quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Atos 4:5-6

Atos 4:5-6 - E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-se em Jerusalém os seus principais, os anciãos, os escribas. E Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, e João, e Alexandre, e todos quantos havia da linhagem do sumo sacerdote.
E ACONTECEU, NO DIA SEGUINTE. No dia anterior foi quando aconteceu o tumulto no templo, no pórtico de Salomão, que até certo ponto era um lugar público, em que Jesus pregou muitas vezes neste lugar. Mas, como já era tarde, então, não tomaram nenhuma atitude contra os apóstolos, deixando-lhes preso, até este dia seguinte. Certamente, ainda durante a noite, todos que fazem parte da lista citada logo abaixo entraram em contato para que em uma grande reunião deliberarem o que fazer.

REUNIREM-SE EM JERUSALÉM. Essa discrição feita pelo Dr. Lucas, quanto à cidade de Jerusalém é redundante, haja vista que a cidade em si era grande, e esta reunião poderia ser em qualquer lugar da capital, assim sendo, a citação é genérica. É bem provável que essa reunião deliberativa tenha acontecido no Sinédrio, que era o Tribunal de Justiça dos judeus. E isso fica comprovado pelas autoridades citadas.

OS PRINCIPAIS, OS ANCIÃOS, OS ESCRIBAS. Quando se fala de “os principais, então, se trata em linhas gerais das principais lideranças políticas e religiosas dos judeus, eles que representavam a sociedade. Sobre os anciãos, eles eram os homens de mais experiência e sábios entre os hebreus. Já quanto aos escribas, diferentes dos saduceus, eles as vezes representavam os fariseus, que eram os judeus mais religiosos de Israel.

E ANÁS, O SUMO SACERDOTE. Como o assunto era de cunho religioso, então, o sumo sacerdote tinha que está presente, ele que era uma das figuras mais importantes do Sinédrio, inclusive dirigindo as reuniões mais sérias das tratativas dos judeus. No dia anterior, quando da prisão de Pedro e João, foram envolvidos os sacerdotes comuns da ordem daquele dia, mas agora, em julgamento, tinha que ter o sumo sacerdote.

E CAIFÁS. O sinédrio era composto de autoridades políticas e principalmente por autoridades religiosas, porque os judeus era um povo bastante religioso. Os evangelhos falam de Anás e Caifás trabalhando ao mesmo tempo como sumos sacerdotes. Caifás era genro de Anás, sendo que, Anás era o representante político dos romanos, enquanto que, Caifás era de foto o sumo sacerdote aceito pelos judeus.

E JOÃO, E ALEXANDRE. Quanto a esse João, nada há de mais informação sobre ele dentro do Novo Testamento. O que se pode dizer sobre esta personagem é o que nos conta a história de Israel. Diz-se que ele era um rabino muito inteligente, filho do sumo sacerdote Anás, que mais tarde o sucedeu no cargo. No que diz respeito a esse Alexandre citado por Lucas, o que se sabe é que ele era um homem muito rico em Jerusalém. Enquanto João tinha a sabedoria, Alexandre tinha o poder econômico.

E TODOS QUANTOS HAVIAM DA LINHAGEM DO SUMO SACERDOTE. Há uma mensagem, ainda que subliminar, que o Sinédrio, ou seja, o Tribunal de Justiça dos judeus, neste mesmo tempo estivesse envolvido com o nepotismo, em que os sumos sacerdotes escolhiam como membros da justiça seus próprios parentes. Desde o tempo de Moisés que o sumo sacerdotes tinha que fazer parte da tribo de Arão.

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