sábado, 7 de março de 2015

Filipenses 2:11

Filipenses 2:11 - E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai.
E TODA. Esse texto nos ensina sobre a universalidade e abrangência absoluta do Senhorio de Cristo Jesus. De início, ele concentrou suas atividades em Israel, depois de sua ascensão, e exaltação a destra de Deus, sua religião começou a se expandir para outros países, por meio de Paulo e demais missionários cristãos. Hoje o cristianismo esta em todo o mundo, para que todos confessem que Jesus é Senhor de todos. Ninguém tem como negar a soberania do Cristo de Deus e o seu domínio.

A LÍNGUA. Certamente o escritor está se referindo a expansão do conhecimento sobre o governo universal de Cristo Jesus, em todas as nações do mundo. É provável que Paulo ao se referir sobre os idiomas de todo o planeta terra, ele quer dizer que, Cristo será entronizado sobre todos os reinos do mundo e que o cristianismo se tornará a religião mais difundida do universo, conclamando o Cristo de Deus como Senhor absoluto de todos e de tudo. Isso nos ensina sobre o reino universal de Jesus.

CONFESSE. Desde a vinda do Messias de Deus, como sendo o Emanuel, ou seja, Deus conosco, que milhões e milhares de Pessoas tem confessado o Senhorio de Cristo sobre suas vidas. Até a sua volta, muitos ainda hão de se renderem ao seu governo pelo poder do evangelho. Mas, chegará o dia em que, até mesmo os que não o receberam como Senhor e Salvador, terão que confessar que Jesus Cristo é Senhor para glória de Deus. Seja qual for à nacionalidade, pertença a qualquer idioma ou dialeto da terra.

QUE JESUS CRISTO. Todos estarão confessando que, o simples e humilde Jesus de Nazaré é o Senhor para glória de Deus Pai. Jesus é o nome próprio do Filho de Deus, e nos fala da encarnação do Emanuel. O nome Jesus quer dizer: Aquele que veio para salvar o seu povo dos seus pecados. Já o nome designativo ou sobrenome "Cristo", nos ensina sobre a missão redentora do Messias de Deus, que veio ao mundo para servir de expiação pelos pecados de todo o mundo. Jesus Cristo é o Senhor de todos.

É O SENHOR. Antes mesmo da vinda do Messias de Deus ao planeta terra, já havia promessa da parte de Deus de que, o seu Cristo seria Rei e, portanto, Senhor, porque seria da descendência de Davi. E essa promessa se concretizou e se efetivou com sua missão bem sucedida como Salvador da humanidade. Ele foi soberanamente exaltado por Deus e posto na mais alta posição, como sendo Rei dos reis e Senhor dos senhores. Este título ele conquistou porque implantou a nova dispensação da graça.

PARA GLÓRIA. Tudo que Jesus Cristo fez, quando esteve na terra como sendo o Messias de Deus, foi para glória do nome do Senhor. Sua vida e o seu ministério foi efetivamente a pura comprovação de que em tudo fez a vontade do Pai. Seus atos poderosos e os milagres que ele prodigalizou, assim o fizera para glória de Deus.

DE DEUS PAI. Nunca houve, nem jamais haverá, divergências de propósitos e planos entre Deus Pai e Deus Filho, porque há unanimidade em tudo entre eles. O Messias se manifestou na terra dentro e no centro da vontade do Deus de Israel e o seu objetivo primordial foi cumprir a missão designada pelo Pai. E Deus Pai é glorificado no seu Filho, Jesus Cristo, o Messias e também Emanuel.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Filipenses 2:10

Filipenses 2:10 - Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra.
PARA QUE. Deus exaltou o seu Filho Jesus de tal maneira que, depois de sua ascensão nenhum outro nome é tão forte e poderoso do que o nome de Jesus Cristo. Tudo e todos têm que se submeter ao poder que está contido nestas cinco letras, porque para isso foi que o Messias de Deus se manifestou no mundo, para ganhar o nome de respeito e também de autoridade. Quando da encarnação do Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre os homens, as autoridades de sua época, não imaginavam de que, aquele simples homem de Nazaré fosse ser tão elevado perante Deus.

AO NOME DE JESUS. Pelo que se verifica nas culturas mais antigas, principalmente na história de Israel, o nome de uma pessoa esta carregado de significados para sua vida e sua história. No caso do nome do Filho de Deus, o seu nome não foi dado nem por seu pai, nem por sua mãe e nem muito menos por um líder religioso, no caso o sacerdote, o nome de "Jesus" foi dado por Deus, mediante o seu anjo que ele enviou para anunciar a vinda e o nascimento do Messias. E o nome de Jesus quer dizer: Aquele que veio salvar o seu povo dos seus pecados, conforme Mateus 1:21.

SE DOBRE TODO O JOELHO. Essa é uma expressão linguística usada pelo autor desta carta, para representar o poder e a autoridade que está incluída neste nome de Jesus. O fato de que todo joelho se dobrará perante o Cristo de Deus, isso fala da submissão devida ao Filho de Deus, pela posição elevada que ele ocupa no plano de Deus para todo o mundo. Nas histórias antigas aprendemos que somente aqueles que se submetiam aos seus superiores é que se curvavam perante os grandes da terra, em reconhecimento a sua autoridade, pela posição de destaque que ocupavam.

DOS QUE ESTÃO NOS CÉUS. Isso se refere aos seres espirituais que estão ao serviço do reino de Deus e de Cristo. O trono de Deus esta cercado de anjos, arcanjos, querubins e serafins. É provável que Paulo também esteja se referindo aos remidos de Cristo, a todos aqueles que foram comprados pelo sacrifício expiatório realizado pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Estes são aqueles que hão de participarem do arrebatamento da igreja e que entrarão nas bodas do Cordeiro.

E NA TERRA. Nenhum ser humano se furtará desta responsabilidade que tem, perante esta profecia do evangelho. Todos os seres humanos, sejam pobres ou ricos, de todas as raças, povos, nações e línguas hão de se curvarem diante da autoridade, que tem o nome de Jesus. Todos que se acham poderosos, que ocupam grandes posições sociais, sejam os reis, presidentes, governadores, todos se dobrarão perante Jesus Cristo.

E DEBAIXO DA TERRA. Não há dúvida que Paulo se reporta ao próprio satanás, que é o diabo, os seus demônios e todo espírito das trevas. Como também o autor se refere a todos os espíritos daqueles que foram condenados pelas suas obras, e principalmente por rejeitarem o Filho de Deus, Jesus Cristo, juiz dos vivos e dos mortos.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Filipenses 2:9

Filipenses 2:9 - Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome.
POR ISSO. Para que Jesus de Nazaré se tornasse a pessoa mais importante de todo o mundo, foi necessário que ele tomasse a forma de homem para que como um ser humano, cumprisse a missão de Salvador da humanidade. Ele era Deus, mas se esvaziou dos seus privilégios e em sua encarnação se humilhou para que viesse a assumir a mais alta posição, a destra de Deus nas maiores alturas. Fez-se necessário o Filho de Deus tomar a forma de homem, passar pelas mesmas necessidades que os seres humanos passam, para depois ocupar o mais alto posto diante de Deus.

TAMBÉM DEUS. Para tanto, em tudo houve a intervenção do Deus Criador de todas as coisas. Esse é o Deus único e verdadeiro, o Deus de Israel, que como Pai enviou seu Filho ao mundo para resolver o problema da redenção da humanidade. Deus deu o seu unigênito Filho, como sendo o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, para reconciliar consigo mesmo o mundo. Esse é o Deus que durante a história da humanidade havia prometido, o resgate dos perdidos, por meio do seu Messias. Esse é o Deus que interveio na história humana e do mundo para salvar sua criação.

O EXALTOU. A vinda, a vida e o ministério de Cristo Jesus foi a mais evidente prova de que Deus o exaltou sobremaneira. O que Jesus realizou e prodigalizou em Israel era e foi a mais evidente demonstração de que, o poder e a virtude de Deus estavam em sua vida. A ressurreição de entre os mortos foi um ato divino de aprovação da parte de Deus sobre o seu Cristo e a sua ascensão aos céus para se assentar a sua destra deu a Cristo Jesus a mais elevada condição perante toda a criação de Deus. Cristo Jesus está acima de todos e de tudo, e ele está assentado a Destra de Deus.

SOBERANAMENTE. O autor se reporta a forma extremamente elevada em que, o Senhor Jesus Cristo foi exaltado por Deus, e isso nos ensina sobre o seu domínio. Inclusive já havia, antes mesmo de sua vinda ao mundo, esta promessa da parte de Deus, conforme Daniel 7:14 - E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído. Cristo é o governante universal, porque Deus o exaltou acima de qualquer autoridade, seja no céu ou sobre a terra.

E LHE DEU UM NOME. O nome de Cristo Jesus é mais forte e poderoso do que se possa imaginar ou pensar. Razão porque, os textos seguintes dizem: Para que ao nome de Jesus, se dobre todo o joelho, dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra. E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. O nome "Jesus" foi dado pelo próprio Deus Mateus 1:20-21, e quer dizer Salvador.

QUE É SOBRE TODO O NOME. Não há um nome mais poderoso do que o nome de Cristo Jesus. Nem os nomes dos mais fortes anjos de Deus são mais fortes do que o nome de Cristo. Nenhum nome humano ou de demônio é superior ao de Jesus Cristo.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Filipenses 2:8

Filipenses 2:8 - E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
E, ACHADO. Quando feito um estudo detalhado das profecias messiânicas do Deus de Israel, conforme a literatura religiosa dos hebreus, se verifica que este estado humanizado do Messias de Deus já era previsível. Quando da queda da raça humana, já lá no jardim do Éden, o Senhor fez promessa de que do descendente da mulher, levantaria um (homem) que venceria o inimigo de Deus e dos homens. O mesmo aconteceu com o descendente de Abraão, de Davi, o profeta do qual falou Moisés, e o sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque. Todas estas e outras tantas profecias foram proferidas e anunciadas sobre a encarnação do Cristo de Deus.

NA FORMA DE HOMEM. Apesar de ser Deus, mas ele se fez homem, e tomou a forma de homem para salvar os homens. Fez-se necessário Deus se humanizar na forma de homem para remir a humanidade que estava perdida. Certamente o escritor estava dando uma alfinetada bem dada nos falsos mestres gnósticos, que negavam a humanidade do Filho de Deus, eles defendiam de que, o Cristo de Deus não era homem, mas que ele era mais um dentre milhares de anjos(aeon) de Deus enviado para cumprir apenas uma missão comum entre os homens. Cristo veio como homem.

HUMILHOU-SE. Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas se esvaziou de sua divindade para se tornar homem. Geralmente os seres humanos buscam ser exaltados em todas as suas manifestações sociais e pessoais. Porem, o Messias de Deus, ao vir ao planeta terra, como homem, ele se rebaixou até mesmo perante os anjos, e diante dos homens para reconciliar a humanidade perdida com o Deus Criador de todas as coisas. E isso diz respeito ao Emanuel, prometido no Velho Testamento, ou seja, que Deus estaria entre os homens.

A SI MESMO. Esta expressão nos faz lembrar da proposta messiânica feita por Deus Pai, que usando o profeta Isaías faz a seguinte indagação: Depois destas coisas ouvi a voz do Senhor que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim (Isaías 6:8). Essa foi uma profecia produzida por Deus, que demonstra a preocupação do Senhor em salvar o mundo perdido, em que Deus busca alguém que possa vir buscar e salvar o que estava perdido. O Messias se apresenta como Salvador.

SENDO OBEDIENTE A TÉ A MORTE. A manifestação do Messias, como sendo Jesus de Nazaré, tinha que cumprir as exigências das profecias já vaticinadas, conforme as promessas feitas nas Sagradas Escrituras dos judeus. Para tanto, o Cristo de Deus tinha que cumprir também toda a legislação mosaica em lugar daqueles que seriam por ele redimidos. E em tudo o Filho de Deus fez e realizou a vontade do Deus eterno.

E MORTE DE CRUZ. A morte de Cristo na cruz do calvário fazia parte da redenção da humanidade, era o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, sendo imolado em lugar dos pecadores. A isso, o evangelho chama de expiação pelos nossos pecados. A morte de Ccruz do Cristo de Deus era uma exigência da redenção, que se deu pela propiciação ou sacrifício de expiação pelos pecados do povo, o que promoveu a reconciliação.

terça-feira, 3 de março de 2015

Filipenses 2:6-7

Filipenses 2:6-7 - Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens.
QUE, SENDO EM FORMA DE DEUS. Nos textos anteriores o autor vinha recomendando aos seus leitores que fossem imitadores de cristo Jesus, na forma sentimental e comportamental, porque Cristo sendo o grande Mestre deixou o melhor e maior exemplo de como servir a Deus e ao próximo. Cristo sendo em forma de Deus, certamente o escritor se refere à eternidade passada do Messias de Deus, antes de sua encarnação como sendo o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens. Em forma de Deus, isso nos ensina sobre que o Cristo de Deus sempre foi igual ao Pai em essência e atributos, sendo da mesma forma e, portanto, tendo a mesma forma de vida do Deus único e verdadeiro Criador dos céus e da terra, o Deus de Israel.

NÃO TEVE POR USURPAÇÃO. Isso nos ensina sobre a humildade do Cristo, Filho de Deus e de sua simplicidade em vontades e sentimentos. É provável que o escritor esteja pensando no contraste que há entre Cristo e o inimigo de Deus, satanás, bem como dos homens arrogantes e prepotentes, que mesmo não sendo nada, mas querem ser alguma coisa. O diabo, mesmo sendo infinitamente inferior a Deus, mas quis ser igual a Deus, inclusive tentando tomar o lugar de Deus, coisa que vai tentar fazer durante o seu governo, como o anticristo, buscando roubar o lugar de Cristo. Assim acontece com os ateus e incrédulos arrogantes que tentam se endeusar.

SER IGUAL A DEUS. Cristo sempre esteve na eternidade passada junto ao Pai, participando diretamente dos atos criativos de Deus, como sendo Deus. João 1:1-3 - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Ele nunca foi diferente do Deus eterno, conforme falou em João 10:30 – Disse Jesus: Eu e o Pai somos um. A vinda do Messias de Deus, Cristo Jesus, para resgatar a humanidade perdida foi uma demonstração real do despojamento da divindade do Filho de Deus para assumir sua encarnação em semelhança de homem.

MAS ESVAZIOU-SE A SI MESMO. A humanidade do Emanuel de Deus nos ensina do esvaziamento da divindade para absorver a humanidade. O autor está escrevendo sobre o Jesus de Nazaré, homem real, que assumiu temporariamente a forma humana para entender os homens e como homem resgatar os homens perdidos. João 1:14 – E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de glória e de verdade. É a mesma coisa quer dizer: Jesus de Nazaré era de fato e de verdade o Emanuel prometido por Deus nas Sagradas Escrituras proféticas sobre o Messias, Porque Emanuel, que dizer: Deus conosco, Deus entre os homens, esse é Jesus, o Cristo.

TOMANDO A FORMA DE SERVO, FAZENDO-SE SEMELHANTES AOS HOMENS. O que era em forma de Deus, tomou a forma de servo. Antes da encarnação estava com Deus e era Deus, agora, pela encarnação, assumiu a forma de servo. Na realidade a vida e ministério do Senhor Jesus foi a real manifestação de um verdadeiro servo de Deus e também servo dos homens. Servo de Deus porque fez a vontade do Pai e servo dos homens, porque ele mesmo disse que não veio para ser servido, mas sim, para servir.

domingo, 1 de março de 2015

Filipenses 2:5

Filipenses 2:5 - De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.
DE SORTE QUE. Era de fato, um momento decisivo para a igreja de Filipos, ou tudo ou nada. Paulo estava preso, e com isso, não podia comparecer naquela região para resolver pessoalmente estes problemas de divisão naquela igreja. Esta carta era um teste da autenticidade do seu apostolado e ministério, até porque como fundador daquela comunidade cristã, ele esperava que os irmãos, principalmente os líderes da igreja tomassem os seus conselhos. O chamado do missionário era de que todos buscassem se unir para vencer as perseguições levantadas pelos inimigos do evangelho de Cristo. Para o cristianismo era uma questão de sobrevivência.

HAJA EM VÓS. A exortação do escritor era para que os seus leitores passassem da teoria a prática, de tudo aquilo que eles já haviam ouvido e que agora estavam recebendo por meio desta epístola. As recomendações não eram dirigidas aos cidadãos comuns de Filipos, nem aos hereges que tentavam desviar os seguidores de Cristo do evangelho. Estes ensinos da parte de Paulo, tinha endereço certo, que era a igreja de Cristo naquela cidade, incluindo todos os que faziam parte do corpo de Cristo, principalmente os líderes daquela comunidade cristã, que estavam fazendo corpo mole para não defenderem a igreja, diante das autoridades romanas.

O MESMO SENTIMENTO. Em textos anteriores, o autor desta carta já havia solicitado que, este mesmo sentimento estivesse em todos os corações, dos que eram pertencentes ao reino de Cristo. E agora, Paulo aponta para o exemplo máximo a ser seguido, que é justamente o grande Mestre de quem eram discípulos ou seguidores os cristãos de Filipos. E quando olhamos para os sentimentos de Cristo, logo descobrimos que todas as suas atividades e ministério foi efetivamente para unir um povo seu, zeloso de boas obras. O Mestre Jesus demostrou que os trabalhos do reino de Deus são feitos em equipe, e dentro do possível, em perfeita unidade de propósito.

QUE HOUVE TAMBÉM. O Messias de Deus, Jesus de Nazaré, quando veio a este planeta, como sendo o Emanuel de Deus, ou seja, Deus entre os homens, ele trouxe consigo uma missão deveras bastante importante, que era formar o novo Israel de Deus, que na nova dispensação é a igreja de Cristo, composta pelos remidos em Cristo Jesus, o Salvador. O sentimento do Filho de Deus era unir em um mesmo reino, o reino de Deus, gente de todos os povos, línguas e nações. Todos quantos fazem parte da igreja de Cristo, que é o reino de Deus, estão unidos pelo vínculo do amor fraternal, que é o segundo mandamento da legislação de Cristo Jesus.

EM CRISTO JESUS. Que haja em vós, o mesmo sentimento que houve também, em Cristo Jesus. Como discípulos de Cristo, os cristãos de Filipos tinham como obrigação seguirem as pisadas do grande Mestre, Jesus Cristo. O nome Jesus quer dizer; Salvador, ou aquele que veio para salvar. E Cristo, fala sobre a missão do Messias, ungido e enviado pelo Pai para implantar a nova dispensação da graça.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Filipenses 2:4.

Filipenses 2:4 - Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
NÃO ATENTE. Este "não" enfático, que o autor coloca no início desta sua recomendação, nos dá a entender que sua proibição era de foto importante para a comunidade cristã de Filipos. Atentar neste caso descreve sobre o não por o coração naquilo que é fruto de sua exortação. Alguns da igreja de Filipos só estavam olhando para o seu próprio umbigo, se deixando levar pelo egoísmo pessoal, e com isso, desprezavam os interesses do restante da comunidade cristã daquela cidade. O egocentrismo não podia prevalecer, porque assim sendo, quem mais ia sofrer com as perdas era a igreja.

CADA UM. O próprio fundador do cristianismo, Jesus Cristo, deu o maior de todos os exemplos, de que sua vida por completa foi para defender os interesses dos outros, como também os apóstolos de Cristo vinham pondo em prática este mesmo exemplo, ao deixarem seus interesses pessoais para se dedicarem ao reino de Deus. E o missionário Paulo era um clássico destes exemplos para a igreja de Cristo na cidade de Filipos. Ele abandonou tudo para se dedicar inteiramente as igrejas por ele fundadas.

PARA O QUE É. Ao que tudo indica, alguns dos líderes da igreja de Filipos estavam deixando de lado as atividades próprias da comunidade cristã para voltarem seus interesses nas coisas do mundo. Era um momento de perseguição, em que o Estado romano confiscava os bens dos cristãos, com isso, alguns apostatavam da fé para não perderem os seus bens. Outros, mesmo tendo poder e influencia perante as autoridades, porem se mantinham neutros, em não defenderem a igreja para não ficarem maus vistos pela sociedade e principalmente pelos do império romano.

PROPRIAMENTE SEU. Paulo ataca o individualismo dentro da igreja de Filipos, onde ao que tudo indica era justamente o que estava ocorrendo. É provável que naquela igreja se cumprisse aquele velho proverbio: Eu estando bem, os outros que se lasquem. O cristianismo tem como lema a unidade do povo de Deus para os mesmos objetivos da comunidade cristã, portanto, o egoísmo pessoal não deve ter lugar na igreja de Cristo. O que é de interesse de um, deve ser defendido por todos.

MAS CADA QUAL. Esse “mas” tem uma importância fundamental, para que o autor passe a destacar sobre o que deve prevalecer no meio do povo de Deus. Paulo neste ponto, escreve uma recomendação forte em termos de cumprimento da lei de Cristo, que é a prática do amor fraternal. É como se ele apontasse o dedo para cada um dos membros daquela igreja, e lhes afirmassem: Vocês tem a obrigação da amar uns aos outros. Paulo lutava para que a igreja de Cristo fosse unidade em propósitos.

PARA O QUE É DOS OUTROS. Não era momento para divisão, nem para racha, entre aqueles que buscavam o reino de Deus. A igreja não podia se esfacelar diante das dificuldades e perseguições que estavam acontecendo. Paulo faz um chamamento para os líderes da igreja de Filipos, para que defendessem a unidade e a união do rebanho de Cristo Jesus.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...