sexta-feira, 28 de junho de 2019

Apocalipse 4:10

Apocalipse 4:10 - Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e adoravam o que vive para todo o sempre; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo.
E OS VINTE E QUATRO ANCIÃOS. Estes vinte e quatro anciãos aparecem no quarto versículo deste mesmo capítulo, Apocalipse 4:4 - E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro. Doze são representantes dos mais ilustres dos filhos de Israel e os outros doze são representantes da igreja de Cristo. Este é o novo Israel de Deus, judeus e gentios, que é a igreja de Cristo Jesus.

PROSTRARAM-SE. Este é um ato de reverência total ao Deus Criador de todas as coisas e que sempre fez de tudo para abençoar ao seu povo Israel, fazendo com que os filhos de Israel passassem de escravos para uma nação importante. E muito mais, Deus abençoou ricamente a todos as nações do mundo, os gentios, que não eram merecedores, mas foram alcançados pela graça salvadora de Deus, e se prostram a Ele.

DIANTE DO QUE ESTAVA ASSENTADO SOBRE O TRONO. Aprendemos nesta passagem da palavra de Deus, que somente o Deus único e verdadeiro é digno de toda a nossa reverência e adoração. Não foi diante do trono, nem dos seres viventes que os vinte e quatro anciãos se prostraram, mas sim, diante do grande Deus, Ele que em tudo tem beneficiado a todos os seres vivos que existem na terra e também dos céus.

E ADORAVAM. O Deus Todo-poderoso é digno de toda adoração, porque é Ele quem governa nos céus, no universo, na terra e onde existir qualquer coisa criada. Israel não adora outros deuses, porque sempre foi um povo de crença monoteísta. A igreja verdadeira de Cristo não adora aos ídolos nem as imagens de esculturas, porque sabe que somente o Deus de Israel é digno de nossa adoração e veneração, hoje e sempre.

O QUE VIVE PARA TODO O SEMPRE. Esta frase pode também ser entendida como: Aquele que vive de século a século e para todo o sempre ou ainda aquele que vive de eternidade a eternidade. Todas estas colocações falam de uma mesma coisa, nos ensinado que Deus não tem começo e nem fim, porque Ele simplesmente é eterno em si mesmo. Todas as coisas criadas tem começo meio e fim, mas Deus é sempiterno.

E LANÇAVAM SUAS COROAS. Estas coroas são símbolos de honra, poder e glória dos vinte e quatro anciãos que estavam diante da presença de Deus. O Todo-poderoso é Deus, e todos os demais poderes são outorgados pelo Criador de todas as coisas. O fato dos anciãos estarem coroados é que foram honrados, revestidos de poder e autoridade, bem como glorificados, porem, reconhecem que deve tudo isso a Deus.

DIANTE DO TRONO DIZENDO. Hoje, nesta terra, os servos de Deus, em muitos casos, são desprezados e considerados como a escória da sociedade. Mas com a vinda de Cristo e a ressurreição dos que dormem e a transformação dos vivos, a partir de então, aqueles que fazem parte do reino de Deus serão honrados de maneira linda. (2 Coríntios 3:18) nos garante que estamos sendo transformados de glória em glória na semelhança de Cristo. O que nos espera na eternidade em Cristo é coisa grande.

Apocalipse 4:9

Apocalipse 4:9 - E, quando os seres viventes davam glória, e honra, e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive para todo o sempre.
E QUANDO OS SERES VIVENTES. Algumas versões bíblicas falam em animais, em vez de seres viventes, porem, o correto é o último, que é “seres viventes” ou seres espirituais de grande poder e glória. Estes seres espirituais servem diretamente diante da presença de Deus, como guardiãs do trono da majestade celestial, mantendo a segurança absoluta do ambiente e nada pode suceder de anormal ao redor do trono de Deus. Nada há na terra que possa ser iguais a estes seres celestiais, poderosíssimos.

DAVAM GLÓRIA. Por meio deste capítulo quatro de Apocalipse tomamos conhecimento de várias funções destes elevadíssimos seres espirituais, tais como garantir a segurança da presença de Deus, com seus poderes grandiosos, porque são criados para isto, além de controlar tudo, ao redor do trono. Mas eles também não seção dia e noite, em darem glória ao nome bendito do Deus que esta no seu trono.

E HONRA. João fala a respeito da forma reverente com que estes seres celestiais prestam seu culto de adoração ao Deus Todo-poderoso, Criador dos céus, da terra, do mar, do universo e de tudo que neles há. Se estes seres elevadíssimos em poder rendem honra ao Deus único e verdadeiro, por que os seres humanos frágeis e fracos, mortais não fazem isso? Negar-se a prestar honra a Deus é causa de grandes prejuízos.

E AÇÕES DE GRAÇAS. Ninguém e nem nada do que existe pode se negar a render ações de graças aquele que é o Criador e bem feitor de toda a sua criação. Nada acontece por um acaso ou por obra do destino, o governante universal está sempre por traz de todos os benefícios que nos são favoráveis. E estes seres viventes, que assistem perante o trono de Deus, dá o exemplo de gratidão ao Deus de bondade. E isto é um exemplo para nós seres humanos, que devemos seguir este mesmo exemplo.

AO QUE ESTAVA ASSENTADO NO TRONO. Esta frase, “ao que está assentado sobre o trono”, se repete pro três vezes neste capítulo, destacando a posição mais elevada que se possa imaginar, dada a magnitude de quem ocupa tal posição tão elevada. Quanto à referência ao trono de Deus, isto acontece por mais de doze vezes, falando a respeito do poder ilimitado Daquele que governa sobre todos e sobre tudo que existe.

AO QUE VIVE. Deus é a vida em essência, porque ele é o Alfa e o Ômega de toda a existência. A morte não tem nenhum efeito sobre Deus, até porque ela foi também criada por Deus, estando absolutamente debaixo do controle do Todo-poderoso. O tempo não tem nenhuma influência negativa quanto à pessoa de Deus, porque ele não entra nunca em estado de enfraquecimento ou corruptibilidade, porque Ele é eterno.

PARA TODO O SEMPRE. Esta frase corresponde ao que está escrito no versículo anterior que diz: Ao Todo-poderoso, que era, que é que há de vir. Deus vive para todo o sempre, e isto não fala somente da eternidade futura, mas desde a eternidade passada, Ele sempre existiu. A morte está sobre a terra por conta dos pecados da humanidade, mas ela não chega ao céu de Deus, uma vez que, nas mansões celestiais o que prevalece é vida eterna, principalmente para o Deus que é a fonte de toda vida.

Apocalipse 4:8

Apocalipse 4:8 - E os quatro seres viventes tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.
E OS QUATRO SERES VIVENTES TINHAM, CADA UM DE PER SI, SEIS ASAS. João continua com suas discrições sobre os quatros seres viventes, que ele passou a contemplar como seres espirituais, que estão a serviço do reino de Deus. Certamente estas asas citadas no texto sobre os seres viventes, falam da facilidade de locomoção que estes poderosas seres espirituais têm, no sentido de como guardiãs do trono de Deus, não permitir qualquer interferência negativa no ambiente sagrado de Deus.

E AO REDOR, E POR DENTRO, ESTAVAM CHEIOS DE OLHOS. No versículo seis deste mesmo capítulo nos fala a respeito dos quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás, que talvez seja a mesma discrição de ao redor e por dentro, deste presente versículo. Esta colocação feita por João fala a respeito do estado de vigilância permanente destes seres espirituais, para guardarem o trono de Deus e o céu.

E NÃO DESCANSAVAM NEM DE DIA NEM DE NOITE. Até onde os estudos vão, quanto aos seres vivos criados sobre a terra, todos precisam de algum tipo de repouso, principalmente os seres humanos. Percebe-se a superioridade destes seres espirituais, quando os tais, não precisam descansar em momento nenhum. Nem de dia nem de noite é uma linguagem do escritor, porque no céu, não tem noite, porem, sempre dia.

DIZENDO: SANTO, SANTO, SANTO. O profeta Isaías teve uma visão parecida com esta descrita pelo vidente João, em que o profeta viu o trono de Deus, onde os serafins entoavam louvores ao Deus de Israel, com estes mesmos dizeres, conforme Isaías 6:3: E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. O nosso Deus é Santo em toda a sua essência, 1 Pedro 1:16 - Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou Santo.

É O SENHOR DEUS. Ao se referir aquele que estava assentado sobre o trono, Apocalipse 4:3 - E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda. João de imediato reconhece o senhorio de Deus. Este é o Deus Criador de todas as coisas, Aquele que governo sobre toda a sua criação, porque Ele é Deus.

O TODO-PODEROSO. Esta é uma expressão muito usada no livro de Jó para falar da grandeza do nosso Deus, bem como do seu ilimitado poder de fazer e realizar tudo que lhe apraz. Lucas 1:37 – Porque para Deus, tudo é possível. Salmos 62:11 – Uma coisa disse Deus, duas vezes a ouvi, que o poder pertence a Deus. Todos os demais poderes que há na terra e nos céus, são poderes outorgados pelo Deus Todo-poderoso.

QUE ERA, E QUE É, E QUE HÁ DE VIR. Não há dúvida que o vidente João escreve sobre a eternidade de Deus, Ele que sempre existiu na eternidade passada, que atua bem presente em todos os momentos da história mundial e universal, e que sempre fará parte dos acontecimentos futuros. Deus virá com poder e grande glória para julgar.

Apocalipse 4:7

Apocalipse 4:7 - E o primeiro ser vivente era semelhante a um leão, e o segundo ser vivente semelhante a um boi, e tinha o terceiro ser vivente o rosto como de homem, e o quarto ser vivente era semelhante a uma águia voando.
E O PRIMEIRO. Este versículo é uma réplica do que está escrito em Ezequiel 1:10 - E a semelhança dos seus rostos era como o rosto de homem; e do lado direito todos os quatro tinham rosto de leão, e do lado esquerdo todos os quatro tinham rosto de boi; e também tinham rosto de águia todos os quatro. Neste caso, o profeta está justamente falando sobre os querubins de Deus, a quem ele chama de seres viventes.

SER VIVENTE. Mais uma vez destacamos o fato de que João estava em um ambiente totalmente diferente da terra, nas mansões celestiais, em que ele recebeu revelações e visões da parte de Cristo para escrever tudo que está registrado neste livro. Portanto, o vidente João usa linguagem humana para descrever algo que não tem igual na terra, porem, ele usa termos que são parecidos para fazer sua comunicação.

ERA SEMELHANTE AO LEÃO. O leão é o rei da selva, porque é um animal forte corajoso, que enfrenta qualquer outro tipo de animal, sem medo, mas com a coragem de um devorador dos seus adversários. Como guardião do trono de Deus, este ser vivente tinha que ser forte, com uma coragem inabalável para enfrentar qualquer ameaça ao governo de Deus, pronto a enfrentar qualquer inimigo de Deus e seu reino.

E O SEGUNDO SER VIVENTE SEMELHANTE A UM BOI. O boi é também o animal mais forte dentre os animais domesticáveis, que pode viver em harmonia com os filhos dos homens. Tem um ditado que diz, se o boi soubesse a força que tem não se deixava dominar completamente pelo homem. O segundo ser vivente é descrito por João como alguém que tem uma força extraordinária, mas que é manso e dócil também.

E TINHA O TERCEIRO SER VIVENTE O ROSTO. É bom lembrar que João está descrevendo sobre os querubins, os serafins, os terafins e os ofanins de Deus, estes seres espirituais que assistem diretamente diante do trono da majestade celestial. Quanto a este ser vivente, o vidente atina para o seu resto, porque foi o que mais lhe chamou a atenção, porque o aspecto deste ser espiritual era parecido com o homem.

COMO DE UM HOMEM. O homem é o ser vivo que habita sobre a terra, que pode ser chamado de coroa da criação de Deus. Quando Deus criou a terra, compartilhou do seu governo com o homem, sobre tudo que há sobre nosso planeta. Gênesis 1:26 - E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. O homem é muito importante.

E O QUARTO SER VIVENTE ERA SEMELHANTE A UMA ÁGUIA VOANDO. Um pouco diferente do que escreveu o profeta Ezequiel, João parece por em ordem o que indiretamente ele fala sobre uma hierarquia de poderes na proteção do trono de Deus. O leão fala de algo imbatível, o boi fala de algo muito forte, o homem fala de alguém que representa a criação especial de Deus, e a águia voando fala da proteção celestial, que a tudo contempla. A águia é a representante mais ilustre das aves que voam.

Apocalipse 4:6

Apocalipse 4:6 - E havia diante do trono como que um mar de vidro, semelhante ao cristal. E no meio do trono, e ao redor do trono, quatro seres viventes cheios de olhos, por diante e por detrás.
E HAVIA DIANTE DO TRONO. Somente neste capítulo quatro do livro do apocalipse aparece a palavra “trono” por mais de doze vezes, nos ensinando sobre o poder de Deus. A título de Hoje, e sempre foi assim, aqui na terra, os seres humanos, na sua grande maioria passam pelo nosso planeta e nem percebem que existe um grande governante universal, que criou todas as coisas e que governa o mundo. Mas no céu, a coisa é diferente, porque lá é visivelmente e notável o domínio e o poder de Deus.

COMO QUE UM MAR DE VIDRO. Por que o vidente fala em “como que”? A resposta é que tudo que ele estava vendo era algo incomparável, porem, ele tinha que escrever em uma linguagem humana, sobre coisas indescritíveis. Esta colocação sobre o mar fala de nações inumeráveis que estão diante do trono de Deus. E mar de vidro nos ensina sobre tranquilidade, paz, vida e, sobretudo sobre a eternidade no céu de Deus.

SEMELHANTE AO CRISTAL. O cristal, diferente de outras pedras preciosas citadas neste mesmo capítulo, é transparente e bem claro. Outra vez, João coloca a palavra semelhante, porque ele não tem palavras adequadas para descrever a cena que ele via diante do trono de Deus. O cristal, por ser transparente ele fala da verdade, por ser claro, ele ensina sobre a santidade, e por ser sólido, descreve sobre a eternidade.

E NO MEIO DO TRONO. Os hebreus acreditavam que as coisas celestiais são realidades e verdades, que estão representadas por réplicas vagas que podemos encontrar na terra. Porem, o que temos no céu de Deus são coisas tão poderosas e valiosas, que o idioma humano não possui palavras adequadas para representar a realidade do céu e do que nele há. João fala do ambiente do trono de Deus, que reflete sua presença.

E AO REDOR DO TRONO. Por todos os lados, não falta o poder de Deus, sua glória e sua majestade, porque este trono de Deus, sobre o qual João tenta explicar, nos fala sobre tudo que Deus representa diante de sua criação. Nada fica fora do alcance das ações e da majestade do Todo-poderoso, por isso que, o vidente não ver espaço de sobra em que não se percebe a glória de Deus, o seu fulgor, esplendor e poder.

QUATRO SERES VIVENTES CHEIOS DE OLHOS. Na cultura judaica existem citações sobre arcanjos, querubins, serafins, e ofanins, todos seres celestiais que estão diante do trono de Deus. O fato destes seres viventes estarem cheios de olhos, nos fala a respeito da percepção que eles tem de tudo que acontece no próprio trono de Deus, bem como ao redor do trono da majestade celestial, o que é algo maravilhoso.

POR DIANTE E POR DETRÁS. Na cultua judaica, estes seres celestiais têm a função de guardarem o trono de Deus e como vigias não dormem, por isso que se fala sobre olhos por todos os lados. A expressão cheios de olhos nos faz entender que estes seres celestiais têm uma percepção sumária e absoluta de tudo que ocorre no trono de Deus, e ao seu redor, e isso nos dá a ideia que há um controle total sobre as coisas que se dão perante a presença de Deus. Estes seres viventes estão a serviço de Deus.

Apocalipse 4:5

Apocalipse 4:5 - E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus.
E DO TRONO. João fica impressionado com tudo que estava contemplando, e tudo que envolvia o trono de Deus, que para ele representava o grande poder do Deus único e verdadeiro. É possível que o vidente estivesse em êxtase por ver tanto poder, e tanta beleza diante dos seus olhos, é tanto que ele não para de fazer sua discrição sobre este ambiente majestático. O que João estava vendo, não poderia ser no corpo físico, porque não suportaria, por isso que se diz que carne e sangue não herdam o céu.

SAÍRAM RELÂMPAGOS. Foi o que o vidente pode interpretar, ao ver com seus olhos o brilho da glória de Deus, uma cena que ele pôde interpretar como relâmpago, ou algo parecido, mas que de fato, representava a luz de Deus, porque Ele é a luz em essência. Porem, quando lemos sobre os eventos futuros sobre os selos, as trombetas e as taças da ira de Deus, os relâmpagos representam providências e tribulações sobre a terra.

E TROVÕES. Antes do trovão vem o relâmpago, e o trovão ecoa como o resultado do tamanho do relâmpago. Em termos humanos, temos então, a cena de uma tempestade, e nas literaturas dos hebreus, isso falava de castigo da parte de Deus, em resposta a desobediência dos filhos dos homens. Mesmo sem intender a linguagem do trovão, mas os hebreus afirmavam que o trovão era a voz de Deus ecoando na terra.

E VOZES. Juntando-se os relâmpagos em alta frequência, com trovões estarrecedores a ecoar, e as vozes gritando em alaridos continuou, temos então um quadro de horrores, com uma tempestade destruidora. João não nos faz saber de quem eram estas vozes, nem tão pouco nos faz saber sobre o que se falavam estas vozes. Pelo quadro pintado nesta cena, podemos conjecturar que estas vozes representam espanto e pavor. Mas, por outro lado, estas vozes podem representar o louvor adoração e glória a Deus.

E DIANTE DO TRONO. Nos capítulos quatro e cindo deste livro é recorrente a citação do trono de Deus e de Cristo, porque nos ensina sobre o poder do Pai e do Filho, poder este que será demonstrado a partir do capítulo seis. João ainda continua fazendo sua discrição sobre o ambiente ao redor do trono de Deus, falando a respeito dos elementos que faziam parte da presença majestosa do Deus Criador de todas as coisas.

ARDIA SETE LÂMPADAS DE FOGO. Talvez o vidente tivesse em sua mente a figura de um candelabro com sete hastes com suas lâmpadas acessas. Na época em que este livro foi escrito, não havia a eletricidade como temos nos dias de hoje, mas no caso de Israel as tochas de fogo eram alimentadas com azeite. Porem, a interpretação alegórica nos fala a respeito de fachos de luzes que falam de glória e poder espiritual.

AS QUAIS SÃO OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS. Em nossa versão bíblica que usamos neste comentário, a palavra espírito está com a primeira letra minúscula, isso porque o texto não fala do Espírito Santo de Deus, mas sim de seres espirituais com grande esplendor. A verdade é que o reino de Deus é composto por seres espirituais de elevados poderes e glória, que estão a serviço do poderoso Deus, Criador de todas as coisas. Estes seres sobrenaturais são muito importantes, porque estão diante de Deus.

Apocalipse 4:4

Apocalipse 4:4 - E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro.
E AO REDOR DO TRONO. Continua o vidente João fazendo sua discrição do trono de Deus e demais coisas que estavam ao redor do trono da majestade celestial. Conforme já temos comentado em versículos anteriores, este trono sobre o qual fala João é o trono do Deus único e verdadeiro, Criador de todas as coisas, Ele que concentra em si mesmo todo poder, nos céus e na terra. Mas também aprendemos que Deus compartilha com seus mais ilustres servos seu governo, que é teocrático sempre.

HAVIA VINTE E QUATRO TRONOS. Daniel 7:27 - E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão. O livro de Daniel também é conhecido na literatura dos hebreus como um livro escatológico, principalmente seus últimos seis capítulos, que já falava do governo do povo de Deus.

E VI ASSENTADOS SOBRE OS TRONOS. No versículo primeiro deste mesmo capítulo de Apocalipse, João foi convidado a entrar no céu e Jesus lhe diz: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. Além de ver o trono de Deus, o vidente João viu também outros tronos que estavam ao redor do trono de Deus, e os tronos não estavam vazios, mas Joao viu que tinha pessoas assentadas neles também.

VINTE E QUATRO ANCIÃOS. A figura dos anciãos na literatura dos hebreus, fala de pessoas inteligentes, conselheiros, e de representação da sociedade. Por que vinte e quatro anciãos? Porque doze deles representam os nomes mais ilustres do povo de Israel, eles que fizeram parte da primeira aliança. E os outros doze são representantes do cristianismo, aqueles mais dignos dos seguidores de Cristo Jesus, na nova aliança.

VESTIDOS DE VESTES BRANCAS. Esta é uma metáfora que representa a santidade, a verdade e a luz. O sentido desta colocação é que estes que forem dignos de se assentarem ao redor do trono de Deus, é porque são pessoas que foram exaltadas por Deus para alcançarem tais posições. O evangelho fala a respeito de diferentes graus de glórias para os remidos de Cristo nas mansões celestiais, como galardão e recompensa.

E TINHAM SOBRE SUAS CABEÇAS. A cabeça é o lugar mais elevado do corpo humano, por isso que João ver os vinte e quatro anciãos sendo coroados no mais alto escalão do governo de Deus. Sempre que um príncipe ou uma alta autoridade era condecorado, nos costumes mais antigos, suas cabeças eram premiadas com coroas de diferentes tipos, em uma simbologia de honradez, prestígio e revestimento de autoridade.

COROAS DE OURO. Para os dias de hoje, essa pode ser uma linguagem simbólica do livro de Apocalipse, mas para os dias em que este livro foi escrito, pelo menos essa colocação feita pelo seu escritor era familiar para os leitores de João. Sempre que um rei ou seus mais honrados oficiais apareciam em público, eles estavam com coroas de ouro sobre suas cabeças, como sinal de pode, autoridade e prestígio. Os servos de Deus receberão na eternidade seus devidos galardões pelos serviços prestados a Deus.

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