quinta-feira, 1 de julho de 2021

Atos 19:36-37

Atos 19:36-37 - Ora, não podendo isto ser contraditado, convém que vos aplaqueis e nada façais temerariamente. Porque estes homens que aqui trouxestes nem são sacrílegos nem blasfemam da vossa deusa.
ORA, NÃO PODENDO ISTO. O escrivão fala a respeito do que foi dito no versículo anterior, Atos 19:35 - Então o escrivão da cidade, tendo apaziguado a multidão, disse: Homens efésios, qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da grande deusa Diana, e da imagem que desceu de Júpiter? Estes fatos faziam parte da cultura religiosa da cidade de Éfeso, o que todos os ouvintes deste discurso tinham conhecimento destas tradições e pactos politeísta. SER CONTRADITAO. Como o líder político da cidade de Éfeso estava falando para o seu próprio povo, porque ele era o representante político de Roma em Éfeso, então, ele se reportava as crenças daquela gente. Todavia, de acordo com as Sagradas Escrituras e com a verdade de Deus, estas declarações do escrivão poderiam sim ser contraditas, por isso que, os judeus e os cristãos estavam passando por esta situação em Éfeso. CONVÉM QUE VOS APLAQUEIS. O prefeito da cidade tentava com suas palavras reverter àquela situação de revolta dos cidadãos de Éfeso, porque ele sabia que aquele motim poderia lhe prejudicar, bem como gerar um movimento contrário ao império político de Roma. Aprendemos com este exemplo que Deus usa pessoas que não são servas dele para beneficiar ao seu povo, a fim de executar os seus planos e vontade. E NADA FAÇAIS PRECIPITADAMENTE. O que o escrivão da cidade estava prevendo era que, se aquela multidão partisse para cima dos judeus e dos cristãos juntamente, eles com pregavam contra a idolatria dos efésios, essa revolta poderia promover uma guerra com dimensões imensurável. A medida de bom senso neste momento era a cautela, no sentido de que não se praticasse nenhum ato insano contra ninguém. PORQUE ESTES HOMENS QUE AQUI TROUXESTES. O escrivão fala a respeito de Gaio e de Aristarco, bem como de Alexandre, e os judeus que estavam presentes, eles que pregavam contra a veneração e adoração aos ídolos e as imagens de esculturas. Atos 19:29 - E encheu-se de confusão toda a cidade e, unânimes, correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem. NEM SÃO SACRÍLEGOS. Apesar de o escrivão estar se referindo a Gaio e a Aristarco, eles que eram neste momento, os que representavam o cristianismo, mas podemos defender que isto se refere diretamente as atividades de Paulo na cidade de Éfeso. E aprendemos com Paulo que ele não invadia os templos pagãos nem quebrava os ídolos e imagens de esculturas, mas com sabedoria mostrava a superioridade de Cristo Jesus. NEM BLASFEMAM DA VOSSA DEUSA. Paulo e seus auxiliares não usavam de palavras ofensivas, nem de acusações levianas contra os objetos de culto dos pagãos, mas com respeito e sabedoria tratava bem os que por engano adoravam e veneravam as falsas divindades. A mensagem de Paulo era sempre Cristocêntrica, apresentando o Senhor Jesus Cristo como sendo superior a tudo e a todos, com isso, quem acreditava no nome de Cristo e em sua obra de redenção, sistematicamente abandonava a idolatria.

Atos 19:35

Atos 19:35 – Então, o escrivão da cidade, tendo apaziguado a multidão, disse: Homens efésios, qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da grande deusa Diana, e da imagem que desceu de Júpiter?
ENTÃO, O ESCRIVÃO DA CIDADE. Em Israel, essa figura era chamada de escriba, porque ele era responsável em guardar e interpretar as leis dos judeus. Neste caso da cidade de Éfeso, o escrivão era a pessoa responsável direto em guardar e interpretar as leis romanas para a sociedade local. Como diríamos nos dias de hoje, o escrivão da cidade era como a figura de um prefeito local, que só ficava subornado ao procônsul, que era um governante de uma província ou região maior do império político romano. TENDO APAZIGUADO A MULTIDÃO. Podemos assegurar que este escrivão na cidade de Éfeso era o representante político direto do império político de Roma, assim como existia um comandante militar de Roma também em cada cidade. A primeira fala que seria feita por Alexandre, o judeu, não deu certo, mais bastou que o escrivão acenasse com as suas mãos pedindo silêncio que a multidão se calou e ficaram todos quietos. DISSE: HOMENS EFÉSIOS. Essa era a forma respeitosa em que as autoridades se dirigiam as multidões quando havia um grande aglomerado de pessoas em um mesmo ambiente. As palavras deste escrivão serviriam de orientação para as ações seguintes desta tão grande multidão enlouquecida. Se ele falasse contra os judeus, a multidão já sabia o que fazer, se ele fizesse oposição aos cristãos à tragédia seria, pois, inevitável. QUAL É O HOMEM QUE NÃO SABE QUE A CIDADE DOS EFÉSIOS. Não temos como provar que este homem tinha o temor de Deus em sua vida, mas podemos ver que ele estava sendo um homem de bem, em favor da razão e da equidade. Seu discurso diante da multidão atendia justamente as expectativas da sociedade de Éfeso, e como um homem inteligente, falou bem para acalmar os ânimos dos mais exaltados. É A GUARDADORA DO TEMPLO. Essa expressão utilizada pelo escrivão fala sobre o respeito, admiração, veneração e adoração que os moradores de Éfeso prestavam a Diana, a falsa divindade dos efésios. Conhecida como Artemis dos gregos e romanos, essa divindade tinha templos ou miniaturas de templos em outras cidades da Ásia e do mundo romano, mas era na cidade de Éfeso onde ficava a sua principal metrópole. DA GRANDE DEUSA DIANA. Este era o principal título dado aos veneradores e seguidores da falsa deusa Diana dos efésios. Atos 19:27 - E não somente há o perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a ser destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram. E, ouvindo-o, encheram-se de ira, e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios. Como o pecado cega, a mente dos idólatras. E DA IMAGEM QUE DESCEU DE JÚPITER? Júpiter era o conhecido Zeus ou júpiter dos gregos e dos romanos, que por sua vez era considerado na mitologia religiosa como o deus do firmamento ou do universo. Havia, portanto, uma pedra de meteorito que havia caído do espaço, e que os habitantes de Éfeso acreditavam ter vindo de Júpiter, e a esse objeto deram o nome de Diana, a grande deusa dos efésios, cegos e idólatras.

Atos 19:34

Atos 19:34 - Mas quando conheceram que era judeu, todos unanimemente levantaram a voz, clamando por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios.
MAS QUANDO CONHECERAM. Não temos como saber por que Alexandre foi o primeiro a se pronunciar naquela assembleia, talvez porque o escrivão da cidade, ou outro que estava à frente da audiência possa ter compreendido que todo aquele movimento era contra os judeus. No entanto, quando a multidão reconheceu que Alexandre era judeu, não aceitaram nem que ele fizesse o seu discurso, e a multidão começou a gritar, e o alvoroço se tornou estarrecedor no teatro público da cidade. QUE ERA JUDEU. Não muito tempo atrás, os judeus haviam sido expulsos de Roma pelo imperador Claudio, e esta notícia percorreu todas as colônias do império político de Roma, como algo muito negativo contra os filhos de Israel. Percebe-se que havia também na cidade de Éfeso, assim como em muitas outras, um sentimento de ódio contra o povo judeu, porque eles eram vistos como intrusos por onde moravam. TODOS UNANIMENTE. Mesmo sem saber por que estavam naquele lugar, porque a maioria não tinha conhecimento do que se tratava, conforme ficamos sabendo em Atos 19:32 - Uns, pois, clamavam de uma maneira, outros de outra, porque o ajuntamento era confuso; e os mais deles não sabiam por que causa se tinham ajuntado. Imagine o som estarrecedor que a gritaria daquela multidão fazia no teatro. LEVANTARAM A VOZ. A multidão estava como que enlouquecida, ou como se diria um ditado popular, todos estavam como que embriagados sem entender absolutamente nada do que estava acontecendo. Uma curiosidade é que, ao perceberem que Alexandre era judeu, eles começaram a gritar, e por que reagiram desta forma? Tudo indica que os judeus vinham a muito mais tempo que Paulo e seus amigos de viagem, pregando contra a idolatria a Diana, porque eles eram monoteístas, contra a idolatria.. CLAMANDO POR ESPAÇO DE QUASE DUAS HORAS. A participação de Alexandre naquela assembleia, em vez de melhorar a situação dos judeus, pelo que estava acontecendo, o indicativo era que havia piorado, e a multidão poderia até partir para cima dos judeus. Mas este clamor demorado da multidão também deve ter causado preocupação em Gaio e em Aristarco, porque na verdade a causa disso tudo era Paulo. GRANDE É A DIANA. No começo deste movimento, aconteceu o mesmo. Atos 19:27-28 - E não somente há o perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a ser destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram. E, ouvindo-o, encheram-se de ira, e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios. DOS EFÉSIOS. Como o teatro público ficava na parte mais alta da cidade, este clamor unanime e estarrecedor da multidão deve ter chegado a todos os recantos daquela cidade. Parece que havia em Éfeso um coral que se repetia a mesma frase, exaltando aquela falsa divindade. Diana era venerada em outras partes do mundo como sendo a Artemis dos gregos e romanos, porem, era em Éfeso que ficava o seu templo principal.

Atos 19:33

Atos 19:33 - Então tiraram Alexandre dentre a multidão, impelindo-o os judeus para diante; e Alexandre, acenando com a mão, queria dar razão disto ao povo.
ENTÃO TIRARAM ALEXANDRE. Fica difícil dentro do Novo Testamento, falarmos a respeito deste Alexandre, apesar de existirem outras personagens com este nome em outras partes da palavra de Deus. Provavelmente, os demais Alexandres citados pelos escritores do Novo Testamento podem representar outras pessoas e não este que é citado neste texto pelo escritor Lucas. O que se pode dizer era que ele pertencia à nação judaica, provavelmente alguém que representava o tradicional judaísmo. DENTRE A MULTIDÃO. Ainda que indiretamente, o autor deste livro nos deixa transparecer que os judeus não eram bem quistos pelos moradores de Éfeso, ao ponto de despertar a ira da sociedade contra eles. Como os judeus perceberam que a multidão em sua grande parte não sabia o porquê de tal confusão, eles pensaram rápido que a população se virasse contra eles, então, escolheram um representante. IMPELINDO-O OS JUDEUS. Talvez este Alexandre, que era da nação judaica, também fizesse parte da confederação, associação, cooperativa ou sindicato, do qual era presidente Demétrio, por isso que os judeus escolheram Alexandre para falar em nome dos deles. O que Lucas nos faz saber é que os representantes do judaísmo impeliram a Alexandre para que fosse a frente da população a fim de defendê-los. PARA DIANTE. Geralmente, naquela época, quando acontecia este tipo de tumulto, as autoridades romanas escolhiam dentre a própria multidão, representantes, com o objetivo de acalmarem os mais exaltados. Há quem diga que este Alexandre poderia ser o principal da sinagoga judaica em Éfeso, por meio do qual a comunidade judaica esta bem representada neste momento. Não foi a toa que os judeus nomearam a ele. E ALEXANDRE, ACENANDO COM A MÃO. Tudo indica que a assembleia dos representantes da sociedade já estivesse formada, o que Alexandre foi o primeiro a querer se pronunciar para a multidão, até porque, tudo indicava que a questão era contra a idolatria, e os judeus já vinham a mais tempo pregando contra Diana do que Paulo e seus amigos de missão. O cristianismo estava há menos tempo na cidade. QUERIA DAR RAZÃO DISTO. O que Lucas escreve nos versículos seguintes, nos faz ver que Alexandre não teve a oportunidade de falar para a multidão, o que foi menos ruim para os representantes do cristianismo. Podemos conjecturar que se os judeus tivessem oportunidade de se pronunciar naquela oportunidade, certamente iriam colocar toda a culpa dos cristãos, que pela pregação de evangelho estavam criando todo aquele tumulto na cidade. Se Alexandre falasse os cristãos seriam perseguidos. AO POVO. Como sempre acontecia em todas as cidades aonde Paulo chegava para pregar o evangelho das boas novas de Cristo e da graça de Deus, encontrava como oposição principal os seus compatriotas judeus. De forma que, nesta ocasião, os representantes do judaísmo, não perderiam a oportunidade de colocar a sociedade contra Paulo e os seus amigos de ministério. Como Deus prometeu a Paulo que o livraria dos seus opositores, o Senhor não permitiu que Alexandre falasse ao povo.

Atos 19:32

Atos 19:32 - Uns, pois, clamavam de uma maneira, outros de outra, porque o ajuntamento era confuso; e os mais deles não sabiam por que causa se tinham ajuntado.
UNS, POIS, CLAMAVAM. Demétrio tinha aprontado uma grande baderna nas ruas de Éfeso, porem, nem todos que estavam presentes no teatro tinham conhecimento do que estava de fato acontecendo. Gaio e Aristarco deveriam estar assustados, porque os que tinham lhes agarrado com violência deveriam ter comunicado que eles poderiam ser linchados pela multidão. Provavelmente, as autoridades romanas já estavam em alerta máximo, pois naquela época eram comuns os levantes contra eles. DE UMA MANEIRA. Quem havia participado da reunião com Demétrio e sabiam do motivo daquela confusão gritavam em defesa de seus empreendimentos, porque sabiam que a prosperidade deles estava em perigo. Este mesmo grupo, também deveria gritar contra Paulo, bem como contra seus amigos de missão, porque eles estavam cientes de que o evangelho da verdade quem estava lhes causando ameaça. OUTROS DE OUTRA. A grande maioria da população de Éfeso, nem sabia do que estava realmente acontecendo, mas como as multidões agitadas fazem barulhos sem uma causa determinada, podemos conjecturar que muitos gritavam contra o império romano e suas autoridades, porque a sociedade não suportava o domínio de Roma e as altas cargas tributárias que eram impostas aos empresários, trabalhadores e etc. PORQUE O AJUNTAMENTO. Escritures desta mesma época de Lucas afirma que era comum que neste teatro público de Éfeso em determinados dias da semana se ajuntavam multidões para comemorarem eventos diversos. Neste caso específico, Demétrio e seus associados, provavelmente devem ter saído da reunião gritando pelas ruas de Éfeso, levando consigo a Gaio e Aristarco, e a população os acompanhou. ERA CONFUSO. Essa colocação feita por Lucas nos faz ver o perigo que Gaio e Aristarco estavam correndo, porque se eles estavam sendo apresentados pelos seus acusadores diante da sociedade, isso poderia gerar uma revolta hostil e eles serem em praça pública linchados. Podemos imaginar a preocupação do apóstolo Paulo em saber que seus amigos estavam no meio daquela multidão que em gritos estava confusa. E OS MAIS DELES NÃO SABIAM. Neste mesmo tempo, a cidade de Éfeso era um local de visitação turística de cunho religioso, porque muitos viajantes da Ásia e de outras partes do mundo vinham a Éfeso para conhecerem e visitarem o grande templo de Diana dos efésios. Além de que grande parte da população de Éfeso sempre frequentava aquele teatro para acompanharem os eventos públicos realizados ali. PORQUE CAUSA SE TINHAM AJUNTADO. Toda esta confusão começou com um sentimento que foi ativado contra o reino de Deus, que foi a “ira” daqueles que se sentiam ameaçados pela pregação do evangelho libertador. Demétrio e seus associados estavam defendendo seus interesses, porem, conseguiram envolver pessoas que não tinham nada a ver com seus negócios. Podemos conjecturar que entre a multidão havia uma mistura de interesses financeiros, religiosos e políticos.

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Atos 19:30-31

Atos 19:30-31 - E, querendo Paulo apresentar-se ao povo, não lho permitiram os discípulos. E também alguns dos principais da Ásia, que eram seus amigos, lhe rogaram que não se apresentasse no teatro.
E, QUERENDO PAULO. O apóstolo dos gentios sabia que seus amigos Gaio e Aristarco não tinham nada a ver com aquele tumulto que os fabricantes de ídolos e imagens de esculturas estavam promovendo, mas que ele, Paulo era o culpado por tudo aquilo. O apóstolo já estava como que acostumado a enfrentar seus opositores em quase todos os lugares que ele pregava o evangelho das boas novas de Cristo, quando não eram os judeus, em outras cidades eram os seguidores do deus deste mundo, Mamom. SE APRESENTAR AO POVO. Por um lado, Paulo desejava mesmo era defender os seus amigos de fé, porque eles não poderiam ser presos ou mortos por causa de Paulo. Por outro lado, talvez o apóstolo vise nisto tudo uma grande oportunidade de esclarecer a verdade, sobre o evangelho que ele pregava, até porque, como cidadão romano que era, Paulo não poderia ser linchado, sem antes ser julgado pelas autoridades de Roma. NÃO LHO PERMITIRAM. Como a missão de Paulo ainda não havia terminado, então, Deus lhe guardou mais uma vez de ser preso ou quem sabe morto, neste tão violento tumulto que se levantou contra ele. Mesmo querendo enfrentar as feras de Éfeso, mais quem convivia com ele não lho permitiram ir ao local do alvoroço, porque sabiam que seria seu fim. A revolta contra o apóstolo era terrível, o que gerava grande perigo. OS DISÍPULOS. Quase três anos que Paulo vinha exercendo seu ministério naquela região, portanto, como seu trabalho tinha a aprovação de Deus e a cooperação eficiente do Espírito Santo, certamente já um grande número de convertidos a Cristo. Estes discípulos a quem se refere o texto dizem respeito aos que aceitaram a Cristo como Senhor e Salvador, e agora faziam parte do reino de Deus, seguindo o evangelho. E TAMBÉM ALGUNS DOS PRINCIPAIS DA ÁSIA. Diante desta colocação feita por Lucas, há quem diga que Paulo também já havia conquistado muitas das autoridades locais de muitas cidades da Ásia para Cristo. Porem, podemos conjecturar também que estes principais sobre os quais fala o texto sejam líderes das igrejas locais que já estavam estabelecidas por Paulo em cada cidade da Ásia, o que deve ser mais aceito como real. QUE ERAM SEUS AMIGOS. Mas também existem aqueles que defendem que estes principais da Ásia que eram amigos de Paulo eram pessoas que ainda não eram convertidas, mais que contavam com a simpatia do grande apóstolo dos gentios. O apóstolo Paulo era um homem muito inteligente, e com isso, as pessoas da alta sociedade gostavam de lhe ouvir pregando o evangelho das boas novas de Cristo Jesus. LHO ROGARAM QUE NÃO SE APRESENTASSE NO TEATRO. Como foi tido anteriormente por Lucas, o grande alvoroço se deslocou para o teatro público, em que geralmente se aglomeravam multidões para eventos. Atos 19:29 - E encheu-se de confusão toda a cidade e, unânimes, correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem. A igreja de Cristo, bem como os amigos de Paulo, imploraram ao apóstolo que ele não fosse ao teatro público.

Atos 19:28-29

Atos 19:28-29 - E, ouvindo-o, encheram-se de ira, e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios. E encheu-se de confusão toda a cidade e, unânimes, correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem.
E, OUVINDO-O. Demétrio foi terrivelmente usado pelo diabo para se levantar contra Paulo e principalmente contra o evangelho que estava sendo pregado naquela cidade. Essa convocação feita por Demétrio lhe deu a oportunidade de expor diante dos seus subordinados o perigo e a ameaça que o cristianismo representava para os que ganhavam dinheiro com o pecado da idolatria do povo, que adoravam seus ídolos. ENCHERAM-SE DE IRA. O diabo que estava se utilizando de Demétrio atingiu seu objetivo, que foi justamente gerar este sentimento de ódio contra os pregadores do evangelho libertador. Por outro lado, as pessoas que serviam a Mamom, o deus das riquezas materiais se sentindo em perigo em seus lucros, e percebendo que suas prosperidades seriam atingidas, se deixaram dominar completamente pela ira maligna. E CLAMARAM, DIZENDO: GRANDE É A DIANA DOS EFÉSIOS. A palavra de Deus diz que o deus deste século sega o entendimento dos incrédulos, e com isso, os idólatras passam a venerar e adorar aquilo que nem de deus pode ser chamado. Diana era de acordo com a verdade, uma grande mentira, porque de acordo com a palavra de Deus, os ídolos e as imagens de esculturas são enganos religiosos que Deus abomina. E ENCHEU-SE DE CONFUSÃO TODA A CIDADE. Demétrio conseguiu promover uma verdadeira convulsão social, em que a cidade de Éfeso estava incendiada de ódio e ira contra aqueles que pregando a verdade, estavam ajudando as pessoas a se libertarem do engano religioso da idolatria. Os empresários que faziam parte da profissão de fabricação de ídolos e imagens de esculturas ficaram muito revoltados. E como eram pessoas importantes de Éfeso, logo conseguiram influenciar a todos da sociedade. E UNÂNIMES, CORRERAM AO TEATRO. Este teatro da cidade de Éfeso foi construído na parte mais alta da cidade, que ficava também em frente ao grande templo da falsa divindade, Diana dos efésios. Escritores mais antigos afirmam que este teatro tinha cerca de cento e cinquenta metros de diâmetro, com capacidade para acolher em torno de vinte e cinco mil pessoas. Estava sendo usado agora como lugar de pregação. ARREBATANDO A GAIO E A ARISTARCO, MARCEDÔNIOS. Não temos como saber porque Paulo não estava no teatro juntamente com Gaio e com Aristarco, uma vez que estes dois últimos estavam provavelmente evangelizando naquele lugar público. Sobre Gaio, são citados no Novo testamento alguns homens com este nome, e já quanto a Aristarco, as várias citações dizem respeito ao mesmo personagem deste texto. COMPANHEIROS DE PAULO NA VIAGEM. O fato de Gaio e Aristarco serem da Macedônia, nos faz pensar que eles estavam acompanhando ao apóstolo dos gentios em sua terceira viagem missionário pela Ásia. No caso de Aristarco, foi citado como companheiro de prisão de Paulo em Roma, o que nos faz perceber que ele continuou como cooperador do apóstolo até o final de sua vida e ministério na capital em Roma.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...