quinta-feira, 27 de novembro de 2014

2 Tessalonicenses 3:17-18

2 Tessalonicenses 3:17-18 - Saudação da minha própria mão, de mim, Paulo, que é o sinal em todas as epístolas; assim escrevo. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém.
SAUDAÇÃO DA MINHA PRÓPRIA MÃO. Paulo, geralmente inicia suas cartas e também as conclui com uma saudação geral ou dirigida especificamente para quem está escrevendo. Neste caso, sua saudação vai para toda a igreja de Cristo que estava na cidade de Tessalônica. Várias ou a maioria de suas epístolas são por ele citadas e escritas por um dos seus auxiliares. No entanto, a conclusão de suas missivas Paulo costumava assinar de próprio punho, como sinal de autenticidade. Isso fazia o apóstolo porque neste tempo circulavam muitas correspondências falsas em nome de outrem.

DE MIM, PAULO. Com isso o autor estava autografando sua carta e dizendo para os seus leitores que ela era verdadeira. Os irmãos de Tessalônica reconheceram a autenticidade desta carta como sendo de Paulo, assim como praticamente todos os comentaristas bíblicos são unânimes quanto a sua autoria. Paulo era um dos apóstolos de Cristo que fez parte do ministério cristão no tempo da igreja primitiva. Ele era conhecido como sendo o apóstolo dos gentios porque foi enviado pelo Senhor Jesus para desbravar novos campos missionários aonde não havia igrejas.

QUE É O SINAL EM TODAS AS MINHAS EPÍSTOLAS. ASSIM QUE ESCREVO. É de comum acordo entre a maioria dos comentaristas bíblicos que as epístolas de Paulo, assim como os demais escritos que compõem o cânon do novo testamento circulavam entre todas as igrejas deste tempo. No caso das cartas de Paulo, ele as autenticava com um mesmo sinal, que já era conhecido pelos líderes das igrejas para as quais ele escrevia. O autor se refere à forma literária como ele fechava ou concluía suas epístolas. É tanto que suas cartas terminam com sua saudação a igreja ou a pessoas.

A GRAÇA. No tempo do judaísmo entre os filhos de Israel a saudação comum entre eles era Paz. Já com a implantação do cristianismo depois da vinda do Messias como sendo Jesus de Nazaré, a saudação da igreja composta de gentios, era justamente, graça. Quando o cumprimento era entre judeus e gentios era graça e paz. Esta graça a que se refere o autor diz respeito aos favores da parte de Deus para toda a humanidade mediante a reconciliação realizada pelo Filho de Deus, Jesus Cristo.

DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Temos neste ponto desta carta a citação do título completo do nome de Cristo. Destacando de antemão o Senhorio de Cristo que pode ser notabilizado em toda a mensagem do evangelho das boas novas. Jesus é o nome própria do Filho de Deus, e quer dizer: Aquele que veio salvar o seu povo dos seus pecados, o Salvador. O sobrenome Cristo, nos fala a respeito da missão do Messias de Deus entre os homens e envolve tudo aquilo que diz respeito à redenção da humanidade. A palavra “Cristo” nos fala sobre a expiação dos nossos pecados.

SEJA COM TODOS VÓS. AMÉM. O que o apóstolo deseja realmente é que os efeitos da morte expiatória de Cristo Jesus possam chegar a todos os moradores de Tessalônica e que a graça salvadora do Senhor Jesus venha a conduzir aos milhares aos pés da Cruz e com isso proporcionar vida eterna aos remidos pelo sangue de Cristo.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

2 Tessalonicenses 3:16

2 Tessalonicenses 3:16 - Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz de toda a maneira. O Senhor seja com todos vós.
ORA, O MESMOS SENHOR. Já chegando ao final desta segunda carta aos tessalonicenses, o apóstolo destaca o Senhorio de Cristo. Em todo o evangelho da graça se percebe o destaque que se dar ao Senhorio de Cristo. No entanto, tem um texto especial que mostra como Cristo se tornou o Senhor dos Senhores. Filipenses 2:8-11 - Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome. Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra. E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai. Esta é uma expressão exata do Senhorio de Cristo.

DA PAZ. Cristo é de fato e na verdade o Senhor da Paz. Mesmo antes de sua vinda ao mundo, o Cristo de Deus já era anunciado como o Messias que viria para estabelecer a paz entre Deus e os homens. O sacrifício do Cordeiro de Deus em um ato de expiação pelos pecados do povo foi à prova maior da reconciliação entre o Criador e suas criaturas. Quando o evangelho da paz fala sobre a redenção da humanidade, por meio de Cristo Jesus, o Salvador, ele esta se referindo a esta tão importante paz que Cristo estabeleceu entre os céus e a terra. Além do mais, o Senhor Jesus Cristo é o Senhor da paz, quando se interpõe em nossas vidas para nos dar segurança.

VÓS DÊ SEMPRE PAZ. Neste tempo em que Paulo escreveu esta carta era um tempo de guerra contra os cristãos. Os Judeus, não satisfeitos em ter matado o Cristo de Deus pendurado em uma cruz, agora, procuravam de todas as formas eliminarem a religião por Cristo fundada, o cristianismo. Sem falar nos demais líderes das religiões pagãs que tinham o cristianismo como uma ameaça, por captar os adeptos do paganismo. Em fim, o império romano de forma cruel buscava exterminar o cristianismo, porque estava sendo instrumento do império das trevas para prejudicar o crescimento e desenvolvimento da nova religião, o cristianismo imbatível.

DE TODAS AS MANEIRAS. Somente o Cristo de Deus poderia associar a verdadeira paz de todas as formas nas vidas dos seus seguidores que vinham atravessando momentos de turbulências. Paulo deseja que o Senhor Jesus entre em ação para trazer paz na vida social dos que confessavam o cristianismo como sua religião. Esta paz era mais que desejável por todos, porque o momento era de tensão. Até porque a maioria dos cristãos estavam sofrendo de alguma forma os efeitos da guerra acirrada contra os seguidores de Cristo. Eles precisavam de paz social e paz também de espírito, uma vez que a perseguição tanto era física quanto espiritual também.

O SENHOR SEJA COM TODOS VÓS. Somente a presença de Cristo na vida e nos corações dos cristãos de Tessalônica era que poderia contornar a situação difícil pela qual eles vinham passando. A presença do Senhor Jesus é autossuficiente para produzir a paz necessária que mais precisamos em nossas vidas. Mesmo que estejamos enfrentando os momentos mais difíceis da vida, mas quando sentimos a presença majestosa do Senhor Jesus em nossas vidas, ganhamos força para seguir em frente e não negar a nossa fé. Em meio às perseguições, prisões e a morte enfrentada pelos cristãos primitivos, só era possível suportar tudo com a presença de Cristo.

2 Tessalonicenses 3:14-15

2 Tessalonicenses 3:14-15 - Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão.
MAS, SE ALGUÉM NÃO OBEDECER. O apóstolo faz o chamado a ordem das coisas, requerendo de antemão sua autoridade como fundador daquela comunidade cristã, além de apóstolo dos gentios, comissionado pelo Senhor Jesus, o dono da igreja de Tessalônica. O que o autor efetivamente esperava dos irmãos desta igreja era de que fossem obedientes as suas palavras e principalmente os líderes da igreja que foram por ele ordenados ao ministério. Paulo já estava informado de que lá em Tessalônica tinha alguns que demonstrava atitudes de rebeldia aos seus mandamentos.

A NOSSA PALAVRA POR ESTA CARTA. Certo é dizer que quando Paulo esteve presente naquela igreja ele havia de forma exaustiva ensinado sobre como se deve comportar no meio da comunidade cristã. E se porventura alguém já tivesse se esquecido dos seus ensinos transmitidos de forma oral, agora, por meio desta carta ele volta a retirar os mesmos mandamentos. Com as recomendações e exortações feitas por meio desta missiva, ninguém tinha mais desculpa de dizer que não era ciente das regras estabelecidas pelo ministério da igreja primitiva sobre como viver.

NOTAI O TAL, E NÃO VOS MISTUREIS COM ELE. O autor se refere aqueles que buscavam tirar proveito da igreja, no sentido de não querer trabalhar com as próprias mãos para se manter, mas que buscavam explorar a igreja como mercenários da fé. Paulo recomenda que os irmãos fiquem atentos sobre estes profissionais do evangelho, que tentam usar a palavra de Deus para ganhar dinheiro. O conselho do apóstolo era de que os irmãos se comungassem com este tipo de atitude dos que pregam, cantam ou oram por recompensas financeiras. Notai o tal.

PARA QUE SE ENVERGONHE. O que o autor pretendia com estas recomendações era de que os próprios que estavam errados se achassem culpados do seu erro e se sentisse na necessidade de mudarem de atitude. O apóstolo apelava para a consciência destes supostos pregadores a fim de que eles se sentissem envergonhados do que vinham fazendo e se convertessem dos seus erros. Não dá para entender o fato de que alguém não tenha vergonha de ser um mercenário.

TODAVIA, NÃO O TENHAIS COMO INIMIGO. Neste ponto, o autor sagrado ameniza sua reprimenda, no sentido de demostrar compaixão pelos que se achavam certo, mas que no fundo no fundo estavam errados. Paulo não esperava que o ministério local fosse radical ao extremo de excluir totalmente estes profissionais do evangelho. Ele confiava de que sua exortação tivesse um efeito pedagógico para eles.

MAS ADMOESTAI-O COMO IRMÃO. O autor desta carta estava recomendando aos líderes da igreja de Tessalônica que chamassem aqueles que estavam usando o evangelho para ganhar dinheiro com o serviço cristão e lhes admoestassem, no sentido de mudarem de atitude. Estes mesmos conselhos do apóstolo se bem aplicáveis aos dias de hoje pelo fato de que o comercio da fé tem tomado espaço bastante expressivo no seio das igrejas cristãs. E isso tem sido motivo de escândalo.

2 Tessalonicenses 3:13

2 Tessalonicenses 3:13 - E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.
E VÓS. Nos textos anteriores o apóstolo vinha recomendando e exortando aos desordeiros para que vivessem do seu trabalho com sossego, sem serem um peso para a igreja de Cristo. Agora, neste ponto, o autor se dirige aos irmãos da igreja de Tessalônica para lhes transmitir um conselho prático que faz parte dos mandamentos de Cristo que é o amor fraternal uns pelos outros. Certamente Paulo quando presente entre os irmãos já havia transmitido de forma oral tais conselhos aos seguidores de Cristo naquela igreja. No entanto, como a tradição oral é um tanto vulnerável ao esquecimento, agora por carta, ele não perde a oportunidade de exortar aos discípulos de Cristo sobre como se deve ser incansáveis na prática do bem.

IRMÃOS. O costume de se chamar alguém de irmão mesmo sem pertencerem aos mesmos pais biológicos já era uma prática comum entre os israelitas. Primeiro porque eles eram conscientes de que todos são filhos de um mesmo pai e uma mesma mãe, Adão e Eva. Depois, os Judeus tinham como Pais comuns os chamados heróis da fé, Abraão, Isaque e Jacó. Como os bons costumes do judaísmo foram transferidos para o cristianismo, com essa tradição, não poderia ser diferente. Desde os tempos da igreja primitiva que os cristãos de todos os tempos se consideram irmãos uns dos outros, por terem um mesmo Pai, em Cristo Jesus Nosso Senhor.

NÃO VOS CANSEIS. Todos aqueles que pertenciam à mesma família de Deus deveriam ser incansáveis na prática de coisas boas ao seu próximo, principalmente aos domésticos da fé. Essa expressão do autor nos leva a pensar de que a obra da caridade para com o nosso semelhante deve ser permanente. Pouca gente gosta de fazer favores a uma mesma pessoa por várias vezes, no entanto, o conselho do autor é de que os irmãos de Tessalônica fossem repetitivos na doze de fazer o bem sem olhar a quem e quantas vezes fosse necessário. A igreja desta época passava por muitos problemas de perseguição e os cristãos precisavam ajudar-se mutualmente.

DE FAZER. O verbo usado neste ponto pelo autor sagrado nos leva a conjecturar de que a intenção do apóstolo era de recomendar aos irmãos que exercitassem a prática de boas obras, assim como eles já estavam bem instruídos de forma teórica. Era o momento de por em prática a teoria. O amor fraternal ensinado pelo Senhor Jesus deve sair do discurso para a prática, da teoria para a ação. Não adianta dizer que ama o próximo e na realidade não fazer nada por ele em termos reais.

O BEM. A igreja primitiva vinha desde o tempo de Cristo sendo perseguida pelos Judeus, pelos líderes das religiões pagãs, pelos gnósticos como representantes das religiões naturais e principalmente pelo império romano. A maioria dos irmãos tinham seus bens confiscados e suas propriedades tomadas pelo governo. Neste tempo, não era nada fácil se declarar um seguidor do cristianismo. Com tudo isso, os irmãos precisam se unir na prática do amor fraternal para sobreviverem a tudo isso.

domingo, 23 de novembro de 2014

2 Tessalonicenses 3:12


2 Tessalonicenses 3:12 - A esses tais, porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão.
A ESTES TAIS. A quem o autor se refere? Aos que não querendo trabalhar com as suas próprias mãos querem se aproveitar da boa vontade da igreja para serem sustentados pelos irmãos. Aos mercenários que buscam fazer do evangelho uma profissão para ganharem dinheiro com a pregação, com o louvor ou com a oração. Aos praticantes da venda de indulgências, ou seja, aqueles que ganham dinheiro quando fazem a suposta obra de Deus, quando na realidade estão praticando ativismo religioso. Porque ninguém pode fazer do evangelho cabide de emprego.

POREM, MANDAMOS. Apesar de um ministério cristão ainda está em formação, mas, o apóstolo Paulo era organizado nas ordenanças das igrejas por ele fundadas. De forma que havia mandamentos para quem porventura fizesse parte do ministério. Os líderes da igreja cristã em Tessalônica já estavam por Paulo instruídos a cerca dos que pregavam ou ensinavam as boas novas do reino de Cristo, isso de forma oral, mas, agora estavam recebendo por escrito do apóstolo dos gentios, de como deveriam agir com aqueles que desejassem tirar proveito do evangelho de Cristo.

E EXORTAMOS. Não somente era um mandamento ou uma ordenança do escritor desta carta, mas, também era uma exortação. Exortação no sentido de conselho prático, como e principalmente uma reprimenda aos que estavam deixando de ser servos do reino de Cristo para serem mercenários ou profissionais do evangelho. Com isso, o autor deixa transparecer que haverá cobranças da parte dele, se alguém quebrasse as regras por ele estabelecidas. O apóstolo era excessivamente amoroso tanto quanto era zeloso da obra de Cristo nas igrejas por ele fundadas.

POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. As instruções, mandamentos e exortações feitas por Paulo neste particular não representava somente o seu deseja de por em ordem a obra de Cristo naquela igreja, mas acima de tudo eram ordenanças do criador do Cristianismo, Nosso Senhor Jesus Cristo. A expressão “nosso Senhor” nos fala a respeito do Senhorio de Cristo sobre toda a sua igreja. Jesus é o nome próprio do Filho de Deus, que quer dizer: O Salvador. E o sobrenome Cristo nos fala a respeito da missão do Messias de Deus e o seu sacrifício vicário para estabelecer a reconciliação.

QUE, TRABALHANDO COM SOSSEGO. O mandamento e a exortação de Paulo para o ministério era de que cada um tivesse seu trabalho secular ou uma profissão para se manter, e não depender da igreja para se sustentar. O pensamento de Paulo era de que a igreja não estava na obrigação de sustentar quem quer que fosse, simplesmente pelo fato de quem este alguém pregava, cantava ou orava pela igreja. A prática do comercio da fé já era combatida por Paulo, assim como deve ser nos dia de hoje.

COMAM O SEU PRÓPRIO PÃO. Nada mais claro e objetivo do que o autor esta retratando nesta frase. O seu mandamento e exortação era de que os que fazem a obra de Deus tenha o seu próprio trabalho secular para se manter e comer a sua própria custa e não a custa da igreja. Percebe-se que nos dias atuais está totalmente diferente do que era na igreja primitiva. O cristianismo está repleto de mercenários.

2 Tessalonicenses 3:10-11


2 Tessalonicenses 3:10-11 - Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também. Porquanto ouvimos falar que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs.
PORQUE QUANDO AINDA ESTAVA CONVOSCO. Não se sabe ao certo quanto tempo nem quantas vezes o apóstolo Paulo esteve entre os irmãos de Tessalônica. Mas, o que se sabe é que ele foi um dos principais fundadores daquela comunidade cristã. Como missionário do cristianismo, ele se deslocava de cidade em cidade em busca de levar as boas novas do evangelho da nova dispensação aonde Cristo ainda não era conhecido. No entanto, Paulo ficava em cada comunidade o tempo suficiente para preparar líderes locais para darem continuidade a obra de Cristo em cada localidade.

VÓS MANDAMOS ISTO. O que o apóstolo mandou que os irmãos de Tessalônica fizessem? Justamente o que está escrito nos textos anteriores: Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não nos houvemos desordenadamente entre vós, Nem de graça comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós. Não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes. Estes eram ensinos que os líderes de Tessalônica já eram conhecedores.

QUE SE ALGUÉM NÃO QUER TRABALHAR NÃO COMA TAMBÉM. Este “trabalhar” a que se refere o autor sagrado, não diz respeito à obra de Deus, mas sim as atividades seculares. Nos textos anteriores o apóstolo deixou bem claro que ele próprio trabalhava dia e noite, na construção de tendas, para se manter e não comer o pão de ninguém de graça, e que os irmãos fossem seus imitadores neste particular. Se alguém não trabalhasse nas atividades seculares, a igreja não tinha obrigação de sustenta-lo.

PORQUANTO OUVIMOS FALAR. Apesar de ausente, por conta de suas atividades evangelizadoras por todas as parte, porem, Paulo tinha o seus informantes para lhe manter bem informado dos fatos que aconteciam em todas as igrejas que ele fundou e que era supervisor, ou bispo. E as informações que tinham chegado ao apóstolo eram de que alguns, simplesmente pelo fato de pregarem a palavra de Deus, queriam ser sustentados pela igreja. Paulo não aceitava este tipo de barganha.

QUE ALGUNS ENTRE VÓS ANDAM DESORDENADAMENTE. Primeiro, estes malandros não pertenciam ao ministério ordenado pelo apóstolo Paulo. Até porque os que foram ordenados pelo grande missionário dos gentios estavam instruídos de que não deveriam ser sustentados pela igreja, mas deveriam trabalhar em suas atividades seculares para não dependerem da igreja. Certamente estes eram pregadores itinerantes, se auto intitulando de ministros do evangelho de Cristo.

NÃO TRABALHANDO, ANTES FAZENDO COISAS VÃS. Quem não trabalha em suas atividades seculares para se manter, também não deve ser sustentado pela igreja. Até porque a igreja não tem obrigação de sustentar malandro. Estes desordeiros viviam batendo perna de casa em casa dos cristãos, dizendo-se pregadores do evangelho somente para não trabalharem e se aproveitarem da boa vontade alheia.

2 Tessalonicenses 3:9

2 Tessalonicenses 3:9 - Não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes.
NÃO PORQUE. Se Paulo quisesse teria se aproveitado da boa vontade dos irmãos de Tessalônica e das demais igrejas por ele fundadas para explorar financeiramente a todos. Deixando de trabalhar com as próprias mãos na construção de tendas para viver a custa da igreja de Cristo. Mas ele não usou dos privilégios de que dispunha como fundador de muitas igrejas e pai na fé de grande quantidade de cristãos para ser sustentado pelos outros. Pelo contrário, ele era contra viver a custa dos cristãos, como também recomendava aos demais ministros por ele ordenado a mesma coisa.

NÃO TIVÉSSEMOS. O que o autor está tentando transmitir para os seus leitores é de que se quisesse podia muito bem parar com suas atividades seculares e viver ao bel prazer sendo sustentado com o suor dos irmãos. Ele tinha esse poder se assim quisesse usufruir dos benefícios alheios. Os seus leitores eram reconhecidamente grato ao apóstolo pelos seus trabalhos missionários naquela cidade e região. De forma que eles mesmos não se negariam a sustentar o apóstolo no que ele precisasse, não somente no sustento de alimentos, mas em suas viagens missionárias também.

AUTORIDADE. Paulo não somente era a principal liderança desta igreja que estava na cidade de Tessalônica, como também era reconhecido como sendo o apóstolo do Senhor Jesus Cristo enviado aos campos missionários aonde Cristo ainda não era conhecido. De forma que ele gozava de grande autoridade e consideração da parte de todas as igrejas por ele fundadas. Talvez, muito mais do que os apóstolos que faziam parte do grupo dos doze. Até porque os demais concentraram suas atividades em Israel, como Judeus que eram, e nas regiões da palestina.

MAS PARA VÓS DAR EM NÓS MESMOS. O comportamento de independência financeira praticado por Paulo e os demais ministros por ele ordenado tinha como finalidade dar o exemplo de que ninguém deve usar do cargo que ocupa no ministério para explorar financeiramente a igreja de Cristo. Até porque o serviço que se deve prestar na obra de Deus e pelo nosso próximo deve ser por amor e não por dinheiro. Paulo trabalhava dia e noite para se sustentar, porque ele não achava justo depender do suor dos outros para sobreviver. O homem deve comer do seu suor.

EXEMPLO. Em 1 Coríntios 11: 1 – O próprio Paulo diz: Sede meus imitadores, como eu de Cristo. Qualquer um dos ministros que foram ordenados ao ministério por Paulo que ganhassem dinheiro para fazer a obra de Deus e o serviço fraternal ao próximo, não estava seguindo o exemplo dado pelo grande apóstolo dos gentios. Todos eram conhecedores do esforço empregado por Paulo para não explorar ninguém. A mensagem deste texto é uma reprimenda forte para os profissionais do evangelho.

PARA NOS IMITARDES. O que Paulo esperava dos líderes da igreja cristã de Tessalônica era de que eles fossem bons discípulos dos seus ensinos e do seu próprio exemplo de vida no ministério. Não era aceitável por Paulo nem para o ministério, alguém pregar por dinheiro, nem fazer a obra do evangelho por recompensas financeiras. Quem ganha dinheiro para fazer as coisas para Deus é mercenário.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...