segunda-feira, 24 de julho de 2017

2 Coríntios 1:16-17

2 Coríntios 1:16-17 - E por vós passar à Macedônia, e da Macedônia ir outra vez ter convosco, e ser guiado por vós à Judeia. E, deliberando isto, usei porventura de leviandade? Ou o que delibero, o delibero segundo a carne, para que haja em mim sim, sim, e não, não?
E POR VÓS PASSAR A MACEDÔNIA. A vontade de Paulo era durante a viagem missionária que pretendia fazer a Macedônia passar uns dias com a igreja de Cristo que estava na cidade de Corinto. Matar a saudade dos seus filhos e filhas na fé, aproveitando a estadia ali para lhes comunicar a certeza do grande amor e afeição que o apóstolo sentia por todos. Para isso, ele já havia planejado diversas vezes, sendo, portanto, impedido até o momento. Nos planos de Paulo, a igreja de Corinto seria uma parceira importante na condução do missionário ao seu destino final, que seria a Macedônia, onde tinha uma missão a cumprir pelo do reino de Deus e de Cristo.

E DA MACEDÔNIA IR OUTRA VEZ TER CONVOSCO. A Macedônia era uma província romana situada ao norte da Grécia, que foi várias vezes visitada por Paulo, conforme (Atos 16:9-40, 17:1-15,20:1-6). É provável que essa viagem missionária que Paulo pretendia realizar fosse ao chamamento de uma visão que ele teve, conforme Atos 16:9 - E Paulo teve de noite uma visão, em que se apresentou um homem da Macedônia, e lhe rogou, dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos. A igreja cristã que estava na Macedônia era uma comunidade generosa (Romanos 15:26). O apóstolo depois que estivesse na Macedônia pretendia retornar a Corinto mais uma vez.

E SER GUIADO POR VÓS A JUDÉIA. Passando mais alguns dias com a comunidade cristã que estava na cidade de Corinto, Paulo pretendia seguir viagem a Judéia. Além de missionário e pregador das boas novas de Cristo por onde passava, Paulo também fazia um trabalho social entre as igrejas. Ele recolhia doações com as igrejas mais ricas para distribuir com as igrejas que estivesse passando por dificuldades. A igreja de Cristo que estava na Judeia estava sendo perseguida, ao ponto dos cristãos terem os seus bens confiscados pelo império romano. Era um momento de solidariedade.

E DELIBERANDO ISSO. O escritor desta carta estava deliberando sua rota de viagem missionária por onde deveria passar, conforme era o seu desejo. Tudo isso fazia parte dos seus planos e ele planejava, de acordo com a vontade de Deus e conforme a boa vontade daqueles, que eram tocados em ajudar as comunidades cristãs, que estavam passando dificuldades financeiras, em consequências das perseguições.

USEI PORVENTURA DE LEVIANDADE? A pergunta de Paulo tem o intuito de rechaçar as críticas dos seus opositores, de que ele não gostava da igreja de Corinto, sendo ele um dos seus mais influentes fundadores. Não era por parte do apóstolo leviandade, o que ele estava deliberando em fazer. Não era que ele não quisesse ficar por mais tempo com a igreja em Corinto, nem era orgulho de sua parte, de forma alguma.

OU O QUE DELIBERO É SEGUNDO A CARNE? PARA QUE HAJA EM MIM, SIM, SIM, E NÃO, NÃO. Mas uma interrogação de Paulo aos seus leitores. Será que faço a minha própria vontade? Para que eu possa decidir sobre as minhas atividades missionárias? Paulo havia ensinado aos coríntios, de que fazia sempre a vontade de Deus.

2 Coríntios 1:14-15

2 Coríntios 1:14-15 - Como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no dia do Senhor Jesus. E com esta confiança quis primeiro ir ter convosco, para que tivésseis uma segunda graça.
COMO TAMBÉM JÁ EM PARTE CONHECESTES EM NÓS. É provável que houvesse uma certa divisão na igreja de Corinto sobre os que aceitavam o ministério de Paulo e os que não aceitavam. Na sua primeira epístola ele deixa transparecer justamente isso. Haviam alguns que se classificavam de discípulos de Cefas, outros de Apolo, outros de Paulo e outros de Cristo. O mais provável é que pelo fato do ministério de Paulo não ser apoiado completamente pelo grupo apostólico, isso até certo ponto dificultava a credibilidade do apóstolo entre os que se achavam líderes do cristianismo.

QUE SOMOS A VOSSA GLÓRIA. Mas nem tudo era negativo para Paulo, uma vez que a maioria ou uma grande parte dos membros da comunidade cristã que estavam em Corinto reconheciam a autoridade de Paulo como apóstolo de Jesus Cristo, chamado, não pelos homens, mas sim, pelo próprio Senhor Jesus. Todos aqueles que foram ensinados pelo grande apóstolo continuavam com suas convicções de que Paulo não era nenhum forasteiro, nem aventureiro nas atividades evangelísticas e discipuladoras que exerceu na Igreja de Cristo que estava na cidade de Corinto.

COMO TAMBÉM VÓS SEREIS A NOSSA. Certamente o apóstolo é levado a lembrar de quantos trabalhos e perseguições teve que enfrentar para ser um dos fundadores daquela igreja. E dando um olhar visionário para o futuro vislumbra os seus filhos e filhas na fé sendo salvos na vinda de Cristo Jesus. E com confiança focaliza no seu galardão em perceber e reconhecer de que não terá trabalhado em vão naquela região Ásia, porque o resultado será a vida eterna para os que são de Cristo, o Salvador.

NO DIA DO SENHOR JESUS CRISTO. Este dia do Senhor Jesus Cristo a que se refere o escritor desta carta, diz respeito ao dia do arrebatamento dos salvos e redimidos pelo sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. É o dia da volta de Cristo para buscar os que ele comprou com o seu precioso sangue de todas as tribos, nações e povos. No entanto, existem aqueles que dizem que este dia do Senhor se refere ao dia em que Cristo vai galardoar os seus seguidores (2 Coríntios 5:10). Seja como for, este dia de Cristo Jesus nosso Senhor será um dia de vitória para a sua igreja remida.

E COM ESTA CONFIANÇA. A confiança de Paulo é que diante do reconhecimento de que ele representava um bom resultado pelo seu trabalho missionário na cidade de Corinto, o levava a ser um presente de Deus para aquela comunidade. Assim como tinha em mente a certeza de que na vinda de Cristo não seria decepcionado com um baixo resultado pela sua obra feita e executada naquela comunidade cristã.

QUIS PRIMEIRO IR TER CONVOSCO PARA QUE TIVÉSSEIS UMA SEGUNDA GRAÇA. Todavia, simplesmente ter tudo isso em mente e como parte de suas convicções não era suficiente para tranquiliza-lo. O seu maior desejo era de fato verificar em loco, com sua presença pessoalmente, se efetivamente estava certo naquilo que esperava e confiava ser entre os Corintos. Além do mais, o apóstolo não se contentava com o que já havia feito pelos seguidores de Cristo em Corinto, ele queria fazer ainda muito mais.

domingo, 23 de julho de 2017

2 Coríntios 1:13

2 Coríntios 1:13 - Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis.
PORQUE NENHUMA OUTRA COISA. Há quem diga que alguns opositores de Paulo na cidade de Corinto buscavam descredenciar as palavras, os ensinos e os escritos do apóstolo, razão porque ele diz ter inimigos até dentro da comunidade cristã. Todavia, para rechaçar estas opiniões em contrário foi que ele escreveu essa segunda carta, tentando autenticar com a veracidade a primeira. Conjectura-se de que alguns dos líderes influentes de Corinto queriam mesmo sustentar a tese de que a primeira missiva de Paulo não teria sido escrita por ele, mas sim por um outro qualquer.

VOS ESCREVEMOS. O que Paulo havia escrito na sua primeira epístola tinha em seu conteúdo os mesmos princípios que ele havia ensinado e pregado para a comunidade cristã que estava na cidade de Corinto. Como o apóstolo estava em outro lugar, mas não se esquecia dos seus filhos e filhas na fé de Corinto, ele se utilizou da escrita para lembrar aquela igreja, as mesmas coisas que, quando presente lhes ensinava. Com isso ele dava provas de amor por eles, porque mesmo estando ausente no corpo, porem não estava desassociado daqueles que ele amava de todo o seu coração e mente.

SENÃO AS QUE JÁ SABEIS. Como um bom discipulador e mestre do conteúdo essencial da nova aliança de Deus com os homens, por meio de Cristo Jesus, Paulo por muito tempo transmitiu plenamente as novas regras da dispensação da graça de Deus, como sendo uma nova aliança. E, diga-se de passagem, que ele foi um dos líderes da igreja primitiva que mais recebeu luz e conhecimento sobre o novo tratado de Deus com a humanidade. Recebeu e transmitiu os ensinos da ética cristã, como sendo a revelação da vontade de Cristo sobre a sua igreja. Além de evangelizar, Paulo também ensinava.

OU TAMBÉM CONHECEIS. Quando Paulo se refere ao “saber”, na colocação anterior, ele esta se reportando ao saber teórico e memorial. Nesta parte, ao dizer que os Coríntios “conheciam” ai ele se refere ao conhecimento posto em prática. Com isso ele trazia a lembrança dos seus filhos e filhas na fé, que além dos ensinos teórico que havia lhes transmitido, teve a habilidade de lhes transformarem em praticantes daquilo que eles tinham aprendido com Ele, com Silvano e com Timóteo. Até porque, Paulo e os seus cooperadores não eram apenas discipuladores teóricos, mas também praticavam aquilo que eram objeto dos seus ensinos, e isso faziam para ensinar.

E ESPERO. Percebe-se uma certa preocupação do apóstolo, no tocante a um enfraquecimento na fé dos Coríntios. Não se sabe como, mas é certo se pensar que alguma informação havia chegado a Paulo, de que alguns daquela igreja estavam como que duvidosos, no que diz respeito ao que dele tinham aprendido. No entanto, a sua esperança é de que, os irmãos e irmãs permanecessem naquilo que tinham aprendido. Não foi nada fácil implantar uma comunidade cristã na cidade de Corinto, até porque ela tem o significado de cidade depravada, o que prevalecia ali era muita prostituição.

QUE TAMBÉM ATÉ AO FIM RECONHECEREIS. A esperança de Paulo é que a igreja de Cristo naquela cidade, não parasse no meio da caminhada, mas que permanecesse até o fim da jornada. Porque o segredo é “quem perseverar até o fim será salvo”.

2 Coríntios 1:12

2 Coríntios 1:12 - Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e de modo particular convosco.
PORQUE A NOSSA GLÓRIA É ESTA. A partir deste ponto e até o final deste mesmo capítulo o apóstolo Paulo tenta explicar o porquê da sua demora em ir ter com a igreja de Cristo, que estava na cidade de Corinto. E ele começa essa narrativa apelando para o bom censo dos seus filhos na fé, no sentido de que, ele Paulo, estava usando de transparência para com todos eles. Ao ponto de citar palavras tais como consciência, simplicidade e sinceridade, tudo isso diante de Deus e diante deles também.

O TESTEMUNHO DA NOSSA CONSCIÊNCIA. Havia de fato uma prontidão de espírito muito grande da parte do apóstolo dos gentios, em poder retornar para aquela cidade. A prova disto é que Paulo exponha os seus sentimentos mais íntimos, como o testemunho da sua própria consciência de que havia de sua parte empenho em estar com os irmãos em Corinto. Paulo não contava com o apoio financeiro do grupo apostólico para realizar suas tarefas missionárias, por isso tinha dificuldades.

DE QUE COM SIMPLICIDADE. Não era por uma questão de orgulho de sua parte, que o apóstolo ainda não tinha retornado a cidade de Corinto. É bem verdade que neste tempo em que Paulo escreveu sua segunda carta aos Coríntios, ele já era um grande líder da igreja primitiva. Mas nem por isso, o tornava indiferente, ao ponto de ser prepotente, em não atender ao desejo da comunidade cristã que estava em Corinto.

E COM SINCERIDADE DE DEUS. O que o autor desta expressão quis dizer é que, com sinceridade diante de Deus, ele expunha suas rações em ainda não ter retornado aquele campo missionário, onde tinha muitos filhos na fé. Paulo, Silvano e Timóteo, desbravaram aquela região, com as boas novas do evangelho glorioso de nosso Senhor Jesus Cristo. Com isso, o líder da igreja cristã de Corinto testemunhava na presença de Deus com sinceridade, de que suas informações eram verdadeiras e transparentes.

NÃO COM SABEDORIA CARNAL. O que ele estava afirmando para os seus filhos na fé, não era segundo a carne, nem por sabedoria humana. Até porque seja sempre todo homem mentiroso e apenas Deus verdadeiro (Romanos 3:4). O testemunho maior era a veracidade do espírito e não da carne. Porque a carne busca as coisas terrenas, mas o espírito busca trilhar o caminho rumo à presença de Deus (Romanos 8:5-9).

MAS NA GRAÇA DE DEUS, TEMOS VIVIDO NO MUNDO. Pelos casos marcantes de perigos de morte que o servo de Deus já havia passado, ele era consciente de que estava vivo por causa da graça de Deus. Quem examina o Novo Testamento com o intuito de estuda-lo de forma mais criteriosa sabe que, a história de Paulo é um testemunho forte, que ele foi um dos líderes da igreja cristã do primeiro século que mais foi perseguido por causa do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

E DE MODO PARTICULAR CONVOSCO. Esta mesma graça de Deus, que sustentava Paulo vivo entre as feras humanas, era a mesma que o tornava um missionário abençoado no meio dos seus filhos na fé. Isso porque Deus era com ele sempre.

sábado, 22 de julho de 2017

2 Coríntios 1:11

2 Coríntios 1:11 - Ajudando-nos também vós com orações por nós, para que pela mercê, que por muitas pessoas nos foi feita, por muitas também sejam dadas graças a nosso respeito.
AJUDANDO-NOS. Paulo sabia que, de todos os livramentos que Deus o havia livrado tinha um ponto de referência também, que era a intercessão dos Coríntios em seu favor ao Senhor. Todo o serviço que ele tinha prestado a comunidade cristã naquela cidade não era em vão, pois eles lhes retribuíam com orações em seu benefício, a fim de que o Senhor lhe guardasse. Imagine um exercito de seguidores do reino de Cristo de joelhos em terra clamando pelo missionário, por isso que Deus abençoou a sua vida lhe concedendo livramentos das perseguições e perigos de morte.

TAMBÉM VOS. Era o momento de reconhecimento por parte do apóstolo, pelas orações da igreja por ele, como também agradecer as intercessões dos santos em seu favor. Trazendo a lembrança em forma de pedido indireto de que continuassem orando por ele, porque a obra missionária continuava. De forma que para que tudo transcorresse como se desejava era mais que necessário, à ajuda intercessora dos seus filhos e filhas na fé. Não somente dos que estavam em Corinto, mas em todas as igrejas. É comum encontrarmos Paulo pedindo oração por ele em suas epístolas.

COM ORAÇÕES POR NÓS. Com isso, o apóstolo dos gentios estava efetivamente solicitando as orações da comunidade cristã que estava na cidade de Corinto em seu favor, para que ele pudesse cumprir sua missão de levar as boas novas de Cristo por onde passasse, mesmo que tivesse que enfrentar as perseguições, tribulações e perigos de morte. A oração cristã, conforme as escrituras é uma conversa que temos com Deus, em forma de adoração, ações de graças e petições daquilo que necessitamos. A oração monoteísta e teocrática é dirigida ao Deus único e verdadeiro e não aos mortos, nem aos ídolos e nem as imagens de escultura.

PARA QUE PELA MERCÊ. A palavra “mercê” neste texto diz respeito a “favor, ajuda, intercessão”, e nos fala da ajuda e intercessão dos Coríntios em favor de Paulo. Neste ponto, Paulo declara que é indispensável às intercessões dos irmãos em seu benefício, porque isso vai resultar em graça diante de Deus, no sentido do Senhor atender as orações e lhe conceder livramento das perseguições, das quais ele sempre era alvo. Era a mesma coisa que Paulo dizer aos seus leitores, não se esqueçam de orar por mim, porque sou muito carente das orações de todos vocês.

QUE POR MUITAS PESSOAS NOS FOI FEITA. Certamente os leitores desta epístola ao receberem esta missiva ficaram contentes pelo reconhecimento do grande apóstolo Paulo, as orações feitas por eles em seu favor. Como o apóstolo conhecia os irmãos e irmãs daquela comunidade cristã, ele tinha certeza que uma grande quantidade deles vinham intercedendo pelo seu pai na fé, a fim de que o Senhor o guardar em suas atividades missionárias mundo a fora por onde passava, pregando o evangelho.

POR MUITAS TAMBÉM SEJA DADAS GRAÇAS A NOSSO RESPEITO. Ao lerem estas palavras em Coríntio, muitos destes que vinham orando por Paulo, certamente já começavam a render graças a Deus, por saber dos livramentos que o Senhor lhe deu.

2 Coríntios 1:9-10

2 Coríntios 1:9-10 - Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos; O qual nos livrou de tão grande morte, e livra; em quem esperamos que também nos livrará ainda.
MAS JÁ EM NOS TÍNHAMOS A SENTENÇA DE MORTE. Paulo foi um dos líderes da igreja primitiva que mais sofreu perseguição das autoridades romana, das autoridades locais por onde passava e dos Judeus seus compatriotas. E muitas vezes chegou a passar momentos bem perto da morte. Certamente nesta expressão em que ele “já estava sentenciado à morte”, foi um dos momentos mais difícil do seu ministério. As autoridades políticas e também as religiosas deste período tinham o poder de decisão entre a vida e a morte das pessoas. Temos o caso de Jesus que foi condenado à morte pelas autoridades políticas e religiosas, tanto do império romano como de Israel.

PARA QUE NÃO CONFIÁSSEMOS EM NOS. O apóstolo tinha consciente de que, ainda estava vivo pela misericórdia de Deus e nada mais. Com isso ele não confiava mais em si mesmo como alguém que pudesse se defender de tais perigos que tinha que enfrentar. Para ele não adiantava ser influente perante as autoridades, nem ser um grande líder, como realmente era. Ser israelita ou ter cidadania romana não adiantava nada diante dos riscos de vida que ele já havia enfrentado pelo evangelho de Cristo.

MAS EM DEUS. Por todos os casos e testemunhos que Paulo já havia passado e que ainda estava vivo, é que ele chegou à conclusão de que somente Deus é quem nos protege dos nossos perseguidores, e do perigo da morte. Deus é o nosso protetor de todo o mal e é ele que nos proporciona segurança diante do perigo eminente. Um dos piores momentos da vida de um ser humano é quando ele se vê a beira da morte. Mas é justamente nestes momentos em que o Senhor entra em ação para dar livramento aos seus servos, que nele depositam a sua confiança. Deus é o nosso protetor.

QUE RESSUSCITA OS MORTOS. Deus é quem ressuscita os mortos. Há no Velho Testamento alguns casos destas ressurreições. Já no Novo Testamento, que é a continuidade do Velho, temos vários casos de ressurreição de mortos, realizadas por Deus mediante Cristo Jesus. Porem, o que merece maior destaque foi à ressurreição de entre os mortos do próprio Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus. Paulo confiava de que, se os seus perseguidores o tivesse matado Deus poderia ressuscitá-lo dos mortos.

O QUAL NOS LIVROU DE TÃO GRANDE MORTE, E LIVRA. A mão de Deus sempre esteve agindo na vida de Paulo para livrá-lo dos seus perseguidores, dos perigos e da morte que o perseguia a todo o momento. Ele se refere aos casos passados de livramento de morte que Deus lhe deu ao usar o verbo no passado “livrou”, mas também se refere ao presente, quando diz: “e livra”. Lembrando-se dos livramentos que já passou ele diz que não tem mais medo de nada, porque Deus continua no presente, ainda dando livrando do perigo e da morte, isso quando ele quer.

EM QUE ESPERAMOS QUE TAMBÉM NOS LIVRARÁ AINDA. Neste ponto, o apóstolo olha para o seu futuro e destino e com esperança afirma convictamente de que se tiver de enfrentar perigos e até a morte em suas viagens missionárias, está preparado, porque sabe que assim como Deus já o livrou, vai continuar livrando ainda.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

2 Coríntios 1:8

2 Coríntios 1:8 - Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos.
PORQUE NÃO QUEREMOS IRMÃOS. Paulo realmente era super cuidadoso com aquelas igrejas que ele teve sua participação na fundação. Mesmo ausente, por estar envolvido na obra missionário, mas, ele tanto desejava saber de tudo que ocorria na comunidade cristã de Corinto, como também tinha a preocupação de manter os seus filhos na fé bem informados do que lhe acontecia por onde passava. A prova disto é que, ele foi um dos líderes da igreja primitiva, que mais enviou cartas para as igrejas que teve sua participação como fundador. Não era desejo do apóstolo dos gentios que a igreja de Cristo que estava em Corinto ficasse desenformada dos fatos sobre ele.

QUE IGNOREIS A TRIBULAÇÃO. Paulo tinha tanta estima pelos seus filhos na fé que estavam em Corinto que fazia questão de lhes comunicar tudo que ele tinha passado na Ásia por causa do evangelho de Cristo. Quando ele diz: Não quero que ignoreis, é porque ele destaca duas situações, a primeira é que eles deveriam tomar conhecimento, e a segunda é que eles não podiam fazer de conta que Paulo não tinha passado por nada na Ásia. Estas tribulações a que se refere o apóstolo, dizem respeito às perseguições que ele enfrentou por causa do nome de Cristo e de seu evangelho.

QUE NOS SOBREVEIO NA ÁSIA. Tais tribulações que sobreveio sobre Paulo é possível que tenha acontecido na cidade de Éfeso, que era a principal cidade da Ásia menor. E esta palavra sobreveio no grego expressa uma carga pesada além das forças de quem a leva. No que diz respeito à Ásia, se refere a uma província romana onde estavam localizadas as sete igrejas mencionadas em Apocalipse 1-3. Sua capital era Éfeso (Atos 20:16). Era limitada ao norte pela Bitínia; a leste, pela Galácia; ao sul, pela Lícia; e a oeste pelo mar Egeu. Ásia, no Novo Testamento é sempre essa província romana.

POIS FOMOS SOBREMANEIRA AGRAVADOS. É provável que Paulo se refira as fortes oposições que ele tenha passado na cidade de Éfeso, ao ponto de, conforme alguns comentarista defenderem que ele foi preso naquela cidade. Em 1 Coríntios 15:32 ele afirma que teve que combater ali contra as feras, não que fossem os animais ferozes das arenas, mais ele se refere a homens bestiais. Em 2 Coríntios 11:23 – Ele fala sobre açoites, prisões e perigos de morte. Tudo isso para levar as boas novas de Cristo a toda criatura, como determinou Cristo Jesus nosso Senhor no evangelho de (Marcos 16:15).

MAIS DO QUE PODERÍAMOS SUPORTAR. Descobrimos neste ponto do conteúdo desta epístola aos Coríntios de que, estamos vivendo em um bom tempo para pregar o evangelho de Cristo e fazer a obra de Deus. Isso porque não há nos dias atuais quase que nenhuma perseguição para quem anuncia as boas novas de salvação. Se comparado ao tempo da igreja primitiva e ao que o apóstolo dos gentios teve que passar para cumprir sua missão como semeador do evangelho libertador de Cristo.

DE TAL MODO QUE ATÉ DA VIDA DESESPERAMOS. O que Paulo passou de perseguição nas suas viagens missionárias foram às provas mais duras que alguém pode suportar. Ao ponto de quase perder a esperança de sair vivo nas perseguições.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...