terça-feira, 12 de março de 2019

Romanos 6:12

Romanos 6:12 - Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências.
NÃO REINE. Para Paulo, se os seus leitores se deixassem dominar pela prática deliberada do pecado, seria de fato um retrocesso ao tempo em que os filhos dos homens viviam no tempo da ignorância, depois que houve a queda de Adão. O evangelho fala de escravidão do pecado sobre os seres humanos, que não vivem libertos por Cristo Jesus, o que representa uma realidade. Quem de fato foi alcançado pela redenção de Cristo, pode até falhar, mas não tem prazer no pecado.

PORTANTO. A nova dispensação da graça de Deus para a humanidade se traduz por um tempo de resgate da dignidade dos filhos dos homens diante de Deus, em que o homem de forma individual tem a possibilidade de se redimir dos seus pecados, falhas e transgressões, crendo verdadeiramente no nome de Cristo e em sua obra perfeita de redenção. Quem vive para Cristo tem o poder da resistência ao pecado.

O PECADO. Numa linguagem bem clara, o pecado significa a transgressão de um ou mais mandamento de Deus para o homem. Assim como o crime é a transgressão das leis dos homens, do mesmo modo, o pecado quer dizer, a desobediência do homem a vontade de Deus. Não permitir que o pecado reine sobre a vida do homem é resistir àquilo que aparentemente traz prazer para a carne, mas que dessagrada a Deus.

EM VOSSO CORPO. O nosso corpo deve ser um veículo da justiça de Deus, quando fazemos de tudo que estiver ao nosso alcance para que ele seja de fato templo do Espírito Santo. Porem, o nosso corpo pode ser um depósito de iniquidade, se usarmos ele para a prática deliberada do pecado. Precisamos com todo esforço possível renunciar aos prazeres carnais, porque o apetite do nosso corpo trabalha contra o Espírito de Deus, a fim de não fazermos a vontade do Criador de todas as coisas.

MORTAL. Como todos os filhos dos homens estão sujeitos às falhas desta dimensão da vida, com isso, a morte física se torna inevitável. A alma e o espírito que habita no homem são imortais, mas o corpo físico ou orgânico ainda está sujeito a perecer, que por fim culmina com a morte. Somente aqueles que estiverem vivos na vinda de Cristo é que não provarão a morte física, pois seus corpos serão transformados.

PARA LHE OBEDECER. O evangelho revela que o homem natural tem a inclinação vital para os desejos da carne, porque não se submete as influências positivas do Espírito Santo de Deus. Mas naqueles que nasceram de novo pelo poder regenerador do Espírito de Deus, não mais reside em si mesmo o domínio do pecado, e com isso, os remidos de Cristo tem a capacidade de resistência aos desejos mais comuns da carne.

EM SUAS CONCUPISCÊNCIAS. As concupiscências da carne são os desejos impuros que os filhos dos homens têm, principalmente, no tocante as práticas dos pecados da sexualidade ilícita. Como o homem natural pensa que sua existência se resume apenas a esta dimensão da vida, por isso que ele se deixa dominar completamente pelas concupiscências carnais. Todavia, para os escolhidos de Cristo, as coisas não são assim, até porque os salvos preservam seus corpos como veículos da imortalidade.

segunda-feira, 11 de março de 2019

Romanos 6:11

Romanos 6:11 - Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.
ASSIM TAMBÉM VÓS. O que foi dito quanto a Cristo no texto anterior, agora é dito para todos os seus remidos, aqueles que foram alcançados peça graça de Deus e que vivem com Cristo e para Cristo. Existem os que já partiram com Cristo, existem os que ainda partirão antes do dia do arrebatamento e existem aqueles que serão transformados quando Cristo voltar para buscar a sua igreja. Todos estes não mais serão atingidos eternamente pela morte, porque viverão eternamente com Deus.

CONSIDERAI-VOS. Este deve ser o sentimento e esperança que deve dominar o coração dos que são de Cristo, os remidos do Senhor. Pois aqueles que estão em Cristo são novas criaturas que não mais são dominados pelo pecado nem são atingidos com o efeito ou consequências do pecado de Adão. A vinda do Messias de Deus criou uma nova ordem de coisas, em que prevalece para os remidos a graça de Deus.

COMO MORTOS. Paulo diz quanto a Cristo que, em ter morrido pelo pecado, morreu uma vez por todas, portanto, a morte não mais terá domínio sobre ele. Se nós também fomos mortos com Cristo, porque sua morte foi expiatória, ou seja, morte substituta, então, o pecado e consequentemente a morte, não terá também domínio sobre os remidos de Cristo. Os salvos em Cristo Jesus, não tem prazer em praticar o pecado.

PARA O PECADO. Quando Adão pecou, com ele estavam pecando todos os filhos dos homens, porque todos passaram a ser dominados pela síndrome do pecado, e com isso, veio os efeitos da desobediência que foi a morte. No entanto, os que estão verdadeiramente em Cristo, os que foram remidos por Cristo, já não seguem mais este mesmo padrão, porque Cristo cravou na cruz do Calvário a cédula que nos acusava. Por isso está escrito: Sendo, pois, justificados pela fé em Cristo, temos paz com Deus.

MAS VIVOS PARA DEUS. Olha o que Paulo diz sobre Cristo no versículo anterior: Romanos 6:10 - Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Já neste versículo ele fala o mesmo quanto aos que vivem com Cristo e para Cristo, em que nós estamos mortos para o pecado, porque não somos mais dominados pelo pecado, mas vivemos para Deus e com Deus.

EM CRISTO JESUS. Agora, não é por merecer que os remidos estão libertos do poder do pecado e da morte, mas tudo provem de Deus, que em Cristo Jesus, nos libertou do pecado e de suas consequências. Ninguém, por méritos pessoas tem como se livrar do domínio do pecado, nem do reino da morte, sem que viva para Cristo e com Cristo. Portanto, é indispensável que o homem aceite a Cristo como Senhor e Salvador.

NOSSO SENHOR. Essa expressão usada de forma recorrente por Paulo nos ensina sobre o senhorio de Cristo Jesus, Ele e somente Ele que vive e reina para todo o sempre. A obra perfeita de redenção, pela expiação e propiciação realizada pelo Cristo de Deus satisfez completamente a vontade de Deus. Por isso que, o Pai o ressuscitou triunfantemente dos mortos e o exaltou acima de tudo e de todos, como Rei dos reis e Senhor dos senhores. O domínio de Cristo não tem limites, Ele é o príncipe da paz.

Romanos 6:10

Romanos 6:10 - Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
POIS, QUANTO. Não há dúvida que o escritor fala a respeito de Cristo Jesus, Ele que como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, teve que passar pelo sacrifício da expiação, porque fazia parte de sua missão, pela propiciação promover a reconciliação dos homens com Deus. A obra perfeita de redenção prodigalizada pelo Messias de Deus requeria que o Cristo de Deus sofresse em lugar dos pecadores, por isso que o seu nome foi posto de Jesus, porque ele é o Salvador da humanidade.

A TER MORRIDO. A morte de Cristo foi o ato de humilhação que ele teve que passar como servo Filipenses 2:6-8 - Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. A morte de Cristo foi algo real.

DE UMA VEZ. Como ser humano que era, sem perder sua divindade, porque ele era o Emanuel, o Cristo de Deus também teve que morrer uma única vez. Hebreus 9:27 - E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo. No caso de Cristo, o juízo estava sobre ele quando de sua morte expiatória, não por causa de seu pecado, porque ele não pecou, mas por causa do pecado dos seus remidos.

MORREU. Mais uma vez o apóstolo dos gentios faz seu combate contra as teorias do gnosticismo, que se espalhava por todas as partes, perseguindo os cristãos, em que eles defendiam que Jesus de fato morreu, mas o Cristo não havia morrido juntamente com Jesus de Nazaré. Os gnósticos achavam que o Cristo havia saído de Jesus antes da crucificação. Mas o evangelho diz que Cristo Jesus morreu por nossos pecados, porque ele servia de sacrifício de propiciação para aplacar a ira de Deus, produzindo a paz.

PARA O PECADO. Desde o começo que o castigo pela prática do pecado era a morte física e espiritual. No tempo da lei, o sumo sacerdote fazia todos os anos o sacrifício de expiação pelos pecados do povo, com o sacrifício de um cordeiro imaculado. Para implantar uma nova dispensação, Deus estabeleceu uma nova ordem de coisas, em que Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, teve que ser sacrificado pelos nossos pecados.

MAS QUANTO A VIVER. No entanto, já estava determinado pelo Deus Todo-poderoso que o seu Cristo não seria vencido definitivamente pela morte, uma vez que, tendo servido de expiação e propiciação pelos pecados do povo, o Cristo de Deus ressuscitaria para glória de Deus Pai. E foi justamente o que aconteceu ao terceiro dia, conforme o previsto, Jesus Cristo deu um golpe fatal na morte ressuscitando.

VIVE PARA DEUS. A ressurreição de Cristo foi fundamental para a grande vitória do reino de Deus sobre o império das trevas e da morte. Cristo vive para Deus e a morte não mais tem domínio sobre Ele, isso porque o Filho de Deus venceu definitivamente o grande inimigo dos homens. Além do mais, todos aqueles que vivem para Cristo e com Cristo também venceram juntamente com Cristo a morte. No dia do arrebatamento, os remidos serão transformados para não ver a morte e os que dormem ressuscitarão.

Romanos 6:9

Romanos 6:9 - Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.
SABENDO QUE, TENDO SIDO CRISTO. Era do conhecimento de todos que Jesus Cristo havia ressuscitado de entre os mortos, até porque esta notícia, ou seja, este grande milagre se espanhol por todo o mundo antigo daquela época. Com esta declaração de que Cristo ressuscitou, Paulo estava combatendo uma doutrina falsa dos gnósticos que afirmavam de que o “Cristo” não havia morrido juntamente com Jesus de Nazaré na cruz do Calvário. Paulo defende que Jesus Cristo morreu e ressuscitou também.

RESSUSCITADO. A ressurreição dos mortos, que desde o tempo do Velho Testamento já era uma realidade, ficou ainda mais comprovada com o ministério poderoso do Senhor Jesus em Israel. Porem, a grande vitória do reino de Deus sobre a morte foi justamente o fato inédito de ter sido Cristo ressuscitado de entre os mortos. Os apóstolos, muitos outros, inclusive mais de quinhentos irmãos e Paulo falavam disto.

DENTRE OS MORTOS. A morte de Cristo foi testemunhada por todos que presenciaram aquele fato terrível das autoridades eclesiásticas e políticas dos judeus, bem como o seu sepultamento dentre os mortos. Jesus Cristo tendo sido morto e morte de cruz, ficou dentre os mortos por três dias, conforme ele própria havia falado, mas que foi glorificado e exaltado pelo Criador de todas as coisas com a sua ressurreição dentre os mortos. Era só o começo da exaltação de Jesus de Nazaré.

JÁ NÃO MORRE. Na realidade, aqueles que ressuscitaram dentre os mortos, conforme está registrado no Velho e no Novo Testamento tornaram a morrer novamente. Mas no caso de Cristo Jesus foi absolutamente diferente, porque ele venceu definitivamente para si mesmo a morte. Não haverá mais uma segunda morte para o Cristo de Deus, até porque ele é a ressurreição e a vida eternamente e para sempre.

A MORTE. Desde o primeiro homem sobre a face da terra, que a morte passou a reinar sobre a vida dos filhos dos homens. Antes da manifestação deste tão grande inimigo dos seres humanos, Deus já havia avisado ao primeiro casal que, se eles desobedecessem ao governo de Deus, teriam como consequência a morte. Portanto, a morte passou a reinar e dominar sobre a vida dos filhos dos homens pelo pecado.

NÃO TEM DOMÍNIO. Se a morte reinava e dominava sobre os filhos dos homens por causa do pecado da humanidade, com Cristo foi diferente, porque Cristo não errou, não pecou nem se achou engano sobre os seus lábios. Na verdade, Cristo provou a morte física, não porque a morte tivesse poder sobre ele, mas foi por causa dos nossos pecados, e isso já fazia parte do plano de redenção pela expiação de Cristo.

SOBRE ELE. Aqueles que estão separados de Cristo pela incredulidade no seu nome, continuam na mesma situação de antes, sendo dominados pela morte física, e principalmente pela morte espiritual. Mas os que vivem para Cristo e com Cristo, também vencerão a morte no dia do arrebatamento, do mesmo jeito que Cristo já venceu quando ressuscitou de entre os mortos. Por fim, o evangelho declara que no tempo de Deus o último inimigo, a morte, será vencido por Cristo Jesus nosso Senhor.

Romanos 6:7-8

Romanos 6:7-8 - Porque aquele que está morto está liberto do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos.
PORQUE AQUELE QUE ESTÁ MORTO. O autor fala a respeito de todos aqueles que foram remidos por Cristo Jesus do sistema que reinava antes da implantação da velha dispensação. No caso de Adão, havia uma ordem, e uma vez tal ordem não sendo cumprida, havia também uma consequência que era a morte. Esta mesmo pena ficou sendo válida para todos que viveram antes da vinda de Cristo. Mas, os que vivem com Cristo e para cristo, estão mortos para a velha ordem do pecado/morte.

ESTÁ LIBERTO. Como a morte de Cristo foi pela expiação dos nossos pecados, ou seja, Cristo foi crucificado em nosso lugar e sua morte foi uma morte substituta, então, estávamos também morrendo juntamente com Cristo para a velha natureza do pecado e da morte. Como estamos mortos para a pena do pecado, isso nos faz crer que fomos libertos dos efeitos e das consequências do pecado que é a morte espiritual e física.

DO PECADO. O pecado já não é mais senhor dos remidos de Cristo, e a prova disto é que os que estão escondidos em Cristo não mais tem prazer no pecado deliberado, como tem o homem carnal e natural. Se estamos libertos do pecado, consequentemente ficamos também livres da morte e de tudo que o pecado acarreta na vida dos filhos dos homens. Quem está em Cristo nova criatura é gerado de novo.

ORA, SE JÁ MORREMOS. Não que Paulo tivesse dúvida desta realidade, quando ele coloca em sua tese o “se”, mais ele certamente deve estar falando sobre aqueles que se entregaram a Cristo para viverem não mais para a prática deliberada do pecado, mas sim, em santidade de vida. Efetivamente o novo nascimento tem como característica deixar a vida velha por um novo modelo de comportamento, em que o remido de Cristo não faz mais a vontade do diabo nem do mundo, mas de Deus.

COM CRISTO. Novamente o apóstolo dos gentios efetiva sobre a morte expiatória do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo em nosso lugar. O que acontecia no lugar santíssimo do tabernáculo em Israel era uma tipologia do que havia de acontecer com o Messias de Deus. O cordeiro da expiação era sacrificado em lugar dos pecadores para perdão dos pecados. Cristo foi o sacrifício de expiação em nosso lugar.

CREMOS QUE TAMBÉM COM ELE. Este crer, nos fala da fé sobrenatural, que leva o pecador a se atirar nos braços de Cristo, com o objetivo de ser justificado perante a justiça de Deus, pela expiação realizada pelo Cristo de Deus, nosso Redentor. Desta forma, se somos beneficiários da redenção de Cristo, não há dúvida de que também seremos participantes de sua exaltação, que teve início pela sua ressurreição.

VIVEREMOS. O escritor nos faz ver a grande esperança dos escolhidos de Cristo ao afirmar que, assim como Cristo venceu a morte por sua ressurreição de entre os mortos e subiu ao céu para estar com Deus eternamente, nãos será diferente com os que foram por ele libertos do pecado e da morte. Esta promessa gloriosa do evangelho de Cristo nos fala da redenção, bem como da salvação e vida eterna de todos os que vivem com Cristo e para Cristo. Viveremos eternamente com Deus e com Cristo Jesus.

sexta-feira, 8 de março de 2019

Romanos 6:6

Romanos 6:6 - Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.
SABENDO ISTO, QUE O NOSSO HOMEM VELHO. Este versículo revela-nos verdades profundas, que a nova dispensação da graça de Deus nos proporciona pelo desvendar do evangelho das boas novas de Cristo Jesus. Este velho homem nos fala de como as coisas funcionavam antes da vinda de Cristo, mas também aponta em direção aos remidos de Cristo, de quanto estes ainda não haviam aceito a Jesus de Nazaré como Senhor e Salvador. Receber a Cristo Jesus é ser transformado em uma nova criatura.

FOI COM ELE. “Ele” fala do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Cristo Jesus, que serviu de expiação e propiciação em nosso lugar, a fim de nos reconciliar com Deus, produzindo em todos os quadrantes da terra a verdadeira paz. Somos diretamente unidos a Cristo em todos os sentidos, tanto em seus sofrimentos, quanto em sua exaltação, porque foi justamente para isso que se manifestou o Messias.

CRUCIFICADO. A morte substituta, ou seja, o sacrifício de expiação realizado pelo Cristo de Deus teve sucesso absoluto na vida dos que são de Cristo, uma vez que, o Filho de Deus se manifestou para desfazer as obras do diabo. Desde o primeiro pecado de Adão, passando por todos os atos de desobediência os filhos dos homens sempre existiu a interferência do diabo com os seus demônios, mas Cristo anulou isto.

PARA QUE O CORPO DO PECADO. O apóstolo dos gentios fala dos efeitos que o pecado passou a ter na existência humana, quando os filhos dos homens passaram a ser influenciados por forças negativas atuantes em toda a história da humanidade. O corpo do pecado nos fala do veículo chamado natureza humana, que sem o governo de Cristo não serve a Deus nem se deixa ser guiado pelo Espírito Santo. O homem natural é influenciado por forças das trevas que os regem para a rebelião e a morte.

SEJA DESFEITO. As correntes que prendem todos os homens carnais são quebradas na vida de todos aqueles que vivem com Cristo e para Cristo, e com isso, é o Espírito de Deus quem passa a influenciar positivamente os caminhos dos remidos de Cristo. Essa libertação só é possível, quando o pecador se arrepende verdadeiramente dos seus maus caminhos e aceita o Senhor Jesus como único Senhor e Salvador de sua vida.

PARA QUE NÃO SIRVAMOS MAIS. A partir do momento em que Adão se deixou ser influenciado pela interferência do diabo, então, todos os seus descendentes, e, portanto, todos os filhos dos homens passaram a ser governados pelas trevas com as consequências da morte. Cristo mudou tudo isto, porque ele nos redimiu destas formas malignas, pela implantação do reino de Deus na vida dos seus remidos e salvos.

AO PECADO. É certo e justo lembrar que esta libertação só funciona na vida dos que vivem com Cristo e para Cristo. O homem natural ou carnal continua servindo as forças das trevas, a medida em que, deixa então de crer no unigênito filho de Deus. Servimos sim a Deus, porque cristo nos libertou do pecado com suas terríveis consequências, isto porque, abraçamos todas as verdades do evangelho de Cristo e agora, optamos e sermos guiados pelo bom Espírito de Deus, o Espírito da verdade.

Romanos 6:5

Romanos 6:5 - Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição.
PORQUE. Este versículo complementa o que o escritor vinha falando anteriormente sobre a nossa participação na morte e ressurreição de Cristo, porque tudo que Cristo teve que passar quanto a sua morte foi em nosso lugar, por conta da expiação. Da mesma forma, também somos participantes de sua exaltação, o que teve seu ponto inicial pela ressurreição dentre os mortos. A morte de Cristo foi um ato de redenção dos seus remidos bem como a sua ressurreição um ato de justificação dos escolhidos.

SE FORMOS PLANTADOS. Cristo não foi crucificado porque Ele tivesse alguma culpa, nem muito menos porque Ele tivesse praticado algum tipo de pecado, até porque o Novo Testamento nos apresenta o Messias de Deus, sem pecado. No entanto, como Ele veio para servir de expiação pelos pecados do seu povo, a sua igreja, desta forma, quando ele foi morto na cruz do Calvário, nós estávamos também com Ele unidos.

JUNTAMENTE COM ELE. Quem merecia a cruz e sua maldição éramos todos nós pecadores, pelos nos pecados, erros e transgressões, mas Cristo resolveu servir de expiação em nosso lugar. Isaías 53:5 - as ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Morte substituta de Cristo.

NA SEMELHANÇA. Antes da vinda do Messias de Deus, a morte reinou sobre todos os filhos dos homens, do mesmo modo que reinou sobre Adão, pela sua desobediência ao mandato de Deus, e os seus descendentes. Já quanto ao segundo Adão, fomos semelhantemente beneficiados pelo sacrifício de Cristo, porque de forma amorosa e voluntária, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo resolveu comprar para si mesmo os seus remidos. Entende-se que estávamos na cruz representados por Cristo.

DA SUA MORTE. O que aconteceu com a morte expiatória de Cristo não foi apenas uma encenação de um espetáculo como muitos pensam, mas ali envolvia a propiciação para aplacar a ira e o furor de Deus contra a humanidade, e com isso, ganhamos a reconciliação, porque ficou estabelecida a paz. Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo, porque Cristo fez a perfeita expiação em nosso lugar.

TAMBÉM O SEREMOS. Neste caso, o apóstolo dos gentios nos ensina sobre uma das mais sublimes doutrinas do cristianismo que é a nossa participação na glorificação de Cristo Jesus. Se estávamos unidos a Cristo em sua morte e humilhação, pelos benefícios recebidos pela sua obra de redenção, não será diferente quanto a sua exaltação. Estamos sendo atraídos em direção ao revestimento da glória de Cristo.

NA DA SUA RESSURREIÇÃO. Até a morte pelo ato de expiação, o caminho de Cristo foi de humilhação, como uma ladeira descendo. Mas o ato sublime de sua ressurreição foi o ponta pé inicial de sua exaltação, até que ele subiu ao céu para se assentar a destra de Deus. Percebe-se também na mensagem e nas promessas do evangelho de Cristo, que os seus remidos também percorrem este caminho de exaltação da parte do Pai, quando a promessa é que a igreja será glorificada eternamente na presença de Deus.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...