quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Romanos 5:1

Romanos 5:1 - Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.
TENDO SIDO, POIS. Certamente o escritor fala a respeito de se mesmo, como aquele que teve um encontro pessoal com Cristo Jesus, na estrada de Damasco, que de fato se converteu de verdade ao cristianismo, por ter aceito a Cristo Jesus como Senhor e Salvador. Bem como ele também se refere a todos aqueles que de fato e na realidade aceitam a Cristo como seu Salvador, no exercício pleno de sua fé no Filho de Deus, que também era o Messias prometido por Deus, como sendo o nosso eterno Redentor.

JUSTIFICADO. O que significa ser justificado, neste caso, conforme o pensamento de Paulo? É de verdade alguém ser bem aceito diante de Deus, não mais como um réu, mas sim, como alguém que caiu na graça de Deus, isso porque foi apresentado por Cristo como inocentado. Essa justificação não vem por méritos pessoas, mas é fruto da obra perfeita de redenção feita com sucesso, pelo Cordeiro de Deus, o Redentor.

PELA FÉ. A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem. A fé é de fato a única coisa que o ser humano entra no processo da justificação diante de Deus, porque por meio desta fé é que o homem se atira absolutamente aos braços de Cristo. Porquanto, não é pelo que alguém faz de certo no sentido religioso, nem por méritos pessoas, mas pela fé na expiação feita por Cristo.

TEMOS PAZ. Os remidos do Senhor Jesus podem dizer que tem paz com Deus, pela reconciliação prodigalizada pelo Senhor Jesus, entre os filhos dos homens e o Deus de bondade, amor e graça. Antes da vinda do Messias de Deus, Jesus Cristo, os gentios nunca desfrutaram desta paz com Deus. Naquela mesma época, os próprios filhos de Israel estavam desviados do Deus de Abraão, mas Cristo resolveu o problema.

COM DEUS. Deus estava em Cristo Jesus, reconciliando o mundo consigo mesmo, quando enviou seu próprio Filho como Redentor da humanidade. É a este processo que o evangelho chama de sacrifício de propiciação realizado por Cristo, porque a sua expiação aplacou a ira de Deus. Acredita-se que se Cristo não tivesse realizado a reconciliação por meio do propiciação, o mundo já não mais existiria, porque o Juiz dos vivos e dos mortos estava irado, a medida de sua tolerância já estava esgotada.

POR NOSSO SENHOR. Somente aqueles que são beneficiários diretos da nova aliança que Cristo produziu com Deus é que podem sentir a importância da redenção feita pelo Cristo de Deus. Por isso que Jesus se tornou Rei dos reis e Senhor dos senhores, porque ele tendo se humilhado a si mesmo em preço de redenção, foi então, exaltado soberanamente por Deus, se assentando a destra do Pai como nosso Advogado.

JESUS CRISTO. Ninguém será considerado justificado diante de Deus porque merece tal fato, mas o apóstolo dos gentios deixa bem claro que temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo. Isso significa dizer que somos completamente dependentes de Cristo para sermos bem aceitos diante da presença do grande Deus. Como nosso único Mediador, Cristo Jesus está entre nós e o justo Juiz, de forma que, quando Deus olha para nós, nos aceita como remidos por Cristo Jesus, nosso Salvador e Libertador.

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Romanos 4:25

Romanos 4:25 - O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.
O QUAL. De acordo com o versículo anterior, fica bem claro que o autor fala a respeito de Cristo Jesus nosso Senhor. A intervenção positiva do Messias de Deus na história da humanidade foi fundamental para a preservação de toda a criação e principalmente dos filhos dos homens. Assim como o Criador de todas as coisas havia por diversos instrumentos prometido enviar o seu Filho ao mundo como Salvador da humanidade, assim Deus o fez com a chegada do Emanuel como sendo Jesus Cristo, nosso Redentor.

POR NOSSOS. Filipenses 2:6-8 - Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si. O que Paulo tenta explicar para seus leitores é que a morte do Cristo foi o sacrifício de expiação, como sendo o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Sacrifício substituto.

PECADOS. Paulo se inclui em sua colocação, porque ele era judeu, mas também se considerava gentio, por ter rompido com o tradicional judaísmo para viver pelo cristianismo. De forma que, a morte propiciatória de Cristo teve efeitos positivos e salvíficos para judeus e gentios juntamente. A redenção prodigalizada pelo Senhor Jesus atende as expectativas de todas as nações do mundo. A igreja é internacional.

FOI ENTREGUE. Isaías 6:8 - Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Cristo se entregou de maneira voluntária e por amor para ser crucificado em nosso lugar, porque o seu sacrifício de si mesmo foi o preço da redenção pelos pecados de todos aqueles que o aceitam como Senhor e Salvador. Paulo fala de expiação e procriação.

E RESSUSCITOU. Assim como no versículo anterior, o apóstolo dos gentios volta a falar da importância da ressurreição de Cristo de entre os mortos, porque este ato grandioso na vida de Cristo, o fez reviver, subir ao céu para se assentar a destra de Deus. Assim como o sacrifício expiatório, bem como a morte do Cordeiro de Deus teve importância no processo da Salvação, a sua ressurreição foi fundamental, porque Cristo continua como sacerdote eterno intercedendo pelos seus remidos.

PARA NOSSA. Não há dúvida que o apóstolo Paulo se refere aos efeitos positivos e eternos de nossa redenção perante a justiça de Deus. Cristo ressuscitou de entre os mortos, foi exaltado à destra do Juiz dos vivos e dos mortos, e como nosso Mediador, Advogado e Sacerdote se apresenta perante o grande Deus, como alguém que nos comprou para se mesmo com preço de sangue, que foi sua vida que ele deu por nós.

JUSTIFICAÇÃO. Neste caso, ser justificado é a mesma coisa que ser absorvido da pena mesmo, sendo culpado perante a justiça. O sacrifício de expiação e propiciação realizado por Cristo em nosso lugar nos isentou da justa condenação que seríamos merecedores. Quando Deus olha para o pecador que foi remido por Cristo, não o ver como réu, mas como alguém justificado pela expiação de Cristo. A mente humana não tem como calcular o valor da morte expiatória de Cristo em favor da humanidade.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Romanos 4:24

Romanos 4:24 - Mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor.
MAS TAMBÉM POR NÓS. Paulo vinha falando sobre a fé de Abraão no seu Deus, que cativou a atenção e a graça do Todo-poderoso, ao ponto de ser chamado de amigo de Deus. As atitudes de confiança do patriarca Abraão no seu Deus contaram como algo que o fez ser justificado por fé diante do Deus de justiça. E isso já era uma tipologia do que sucederia no futuro, já no tempo da nova dispensação, em que os remidos de Cristo também são justificados diante da justiça de Deus pela fé em Cristo Jesus.

A QUEM SERÁ TOMADO EM CONTA. O que o autor desta carta expõe neste seu pensamento seria inconcebível para a teologia judaica, em que os gentios seriam justificados diante de Deus, somente pela fé em Jesus de Nazaré. Para os seguidores do tradicional judaísmo, ser justificado diante da justiça divina, somente cumprindo as exigências da legislação de Moisés, coisas que nem os hebreus conseguiam fazer mais.

OS QUE CREMOS. Percebe-se que Paulo em suas ideias e teses dá um pulo por cima da dispensação da lei, até o período em que viveu o patriarca Abraão, em que o nosso pai na fé foi justificado por sua confiança plena em Deus, sem a ajuda da lei. Mas agora, aponta em direção de todos aqueles que por fé se aproxima do mesmo Deus que justificou a Abraão pela sua fé Nele. Nesta nova dispensação da graça de Deus basta o homem crer verdadeiramente em Cristo Jesus, que é nosso Mediador diante de Deus.

NAQUELE. Assim como a fé de Abraão depositada em Deus foi imputada como justiça, não é diferente com todos aqueles que foram e são redimidos por Cristo Jesus, os seus discípulos. Quem crer no Deus de amor, perdão e graça, pode contar com a intercessão de Cristo diante do trono da graça de Deus para receber o perdão divino. Estamos vivendo em um tempo favorável, em que o justo vive pela sua fé em Cristo.

QUE DENTRE OS MORTOS. Ao se reportar sobre a morte de Cristo, ainda que indiretamente, porque se ele esteve dentre os mortos é porque teve que morrer em nosso lugar, então, Paulo fala da importância da expiação do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Na realidade, a morte de Cristo foi um ato de propiciação em que por seu sacrifício ele estava aplacando a ira de Deus e propiciando a reconciliação.

RESSUSCITOU A JESUS. Agora, somente a morte, a obra de redenção não seria completa sem a ressurreição. Primeiro, a ressurreição de Cristo de entre os mortos foi uma prova inequívoca do poder de Deus em favor da humanidade. Depois, a ressurreição de Cristo o elevou acima de tudo e de todos, porque ele subiu ao céu e estar assentado a destra de Deus intercedendo perante o pai, como nosso advogado.

NOSSO SENHOR. O senhorio de Cristo já estava previsto antes mesmo de Ele vir a este mundo, até porque Ele é o Filho de Deus. Nas muitas profecias messiânicas do Velho Testamento já vaticinava sobre o Messias como sendo Senhor. E isso foi confirmado com sua chegada ao planeta terra, tendo feito e realizado obras de poder, como nenhum outro na história da humanidade. O último livro da bíblia, o Apocalipse o descreve como Rei dos reis e Senhor dos senhores, porque Ele é o Príncipe do Pai.

sábado, 29 de dezembro de 2018

Romanos 4:22-23

Romanos 4:22-23 – Assim, isso, lhe foi também imputado como justiça. Ora, não só por causa dele está escrito, que lhe fosse tomado em conta.
ASSIM, ISSO. O apóstolo se reporta ao fato de que Abraão teve a sensibilidade de por exclusivamente sua confiança em Deus, mesmo estando diante de um caso de impossibilidade humana, levando em conta que suas condições físicas não mais lhe forneciam os meios de ser pai, bem como o caso de sua esposa Sara, que além de ser muito avançada em idade, e, portanto, já tinha cessado seu período de fertilidade, ela era completamente estéril. Para Abraão e Sara impossível, mas não para Deus.

LHE FOI TAMBÉM. Desde os primeiros contatos de Abraão com Deus, como praticante do monoteísmo, que as atitudes do patriarca chamaram a atenção de Deus, uma vez que, enquanto todos de sua época estavam voltados para os ídolos e as imagens de esculturas, portanto, praticando o politeísmo ou idolatria, com Abraão foi diferente, ele resolveu romper com o sistema, adorando ao verdadeiro Deus, o Todo-poderoso.

IMPUTADO. Neste caso, imputar é por na conta. O que este exemplo de relacionamento entre Deus nos ensina é que o teísmo é verdadeiro, quanto a Deus e seu tratamento com suas criaturas. Deus não somente criou o homem, mas se importa com seu bem-estar. Bem como, Ele também não se deixa escarnecer por aqueles que se mantem alienado dos seus plenos, em não executar a sua vontade e seus desígnios.

COMO JUSTIÇA. A fé, confiança e esperança de Abraão para com o Deus único e verdadeiro lhe rendeu créditos diante da justiça de Deus, por isso que o evangelho declara que por sua fé, Abraão foi justificado diante de Deus. Clareando mais ainda o pensamento do apóstolo dos gentios, ele quis dizer para seus leitores que Abraão ganhou ou conquistou o coração de Deus, por isso que é chamado de “amigo de Deus”. Percebe-se também a importância de uma fé genuína depositada em Deus.

ORA, NÃO SÓ POR CAUSA DELE. Agora, o escritor aponta em direção aos filhos na fé do patriarca Abraão, que são todos aqueles que depositam sua fé no nome de Cristo e em sua obra perfeita de redenção, isso porque, Cristo é a nossa justiça. Todo aquele que se chega com uma fé verdadeira diante do Cristo de Deus, já pode contar com a graça do Deus de Amor, bondade, misericórdia e graça, e também o Deus de perdão.

ESTÁ ESCRITO. Quase sempre que Paulo se utiliza desta expressão é porque ele deixa bem claro para seus leitores que, seus pensamentos não são frutos de suas ideologias pessoas, mas que para defender suas teses, ele se baseia nas literaturas religiosas dos hebreus. Além do mais, tais colocações feitas pelos escritores do Novo Testamente, quando dirigidas principalmente aos judeus, ganha um elevado grau de autoridade.

QUE LHE FOSSE TOMADO EM CONTA. Por fim, o apóstolo dos gentios afirma que ninguém poderia negar que Abraão conquistou a graça de Deus, quando decidiu crer sem reservas no que Deus era capaz de fazer por ele. Ao mesmo tempo, o escritor transfere essa mesma segurança para os que fazem parte do novo Israel, a igreja de Cristo, que é composta de pessoas, que como fez Abraão, depositam completamente sua confiança em Deus, que enviou seu Filho Jesus como o redentor da humanidade.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Romanos 4:20-21

Romanos 4:20-21 - E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus. E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer.
E NÃO DUVIDOU DA PROMESSA DE DEUS. A dúvida é justamente o contrário do que podemos chamar de fé, como Abraão era um herói da fé, desta forma, jamais iria coxear em dois pensamentos, pois tinha convicção de que o seu Deus era fiel em suas palavras e promessas. Diante do testemunho do nosso pai Abraão, podemos também ter confiança nas promessas de Deus, que se cumprirão em nossas vidas. Os que confiam em Deus, são como os montes de Sião que não se abalam por nada.

POR INCREDULIDADE. Os habitantes da terra, do mesmo tempo de Abraão, apesar de terem suas crenças, mais eram considerados incrédulos, porque deixavam de confiar no Deus Todo-poderoso, que tudo executa em prol dos que nele esperam, para confiarem nas falsas divindades, que nada fazem pelos seus adoradores. Com Abraão foi diferente, porque ele tinha plena certeza na resposta positiva do seu Deus.

MAS FOI FORTIFICADO NA FÉ. Quando Abraão saiu de Ur dos caldeus, e pela palavra do Senhor passou a peregrinar em terras estranhas, rumo a terra de Canaã, e ali se estabeleceu, é porque ele vivia pela fé na promessa de Deus. A forma como foi sendo abençoado pelo Senhor, bem como por receber o milagre do nascimento milagroso de Isaque e por Deus lhe fazer mais e mais preciosas promessas Abração crescia na fé.

DANDO CLÓRIA A DEUS. Podemos conjecturar que o patriarca cada vez que se lembrava do que Deus vinha fazendo em sua vida e das promessas que o Senhor já tinha lhe feita, ele rendia glórias a Deus, isso pela sua grande fé no Senhor. E não somente por palavras, mas por meio do seu testemunho diante dos seus conhecidos, ele também exaltava o nome do Senhor, falando para todos da fidelidade de Deus.

E ESTANDO CERTÍSSIMO. O milagre do nascimento sobrenatural de Isaque turbinou o coração de Abraão de fé, ao ponto de gerar uma confiança inabalável naquele amigo de Deus. Porque Deus faz coisas na vida dos seus servos que simplesmente por contar as pessoas não acreditam, mas aquele que é beneficiado pelos favores de Deus se enche de plena certeza do que Deus é capaz de fazer, quando cremos Nele.

DE QUE O QUE ELE TINHA PROMETIDO. Abraão saiu de onde seus pais moravam, somente agarrado nas palavras ditas por Deus a sua pessoa, de que iria lhe abençoar em todos os aspectos de sua vida. E, à medida que Deus foi lhe fazendo promessas e confirmando tais promessas, o nosso pai na fé, cada vez mais foi desenvolvendo a sua esperança de que a capacidade de realizações do seu grande Deus não tinha limites.

TAMBÉM ERA PODEROSO PARA FAZER. Efésios 3:20-21 - Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente, além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera. A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém. Uma coisa disse Deus, duas vezes a ouvi, que o poder pertence a Deus (Salmos 62:11). Porque para o nosso Deus, nada é impossível (Lucas 1:37). Quando Deus promete é porque Ele tem capacidade para cumprir.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Romanos 4:19

Romanos 4:19 - E não enfraquecendo na fé, não atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara.
E NÃO ENFRAQUECEU. Abraão está registrado no livro escrito aos Hebreus, como um herói da fé, porque em seu próprio tempo, ele rompeu com a massificação do politeísmo cultural, até mesmo dos seus antepassados, para viver pela fé no Deus único e verdadeiro. Abraão tinha o livre arbítrio para seguir a mesma direção das demais pessoas de sua época, adorando e venerando as falsas divindades conhecidas de sua época, porem, preferiu defender o monoteísmo puro e verdadeiro em Deus.

NA FÉ. A terra de Canaã, onde Abraão passou a peregrinar, como forasteiro e estrangeiro, era uma terra de idolatria desenfreada, em que até mesmo os reis e autoridades eram adorados e venerados. Certamente, o patriarca deve ter sido tentado a seguir as crenças falsas daquela gente, no entanto, enfrentou a tudo e a todos para continuar com fé no seu Deus, que lhe fez grandes e preciosas promessas.

NÃO ATENTOU PARA O SEU PRÓPRIO CORPO. Quando o Senhor lhe apareceu em uma visão, Abraão coloca diante do Senhor a sua petição, dizendo que o Senhor não havia permitido que lhe nascesse um filho herdeiro (Gênesis 15:3) Então Deus lhe responde: Gênesis 15:4 - E eis que veio a palavra do Senhor a ele dizendo: Eliezer não será o teu herdeiro; mas aquele que de tuas entranhas sair, este será o teu herdeiro legítimo.

JÁ AMORTECIDO. Quem vive pela fé, não se deixa levar pelas circunstâncias contrárias, mas crer no impossível que Deus pode realizar em seu favor. Humanamente falando, seria impossível um homem da idade de Abraão gerar um filho, principalmente em sua época. Nos dias de hoje, apesar do avanço significativo nas ciências médicas, porem, ainda não é possível um feito desta envergadura vir a acontecer com um homem.

POIS ERA JÁ DE QUASE CEM ANOS. Na realidade, Abraão tinha noventa e nove anos de idade quando recebeu a vitalidade da parte de Deus para gerar seu primogênito com sua esposa Sara, Isaque. Este milagre na vida de Abraão foi algo extraordinário, e nos ensina do que Deus é capaz de fazer, para provar sua fidelidade para com seus servos. Por isso que as Escrituras defendem que para Deus, nada é impossível.

NEM TÃO POUCO PARA O AMORTECIMENTO. No caso de Sara, legítima esposa de Abraão, o caso era mais sério do que no caso de Abraão, isso porque o homem tem a capacidade de procriação mais longa do que a mulher. De forma que, Sara, pela muita idade que ele tinha, não havia mais condições de gerar em seu ventre um filho, humanamente falando. Mesmo nos dias de hoje, seria isso impossível de acontecer.

DO CORPO DE SARA. E no caso de Sara, mulher de Abraão tinha mais um agravante, porque ela era estéril, e, portanto, mesmo quando ainda bem nova, não teve a possibilidade de gerar um filho. Certamente, este prodígio realizado por Deus na vida de Abraão e Sara deve ter robustecido absolutamente a fé do nobre casal no Deus que faz coisas impossíveis. Cada um sabe de suas limitações, e não há dúvida de que Abraão e Sara sabiam de suas condições debilitadas, mas o Senhor é o Deus da vida.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Romanos 4:18

Romanos 4:18 - O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência.
O QUAL. O escritor fala a respeito do amigo de Deus, Abraão, ele que se tornou uma das mais respeitadas personagens da história de Israel, porque dele foi que nasceu uma nação por completa. O que Abraão fez, dentro de sua própria época, foi algo que chamou a atenção do Deus único e verdadeiro, uma vez que, Abraão rompeu com o politeísmo desenfreado de sua época, para então, crer somente no Deus Criador de todas as coisas, e com isso, ele ganhou a amizade e as promessas de Deus.

EM ESPERANÇA. Quando se diz que Abraão foi justificado pela sua fé em Deus, isso nos remete a pensar que ele depositou completamente em Deus toda a sua confiança. Com isso, o Deus Todo-poderoso lhe fez promessas de lhe abençoar em tudo, e assim o fez o Senhor. Portanto, a esperança de Abraão foi tomando desenvoltura e crescimento, na medida em que Deus vai confirmando suas promessas em sua vida.

CREU CONTRA A ESPERANÇA. Neste caso, Paulo fala sobre dois grandes milagres que aconteceu com Abraão e com sua esposa Sara, em que Abraão já era muito avançado em idade, portanto não tinha mais como gerar um filho, bem como Sara, além de ser avançada também em idade, acima disto era estéril, não tinha como gerar em seu ventre um filho. Porem, Abraão creu no poder de Deus, que foi fiel com sua palavra.

TANTO QUE ELE TORNOU-SE PAI. De princípio, veio então Isaque como legítimo filho da velhice do patriarca Abraão, depois veio seu neto Jacó, que por sua vez deu continuidade a promessa recebida por Abraão. Com a chegada dos doze filhos de Jacó, então, a promessa feita a Abraão cada vez mais se fortalecia, ao ponto de já no Egito, os filhos de Israel se tornar uma nação dentro de outra nação, conforme a promessa. Estamos escrevendo neste ponto sobre a descendência física e genealógica de Abraão.

DE MUITAS NAÇÕES. Já nesta colocação feita pelo apóstolo dos gentios, a promessa extrapola a linhagem dos hebreus, para assumir uma conjuntura universal, ao ponto de abranger todas as nações do mundo. A igreja de Cristo já estava inclusa nas promessas feitas ao patriarca Abraão, pelo Deus que é fiel em cumprir a sua palavra, conforme o prometido. Hoje, tanto Israel quanto a igreja compõe o povo de Deus.

CONFORME O QUE LHE FORA DITO. Gênesis 15:5-6 - Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta às estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência. E creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça. Paulo tenta explicar para seus leitores que, a metáfora usada por Deus, quanto as estrelas do céu, não poderia se resumir somente na nação de Israel, mas que a promessa era maior.

ASSIM SERA A TUA DESCENDÊNCIA. Se somos filhos de Abraão, por seguirmos o seu exemplo de fé em Deus, então, a promessa, além de ser da descendência física de Abraão, também se referia a descendência espiritual. A composição do Israel espiritual de Deus, que é a igreja remida de Cristo, demostra que a promessa feita aos descendentes de Abraão já apontava para o tempo favorável da nova dispensação.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...