segunda-feira, 4 de junho de 2018

1 Coríntios 15:16-17

1 Coríntios 15:16-17 - Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
PORQUE, SE OS MORTOS. Paulo faz um trocadilho de palavras, mas ele meio que repete a mensagem dos versículos treze e quatorze deste mesmo capítulo. Falar sobre a ressurreição dos que dormem em Cristo Jesus é falar sobre a ressurreição dos remidos de Cristo para o arrebatamento da igreja amada. Já falar da ressurreição dos mortos sem Cristo é falar da ressurreição geral, incluído a ressurreição dos incrédulos para o julgamento final, no grande trono branco, do que fala o (Apocalipse 20:12).

NÃO RESSUSCITAM. O apóstolo dos gentios foi em cima do que ensinavam os inimigos da verdade do evangelho, retrucando justamente no ponto chave de suas falsas heresias sobre que não haveria ressurreição de mortos. O que na realidade os adversários do cristianismo estavam tentando era com a negação da ressurreição dos mortos desfazerem toda a esperança da igreja de Cristo na salvação e na vida eterna.

TAMBÉM CRISTO NÃO RESSUSCITOU. A ressurreição de Cristo era foto inegável, até porque era grande o número de pessoas que testemunhavam ter visto pessoalmente o Senhor vivo após ele ter sido crucificado, morto e passado três dias morto, humanamente falando. Desta forma, Paulo combate a heresia da negação de que os mortos não ressuscitarão, com a verdade irrefutável da ressurreição de Cristo.

E SE CRISTO NÃO RESSUSCITOU. Por que Paulo vem se utilizando do caso da ressurreição de Cristo para refutar a negação de que os mortos não ressuscitarão? Por que a ressurreição de Cristo era algo que nem mesmo os inimigos do evangelho tinham mais como negar. Assim sendo, depois destes argumentos defendidos por Paulo, ninguém na igreja cristã de Corinto teria como negar a verdade do evangelho.

É VÃ A VOSSA FÉ. Negar a ressurreição de Cristo é negar a fé, e, portanto, negar a fé é simplesmente brincar de ativismo religioso. Paulo queria fazer com que os seus leitores refletissem sobre o terreno escorregadio que eles estavam andando, porque se aceitassem a tese que Cristo não ressuscitou era melhor que eles nem tivesse acreditado em suas pregações, porque tudo não passava de uma farsa. Essa era uma questão de vida ou morte espiritual, ou se crer na ressurreição ou se nega a fé.

E AINDA PERMANECEIS. Diferente dos versículos treze e quatorze deste mesmo capítulo, agora, o escritor usa mais um argumento em declarar que os irmãos se acreditassem que os mortos não ressuscitam não teriam passado pelo processo da regeneração espiritual, e com isso, os que eram judeus, ainda estavam no judaísmo e os que eram antes incrédulos permaneciam como pagãos, e tudo tinha sido e vão.

NOS VOSSOS PECADOS. A ressurreição de Cristo foi de fato o selo de garantia de que a obra de redenção feita pelo Cordeiro de Deus tem resultados positivos na vida futura dos remidos do Senhor. Tudo que aconteceu na vida, morte e ressurreição do Cristo de Deus foi uma obra perfeita e completa, em que Deus aceitou o sacrifício expiatório do Cordeiro da propiciação. Negar a ressurreição de Cristo é permanecer no pecado.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

1 Coríntios 15:15

1 Coríntios 15:15 - E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam.
E ASSIM SOMOS TAMBÉM CONSIDERADOS. O autor fala sobre ele mesmo, que era uma testemunha ocular da ressurreição do Senhor Jesus, porque ele próprio viu o Cristo ressurrecto. Mas ele também inclui os demais apóstolos, que do mesmo modo também davam com poder testemunho da ressurreição de Cristo, nosso Salvador. Os opositores do evangelho também eram opositores dos apóstolos de Cristo Jesus.

COMO FALSAS TESTEMUNHAS. Todos aqueles que se levantaram contra o surgimento do cristianismo na terra fizeram de tudo para tentarem provar que o evangelho e tudo que ele afirmava ser era uma fraude dos seus líderes. Fizeram tudo contra Jesus, até que o mataram crucificado. Depois disto, passaram a perseguir os líderes do cristianismo, porque eles eram de fato e na verdade representantes de Cristo na terra.

DE DEUS. Deus é a verdade em essência, Ele também é a mais poderosa luz que se possa imaginar, porque Ele é a santidade maior. Como os apóstolos de Cristo falavam a palavra de Deus, porque eles eram porta vozes divinos, então, desclassificar o testemunho daqueles homens de Deus era ao mesmo tempo dizer que Deus era mentiroso. Ir contra o testemunho dos apóstolos era se levantar contra Deus.

POIS TESTIFICAMOS DE DEUS. Nem Paulo, nem os apóstolos de Jerusalém, nem também os seguidores de Cristo que viram o Cristo ressurrecto falavam de si mesmos, mas eles testemunhavam da verdade de Deus. Paulo especificamente teve revelações profundas da parte de Cristo sobre as coisas do reino dos céus, e desta forma ele era um embaixador do reino de Deus, que falava e pregava a palavra de Deus. O Espírito de Deus estava usando de maneira muito forte os servos de Deus naquela época.

QUE RESSUSCITOU A CRISTO. Cristo Jesus fez em tudo a vontade do Pai, exerceu com plenitude o seu ministério de Sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque, e como servo, não fez a sua própria vontade, mas a do Pai. Deus o exaltou de forma justa, ao ressuscitá-lo de entre os mortos, até porque, Ele Jesus, como o Senhor da ressurreição e da vida, não poderia ficar detido pela morte na tumba fria e mórbida.

AO QUAL NÃO RESSUSCITOU. Neste caso, o apóstolo dos gentios fala sobre o que defendiam os inimigos do evangelho da verdade. Estes adversários de Cristo poderiam ser os saduceus, que não acreditavam na ressurreição dos mortos. Bem como, muitos dos seguidores do judaísmo também não acreditavam em vida eterna, nem na sobrevivência da alma, após a morte física ou biológica. Além dos incrédulos.

SE, NA VERDADE, OS MORTOS NÃO RESSUSCITAM. Por isso, que em textos anteriores o escritor afirma que, se os seus leitores dessem crédito a inverdade de que os mortos não ressuscitam, então, eles estavam perdendo o tempo em fazerem parte do cristianismo. Quando na verdade o evangelho da graça tem como fundamento a ressurreição de Cristo, bem como a ressurreição dos que dormem no Senhor, que ressuscitarão no grande dia do arrebatamento dos remidos de Cristo para a salvaçao.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

1 Coríntios 15:13-14

1 Coríntios 15:13-14 - E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
E SE NÃO HÁ RESSURREIÇÃO. O apóstolo dos gentios foi em cima do que ensinavam os inimigos da verdade do evangelho, retrucando justamente no ponto chave de suas falsas heresias sobre que não haveria ressurreição de mortos. Percebe-se que muitas e diversas forças contrárias atuavam de todos os lados para confundir a fé dos servos de Cristo, e os inimigos do evangelho se infiltravam no meio do povo de Deus para desfazerem ou distorcerem as doutrinas cristãs, pregadas pelos servos de Deus.

DE MORTOS. Neste mesmo capítulo, ora Paulo fala sobre os que dormem, em outros momentos ele fala sobre os mortos. Falar sobre a ressurreição dos que dormem em Cristo Jesus é falar sobre a ressurreição dos remidos de Cristo para o arrebatamento da igreja amada. Mas falar da ressurreição dos mortos é falar da ressurreição geral, incluído a ressurreição dos incrédulos para o julgamento final, no grande trono branco.

TAMBÉM CRISTO NÃO RESSUSCITOU. A ressurreição de Cristo era foto inegável, até porque era grande o número de pessoas que testemunhavam ter visto pessoalmente o Senhor vivo após ele ter sido crucificado, morto e passado três dias morto, humanamente falando. Desta forma, Paulo combate a heresia da negação de que os mortos não ressuscitarão, com a verdade irrefutável da ressurreição de Cristo.

E SE CRISTO. Por que Paulo vem se utilizando do caso da ressurreição de Cristo para refutar a negação de que os mortos não ressuscitarão? Por que a ressurreição de Cristo era algo que nem mesmo os inimigos do evangelho tinham mais como negar. Assim sendo, depois destes argumentos defendidos por Paulo, ninguém na igreja cristã de Corinto teria como negar que todos haverão de ressuscitar também um dia.

NÃO RESSUSCITOU. Já temos comentado em textos anteriores que a ressurreição de Cristo foi uma das bases mais fortes de sustentação do cristianismo. Portanto, derrubar esta verdade era atingir o fundamento das doutrinas cristãs. O cristianismo se consolidou em cima de vários argumentos sólidos e um destes argumentos de sustentação foi justamente a verdade inegável da ressurreição de Cristo Jesus.

LOGO É VÃ A NOSSA PREGAÇÃO. Com isso, Paulo estava dizendo para seus leitores que, se eles não acreditassem que Cristo ressuscitou dentre os mortos, então, todo o seu trabalho teria sido em vão naquela cidade. É provável que o escritor, de quando esteve entre seus filhos na fé tenha testemunhado do quanto já tinha sido perseguido por amor a Cristo e ao seu evangelho, porem, nada disto teria adiantando.

E TAMBÉM É VÃ A VOSSA FÉ. Negar a ressurreição de Cristo é negar a fé, e, portanto, negar a fé é simplesmente brincar de ativismo religioso. Paulo queria fazer com que os seus leitores refletissem sobre o terreno escorregadio que eles estavam andando, porque se aceitassem a tese que Cristo não ressuscitou era melhor que eles nem tivesse acreditado em suas pregações, porque tudo não passava de uma farsa. Essa era uma questão de vida ou morte espiritual, ou se crer na ressurreição ou se nega a fé.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

1 Coríntios 15:11-12

1 Coríntios 15:11-12 Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim haveis crido. Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?
ENTÃO, OU SEJA EU. O próprio Paulo era uma testemunha viva de que realmente Cristo ressuscitou de entre os mortos, quando teve um encontro pessoal com o Cristo ressurrecto. E este era um ponto deveras forte das pregações de Paulo, porque ele anunciava a mensagem da cruz, que fala da morte de Cristo, mas nesta mesma mensagem ele pregava também sobre a ressurreição do Redentor da humanidade.

OU SEJA ELES. Certamente que o escritor se reporta sobre os demais apóstolos e testemunhas citadas anteriormente por ele, da ressurreição de Cristo de entre os mortos. Apesar que na carta aos Gálatas, Paulo fala sobre um outro evangelho pregado por alguns, mas neste aspecto da ressurreição de Cristo, havia unanimidade entre o que ele pregava e o que pregavam os apóstolos da igreja de Jerusalém.

ASSIM PREGAMOS. A morte de Cristo foi dada por certa, e os seus próprios inimigos testemunharam sobre isso (João 19:33). O problema estava em provar que Cristo ressuscitou como estava escrito e como Ele mesmo havia prometido. E os apóstolos de Jerusalém, Paulo, e mais de quinhentos irmãos também pregavam de que Ele ressuscitou. A ressurreição de Cristo foi fundamental para a sobrevivência do cristianismo. Assim como a obra de redenção foi importante, a ressurreição também.

E ASSIM HAVEIS CRIDO. Não havia nem necessidade de Paulo dedicar tanto espaço nesta sua carta falando aos coríntios sobre o assunto da ressurreição de Cristo e a ressurreição dos mortos. Não há dúvida que quando da fundação daquela comunidade cristã, ele tenha esgotado este assunto em suas pregações e ensinos. E conforme ele próprio afirma, acredita-se que os seus leitores receberam e creram nesta mensagem.

ORA, SE SE PREGA QUE CRISTO RESSUSCITOU. Portanto, era geral a crença na ressurreição de Cristo de entre os mortos, até porque esta era a base mesmo do nascimento do cristianismo. O ministério de Cristo foi muito importante, a morte do Cordeiro de Deus foi necessária, porem, sem a ressurreição do Cristo de Deus, a obra não seria completa. Quem viu o Cristo ressurrecto pregava com autoridade e poder.

DE ENTRE OS MORTOS. A morte de Cristo foi real, todos davam testemunho disto, inclusive os seus inimigos. E ele passou três dias no seio da terra, cumprindo o que Dele estava escrito. Desceu as partes mais profundas da terra, transportou os que estavam no seio de Abraão para o paraíso e foi ao hades pregar sua vitória sobre a morte e sobre o império das trevas. Mas ao terceiro dia ressuscitou dos mortos.

COMO DIZEM ALGUNS ENTRE VÓS QUE NÃO HÁ RESSURREIÇÃO DE MORTOS? Esta pergunta feita por Paulo nos leva a pensar que alguns de entre os saduceus haviam se infiltrado na comunidade cristã de Corinto, negando sobre a ressurreição de mortos. Essa também é uma cresça comum entre os homens naturais, em que eles fazem o que desejam, porque afirmam que quando morrerem tudo se acaba. Mas a verdade de Deus diz que todos haverão de ressuscitar e prestar conta do que fizeram na terra.

1 Coríntios 15:10

1 Coríntios 15:10 - Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.
MAS PELA GRAÇA DE DEUS. A graça de Deus é o favor não merecido na vida de uma pessoa. Paulo tinha consciência que antes de ser chamado por essa graça de Deus, o que ele merecia era a ira de Deus bem como o seu castigo, mas aprouve a Deus que o chamou por sua multiforme graça. Aliais é bom que se diga que ninguém merece a bondade, misericórdia e o perdão de Deus. Mas como Deus é amor, ele nos acolhe.

SOU O QUE SOU. Quem de fato é na realidade Paulo? Diante de Deus, era igual a qualquer outro dos seus servos, todavia, para a igreja de Cristo e diante da sociedade, ele teve um grande valor. De princípio não teve nem o reconhecimento dos apóstolos de Jerusalém como apóstolo de Cristo. Porem, no mundo gentílico foi o maior missionário de sua época e fundador de comunidades cristãs em todo o mundo.

E A SUA GRAÇA PARA COMIGO. Com esta frase, o escritor termina transferindo para a graça de Deus, tudo que ele fazia em prol do reino de Cristo. Se todos os homens importantes na igreja de Cristo reconhecessem o valor desta colocação feita por Paulo, o nome de Cristo seria mais glorificado e não havia tanto desvio da glória devida a Deus. Muitos que desenvolvem atividades na igreja pensam que os dons são seus.

NÃO FOI VÃ. No caso de Paulo, ele soube de maneira responsável atribuir tudo que realizava ao grande poder da graça de Deus que estava sobre a sua vida. Quando ainda não tinha se convertido para o reino dos céus, Saulo de Tarso foi um empecilho para a igreja de Cristo, pedra de tropeço mesmo. Mas depois que teve um encontro libertador com Cristo buscou dentro do possível, recompensar os prejuízos causados.

ANTES TRABALHEI MUITO MAIS DO QUE TODOS ELES. Esta declaração feita pelo apóstolo dos gentios demostra o gigante que foi Paulo nos trabalhos de evangelização e de ensino da palavra de Deus para o crescimento da igreja de Cristo. A verdade é que os apóstolos de Jerusalém até certo ponto se acomodaram em Israel, enquanto que Paulo se dispôs a levar o evangelho das boas novas de Cristo a todas as demais nações do mundo civilizado de sua época, cumprindo sua missão transcultural aos gentios.

TODAVIA NÃO EU, MAS A GRAÇA DE DEUS. Repente então o apóstolo, o que já havia afirmado anteriormente. Muitos que buscam glória pessoal nos dias de hoje precisam aprender com este exemplo de humildade da parte de Paulo. Não é difícil de se perceber um movimento, ainda que oculto, no meio cristão para a idolatria dos líderes cristão, no seio das denominações. Paulo depositava em Deus todos os seus talentos.

QUE ESTÁ COMIGO. De quem são os dons espirituais e ministeriais? Nas coisas do mundo, os filhos dos homens desenvolvem certas habilidades, no sentido de se saírem bem em seus negócios pessoas. No entanto, no que concerne a obra de Deus, ninguém faz nada, se não for à graça de Deus sobre a sua vida. Cristo disse: Sem mim, nada podeis fazer, isto porque é o Espírito Santo quem opera na vida dos servos de Cristo, de tal maneira que, o nome do Senhor é que deve por tudo e todos ser glorificado.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

1 Coríntios 15:9

1 Coríntios 15:9 - Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.
PORQUE EU. Ao citar outros apóstolos, Paulo neste momento, não dá testemunho dos mesmos, mas deixa registrado seu testemunho pessoal, não se engrandecendo, mas com humildade reconhecendo suas próprias falhas em sua vida pregressa, antes de se converter ao verdadeiro cristianismo. Por meio de suas cartas, bem como pelo livro de Atos dos Apóstolos, e ainda por outras citações a sua pessoa, ficamos conhecendo quem de fato foi o apóstolo dos gentios, ele que deixou um bom testemunho.

SOU O MENOR. Paulo não deixa de reconhecer a importância dos demais apóstolos de Cristo, até porque, eles tiveram o privilégio de conviver e aprender diretamente com o grande Mestre e Rabi, Jesus de Nazaré. Ao se expressar desta maneira, o escritor demostra em seu testemunho o sentimento de humildade e simplicidade, porque apesar de ser o grande apóstolo dos gentios, mas não se exalta a si mesmo.

DOS APÓSTOLOS. No primeiro século de nossa era cristã, enquanto Cristo estava na terra, ele era na verdade o grande líder do cristianismo. No entanto, com sua ascensão para se assentar a destra de Deus, os seus apóstolos assumiram a liderança do novo movimento religioso. E os apóstolos de Jerusalém foram fundamentais para darem continuidade à obra de Cristo. E Paulo, para o mundo gentílico foi chamado depois.

QUE NÃO SOU DIGNO. Não que Paulo desse um mau testemunho para o reino de Deus e de Cristo, não é disto que ele está falando. Mas o escritor está de fato se reportando a sua vida pregressa, em que ele nem merecia ter sido chamado pelo Senhor Jesus. Para que o servo de Deus não se torne uma pessoa prepotente, orgulhosa e de nariz empinado, ele deve olhar no retrovisor, quem de fato ele era. Quem não tem habilidade para líder com os dons, muitas vezes se acha poderoso.

DE SER CHAMADO APÓSTOLO. Nesta mesma época em que Paulo escreve aos coríntios, o cargo ou função de apóstolo era que estava em destaque. Depois, os cargos eram distribuídos conforme os dons ministeriais. Paulo não se achava digno de ser chamado de apóstolo de Cristo e em seguida ele diz por quê. Hoje, dependendo da denominação, o cargo mais cobiçado é o de pastor. Tem algumas denominações que nomeiam como líderes os chamados apóstolos, mas com reservas para a atualidade.

POIS QUE PERSEGUI. Os judeus sabiam que o surgimento do cristianismo, fundado por Cristo, significava praticamente a morte do judaísmo. Desta forma, os judaizantes além de matarem a Cristo passaram a perseguir aos discípulos de Cristo. Paulo era um fariseu que com determinação passou a perseguir a todos aqueles que confessavam o nome de Cristo. Quando se converteu estava em atividade contra a igreja de Cristo.

A IGREJA DE DEUS. Falar sobre a igreja de Deus é a mesma coisa que falar sobre a igreja de Cristo, composta por todos aqueles que, de todas as nações de mundo, aceitam a Cristo Jesus como único Senhor e Salvador. O testemunho de Saulo de Tarso, que foi transformado no apóstolo Paulo é muito importante, a fim de compreendermos o que Deus é capaz de fazer com um ser humano pela regeneração.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

1 Coríntios 15:7-8

1 Coríntios 15:7-8 - Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo.
DEPOIS FOI VISTO. Não temos como saber se Paulo tinha a intenção de traçar um cronograma cronológico das aparições de Cristo, após ter ressuscitado de entre os mortos. O uso recorrente da palavra “depois” pode ser um indicativo de que o autor esteja realmente seguindo os conhecimentos da época sobre este fato tão interessante, que foram as muitas aparições do Senhor Jesus. Fica bem claro que, Paulo tenta defender que na realidade os seus leitores deveria crer nestas verdades.

POR TIAGO. Este não é Tiago irmão do apóstolo João, mas de acordo com a tradição cristã é o Tiago meio irmão do Senhor Jesus. Os indicativos fazem crer que os irmãos de Jesus não creram de princípio que ele fosse o Messias de Deus. Porem, depois da ressurreição do Cristo de Deus, eles passaram a crer que Jesus era o Salvador. Para tanto, o Verbo de Deus apareceu a Tiago, que se tornou uma liderança do cristianismo.

DEPOIS POR TODOS. Neste caso, não temos como saber se Paulo está falando de algo individual, em que Cristo tenha aparecido a cada um deles em particular ou se ele fala de algo que antes já tinha ventilado sobre a aparição do Senhor Jesus a todos de uma única vez. No evangelho de João temos primeiro a aparição de Jesus aos seus dez apóstolos, em que tomé estava ausente, mas em seguida Jesus aparece a todos.

OS APÓSTOLOS. Encontramos versões bíblicas que contem a palavra “discípulos”, mas já em outras encontramos a palavra “apóstolos”. É provável que o escritor esteja falando nos apóstolos de Cristo, eles que foram suas primeiras e mais importantes testemunhas sobre os eventos de suas aparições. Nesta mesma época, tinha o grupo dos apóstolos originais, menos Judas Iscariotes que o traiu, depois veio Tiago irmão do Senhor, depois Matias em lugar de Judas, e por fim, o apóstolo dos gentios, Paulo.

E POR DERRADEIRO DE TODOS. Apesar de ser o grande apóstolo dos gentios, porem, Paulo fala de forma humilde sobre o seu encontro com o Cristo ressurrecto. Todas as demais aparições do Senhor Jesus se deram antes de sua ascensão para aos céus, durante os quarenta dias em que esteve sobre a terra, depois de sua ressurreição. No entanto, esta vez que ele apareceu a Paulo se deu depois de sua ascensão aos céus.

ME APARECEU TAMBÉM A MIM. Este evento se encontra registrado em Atos 9:3-5 - E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.

COMO A UM ABORTIVO. Uma averiguação cuidadosa pode-se perceber que Paulo não está falando de Cristo, mas sim, de sua própria situação precária como alguém que não merecia nem viver. Paulo se achava o mais miserável de todos os pecadores, isso porque, ele foi um perseguidor hostil contra a igreja amada de Cristo Jesus. Neste momento em que escreve esta sua carta, o apóstolo dos gentios se considerava rejeitado pela sua própria mãe, que era a sua nação judaica, o seu próprio povo.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...