quinta-feira, 11 de abril de 2019

Romanos 7:9-10

Romanos 7:9-10 - E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.
E EU, NALGUM TEMPO. Aparentemente para fala de si mesmo, mas ele de fato fala como representante do homem, tomando o caso geral da humanidade para si mesmo. O contexto nos faz saber que o escritor fala do tempo da inocência, do tempo da consciência, do tempo da lei e por fim do tempo da graça. Neste caso em foco, o autor se reporta ao tempo em que os filhos dos homens fugiram do governo de Deus, imediatamente após a queda de Adão, até a inauguração de lei de Moisés.

VIVIA SEM LEI. Aprendemos que no tempo da inocência, e em se tratando do caso de Adão antes de pecar contra Deus havia um mandamento expresso, ensinado pelo próprio Deus a Adão. Todavia, depois da queda de Adão até a implantação da legislação de Moisés não havia nenhum código de lei escrito para que os habitantes da terra seguissem as orientações da vontade de Deus, é sobre isso que fala Paulo.

MAS VINDO O MANDAMENTO. Não há dúvida que o apóstolo se reporta ao tempo da lei, em que o Criador de todas as coisas estabeleceu uma aliança com os filhos de Israel, o que fez com que pelo menos os judeus tomassem conhecimento do código de ética e moral estabelecido pelo Deus de santidade. A legislação de Moisés era completa para sua época, em todos os sentidos, em que revelava a vontade de Deus.

REVIVEU O PECADO. Qual foi o pecado de Adão? E porque Adão pecou? Havia um mandamento em que ele não deveria comer do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, ele comeu e pecou. Depois disto não houve mandamento escrito, até que veio a lei de Moisés, dada por Deus com muitos mandamentos. A partir da implantação da lei de Moisés, o pecado agora era pela transgressão da lei de Moisés.

E EU MORRI. Novamente Paulo fala como homem, como qualquer outro que viveu no tempo da velha dispensação da lei. Qual era a pena pelo pecado, tanto no tempo da inocência quanto no tempo da lei? Deus disse a Adão que se ele pecasse morreria, no era diferente no tempo da lei de Moisés, quem transgredisse um dos mais pequeno mandamento da legislação de Moisés o resultado era a morte física e espiritual.

E O MANDAMENTO QUE ERA PARA A VIDA. Na realidade este era o objetivo da lei de Moisés, isso da parte de Deus, que desejava que o seu povo guardasse os mandamentos da legislação de Moisés que desfrutasse a vida. No entanto, como o povo judeu não tive a capacidade de praticar tudo aquilo que recomendava a lei de Moisés, que era para a vida, então, teve efeito contrário, com resultados de morte.

ACHEI EU QUE ME ERA PARA A MORTE. Se Adão não tivesse desobedecido ao mandamento de Deus, talvez a história da humanidade tivesse tomado um outro rumo. Da mesma forma, Deus deu aos filhos de Israel, por meio da lei de Moisés, uma oportunidade de vencerem a morte, pela obediência aos seus mandamentos. E Paulo como um ex-seguidor do judaísmo tinha conhecimento de causa sobre o que falava. A lei era boa, mas os filhos de Israel não tiveram condições de guardarem-na.

Romanos 7:8

Romanos 7:8 - Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado.
MAS O PECADO. As experiências dos seres humanos comprovam de que a síndrome do pecado passou a reinar sobre a vida dos filhos dos homens, desde que Adão transgrediu o mandamento de Deus. Vinculada a esta força contrária, passou a atuar o sentimento de rebelião, como influência direta do diabo com os seus demônios que passaram a manipular os homens em seus mais horrendos pensamentos e atitudes para com os outros, consigo mesmo e contra o Criador de todas as coisas.

TOMANDO OCASIÃO. Mas, no fundo no fundo, desde o princípio que o homem em si mesmo traz consigo a fraqueza própria de quem foi formado do pó da terra. No caso de Adão, era apenas um mandamento, que foi posto como prova de fidelidade ou não a vontade de Deus, e, portanto Adão não obedeceu. Não foi diferente com os filhos de Israel, que mesmo conhecendo profundamente a lei, mas foram desobedientes.

PELO MANDAMENTO. Em si tratando do caso de Adão, o mandamento era, poderás comer do fruto de todas as arvores, mas do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, dele não comerás, porque no dia em que dele comeres, certamente morrerás. Já no que diz respeito ao tempo da legislação de Moisés, podemos conjecturar que o autor fala de cada um dos mandamentos da lei de Moisés para Israel.

OPEROU EM MIM. Se Paulo fala sobre o tempo em que ele vivia debaixo das regras estabelecidas pelo tradicional judaísmo dos hebreus, ele tem autoridade em falar deste fato, porque ele foi um dos judeus que experimentou o julgo da lei de Moisés, e que foi um escravo do pecado, isso porque não tinha como guardar toda a lei. Em se tratando dos filhos de Israel, também não era diferente porque todos foram rebeldes. Ainda que alguém, seguidor do judaísmo se esforçasse, não tinha como ser fiel.

A CONCUPISCÊNCIA. Juntando-se o sentimento de rebelião as mais nefastas influências do diabo com os seus demônios, os apetites de todos os filhos dos homens foram rebaixados aos mais vis desejos promíscuos que se possa imaginar. A concupiscência é em linhas gerais, o desejo dominador e opressor de desobedecer à vontade de Deus, o que atua principalmente no homem natural, e carnal também.

PORQUANTO SEM A LEI. A lei veio mostrar ao ser humano, isso por meio dos hebreus, que o homem é débil no que tange a santidade de vida, uma vez que, aquilo que foi constituído para ajudar o homem no processo da perfeição, serviu de tropeço para o homem cair para mais longe de Deus ainda. A lei deu vigor ao pecado, porque os filhos de Israel não tiveram capacidade de obedecerem a legislação de Moisés.

ESTAVA MORTO O PECADO. Por que Paulo se pronuncia desta forma? Por que, se não houvesse os mandamentos proibindo determinadas coisas, não haveria transgressão, e não havendo a desobediência a qualquer mandamento da lei, também não haveria pecado. Na compreensão de Paulo, para o momento da lei, os mandamentos que eram transgredidos pelos filhos de Israel dava forma ao pecado, evitando que ele deixasse de existir. A força e a existência do pecado estava no desobedecer a lei.

Romanos 7:7

Romanos 7:7 - Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
QUE DIREMOS POIS? Tudo que Paulo vem argumentando neste capítulo era para esclarecer aos seus leitores sobre a posição da antiga dispensação e de como agora deveria ser o querer de Deus para a igreja de Cristo, que era o novo Israel de Deus. Como estava havendo uma grande mudança na história do povo de Deus quanto ao término de um círculo para a entrada de um outro, muito superior, alguém tinha que ser usado por Deus para introduzir os novos conceitos da nova religião, o cristianismo.

É A LEI PECADO? Está lei, sobre a qual fala o escritor, diz respeito à lei de Moisés, e tudo que envolvia a estrutura escrita do judaísmo. Na legislação de Moisés, estavam contidos todos os mandamentos de Deus para que os filhos de Israel vivessem de acordo com o plano de Deus para a época antes da vinda do Messias de Deus, Jesus de Nazaré. Inclusive, além dos mandamentos religiosos, também os civis e sociais.

DE MODO ALGUM. Esta expressão é recorrente nos escritos de Paulo, como resposta a muitas de suas perguntas, e fala de sua negação a determinados assuntos ou teses abordadas por ele. A lei em si não tem nada de errado, principalmente para a época em que ela estava em vigor, antes da vida de Cristo. A lei era boa, perfeita e expressava a vontade de Deus, e assim sendo, ela era proveitosa para quem a seguia.

MAS EU NÃO CONHECI O PECADO. Desde a queda da raça humana, até a promulgação da lei de Moisés, não havia um código de lei escrita, que ditasse o querer do Criador sobre suas criaturas. Mas o pecado reinava sobre a vida dos filhos dos homens, o que resultava na morte. A implantação da lei de Moisés foi para mostrar aos filhos de Israel, o que era pecado, e qual o querer de Deus para seu o povo, a sua vontade.

SENÃO PELA LEI. Para que foi escrita a lei? Gálatas 3:19,Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. A lei foi manifesta para mostrar o pecado do homem.

PORQUE EU NÃO CONHECERIA A CONCUPISCÊNCIA. Neste caso, tal concupiscência se refere a todos os desejos egoísticos do ser humano, que na próxima frase Paulo fala de um deles que é a cobiça. De forma que a legislação de Moisés era completa, no sentido de desvendar tudo aquilo que significava a transgressão dos filhos de Israel. Quando alguém conhecia a lei de Moisés, se transgredisse seus mandamentos era culpado.

SE A LEI NÃO DISSESSE: NÃO COBIÇARÁS. Este exemplo explicitado pelo apóstolo dos gentios representava na lei de Moisés todos os desejos proibidos, por isso que ele fala das concupiscências. A cobiça leva o ser humano a interferir negativamente na vida do seu próximo, no sentido de desejar dos outros o que não é seu. Poderíamos citar o caso de um homem que por meio da cobiça deseja possuir a mulher do seu semelhante, o que gera o pecado do adultério ou prevaricação, o que é pecado grave.

Romanos 7:6

Romanos 7:6 - Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.
MAS AGORA. Primeiro, o escritor fala mais uma vez sobre o tempo aceitável do Senhor, em que Deus por meio da nova dispensação tem tratativa diferente de como agia no tempo da velha dispensação. Depois, o autor pode se reportar a si mesmo, bem como a todos aqueles que já haviam se achegado a Cristo para desfrutarem da graça de Deus, tendo sido justificado gratuitamente pelo sangue de Cristo. Neste agora sobre o qual fala o apóstolo, o que prevalece é o evangelho e não a lei de Moisés.

TEMOS SIDO LIBERTADOS. Por isso que os pregadores chama o evangelho de libertador, porque todo aquele que vive conforme as doutrinas do evangelho das boas novas de Cristo, não precisa mais se submeter às exigências impraticáveis da legislação de Moisés. O Messias de Deus veio justamente fazer uma profunda reforma do antigo regime do judaísmo, implantando a nova dispensação da graça de Deus.

DA LEI. Quem aceita a Cristo Jesus como Senhor e Salvador, crendo que Jesus de Nazaré era de fato e de verdade o Messias de Deus, agora estar livre das regras duras e impraticáveis da legislação de Moisés. Como também os remidos de Cristo são libertos das leis dos homens, porque quem vive com Cristo e para Cristo é um cidadão de bem, e com isso, não transgrede as leis do seu país, nem as leis de Deus.

TENDO MORRIDO PARA AQUILO. No versículo quatro deste mesmo capítulo Paulo explica: Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus. Foi também o que ele falou quando disse que a mulher está livre para ser de outro marido, se o seu esposa morrer, a lei deu lugar ao evangelho.

EM QUE ESTÁVAMOS RETIDOS. Apesar de Deus não se submeter ao nosso tempo, porque ele é eterno, mas ele trabalha no nosso tempo, que tem seus limites. Houve o tempo da inocência, houve o tempo da consciência, e houve o tempo da lei. Antes da vinda do Messias de Deus para implantar o novo tempo da graça, principalmente os judeus estavam retidos ao tempo da lei, mas que agora havia passando e já não era.

PARA QUE SIRVAMOS EM NOVIDADE DE ESPÍRITO. Com a queda da raça humana por meio de Adão, o que passou a reger os filhos dos homens foi justamente a força da carnalidade, com os desejos do corpo e dos seus membros. Cristo foi vivificado em Espírito, e como nós ressuscitamos juntamente com ele, não somos mais regidos pelas concupiscências da carne, mas sim, pelo vigor e as energias do espírito vivificado.

E NÃO NA VELHICE DA LETRA. Não dá para entender porque muitos líderes do cristianismo dos dias de hoje, ensinam ao povo de Deus como se a igreja tivesse que viver como se estivesse no tempo da lei de Moisés. Cristo veio fazer uma profunda reforma do judaísmo, os apóstolos viveram este momento de transição, e o apóstolo dos gentios Paulo, conseguiu implantar no mundo gentílico o verdadeiro cristianismo. A lei de Moisés envelheceu, caducou e morreu para a igreja de Cristo, e isso é fato.

Romanos 7:5

Romanos 7:5 - Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.
PORQUE, QUANDO ESTÁVAMOS. Esta é uma referência à vida velha, antes dos servos de Cristo terem se convertido ao verdadeiro cristianismo. Todo aquele que ainda não nasceu de novo, pela influência direta do Espírito de Deus, não tem como servir fielmente as coisas do reino de Deus, porque forças opostas é que regem a vida dos incrédulos. O homem natural é influenciado pelas trevas a praticar coisas inconvenientes, porque os demônios exercem forças e domínio sobre o homem carnal.

NA CARNE. Estar na carne é viver conforme os padrões deste mundo enganador. Não que os salvos em Cristo não vivam no corpo, como qualquer outro ser humano, mas o autor se refere as atitudes que o homem sem Deus pratica no seu dia a dia, sempre cumprindo as concupiscências da carne e a soberba da vida. Ou o homem vive sendo guiado pelo Espírito Santo de Deus, ou do contrário vive para a carnalidade do pecado.

AS PAIXÕES DO PECADO. Desde que houve a queda da raça humana que os filhos dos homens se tornaram escravos ou servos dos seus próprios apetites carnais, que guerreiam contra a vontade de Deus. O exercício absoluto do livre arbítrio do homem o leva a se tornar refém dos seus desejos carnais, e com isso vem o domínio do pecado sobre a sua vida, mas também forças infernais passam a influenciar o homem.

QUE SÃO PELA LEI. Com a queda do homem, entrou em ação o sentimento de rebelião a tudo que se diz respeito aos mandamentos de Deus. Não seria diferente no tempo da lei de Moisés, que tinha não somente um mandamento, como no caso de Adão, mas na legislação de Moisés tinham muitos estatutos. O sentimento de rebelião fazia imposição aos filhos de Israel para que desobedecessem as leis de Deus. E isso é justamente o que continua prevalecendo também nos dias de hoje.

OPERAVA EM NOSSOS MEMBROS. Paulo tanto fala como alguém que viveu como judaizantes, antes de se converter ao cristianismo, bem como alguém que agora vivia a fé no poderoso nome de Cristo. Ele experimentou o tempo em que vivia pelas paixões do pecado, mas agora vivia dentro do possível sendo guiado pelo Espírito de Deus. Essa operação do pecado nos membros do corpo do homem natural é uma realidade.

PARA DAREM FRUTOS. É natural que o homem carnal viva uma vida voltada para as coisas desta esfera terrena, porque seus frutos são baseados nas coisas que se veem com os olhos físicos, nas coisas que se podem apalpar com as mãos e nas coisas que se ouvem com os ouvidos. As obras, as palavras, os pensamentos e tudo que pratica o homem incrédulo têm como força motivadora as concupiscências da carne.

PARA A MORTE. Termina então, o apóstolo falando do resultado das práticas simplesmente voltadas para as obras da carne, bem como da soberba da vida daqueles que são dominados pelas paixões carnais. Deus disse a Adão que se ele pecasse teria como consequência a morte. E neste caso, o escritor fala da morte física, da qual todos são vítimas, mas principalmente da morte espiritual, que é a separação eterna da vida que estar em Deus, o que o evangelho chama de segunda morte, ou morte eterna.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Romanos 7:4

Romanos 7:4 - Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.
ASSIM, MEUS IRMÃOS. Neste versículo, Paulo clareia ainda mais o que ele tinha exposto nos versículos anteriores, quando usou sua metáfora sobre a questão da sujeição da mulher ao seu marido, mas somente até que o marido ainda era vivo. O fato de Paulo chamar seus leitores de irmãos, isso nos ensina de que ele estava escrevendo para pessoas que já faziam parte da igreja de Cristo, sendo gentios convertidos ao cristianismo, mas principalmente judeus convertidos a Cristo Jesus.

TAMBÉM VÓS ESTAIS MORTOS. Não que o escritor estivesse escrevendo para defuntos, que já havia partido desta vida para a eternidade, mas ele fala mais uma vez por metáfora, ensinando verdades profundas que agora prevalecia na nova dispensação da graça de Deus. Esta morte sobre a qual fala o autor, aponta para uma grande mudança, como também da separação que há da lei para a graça de Deus.

PARA A LEI. Estar morto para a lei é de fato não ter mais nenhuma obrigação com as regras estabelecidas pela legislação de Moisés, isso porque Cristo veio a este mundo e cumpriu por nós todas as demandas que a lei de Moisés requeria. Os remidos de Cristo não mais estão ligados a lei de Moisés como estavam os seguidores do tradicional judaísmo dos hebreus. Os cristãos seguem as doutrinas do evangelho de Cristo Jesus.

PELO CORPO DE CRISTO. Tudo que aconteceu com a vida de Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo foi em cumprimento ao que estava escrito na lei de Moisés e nos profetas. Como Cristo era a personificação da sua igreja, isso nos faz saber que todos aqueles que fazem parte da igreja de Cristo estavam representados no Senhor Jesus. Assim sendo, cumprimos a lei de Moisés por meio da vida de Cristo, além de que o sacrifício expiatório de Cristo foi em nosso lugar também.

PARA QUE SEJAIS DE OUTRO. Com a implantação da nova dispensação da graça de Deus com a igreja de Cristo, os que aceitam ao Senhor Jesus como Senhor e Salvador, pertencem ao reino de Deus, porque foram comprados pela morte expiatória de Cristo. Os remidos do Senhor Jesus não fazem parte do tradicional judaísmo de Israel, mas agora fazem parte do verdadeiro cristianismo, que é a religião de Cristo Jesus.

DAQUELE QUE RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS. Os remidos estavam representados por Cristo em sua vida e ministério, também participamos de sua morte por meio da expiação, mas acima de tudo, ressuscitamos juntamente com o Filho de Deus de entre os mortos. A vida ressurecta do Cristo de Deus é a forma de nossa salvação e esperança, por isso que vivemos com Cristo e para Cristo sempre.

A FIM DE QUE DEMOS FRUTO PARA DEUS. Esta colocação feita pelo apóstolo dos gentios fala da essência da vida cristã ideal, a vida que se vive não mais para o mundo, nem pelas influências das trevas, nem para si mesmo, mas para Deus e para Cristo, mediante a influência poderosa do Espírito Santo. Tudo que o remido de Cristo deve pensar, falar ou fazer deve ser para glória de Deus e de Cristo Jesus nosso Senhor.

terça-feira, 2 de abril de 2019

Romanos 7:3

Romanos 7:3 - De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido.
DE SORTE QUE, VIVENDO O MARIDO. Beste versículo três, o autor dá continuidade a sua metáfora, como ilustração de verdades importantes concernentes a passagem da velha dispensação para a nova dispensação, em que agora, o importante não é a lei de Moisés, mas sim a graça de Deus que veio por Cristo Jesus. Digamos que o marido, neste caso seria o antigo regime da lei, que antes de Cristo era o que prevalecia, portanto, a nação de Israel tinha obrigações legítimas de guardar a lei.

SERÁ CHAMADA ADÚLTERA. Portanto, Israel, como nação, ou povo do pacto com a lei de Moisés, não poderia de forma alguma seguir outras regras, a não ser o que determinava a lei de Moisés. Pois era justamente o que havia acontecido com os judeus, todos eles estavam como que em condição de adultério espiritual, porque não seguiam o que determinava a legislação de Moisés, e com isso, eram adúlteros.

SE FOR DE OUTRO MARIDO. Os cativeiros assírio e babilônico, além do domínio que Israel teve que se submeter aos romanos, deu provas cabais de que aquela nação estava traindo à aliança que ela tinha com a lei de Moisés. Deus falou por meio do próprio Moisés e advertiu por muitas vezes por meio dos profetas que, quando a nação de Israel traísse o acordo firmado por meio da lei de Moisés, ela seria castigada.

MAS, MORTO O MARIDO. Neste ponto, o apóstolo dos gentios nos fala algo muito profundo e que muitos cristãos legalistas não aceitam, por terem seus interesses contrariados, ou não compreendem. Nesta sua metáfora, Paulo falava especificamente aos judeus que o antigo regime da lei, com suas exigências impraticáveis havia morrido, e que aquela nação estava livre para seguir o novo pacto implantado por Cristo, por meio do evangelho, isto é a nova dispensação da graça de Deus com todos.

LIVRE ESTÁ DA LEI. 2 Coríntios 3:14 - Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido. O que Paulo diz nesta passagem é que o antigo pacto da lei foi abolido por Cristo e que uma nova aliança foi estabelecida por ele, não somente com Israel, que sempre foi o povo de Deus, mas com todas as nações do mundo, os gentios.

E ASSIM NÃO SERÁ ADÚLTERA. Muitos judeus até desejavam seguir o cristianismo, por acreditarem que Jesus de Nazaré era de fato o Messias de Deus. Porem, eles tinham receio de terem que romper com o judaísmo e serem perseguidos pelos seus conterrâneos. Mas Paulo, que rompeu com o judaísmo, mesmo tendo pago um alto preço por isso, ele agora dizia para seus compatriotas que eles precisavam de Cristo.

SE FOR DE OUTRO MARIDO. A igreja é a esposa de Cristo, ele que por sua vez é o esposo do novo Israel espiritual, que é a igreja remida de Cristo Jesus. Quando os seguidores de Cristo adoram o Senhor Jesus, não está praticando o politeísmo pagão, até porque Cristo é Deus, ou seja, o Emanuel, Deus conosco. A própria vinda de Cristo Jesus, como sendo o Messias de Deus foi providência do Criador de todas as coisas.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...