quinta-feira, 31 de março de 2016

1 João 2:3-4

1 João 2:3-4 - E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está á verdade.
E NISTO SABEMOS. Não é difícil para alguém tentar enganar as pessoas de que é alguém que tem a Deus em seu coração, até porque, o ser humano julga o seu próximo pela aparência, desta forma, basta que alguém procure se passar por uma pessoa religiosa, que os outros vão pensar que tal pessoa tem a Deus em sua vida. Porem, a Deus, ninguém consegue enganar, porque ele conhece o mais íntimo do ser humano e sonda as intenções e pensamentos que se passam na alma de cada um.

QUE O CONHECEMOS. Na verdade, o que Deus mais quer é que todos os seres humanos o conheçam, assim como ele é de fato e na realidade, é tanto que o Criador se dar a conhecer pelos seus feitos maravilhosos em prol dos homens, por meio de sua criação, por meio de Cristo Jesus e por meio de sua palavra. Todavia, o impasse está na mente dos homens que, se tornaram mais materialistas do que espirituais, e com isso, seu entendimento ficou obstruído pelo pecado para não entender a Deus.

SE GUARDAMOS OS SEUS MANDAMENTOS. Dizer alguém que ama a Deus ou que tem a Deus ou ainda que segue a Deus, isso não quer dizer que seja verdade. O simples fato de alguém fazer parte de uma denominação religiosa, isso também não é garantia de que tal pessoa viva para Deus e com Deus, porque o conhece. A prova inequívoca de que alguém faz a vontade de Deus é justamente quando tal pessoa guarda os seus mandamentos, contidos no evangelho das boas novas de Cristo Jesus.

AQUELE QUE DIZ: EU CONHEÇO-O. Simplesmente palavras, não é o suficiente como prova substancial de que alguém realiza a vontade de Deus. Alguém pode até ser um pregador, ensinador de doutrinas ou poliglota dos conhecimentos bíblicos, mas o mais importante é por em prática a palavra que fala, como prova de que conhece a Deus. O apóstolo tenta explicar ao seus leitores que, a obediência aos mandamentos de Deus é mais válida do que ter simplesmente a aparência de religiosidade artificial.

E NÃO GUARDA OS SEUS MANDAMENTOS. Os ateus vivem cheios de orgulho, e para eles é como se Deus não existisse, e com isso buscam se esquivarem de suas responsabilidades de prestarem contas diante do Criador pelos seus atos. Os incrédulos do mesmo modo, só vivem para as coisas matérias e para a soberba da vida. Todos os ímpios são dominados pelas forças das trevas para praticarem o mau.

É MENTIROSO. Certamente, o apóstolo tem seus pensamentos direcionados também para aqueles que vivem o engano religioso, porque estes vestem a capa da hipocrisia religiosa, tentando enganar o seu próximo, mas só faz enganar a si mesmo, uma vez que não conseguem enganar a Deus. Se alguém quer de verdade mostrar que conhece a Deus, assim deve fazer, buscando com total empenho guardar a sua palavra.

E NELE NÃO ESTÁ Á VERDADE. A verdade neste caso é uma vida digna na presença de Deus, amando ao Senhor acima de qualquer coisa, bem como ao seu próximo como a si mesmo, porque isto tudo é guardar a lei de Cristo, que é o evangelho da verdade.

1 João 2:2

1 João 2:2 - E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
E ELE É. O autor fala a respeito de Cristo Jesus, o Messias de Deus, que também é o Emanuel, ou seja, Deus conosco. No texto anterior o apóstolo fala de Cristo como sendo o Advogado de todo aquele que o aceita como Senhor e Salvador, com isso, a igreja remida conta com a intercessão de Cristo perante a justiça divina para a remissão dos pecados. O primeiro versículo deste capítulo também apresenta Cristo, como “o justo” que morreu em lugar dos injustos, para remissão dos pecados do povo.

A PROPICIAÇÃO. Este é um termo religioso que representa o aplacamento da ira de Deus contra os pecadores, e este mesmo termo tem tudo a ver com expiação e redenção, bem como a reconciliação. Na realidade, o comportamento histórico da raça humana, a longo prazo, sempre provocou a ira de Deus contra os habitantes da terra, com juízos divino. Todavia, a reconciliação realizada por Cristo, mediante o ato de redenção e expiação, proporcionou a paz entre Deus e a igreja com a propiciação.

PELOS NOSSOS PECADOS. Deus é santo e exige que os homens vivam uma vida digna na sua presença com um comportamento justo de uns para com os outros, porem, os pecados recorrentes da raça humana, criou obstáculos na comunhão entre o Criador e suas criaturas. A propiciação realizada por Cristo Jesus, o justo, tem um papel importante para resolver o problema da inimizade entre Deus e os homens. A expiação do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, foi o ato de propiciação.

E NÃO SOMENTE. Essa frase nos ensina sobre a abrangência dos resultados positivos alcançados pela propiciação prodigalizada pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Cristo Jesus, o Filho de Deus. Se não tivesse ocorrido a intervenção da obra de expiação e redenção de Cristo, cuida-se que este mundo não existiria mais, por isso que atribuímos a Cristo a paz universal de Deus com todo o mundo e o universo. Deus estava no seu limite para derramar sua ira, que foi aplacada pela propiciação.

PELOS NOSSOS. Agora, o apóstolo se refere a igreja de Cristo, da qual ele também fazia parte, porque também era um dos escolhidos de Cristo que foi beneficiado com os resultados positivos da propiciação do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. A igreja remida do Senhor Jesus foi a mais beneficiada pela reconciliação feita por Cristo com Deus, isso porque o rebanho de Cristo desfruta de fato da paz real.

MAS TAMBÉM PELOS. Em várias partes do Novo Testamento encontramos referências diversas nos dando indicativos de que esta propiciação foi por demais benéfica em termos gerais para toda a criação. Quem conhece a história geral da humanidade sabe que, depois da vinda de Cristo ao mundo, como sendo o Messias de Deus, o mundo foi transformado para melhor em todos os aspectos e para todos.

DE TODO O MUNDO. O cosmo, o universo, o planeta terra, e o mundo dos homens, todos os sistemas entraram em um novo estado de comunhão com o Criador. Aos homens foi liberado o poder desta paz universal, e a comprovação disto é que as guerras entre os povos diminuíram visivelmente depois da propiciação de Cristo.

1 João 2:1

1 João 2:1 - Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
MEUS FILHINHOS. O apóstolo João é conhecido dentro das páginas do Novo Testamento e pela tradição cristã, como sendo o apóstolo do amor, em que por meio dos seus escritos, ele demonstra o seu cuidado com a igreja de Cristo, por meio da sua forma amorosa de tratamento para com o rebanho do Senhor. Muitos líderes na igreja da atualidade precisam aprender esta lição de amor com este escritor, uma vez que a grande maioria na atualidade por se acharem importantes menosprezam as ovelhas de Cristo.

ESTAS COISAS VOS ESCREVO. É bem provável que o autor se refira a esta carta do Novo Testamento que traz muitos e importantes temas de como os servos de Cristo deviam se comportar para com Deus, para com a sociedade e na comunidade cristã, que era a igreja de Cristo. Mas, pode-se acrescentar que o apóstolo João teve uma participação significativa nos escritos do Noto Testamento, porque também foi ele que escreveu, o evangelho de João, 1,2,3 João, além do livro escatológico chamado de Apocalipse.

PARA QUE NÃO PEQUEIS. As advertências, os conselhos e as exortações escritas pelo apóstolo tinham finalidades e objetivos bem definidos, tentando atingir um alvo e uma meta, que era justamente ensinar em como os servos de Cristo vivessem uma vida digna. O evangelho prático da verdade ensina que pecar contra os mandamentos de Deus é transgredir os ensinos e recomendações contidas nas regras da nova dispensação da graça de Deus. Cristo deixou o seu código de ética para que a sua igreja lhe obedeça.

E, SE, ALGUÉM PECAR. A antiga dispensação era olho por olho, e dente por dente, se alguém pecasse contra um dos mais pequenos mandamentos da lei, tinha que ser banido da comunidade judaica e perdia todas as promessas de bênçãos da parte de Deus. Já a dispensação da graça divina é mais complacente com os mais fracos na fé, em que Cristo se apresenta perante a justiça de Deus como intercessor para justificar os seus remidos.

TEMOS UM ADVOGADO. Conforme a legislação de nosso país, é crime, transgredir as leis estabelecidas pelo Estado para a boa ordem nacional. Da mesma forma, é pecado, transgredir as leis estabelecidas na palavra de Deus perante a justiça divina. Se alguém pecar contra a palavra de Deus, cria uma dívida perante a justiça de Deus, porem, para resolver este problema, os servos de Cristo contam com um advogado.

PARA COM O PAI. Deus é Santo e requer plena obediência aos seus mandamentos, que é a sua palavra, por parte de todos os seres humanos. Seja quem for, quem transgrede os mandamentos do Criador é tido como um praticante de rebeldia, com isso, cria problema de comunhão com o Deus que é juiz dos vivos e dos mortos.

JESUS CRISTO, O JUSTO. Mas, quando alguém tem a Cristo como Senhor e Salvador, o Filho de Deus, entra em ação, como Mediador e como Advogado para justificar os seus remidos. O Justo morreu em lugar dos injustos, para o justificar perante a justiça de Deus.

quarta-feira, 30 de março de 2016

1 João 1:10

1 João 1:10 - Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
SE DISSERMOS. O autor continua com suas citações em aberto, apontando a possibilidade do sim ou do não aos seus leitores. Ele não está afirmando que entre aqueles que receberão o conteúdo de sua carta haja quem se negue a dizer quem não tem pecado, nem também descarta a possibilidade de que entre eles houvesse daqueles que se achavam perfeitos ao ponto de defenderem a impecabilidade humana. Certamente há nesta mensagem um combate, ainda que indireto aos gnósticos que defendiam de que o espírito humano não se contamina, ainda que o corpo do pecado seja instrumento das mais vis promiscuidades. Os mais céticos deste grupo chegavam a afirmar de que a prática do pecado libertava o espírito.

QUE NÃO PECAMOS. O fanatismo religioso é uma das facetas na atualidade que vem encorajando este tipo de afirmativa por parte de muitos religiosos. O chamado santarrão se deixa dominar pelo sentimento da hipocrisia religiosa ao ponto de pensar de que é perfeito e que não pratica nenhum tipo de pecado. O pecado é em uma definição bem compreensível a transgressão da palavra de Deus, neste sentido, não existe nenhum ser humano que tenha condições de guardar tudo que esta escrito nas Sagradas Escrituras. Portanto, de todas as formas, seja por pensamentos, por atos ou palavras, sempre nos deparamos com a possibilidade de praticarmos deslizes em nossa vida diária. O único homem que não pecou foi Jesus.

FAZEMO-LO MENTIROSO. O evangelho é a palavra de Deus, e ele afirma que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. As Sagradas Escrituras confirmam de que não há quem não peque, e se assim o é, dizer que não tem pecado é chamar a Deus de mentiroso, porque as Sagradas Escrituras é a palavra de Deus, ou como alguns acreditam, ela contém a palavra de Deus. A mesma palavra do Senhor testifica dizendo: é impossível que Deus minta, e em outra parte, Deus não é o homem para que minta. Mas a hipocrisia dos falsos religiosos em afirmarem de que não pecam, porque se acham perfeitos, é uma tentativa de querer imputar ao Deus de toda verdade algum tipo de engano, quando na verdade não há. Deus é a verdade.

E A SUA PALAVRA. Os que se acham perfeitos ao ponto de não verem em si mesmo a necessidade de confessarem seus pecados a Deus, são vazios da palavra do Senhor. Mesmo com aparência de religiosidade, mas não passam de hipócritas e falsários infiltrados no meio do povo de Deus. A própria palavra de Deus funciona como um guia em que nos ensina que todo ser humano é falho e fraco. Com isso, ninguém está imune para o pecado e as transgressões da vida. A transgressão da palavra de Deus é o que se constitui em pecado e não existe nenhum ser humano que guarde todos os mandamentos da palavra de Deus. Somente Cristo Jesus é que não pecou.

NÃO ESTÁ EM NÓS. Se alguém diz que não tem pecado e que é perfeito o suficiente para estar imune da pratica de delitos contra o evangelho de Cristo, esse tal, não tem em seu coração a palavra de Deus. Porque quando temos a palavra do Senhor em nossas vidas, ela mesma testifica em nossa consciência quando falhamos. O grande problema não está em nossas falhas, mas sim, na negação de que somos pecadores.

1 João 1:9

1 João 1:9 - Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
SE CONFESSARMOS. A confissão dos pecados a Deus é o reconhecimento de que somos falhos em tudo. A hipocrisia religiosa da falsa santidade de vida é quem leva as pessoas a não reconhecerem de que são seres humanos sujeitos a praticarem erros na vida. Porque o conforto mental, e não a realidade, provoca nos que são dominados pela auto justificação o sentimento de que são perfeitos e não nunca erram. Mas todos que são conscientes dos seus erros e falhas recorrem ao Deus de perdão em busca de aliviar o peso de sua consciência causado pela percepção de sua culpa. Há uma necessidade indispensável de que sempre devemos recorrer a este mecanismo da confissão perante Deus, porque a consciência às vezes tenta nos enganar.

OS NOSSOS PECADOS. O que leva o ser humano a confessar suas culpas perante o Criador é justamente à percepção dos erros e falhas. Se alguém pensa que é perfeito, não recorre a esta esfera de ação, porque sua consciência adormecida ou morta não lhe acusa de culpa, mesmo sendo tão culpado quanto qualquer outro pecador. A tentativa de querer ou achar que se pode justificar-se pelo que faz de “certo” leva determinadas pessoas a se esquecerem de que somos todos pecadores e que precisamos do perdão de Deus em Cristo para sermos justificados perante a justiça divina. A salvação não é pelo que a pessoa aparentemente faz de bom ou certo, mas depende plenamente do sacrifício justificador do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo.

ELE É FIEL E JUSTO. Esta frase tanto pode ser direcionada a Cristo quanto a Deus Pai, porque ambos possuem estas características, fiel e justo. A fidelidade de Deus com relação ao seu tratamento com os seus filhos é incondicional, isto porque faz parte de sua essência ser fiel em tudo. Sua fidelidade pode ser vista no cumprimento de sua palavra em nossas vidas e de suas promessas feitas e cumpridas. Ainda que sejamos infiel, Deus permanece fiel, porque não pode negar-se a se mesmo. E o Senhor é justo em todas as suas ações e atos quando aplica de forma imparcial a sua justiça. E na nova aliança essa justiça de Deus é representada pela justificação dos pecadores pelo sacrifício de seu Filho Jesus, em lugar dos remidos pelo seu sangue.

PARA NOS PERDOAR OS PECADOS. A regra é simples e importante ao mesmo tempo, conforme o texto, se confessarmos os nossos pecados ao Senhor, ele é fiel e justo para nos perdoar os nossos pecados. Em nenhum momento o texto defende a confissão auricular a um líder religioso, mas nos põe frente a frente com a possibilidade direta de termos acesso ao Deus perdoador. O único Mediador entre Deus e os homens é Jesus Cristo, é o que esta determinado no evangelho das boas novas de Cristo. O que passa disto é ideologia religiosa das mentes humanos distorcida, uma vez que ninguém é capaz de substituir a Cristo, ele é insubstituível.

E NOS PURIFICAR DE TODA INJUSTIÇA. Quando confessamos a Deus os nossos pecados em um verdadeiro arrependimento e humildade, ele nos perdoa e nos justifica perante a justiça divina. Foi para isto que o Messias de Deus veio cumprir sua importante missão de nos justificar perante Deus. Todos, temos pecados, mas somos justificados gratuitamente pela redenção que há em Cristo Jesus.

1 João 1:8

1 João 1:8 - Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
SE DISSERMOS. O autor continua com suas citações em aberto, apontando a possibilidade do sim ou do não aos seus leitores. Ele não está afirmando que entre aqueles que receberão o conteúdo de sua carta haja quem se negue a dizer que não tem pecado, nem também descarta a possibilidade de que entre eles houvesse daqueles que se achavam perfeitos ao ponto de defenderem a impecabilidade humana. Certamente há nesta mensagem um combate, ainda que indireto aos gnósticos que defendiam de que o espírito humano não se contamina, ainda que o corpo do pecado seja instrumento das mais vis promiscuidades. Os mais céticos deste grupo chegavam a afirmar de que a prática do pecado libertava o espírito.

QUE NÃO TEMOS PECADO. O fanatismo religioso é uma das facetas na atualidade que vem encorajando este tipo de afirmativa por parte de muitos religiosos. O chamado santarrão se deixa dominar pelo sentimento da hipocrisia religiosa ao ponto de pensar de que é perfeito e que não pratica nenhum tipo de pecado. O pecado é em uma definição bem compreensível a transgressão da palavra de Deus, neste sentido, não existe nenhum ser humano que tenha condições de guardar tudo que esta escrito nas sagradas escrituras. Portanto, de todas as formas, seja por pensamentos, por atos ou palavras, sempre nos deparamos com a possibilidade de praticarmos deslizes em nossa vida diária. O único homem que não pecou foi Jesus.

ENGANAMO-NOS. O engano religioso é um dos maiores desvio de conduta que alguém pode praticar. A falsa religiosidade tanto vem de influencias externas quanto e principalmente pelo conforto mental de que tudo esta correto. É até certo ponto fácil enganar ao nosso próximo, a Deus todos são conscientes de que ninguém consegue enganar, assim como enganar a si mesmo é tentar se eximir de suas responsabilidades individuais. A mensagem do escritor nos deixa transparecer de que alguém tenta enganar a si próprio quando confessa de que é perfeito, que não erra, que não falha, e nisto se acha melhor do que os outros. A amnésia da consciência se torna perigosa, porque a pessoa chega a pensar que não precisa do perdão de Cristo.

A NÓS MESMOS. Sempre que invocarmos ao Deus santo e poderoso, se torna indispensável lhe pedirmos perdão pelas nossas falhas, pecados cometidos e transgressões aos seus mandamentos. Tem muita gente se enganando a si mesmo quanto age em suas orações e falácias como se fossem perfeitos e impecáveis. Nesta dimensão estão aqueles que vivem julgando a vida dos outros e esquecendo-se de que é tão pecador quanto qualquer outro. Enganar a se mesmo é achar que é imune ao pecado e viver se gabando de sua aparente santidade de vida. Tem pessoas que por fazer parte de uma denominação religiosa pensam que são perfeitos em tudo.

E NÃO HÁ VERDADE EM NÓS. O que mais se houve nas igrejas são pessoas contando vantagens e auto se promovendo com o discurso do perfeccionismo. Quando na realidade Cristo exortou e reprovou aqueles que se exalta a se mesmo. Dificilmente se houve testemunho de pessoas para de forma humilde e simples confessarem as suas culpas e falhas. Quem se gaba de sua falsa santidade não está com a verdade de Deus.

1 João 1:7

1 João 1:7 - Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
MAS, SE ANDARMOS NA LUZ. Continua o autor em sua linguagem alegórica, falando do andar cristão, assim como ele também repete a sua condicional “se”, coisa que ele vai até o final deste primeiro capítulo. Esta condicional coloca diante dos seus leitores a possibilidade positiva, e se eles quiserem também, a opção de se negarem a fazer conforme o seu conselho. Ninguém é obrigado, mas se assim o desejar andar na luz, o resultado é plena comunhão com o seu próximo e, por conseguinte com Deus. Este andar na luz é viver de forma digna na presença do Deus Criador de todas as coisas.

COMO ELE NA LUZ ESTÁ. “Ele” fala do Deus que é plena luz e que habita na luz inaccessível. Quando se fala que Deus está na luz isso se refere ao seu mais alto padrão de santidade e pureza. Também diz respeito a sua característica de viver na verdade e para a verdade, é tanto que se afirma de que Deus não pode mentir, porque ele é a verdade em essência. A luz está em todos os lugares, com isso entende-se que Deus também esta presente em todos os lugares, até porque ele é Onipresente. A luz não se contamina, Deus também não se macula com nada que possa ser chamado de sujo. A luz é vida, e onde Deus está ele transmite vida e vida com abundância.

TEMOS COMUNHÃO UNS COM OS OUTROS. A probabilidade de que alguém esta vivendo e andando na luz é quando ele tem comunhão com o seu próximo. A lei de Cristo se baseia sob duas colunas principais, amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Esta comunhão que devemos ter uns com os outros se traduz pela paz estabelecida entre todas as pessoas. Ter comunhão com o nosso semelhante é sempre procurar fazer o bem a todos, sem olhar a quem. Ter comunhão com os nossos irmãos é viver em harmonia, mesmo pensando diferentes.

E O SANGUE DE JESUS CRISTO. Quando o evangelho nos fala sobre o sangue de Cristo, ele está nos ensinando sobre o seu eficaz sacrifício em nosso favor. A morte expiatória do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo teve e tem um efeito poderoso em termos do perdão dos nossos pecados. Quando o seguidor do Senhor Jesus segue o conselho dado pelo apóstolo e procura viver em comunhão com o seu próximo, o resultado é o perdão dos seus pecados, pelo sangue de Cristo Jesus. Jesus é o nome próprio do Filho de Deus e Cristo fala da missão do Messias de Deus.

SEU FILHO. Jesus é Filho de Deus. Já nas profecias messiânicas as promessas do Pai eram de que o Messias seria Filho de Deus. Em vários momentos da vida de Cristo e do seu ministério isso foi confirmado pelo Senhor. Tanto em seu batismo como no Monte da Transfiguração ouviu-se uma voz do céu que dizia: Este é o meu Filho amado em quem me comprazo. Na realidade Jesus foi gerado pelo Espírito de Deus.

NOS PURIFICA DE TODO PECADO. Se vivermos e andarmos na luz, gozando de plena comunhão com o nosso semelhante e principalmente com os domésticos da fé, o poderoso sangue de Cristo nos purifica de todos os nossos pecados. Este é um dos principais e mais importantes conceitos transmitido pelo evangelho das boas novas de Cristo. É justamente o perdão dos pecados pelo sacrifício perfeito do Filho de Deus.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...