segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Romanos 4:7-8

Romanos 4:7-8 - Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.
BEM-AVENTURADOS AQUELES. Continua então Paulo falando sobre o que Davi havia dito em (Salmos 32:1-2) e ele chama de feliz daquele que alcança a misericórdia do Deus de amor, bondade e graça. Estes dois versículos expressam perfeitamente o modo operante da nova dispensação, em que o Criador de todas as coisas age com compaixão na vida de todos aqueles que reconhecem a justificação em Cristo Jesus. A propiciação de Cristo foi quem apaziguou a ira e o furor de Deus quanto ao pecador.

CUJAS MALDADES. No caso de Davi, ele sabia muito bem o quando foi importante o perdão de Deus para sua vida, uma vez que, ele praticou uma maldade terrível contra a vida de Urias, um dos seus aliados, além de tomar sua mulher, conforme 2 Samuel 12:9 - Porque, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste a espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher.

SÃO PERDOADAS. Porem, Davi reconheceu o seu erro, e o Senhor lhe perdoou para que não morresse, 2 Samuel 12:13 - Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás. O Salmos cinquenta e um traz a confissão de Davi e o seu reconhecimento do grande erro que praticou contra o seu próximo e principalmente contra o seu Deus, que lhe perdoou.

E CUJOS PECADOS SÃO COBERTOS. Não é diferente com todo aquele que exerce sua fé genuína em Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Quando um pecador se atira arrependido nos braços de Cristo, então, os efeitos de sua obra de redenção, propiciação e reconciliação lhe atinge completamente, e o efeito é o perdão dos seus pecados, vindo então a ser considerado justificado perante a justiça de Deus.

BEM-AVENTURADO O HOMEM. Paulo sabia perfeitamente sobre o que estava se expressando, uma vez que, ele se considerava o pior de todos os pecadores, até porque foi ele um perseguidor contra a igreja do Deus vivo. De forma que, pôde se considerar uma pessoa mais que abençoada, aquele pecador que alcança o perdão de Deus, não porque seja merecedor, mas porque passa a ser justificado por Cristo.

A QUEM O SENHOR. Mas, tudo provem de Deus, que reconciliou consigo mesmo todas as coisas, quando por amor a sua criação, enviou seu Filho Jesus, o Messias, para produzir a redenção da humanidade. A nova dispensação da graça de Deus em Cristo foi o maior e melhor benefício que a humanidade teve o privilégio de receber da parte de Deus, porque o evangelho veio com as melhores promessas para a igreja de Cristo.

NÃO IMPUTA O PECADO. É nisto que consiste a justiça de Deus, nesta nova dispensação, em que o remido de Cristo é considerado justo perante a justiça de Deus, não por méritos pessoais, mais sim, porque achou graça diante do coração de Deus. Quando Paulo afirma que o ímpio é justificado pela sua fé em Cristo, isso nos ensina que não importa quanto o ser humano seja errado, mas se ele se arrepende de seus pecados e por fé aceita a Cristo Jesus como seu Salvador e Senhor, então, é perdoado.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Romanos 4:5-6

Romanos 4:5-6 - Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo.
MAS, AQUELE QUE NÃO PRATICA. No texto anterior Paulo fala sobre aqueles que supostamente fazem boas obras, que tem uma vida honesta, que cumpre os seus deveres, quem sabe um bom judeu que aparentemente satisfazia as exigências da legislação de Moisés. Mas agora, ele fala sobre o gentio, de quem tanto os religiosos do judaísmo repugnavam, porque os pagãos não guardavam as leis de Deus, nem buscavam viver de acordo com a vontade do Criador, porque assim vivem os infiéis.

MAS CRER NAQUELE QUE JUSTIFICA O ÍMPIO. Essa colocação feita pelo escritor representa bem o tempo da nova dispensação para todos aqueles que vivem uma vida desmantelada, sem limites para a prática do pecado, mas que acreditam em Cristo, passa pelo processo de transformação. Não importa o que o homem tenha praticado na sua vida pregressa, se o arrependimento for verdadeiro Deus lhe perdoa em Cristo.

A SUA FÉ É IMPUTADO COMO JUSTIÇA. Paulo já falou nesta sua carta (Romanos 3:10) que não há um justo, nem um sequer. Mesmo que o ser humano seja o pior elemento da sociedade, se ele passar a crer no nome de Cristo e em sua obra de redenção, esse tal elemento nocivo da sociedade passa a ser justificado diante da presença de Deus, porque a sua fé genuína em Cristo Jesus, o transformará em uma nova criatura.

ASSIM TAMBÉM DAVI DECLARA. Neste versículo seis Paulo antecipa sua interpretação do que Davi deixou escrito no (Salmos 32:1-2) e que ele passa a escrever nos dois versículos seguintes desta sua carta. Citar textos das Escrituras conhecidas dos seus leitores era uma estratégia de Paulo, a fim de mostrar que suas ideias já eram bem conhecidas em tempos passados, bem como dos leitores de suas correspondências.

BEM-AVENTURADO O HOMEM. Ser bem-aventurado, de acordo com a mensagem do evangelho de Cristo é ser uma pessoa feliz e abençoada por Deus. O que Paulo quis dizer aos seus leitores é que o homem que vive uma vida degradante, fazendo tudo de errado que o mundo oferece, mas que passou a crer em Cristo, nasce de novo e passa a ser uma nova criatura, ele é uma pessoa feliz, porque conseguiu o perdão de Deus.

A QUEM DEUS IMPUTA JUSTIÇA. Neste caso, é totalmente diferente do conceito judaico de justo, porque de acordo com o pensamento religioso do judaísmo, ser justo era ter que guardar todos os mandamentos da lei de Moisés, sem transgredir nem mesmo o mais insignificante deles. Quem entrega sua vida a Cristo é justificado não por méritos pessoas, mas sim, pela obra perfeita de redenção realizada por Cristo.

SEM AS OBRAS, DIZENDO. O conceito dos judeus era que todos os filhos de Israel, que eram circuncidados teriam a obrigação de viverem conforme a lei durante toda a vida, a fim de ser justificado diante de Deus. A economia de Deus declara, justificado todo àquele que acredita verdadeiramente em Cristo e em sua obra de redenção, como inocentado gratuitamente por sua graça diante da justiça divina. Por isso que podemos declarar que o cristianismo é uma proposta preciosíssima para a igreja de Cristo.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Romanos 4:3-4

Romanos 4:3-4 - Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida.
POIS, QUE DIZ A ESCRITURA? Paulo faz uso do que está escrito no livro do (Gênesis 15:6). Estas Escrituras sobre as quais fala o apóstolo dizem respeito aos escritos que eram aceitos pelos judeus, que podemos falar sobre três cânones, tais como: Dos judeus ortodoxos, o Pentateuco, dos fariseus, que é a bíblia protestante, e por fim o Cânon da dispersão, que contem quatorze livros a mais, dos quais doze deles fazem parte da bíblia católica. Paulo usava tais Escrituras para dar autoridade a seus escritos.

CREU ABRAÃO EM DEUS. Na época em que viveu o patriarca Abraão, o comum era o homem ser politeísta, porem, quebrando a regra religiosa e cultural de seu tempo, Abraão decidiu seguir a crença monoteísta, crendo no Deus único e verdadeiro, Criador dos céus e da terra, bem como de todas as coisas. Esta fé de Abraão foi muito importante, não somente para ele, mais para todos os seus descendentes, os hebreus.

E ISSO LHE FOI IMPUTADO COMO JUSTIÇA. De acordo com essa colocação feita por Paulo, Abraão não foi justificado por qualquer obra que ele tenha feito para manipular ao coração de Deus, mas foi a sua confiança no Senhor, em forma de fé que foi imputada como justiça. Com isso, o autor introduz a importância da fé cristã como condição de justificação, e não as obras da lei, como eram defendidas pelos judeus.

ORA, AQUELE QUE FAZ QUALQUER OBRA. O apóstolo dos gentios quer dizer que, tudo que Abraão foi ou fez, não foi porque ele fosse perfeito, não, ele era como qualquer ser humano de sua época. Porem, ele fez a diferença porque a graça de Deus estava sobre a sua vida. A partir do momento que Deus fez a chamado na vida de Abraão, então, o Senhor passou a governar sobre a sua vida, por isso que seus passos e trajetória passaram a ser guiados pelo programa determinado por Deus para sua vida.

NÃO LHE É IMPULTADO O GALARDÃO. Desta forma, todas as bênçãos que sobreveio sobre a vida de Abraão e dos seus descendentes, foram dádivas graciosas da parte de Deus como fruto e resultado da fidelidade do Senhor. Não é diferente na vida dos remidos de Cristo, ninguém é merecedor de qualquer galardão por méritos pessoas, mas sim, porque a redenção de Cristo nos alcançou com todas as bênçãos celestiais.

SEGUNDO A GRAÇA. O que Abraão contribuiu com o plano divino para sua vida e para seus descendentes foi justamente com a sua fé, confiança e esperança em Deus. E dentro desta temática é que Paulo fala sobre a fé cristã como ação positiva dos remidos, que são justificados não por obras ou méritos humanos, mas pela fé na obra perfeita de redenção, expiação e propiciação já realizada por cristo Jesus, o Redentor.

MAS SEGUNDO A DÍVIDA. No caso de Abraão, qual a dívida? Quem é o devedor? A partir do momento que Abraão creu em Deus e isso lhe foi imputado como justiça, muito mais do que isso, como Deus não pode negar-se a se mesmo, então, o Senhor respondeu positivamente a seu amigo Abraão, conforme a sua fidelidade, o abençoando em todos os aspectos, e por tabela, também a seus descendentes.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Romanos 4:1-2

Romanos 4:1-2 - Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.
QUE DIREMOS, POIS, TER ALCANÇADO ABRAÃO. O que Abraão na verdade alcançou diante de Deus, podemos dizer que foi graça diante do coração do Criador, ao ponto de ser chamado amigo de Deus. Não foi pela lei que Abraão alcançou os favores de Deus, até porque a lei veio quatrocentos e trinta anos depois do patriarca, mas a parte que Abraão entrou, foi justamente com a sua fé em Deus, tendo a confiança plena que o Senhor era fiel em cumprir suas promessas para com ele em todas as suas alianças.

NOSSO PAI. Como Judeu que era, Paulo também podia chamar Abraão de pai, porque este patriarca era considerado o gerador de todos os filhos de Israel. Quando nós lemos a história do povo hebreu, aprendemos que tudo tem início com o patriarca Abraão, ele que morava em Ur dos caldeus, mas que foi chamado por Deus para ser um originador de uma nova nação, os hebreus, ou judeus, filhos de Israel.

SEGUNDO A CARNE? Neste caso, o escritor se refere à genealogia dos seus antepassados, que era um registro muito bem elaborado pelo povo de Israel. De acordo com o que lemos nos evangelhos sinóticos, logo se percebe que os hebreus eram bastantes cuidadosos em guardarem tais genealogias como prova de que efetivamente pertenciam a cada tribo dos filhos de Israel até chegar a Abraão.

PORQUE, SE ABRAÃO FOI JUSTIFICADO. O apóstolo dos gentios fala para dentro de um tempo em que ainda não havia a lei de Moisés, porque Abraão viveu bem antes da introdução dos filhos de Israel na terra prometida de Canaã. De forma que, neste mesmo tempo em que viveu o amigo de Deus, a justificação era de outra forma e não por alguém praticar a legislação de Moisés, até porque ela ainda não existia. Como Deus é justo, os que viveram antes da lei de Moisés eram justificados de outra forma.

PELAS OBRAS. Que obras? Os judeus não poderiam dizer que seria pelas obras da lei, até porque demorou mais de quatrocentos anos para que a legislação de Moisés fosse implantada para os filhos de Israel. Certamente, Paulo fala a respeito das obras da fé, e não das obras da lei, porque Abraão é chamado de pai dos que creem. Também não temos como identificar neste texto a que obras se refere o escritor sobre Abraão.

TEM DE QUE SE GLORIAR. Neste mesmo tempo em que viveu o patriarca Abraão, os filhos dos homens eram cruéis em tudo que faziam e praticavam, com isso podemos conjecturar que Abraão fez a diferença no meio daquela geração como um homem de bem, e acima de tudo, como uma pessoa que rompeu com o sistema idólatra de sua época para confiar e seguir somente o Deus único e verdadeiro, diferente de todos.

MAS NÃO DIANTE DE DEUS. Por fim, Paulo tira até mesmo do patriarca Abraão, o homem modelo dos filhos de Israel, no que concerne aos méritos pessoas. Com isso o apóstolo Paulo atribui a Deus toda glória devida, ele que transforma os filhos dos homens em cidadãos de bem, para que como seus representantes façam a diferença no meio de uma geração corrompida e perversa. Tudo deve ser para glória de Deus.

sábado, 24 de novembro de 2018

Romanos 3:30-31

Romanos 3:30-31 - Visto que Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão. Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.
VISTO QUE DEUS. Este é o Deus soberano, que entra na história da humanidade, governando sobre tudo e sobre todos, porque ele não é apenas o Deus de uma nação, no caso Israel, mas ele reina sobre toda a terra, universo e céus. Também é o Deus de amor, bondade e misericórdia, que manifestou a sua graça salvadora para todos, mediante o seu Filho amado, Jesus Cristo, que veio a este mundo em uma missão sem par, para resgatar a humanidade perdida, pelo sacrifício de si mesmo, a expiação.

É UM SÓ. No tempo da velha dispensação, ou desde os começos da humanidade, que cada nação tinha suas próprias divindades, e neste caso, somente Israel, como nação servia ao Deus único e verdadeiro, Criador de todas as coisas. Porem, com a implantação da nova dispensação da graça de Deus, tudo muda, e a igreja remida de Deus e de Cristo esta presente em todas as nações do mundo, servindo ao Deus único.

QUE JUSTIFICA PELA FÉ. A fé sempre funcionou como um elo importante entre o ser humano e o Deus Criador, porque pela fé é que os filhos dos homens se aproximam de Deus, tendo a confiança que ele é fiel para cumprir aquilo que promete, bem como sempre estar disponível a beneficiar direta ou indiretamente a todos os que nele esperam. A fé do homem é importante, mas quem o justifica é Deus, a quem tem fé.

A CIRCUNCISÃO. A circuncisão foi implantada ainda no tempo de Abraão, antes mesmo da implantação da legislação de Moisés, como um ato de fé por parte do patriarca, como uma aliança de fidelidade a Deus, mas também com a fé de que aquele acordo que estava sendo estabelecido pela circuncisão seria cumprido da parte de Deus. O que não foi diferente no tempo da lei de Moisés, em que os filhos de Israel, da mesma forma, quando eram circuncidados, faziam isto em ato de fé para com Deus.

E POR MEIO DA FÉ A INCIRCUNCISÃO. Já a fé cristã não está baseada na lei de Moisés, mas no testemunho vivo que Cristo deu na terra, por meio de sua missão em prol de todos os povos do mundo. Agora, já no tempo da nova dispensação, todo aquele que crer em Cristo Jesus e em sua obra perfeita de redenção, expiação e propiciação, é justificado por Cristo diante de Deus, porque em Cristos se cumpre a justiça de Deus.

ANULAMOS, POIS, A LEI PELA FÉ? Paulo está falando da justificação pela fé da circuncisão, bem como da incircuncisão. E como ele esta escrevendo com o pensamento nos judeus que moravam em Roma, então ele procura dar o devido valor a legislação de Moisés para os seguidores do tradicional judaísmo. Para os judeus que rejeitaram a Cristo e o cristianismo, o que devia prevalecer era a legislação de Moisés.

DE MANEIRA NENHUMA, ANTES ESTABELECEMOS A LEI. No caso dos judeus, que não reconheceram em Cristo, como sendo o Messias, a lei de Moisés continuaria sendo o parâmetro de fé dos hebreus. O judaísmo ainda estava de pé, vindo a ser quase que banido após a destruição do templo de Jerusalém no ano setenta. Porem, no futuro, o judaísmo será restabelecido, quando a igreja de Cristo for arrebatada desta terra.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Romanos 3:29

Romanos 3:29 - É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.
É PORVENTURA. Neste versículo o escritor fala da quebra do monopólio religioso em que Deus deixa de ser somente do exclusivismo judaica e se dar a conhecer por todas as nações do mundo. A nova dispensação de Deus pela sua graça, mediante a intervenção da redenção realizada por Cristo, faz com que o cristianismo seja a maior de todas as religiões do mundo, trazendo gente de todos os povos e lugares para servir ao reino dos céus. Portanto, o Criador de todas as coisas ama a todos os povos.

DEUS. Durante o tempo da velha dispensação, e podemos dizer que bem antes disto, ainda antes da proclamação da lei de Moisés, cada nação constituía suas próprias divindades, e até mesmo os reis e dominadores do povo eram adorados como se fossem deuses. No caso de Israel, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó escolheram o Deus único e verdadeiro como seu protetor, abençoador e guardião.

SOMENTE DOS JUDEUS? No entanto, com o passar do tempo, os próprios filhos de Israel já não mais serviam ao Deus dos céus, porque eles abandonaram as leis do Senhor, por isso que vieram os cativeiros assírio e babilônico e quando Cristo veio, eles estavam subjugados ao domínio cruel dos romanos. Por conta do desvio dos hebreus é que Deus resolveu enviar o seu Messias, a fim de estabelecer uma nova ordem.

E NÃO O É. Dentro dos padrões desta nova ordem mundial, e de acordo com o cronograma das realizações de Deus, o Messias veio ao planeta terra e como sendo o Emanuel de Deus, Deus mesmo entre os filhos dos homens, revela uma luz maior de conhecimento sobre o Deus Todo-poderoso e implanta uma nova aliança com todas as nações do mundo, não somente com Israel, mas com todos os povos, línguas, nações, tribos e gentes. Deus está sendo adorado por todos que fazem parte da igreja.

TAMBÉM DOS GENTIOS? Antes mesmo da implantação da lei de Moisés, que foi um pacto exclusivo com os filhos de Israel, Deus prometeu a seu amigo Abraão, que também faria uma aliança com todas as nações do mundo. E a implantação da nova aliança da graça de Deus é o cumprimento desta promessa garantida. Como também em muitas outras partes do Velho Testamento, Deus fez esta mesma promessa.

TAMBÉM DOS GENTIOS. A existência da igreja de Cristo, que é composta de todas as nações do mundo é uma prova incontestável de que Deus também é dos gentios. Os judeus se ufanavam de terem uma aliança exclusivista com o Deus único e verdadeiro, e até certo ponto, monopolizavam as crenças no Deus Criador de todas as coisas. Cristo veio e quebrou tal monopólio, ao manifestar a graça de Deus para todos.

CERTAMENTE. Dentre todos os apóstolos da igreja primitiva, mais do que qualquer outro, Paulo, como apóstolo dos gentios tinha esta certeza de que Deus estava reinando sobre os corações e a vida dos gentios. Deus o chamou justamente para ser o grande apóstolo dos gentios, e como tal, Paulo viajava por todos os recantos civilizados de sua época, pregando o evangelho das boas novas de Cristo e vendo com os próprios olhos a expansão do cristianismo em todas as nações do mundo civilizado de então.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Romanos 3:27-28

Romanos 3:27-28 - Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.
ONDE ESTÁ LOGO A JACTÂNCIA? A finalidade destes três primeiros capítulos de Romanos é justamente demostrar aos leitores desta carta que, na nova dispensação da graça de Deus a economia divina funciona diferente do exclusivismo que houve na velha dispensação, em que a aliança da lei de Moisés foi feita apenas com os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Esta jactância se refere aos privilégios que Israel recebeu pelo pacto celebrado de Deus com os judeus, que era o povo de Deus.

É EXCLUÍDA. POR QUAL LEI? Na lei e nos profetas já haviam propostas da parte de Deus sobre uma aliança geral com a humanidade por meio do Messias prometido. E quando o Cristo de Deus se manifestou para implantar a nova dispensação da graça, então, a antiga aliança da lei foi abolida para dar lugar a um novo jeito de Deus tratar os filhos dos homens. A interrogação feita por Paulo foi para explicar algo importante.

DAS OBRAS? NÃO. A lei das obras fala mais exclusivamente sobre o que a legislação de Moisés exigia dos seguidores do judaísmo como prática dos seus mandamentos, o que os judeus não mais estavam fazendo. No tocante aos gentios, Paulo também afirma que eles, mesmo sem conhecerem a lei de Moisés praticavam coisas que estavam na lei, isso pela lei da consciência. Nada disso tem mais valor, senão a fé em Cristo Jesus.

MAS PELA FÉ. Hebreus 11:1 - Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem. O apóstolo fala exatamente em tudo que diz respeito à nova legislação de Cristo que nós encontramos no evangelho das boas novas da graça de Deus. Esta fé é a entrega total e absoluta aos cuidados de Cristo, na confiança plena que sua obra de redenção é suficiente para nos justificar.

CONCLUÍMOS, POIS, QUE. Certamente o escritor se dar por satisfeito no tocante a sua exposição destes assuntos abordados até o momento em sua belíssima carta aos Romanos. A mesma convicção parte do coração de Paulo que seus leitores, no caso os judeus que habitavam na capital do império romano ao tomarem conhecimento do conteúdo desta sua correspondência seriam convencidos destas relevantes verdades.

O HOMEM É JUSTIFICADO PELA FÉ. Antes da implantação da lei de Moisés, o homem era justificado pela sua fé, como no caso de Abraão, o amigo de Deus. Vinda a dispensação da lei, o homem passou a ser justificado pela sua obediência a legislação de Moisés. Como a lei de Moisés foi ab-rogada por Cristo, pela implantação da nova dispensação, agora, o homem, seja ele judeu ou gentio é justificado pela sua fé.

SEM AS OBRAS DA LEI. Com a implantação da nova dispensação da graça de Deus em Cristo Jesus, o modo operante de Deus mudou, no sentido de prevalecer às regras contidas no evangelho das boas novas de Cristo e não na legislação de Moisés. Na lei, as obras de justiça, pela obediência dos filhos de Israel a legislação de Moisés era o que valia perante a justiça de Deus. Depois da vinda do Messias de Deus, Jesus Cristo, o homem não precisa mais cumprir a lei, porque Cristo já cumpriu tudo por nós.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...