai em Cristo Jesus, uma vez que Deus investiu valorosamente na humanidade por meio de seu Filho, que agora estava posto como único Mediador entre Deus e os homens. A intervenção de Deus por meio do Emanuel foi fundamental para construir um novo tempo de confiança e esperança, onde o cristianismo se solidificava mais e mais, por meio do evangelho das boas novas de Cristo.

QUE SE PEDIRMOS ALGUMA COISA. Os judaizantes além de não acreditarem que Jesus era o Messias prometido, que veio como o Emanuel de Deus, eles também não acreditavam na ressurreição de Cristo, nem que o Senhor estava a destra de Deus como único Mediador entre Deus e os homens. Porem, os seguidores do cristianismo, não só acreditavam que Jesus era o Messias, mas o invocava como o Emanuel, Deus conosco.

SEGUNDO A SUA VONTADE. Essa frase nos ensina sobre a soberania de Deus para a igreja de Cristo, como também revela a submissão dos remidos de Cristo á vontade do Criador de todas as coisas. Na realidade, todos aqueles que se convertiam ao cristianismo, não mais se submetiam a soberba da vida, nem ao domínio dos desejos da carne, nem as concupiscências dos olhos, mais sim a vontade soberana de Deus.

ELE NOS OUVE. Se o autor está se referindo a Deus, ele nos ensina sobre a bondade infinita de Deus para conosco, ao mesmo tempo em que revela o seu poder de resposta as nossas petições. Mas se o escritor está falando, sobre que Cristo nos responde, para os judeus, isso se tornava polêmico, porque eles viam isso como politeísmo, e portanto, não aceitavam. Porem, os cristãos aceitavam sim Cristo domo sendo Deus, o Emanuel.

1 João 5:13

1 João 5:13 - Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.
ESTAS COISAS VOS ESCREVI A VÓS. O apóstolo se refere á vinda do Verbo de Deus, que nos textos anteriores, ele trata do testemunho daquele que veio por água e por sangue e isso nos fala da implantação do cristianismo na terra, bem como da importância da encarnação do Verbo de Deus entre os homens. O fato do apóstolo “escrever” sobre estas coisas, nos ensina da sua preocupação, em dar continuidade ao ministério da palavra, que começou com o próprio Cristo, e que agora os apóstolos davam continuidade.

OS QUE CREDES. O Senhor Jesus exerceu plenamente o seu ministério de pregação entre os homens, conforme Deus havia falado pelos seus antigos profetas. No entanto, os judeus o rejeitaram e não acreditaram que ele era o cumprimento das profecias messiânicas. Mas, com isso, abria-se a porta da graça para os gentios, ou seja, para as demais gentes do mundo. O apóstolo estava justamente enviando esta sua carta para a igreja de Cristo, que já nesta época, estava bem sólida em todos os lugares do mundo.

NO NOME. Crer no nome do Filho de Deus significava romper com a religião dos antepassados, no caso do judaísmo para os judeus, e passar a seguir o cristianismo, por isso que os novos convertidos passavam a ser chamados de Cristãos. O nome de Cristo passou a ter uma importância sem igual para a igreja, é tanto que, Paulo, dedica um texto de sua carta aos Filipenses para explicar a importância deste nome e o seu poder.

DO FILHO DE DEUS. Tanto as tradições religiosas, quanto e principalmente as profecias messiânicas, já apontavam e defendiam que, o Messias seria Filho de Deus, isso porque, o Cristo, não seria gerado de uma relação sexual entre uma mulher e um homem, mais sim, pela intervenção direta do Criador. E foi justamente o que aconteceu, Jesus foi gerado pelo Espírito Santo de Deus e várias referências do Novo Testamento confirmam isso.

PARA QUE SAIBAIS. Os judeus gritavam em todas as esquinas e saiam de casa em casas dizendo que a verdadeira sabedoria estava em conhecer e obedecer a legislação mosaica. Já os falsos mestres gnósticos piores do que os judaizantes, afirmavam de que eles eram detentores da plenitude do conhecimento, quando pregavam sobre suas filosofias sufistas. Mas o apóstolo, nesta frase, destaca que ele estava informando a verdade.

QUE TENDES A VIDA ETERNA. Os judaizantes, apelavam para as exigência intransigente da lei de Moisés, coisa que nem mesmo os chefes religiosos estavam cumprindo. Os falsos mestres gnósticos apelavam para o asceticismo impraticável. Enquanto os líderes da igreja de Cristo, simplificavam as coisas, pelo evangelho das boas novas de Cristo, ao afirmarem que, os seguidores do cristianismo, já tinha a posse da vida eterna e salvação.

E PARA QUE CREIAIS NO NOME DO FILHO DE DEUS. Eis aqui, a questão mais importante para quem desejasse fazer a vontade de Deus. Os inimigos do evangelho das boas novas faziam prosélitos para suas respectivas religiões ou filosofias. Enquanto isso, os apóstolos ensinavam de que, fazer a vontade de Deus, só era possível, nesta nova dispensação, crendo no nome do Filho de Deus, Jesus Cristo, o Messias e Emanuel, Deus conosco.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...