quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Atos 4:10

Atos 4:10 - Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.
SEJA CONHECIDO DE VÓS TODOS. Não que os líderes do Sinédrio não soubessem destas verdades relatadas por Pedro neste interrogatório, mas Pedro estava em verdade respondendo corretamente as perguntas que lhe foram dirigidas pelos seus inquiridores. O que o apóstolo queria deixar bem claro é que eles precisavam reativar suas memórias de que, foram eles mesmos, quem decidiram pelo julgamento injusto e manipulado, em que condenaram Jesus de Nazaré, não muitos dias antes deste dia.

E DE TODO O POVO DE ISRAEL. E Pedro foi mais ousado ainda, ao desejar que suas palavras não ficassem retidas neste ambiente fechado, caindo apenas nos ouvidos surdos dos que estavam presentes. Porem, que este seu sermão percorresse todo o país de Israel, chegando as aldeias mais distantes, até porque, o povo dos judeus também tiveram culpa pela condenação de Jesus de Nazaré, aprovando a crucificação.

QUE EM NOME DE JESUS CRISTO. Este é o nome mais poderoso que posamos imaginar. Filipenses 2:9 - Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome. Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra. E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai. Nome que não há outro igual a Ele.

O NAZARENO. As palavras de Pedro para o homem que era deficiente, mas, que foi curado foram justamente em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, conforme Atos 3: 6 E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. A designação de Jesus Cristo como Nazareno é que Jesus viveu a maior parte de sua vida na pequena aldeia de Nazaré.

AQUELE A QUEM VÓS CRUCIFICASTES. Para que ficasse mais claro ainda, Pedro faz lembrar aos seus inquiridores que, o milagre na vida do homem que era paralítico desde o ventre de sua mãe foi feito em nome daquele que os príncipes de Israel, os mesmos que estavam naquela reunião crucificaram. Essa coragem de Pedro não poderia vir de alguém que negou a Cristo por três vezes, mas vinha do Espírito Santo.

E A QUEM DEUS RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS. Percebe-se que a ressurreição de Cristo Jesus passou a ser um sermão equânime dos pregadores do evangelho nos primeiros anos do cristianismo. Pedro e João, bem como mais de quinhentos discípulos de Cristo eram testemunha da ressurreição de Jesus de Nazaré. Portanto, a ressurreição de Cristo era a sobrevivência do cristianismo e a esperança de salvação.

EM NOME DESSE É QUE ESTE ESTA SÃO DIANTE DE VÓS. Provavelmente, o paralítico que fora curado no dia anterior, em nome de Jesus Cristo de Nazaré, fora preso também juntamente com Pedro e João. Ou as autoridades do Sinédrio mandou trazê-lo para que servisse de testemunho do que estava sendo inquirido. A realidade é que o homem estava presente naquela reunião, certamente pronto para defender a Pedro e a João, até porque sua vida mudou radicalmente por meio de um grande milagre.

Atos 4:9

Atos 4:9 - Visto que hoje somos interrogados acerca do benefício feito a um homem enfermo, e do modo como foi curado.
VISTO QUE. O Espírito de Deus encheu a Pedro de coragem e ousadia para enfrentar as mais altas autoridades de seu país, a fim de defender uma causa nobre, que era a causa do reino de Deus. A partir de então, ser perseguido, preso e até morto por amor ao nome de Cristo passou a ser um privilégio para os cristãos. Nada e nem ninguém, nem mesmo o império político de Roma poderia deter a fé forte e firme dos seguidores o Senhor Jesus. A ressurreição de Cristo geral certeza de vida eterna.

HOJE. Esse foi um dia que marcou um tempo difícil para o novo Israel de Deus, a igreja de Cristo, porque ficou demarcado que, os judeus e as autoridades de Israel não aceitariam de forma alguma que os líderes do cristianismo dessem continuidade a obra de Cristo. Por outro lado, este dia serviu de conscientização para os líderes do cristianismo que eles não teriam uma vida nada fácil, por representarem a Cristo.

SOMOS INTERROGADOS. No pensamento de Pedro, que era um homem simples da Galileia, este momento não passava de um interrogatório, em que as autoridades do Sinédrio queriam simplesmente que fosse esclarecido o fato que aconteceu no dia anterior. Mas, para a elite religiosa, política e social que estava naquele julgamento, o caso não era tão simples assim, porque seus interesses estavam sendo contrariados.

ACERCA DE UM BENEFÍCIO. Na visão de Pedro, o que aconteceu com o coxo na porta chamada formosa era algo de positivo, e que deveria ser bem aceito por qualquer pessoa de bom censo, até porque fazer o bem era um dos pilares da lei de Moisés. No pensamento de Pedro, pode ser que se passasse a ideia de que os líderes de Israel estivessem lhes interrogando, mas com boas intensões, o que de fato não era, porque eles estavam se sentindo contrariado, por perderem o controle religioso das coisas.

FEITO A UM HOMEM. Não há dúvida que todos que estavam presentes nesta reunião suplementar do Sinédrio conheciam aquele pobre mendigo que fora beneficiado pelo milagre que o nome de Cristo fez em sua vida. O homem era deficiente desde o ventre de sua mãe, ou seja, ele já nasceu com paralisia em seu corpo, ao ponto de não ter condições de se locomover, a prova disto é que era levado por outros até aquela porta.

ENFERMO. Nos dias de hoje, quem tem consigo qualquer tipo de deficiência, em nosso país recebe uma atenção especial por parte do governo e quando o caso é irreversível, então, o deficiente recebe uma aposentadoria. Mas, naquela época era muito difícil para um cidadão que tinha problemas de deficiência, não recebia apoio do governo, e era desprezado pelos religiosos e pela própria sociedade como amaldiçoado.

E DO MODO COMO FOI CURADO. Essa colocação feita por Pedro responde as duas perguntas feitas anteriormente: Com que poder ou em nome de quem fizestes isso? Como os apóstolo Pedro e João, agora estavam vivendo de acordo com os frutos do Espírito Santo, então, eles foram tomados de compaixão por ver a situação daquele pobre mendigo, e por isso, tomaram a atitude positiva de em nome de Cristo fazer alguma coisa de boa na vida daquele pobre deficiente, foi isso que aconteceu.

Atos 4:7-8

Atos 4:7-8 - E, pondo-os no meio, perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto? Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo, e vós, anciãos de Israel.
E, PONDO-OS NO MEIO, PERGUNTARAM. Tem então início o interrogatório das principais autoridades políticas e religiosas dos judeus contra Pedro e João, porque eles fizeram um milagre em nome de Cristo. Provavelmente estas mesmas autoridades quem mandaram prender a Cristo, não muito tempo antes deste dia, e eles mesmos quem fizeram falsas acusações contra o Filho de Deus. Agora, com o mesmo intento, submetiam os apóstolos a uma investigação para os acusarem perante a lei de Moisés.

COM QUE PODER OU EM NOME DE QUEM. São duas perguntas em uma só, porque a intenção era a mesma, ouvir dos próprios acusados palavras contra eles mesmos. Se os apóstolos dissessem que aquele milagre tinha sido feito pelo poder deles mesmos, seriam acusados de feiticeiros. Se afirmassem que o mesmo milagre havia sido feito em nome de um deus qualquer, seriam acusados de idolatria e de politeísmo.

FIZESTES ISSO? Não há dúvida que estas perguntas foram feitas a Pedro e João pelo sumo sacerdote, ele que naturalmente era o dirigente de tais reuniões do Sinédrio judeu, principalmente quando o assunto dizia respeito às demandas religiosas. O interrogatório se reportava ao que aconteceu no dia anterior em que Pedro e João em nome de Jesus Cristo realizaram um notável prodígio na vida de um deficiente físico.

ENTÃO PEDRO. Não é difícil de notar que Pedro já havia ganhado notoriedade como líder do grupo apostólico, uma vez que, até o momento, no livro de Atos dos Apóstolos ele vem se destacando em tudo. Com o passar do tempo, a liderança do cristianismo ficou dividida entre Pedro, João e Tiago, sendo que este Tiago era um dos apóstolos. Porem, mais tarde, Tiago, irmão de Cristo assumiu a liderança da igreja em Jerusalém.

CHEIO DO ESPÍRITO SANTO. Não muitos dias antes, mais precisamente no dia de Pentecostes, todos os apóstolo de Cristo, bem como as principais lideranças da igreja do Senhor Jesus havia recebido o enchimento com o Espírito Santo em suas vidas. Neste memento, mais uma vez, Pedro recebe o Espírito de Deus em plenitude para falar a verdade de Deus. Ser cheio do Espírito Santo é receber poder e virtude de Deus.

LHES DISSE: PRINCIPAIS DO POVO. Em resposta as perguntas que lhes foram dirigidas, o apóstolo Pedro divide a audiência em dois grupos distintos, que talvez representassem dois interesses particulares, pelo menos é o que se pressupõe. Os principais do povo eram aqueles que ocupavam cargos de alta patente diante da sociedade judaica e que estavam naquela audiência defendendo seus interesses.

E VÓS, ANCIÃOS DE ISRAEL. Porem, este segundo grupo, ao que tudo indica, os anciãos, eram representantes da sociedade civil. Normalmente, estes anciãos eram escolhidos dentre os cidadãos mais destacados, porque eram pessoas de grandes experiências e que também acumulavam muita sabedoria e conhecimento. Usar os anciãos nos julgamentos era uma estratégia das autoridades políticas e religiosas para passar para a sociedade a ideia que a condenação ou absolvição de alguém era justa.

Atos 4:5-6

Atos 4:5-6 - E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-se em Jerusalém os seus principais, os anciãos, os escribas. E Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, e João, e Alexandre, e todos quantos havia da linhagem do sumo sacerdote.
E ACONTECEU, NO DIA SEGUINTE. No dia anterior foi quando aconteceu o tumulto no templo, no pórtico de Salomão, que até certo ponto era um lugar público, em que Jesus pregou muitas vezes neste lugar. Mas, como já era tarde, então, não tomaram nenhuma atitude contra os apóstolos, deixando-lhes preso, até este dia seguinte. Certamente, ainda durante a noite, todos que fazem parte da lista citada logo abaixo entraram em contato para que em uma grande reunião deliberarem o que fazer.

REUNIREM-SE EM JERUSALÉM. Essa discrição feita pelo Dr. Lucas, quanto à cidade de Jerusalém é redundante, haja vista que a cidade em si era grande, e esta reunião poderia ser em qualquer lugar da capital, assim sendo, a citação é genérica. É bem provável que essa reunião deliberativa tenha acontecido no Sinédrio, que era o Tribunal de Justiça dos judeus. E isso fica comprovado pelas autoridades citadas.

OS PRINCIPAIS, OS ANCIÃOS, OS ESCRIBAS. Quando se fala de “os principais, então, se trata em linhas gerais das principais lideranças políticas e religiosas dos judeus, eles que representavam a sociedade. Sobre os anciãos, eles eram os homens de mais experiência e sábios entre os hebreus. Já quanto aos escribas, diferentes dos saduceus, eles as vezes representavam os fariseus, que eram os judeus mais religiosos de Israel.

E ANÁS, O SUMO SACERDOTE. Como o assunto era de cunho religioso, então, o sumo sacerdote tinha que está presente, ele que era uma das figuras mais importantes do Sinédrio, inclusive dirigindo as reuniões mais sérias das tratativas dos judeus. No dia anterior, quando da prisão de Pedro e João, foram envolvidos os sacerdotes comuns da ordem daquele dia, mas agora, em julgamento, tinha que ter o sumo sacerdote.

E CAIFÁS. O sinédrio era composto de autoridades políticas e principalmente por autoridades religiosas, porque os judeus era um povo bastante religioso. Os evangelhos falam de Anás e Caifás trabalhando ao mesmo tempo como sumos sacerdotes. Caifás era genro de Anás, sendo que, Anás era o representante político dos romanos, enquanto que, Caifás era de foto o sumo sacerdote aceito pelos judeus.

E JOÃO, E ALEXANDRE. Quanto a esse João, nada há de mais informação sobre ele dentro do Novo Testamento. O que se pode dizer sobre esta personagem é o que nos conta a história de Israel. Diz-se que ele era um rabino muito inteligente, filho do sumo sacerdote Anás, que mais tarde o sucedeu no cargo. No que diz respeito a esse Alexandre citado por Lucas, o que se sabe é que ele era um homem muito rico em Jerusalém. Enquanto João tinha a sabedoria, Alexandre tinha o poder econômico.

E TODOS QUANTOS HAVIAM DA LINHAGEM DO SUMO SACERDOTE. Há uma mensagem, ainda que subliminar, que o Sinédrio, ou seja, o Tribunal de Justiça dos judeus, neste mesmo tempo estivesse envolvido com o nepotismo, em que os sumos sacerdotes escolhiam como membros da justiça seus próprios parentes. Desde o tempo de Moisés que o sumo sacerdotes tinha que fazer parte da tribo de Arão.

Atos 4:3-4

Atos 4:3-4 - E lançaram mão deles, e os encerraram na prisão até ao dia seguinte, pois já era tarde. Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.
E LANÇARAM MÃO DELES. Pedro e João não estavam fazendo nada de errado, não cometeram nenhum crime perante a lei, pelo contrário, foram usados por Deus para ajudar a uma pobre vida, que desde que veio a este mundo, que era deficiente. Mas a inveja e o ciúme tomou conta dos corações dos sacerdotes, do capitão do templo e dos saduceus, eles que não tinham amor em seus corações para com os necessitados. Percebe-se nisto tudo que o evangelho incomoda aos filhos das trevas e do mal.

E O ENCERRARAM NA PRISÃO. As mesmas perseguições que se levantaram contra os profetas de Deus, contra o pregador da verdade, João Batista, contra o pregador do evangelho, Cristo Jesus, agora, se levantava também contra os representantes do cristianismo, que eram os apóstolos de Cristo. Os sacerdotes, os saduceus e o capitão do templo de Jerusalém usaram do abuso de autoridade para prenderem os apóstolos.

ATÉ O DIA SEGUINTE, SENDO JÁ TARDE. O que o autor deste tratado fez no capítulo anterior foi apenas uma síntese de tudo o que aconteceu durante parte da manha e toda a tarde. Eram nove horas da manha, quando o milagre aconteceu, mas agora, o Dr. Lucas decoara que era já tarde. Certamente já era noite, quando resolveram encerrar na prisão a Pedro e João, para que no dia seguinte resolver o que fazer deles.

MUITOS, POREM, DOS QUE OUVIRAM. A simples leitura do capítulo anterior, não nos mostra a dimensão do discurso que Pedro fez naquele dia, ao ponto de milhares de pessoas terem o privilégio de ouvir as boas novas do evangelho libertador do Senhor Jesus. O milagre teve um impacto forte na vida daqueles que presenciaram o feito, no entanto, a pregação do verdadeiro evangelho da graça é que produziu efeitos.

A PALAVRA. No final de tudo, a libertação do homem que era coxo serviu apenas de plataforma para o grande discurso de Pedro. Não foi o milagre em si que segurou as pessoas ouvindo a palavra, quase um dia inteiro, mas sim, as poderosas palavras do evangelho da libertação. Quem prega o genuíno evangelho, não deve chamar atenção para si mesma, porem, precisa compreender que o evangelho é poderoso em libertar.

CRERAM. Romanos 10:17 - De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. O escritor não diz que eles creram porque viram o milagre, mas os ouvintes do evangelho creram porque ouviram o poderoso evangelho de Cristo. A palavra gera fé, porque o evangelho libertador provoca arrependimento, levando os pecadores à transformação de vida. O nosso papel é pregar a palavra e o Espírito Santo convence.

E CHEGOU O NÚMERO DESSES HOMENS A QUASE CINCO MIL. Na primeira pregação de Pedro, registrada no capítulo dois deste mesmo livro, que se deu no dia de Pentecostes, quase três mil vidas se agregaram ao cristianismo. Agora, muito mais pessoas, creram no evangelho libertador do Senhor Jesus. Pedro, que a bem pouco tempo queria voltar as suas atividades profissionais, agora, estava sendo um ganhador de vidas para o reino de Cristo. Somente o evangelho tem o poder de transformar.

Atos 4:1-2

Atos 4:1-2 - E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus. Doendo-se muito de que ensinassem o povo, e anunciassem em Jesus a ressurreição dentre os mortos.
E, ESTANDO ELES FALANDO AO POVO. Pedro e João, neste momento, estavam cumprindo a palavra de Cristo, em que Ele mandou: Que o evangelho devia ser pregado para todos. O Espírito Santo, que encheu aos apóstolos recentemente no dia de Pentecostes, impulsionava a estes dois homens de Deus para que falassem com ousadia e autoridade sobre Cristo Jesus, como sendo a ressurreição e a vida. Eles aprenderam com Cristo que, a tempo e fora de tempo, o evangelho deve ser pregado.

SOBREVIERAM OS SACERDOTES. Quem conhece a história religiosa dos judeus do tempo em que aconteceram estes fatos sabem que existiam vinte e quatro ordens de sacerdotes levitas que cuidavam das celebrações permanentes que aconteciam no templo de Jerusalém. O alvoroço que houve, pelo milagre do homem que foi curado, formou um aglomerado de pessoa, e com isso, os sacerdotes foram chamados logo.

E O CAPITÃO DO TEMPLO. Essa designação feita pelo Dr. Lucas, em que ele menciona o “capitão do templo” nos fala a respeito da maior autoridade policial que guardava o templo de Jerusalém. Havia de fato uma guarda completa com várias patentes, que eram responsáveis pela ordem no recinto do templo, e que na maior patente, havia um capital, que só estava abaixo do sumo sacerdote, na organização do templo.

E OS SADUCEUS. Haviam duas seitas religiosas provenientes do judaísmo, que eram os fariseus e os saduceus. Neste caso, os saduceus eram os representantes do Sinédrio, que por sua vez era o Tribunal Civil e Religioso dos judeus. Juntando-se os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus, então, as maiores autoridades do templo de Jerusalém estavam juntas para tomarem as medidas que eles achavam certas.

DOENDO-SE MUITO DE QUE ENSINASSEM AO POVO. O coxo que foi curado de sua deficiência, João, Pedro e a multidão estavam todos no recinto do templo. Depois da porta chamada formosa, já era a área do templo, e eles estavam no Pórtico de Salomão, que era o lugar do povão. As autoridades ficaram furiosas por ver que os apóstolos estavam pregando o evangelho para o povo, então, vieram contra eles.

ANUNCIASSEM EM JESUS. Na época de Jesus, não muito meses antes destes fatos, perseguiram de forma cruel o Senhor Jesus, simplesmente porque o Mestre da Galileia pregava sobre um novo tempo, chamado: Nova dispensação da graça de Deus. Agora, começa uma nova perseguição contra os discípulos de Cristo, porque eles falavam e pregavam sobre Jesus de Nazaré, chamado o Cristo, que era o Messias de Deus.

A RESSURREIÇÃO DENTRE OS MORTOS. Eis aqui o assunto que estava em evidência em todo o Israel, que era a ressurreição de Cristo. Os saduceus não acreditavam em ressurreição dos mortos, porque eles eram materialistas, uma vez que faziam parte da elite econômica dos judeus. Para eles, a vida somente tinha sentido para esta dimensão da existência humana. De forma que, o anúncio da ressurreição dos mortos em Cristo, contrariava a crença dos saduceus, bem como de muitos dos judeus.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Atos 3:26

Atos 3:26 - Ressuscitando Deus a seu Filho Jesus, primeiro o enviou a vós, para que nisso vos abençoasse, no apartar, a cada um de vós, das vossas maldades.
RESSUSCITANDO. Pedro já havia falado para seus ouvintes sobre a ressurreição de Cristo, conforme Atos 3:15 - E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas. No que o diabo pensou que era o fim de Cristo, usando os judeus contra o Messias, foi provado que a morte não é o fim, porque Cristo ressuscitou de entre os mortos. E a ressurreição de Cristo passou a ser o exemplo modelo de que, todos aqueles que nesta terra o segue ressuscitarão também.

DEUS. O Deus que ressuscitou a Jesus é o Todo-poderoso, Criador de todas as coisas, Ele que reina, governa e domina sobre todos e sobre tudo. Na ressurreição de Cristo Deus estava provando que Ele é o dono da vida e que ele tem poder sobre a morte. Além do mais, ressuscitando a Cristo, o Onipotente estava vencendo o diabo com os seus demônios, eles que se utilizaram dos judeus e romanos para matarem a Jesus.

A SEU FILHO. Deus ressuscitou a seu Filho Jesus. Quando a raça humana caiu por meio de Adão e Eva, Deus prometeu a redenção por meio do filho da mulher (Gênesis 3:15). Por meio de Isaías Deus prometeu que uma virgem daria a luz um filho (Isaías 7:14). Quando essas promessas se cumpriram, Deus enviou seu Filho, Jesus Cristo, que não foi gerado por um homem, mas sim, pelo seu Espírito Santo. Cristo é o Filho de Deus.

PRIMEIRO O ENVIOU A VÓS. O evangelho confirma essa declaração de Pedro, em que Cristo veio para o que era seu (João 1:11). Os evangelhos fazem uma demonstração panorâmica de que Jesus, o Filho de Deus exerceu plenamente seu ministério entre os judeus, porque Ele concentrou suas atividades entre o povo de Israel. Quando o Deus de Abraão enviou seu Filho Jesus, Ele deu oportunidade de salvação ao seu povo.

PARA QUE NISSO VOS ABENÇOASSE. A promessa feita por Deus a seu amigo Abraão era de que todas as nações do mundo seriam abençoadas por meio do seu descendente, Cristo Jesus. Mas, antes de abençoar todas as famílias da terra, a benção de Deus chegou aos filhos de Israel. O Senhor Jesus não veio para prejudicar aos judeus, pelo contrário, o Filho de Deus exerceu suas atividades em Israel, com o objetivo de que os seus irmãos, os judeus fossem ricamente abençoados por Ele, Jesus.

NO APARTAR, A CADA UM DE VÓS. De que forma o Filho de Deus queria abençoar aos filhos de Israel? Ensinando aos judeus de que eles estavam no caminho errado e que precisavam de arrependimento, conversão e transformação de vida. O ministério, as pregações e o exemplo que Cristo deu ao seu povo, os judeus, foi para que percebessem que estavam longe do plano de Deus, e que precisavam se converter.

DAS VOSSAS MALDADES. Os cativeiros assírio e babilônico que os filhos de Israel tiveram que passar deveria ter servido de ensinamento para que os hebreus vivessem uma vida de santidade ao Senhor. Agora, estavam sob o domínio do carrasco império político de Roma, mas nem por isso reconheciam de que precisavam se apartar de suas maldades. O Messias veio com a melhor das intenções, mas o que os judeus fizeram? Se voltaram contra o Filho de Deus, condenando-o a morte e morte dolorosa de cruz.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...