quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Tito 3:5

Tito 3:5 - Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.
NÃO PELAS OBRAS DE JUSTIÇA QUE HOUVÉSSEMOS FEITO. Ninguém será salvo pela sua própria justiça nem pelas boas obras praticadas para com o seu semelhante, porque a obra de salvação e justificação provém de Deus em Cristo Jesus, que nos reconciliou consigo mesmo, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Esta é sem dúvida uma das grandes declarações do evangelho em favor da justiça de Deus e não dos homens. As obras de justiça praticadas pelos homens não lhes dar o passaporte para a vida eterna, porque isso apenas cumpre uma função para a qual o homem foi criado.

MAS SEGUNDO A SUA MISERICÓRDIA. Esta é a expressão sine quanon do evangelho da verdade da nova aliança de Deus com a humanidade no que concerne ao processo de Salvação dos homens. Se alguém tem o direito de ser participante da salvação, isso não é pela sua própria justiça pessoal, mas depende inteiramente da misericórdia de Deus, que deu o seu unigênito Filho para salvar a humanidade perdida. O amor de Deus ativou seus mais profundos sentimentos de misericórdia pela humanidade, ao ponto dele redimir por Cristo os homens e reconciliá-los consigo mesmo.

NOS SALVOU. O uso do verbo no passado aponta para a obra perfeita de redenção já realizada por Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Romanos 3:23-26 - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus. Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. O homem entra com a fé e somente a fé.

PELA LAVAGEM DA REGENERAÇÃO. A raça humana estava perdida e em apuros diante da justiça divina, e, portanto, precisava de um processo radical de regeneração, uma vez que o ser humano havia perdido o rumo para o qual tinha sido criado, vivendo absolutamente para a carne e as concupiscências do mundo. Essa regeneração da alma é em essência o resgate realizado pela redenção em Cristo.

E DA RENOVAÇÃO. A regeneração tem como resultado a renovação da alma e do espírito do ser humano para novos propósitos de vida. Por isso que se faz necessário o homem nascer de novo (João 3:3,5) para que se torne em uma nova criatura perante Deus. É justamente isso que nos ensina o mesmo autor em (2 Coríntios 5:17).

DO ESPÍRITO SANTO. O agente causador desta regeneração e renovação do novo homem é efetivamente o Espírito Santo de Deus. Não se percebe facilmente a ação do Espírito do Senhor na vida das pessoas, porque sua função é glorificar o Filho de Deus, Jesus Cristo, mas é ele quem torna o pecador em um fiel servo de Cristo.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Tito 3:4

Tito 3:4 - Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens.
MAS QUANDO APARECEU. Esta referência ao tempo, diz respeito à manifestação do Messias prometido no planeta terra para implantar a nova dispensação da graça, pelo conhecimento do evangelho das boas novas aos homens. O próprio Paulo em outra parte de sua literatura religiosa ele diz: Mas vindo à plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho Jesus, nascido de mulher, nascido sob a lei (Gálatas 4:4). Essa é também uma referência a uma das mais antigas promessas de Deus para a humanidade descrita em Gênesis 3:15 - E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. A semente da mulher é justamente Jesus de Nazaré, que venceu a satanás.

A BENIGNIDADE. A vinda do Messias de Deus ao planeta terra para implantar a nossa dispensação da graça foi um projeto de Deus para redenção da humanidade, que respinga benignamente em toda a criação. A epifania do Emanuel de Deus, ou seja, Deus entre os homens foi à perfeita manifestação da misericórdia do Criador sobre os seres humanos e sua criação por inteira. Deus em Cristo Jesus estava demonstrando a plenitude de sua bondade sobre os homens perdido, abrindo assim, a possibilidade de redenção para todo aquele que crer no seu Filho Jesus Cristo. Em fim, a obra perfeita de Cristo, pela sua expiação, promoveu a reconciliação com Deus.

E O AMOR DE DEUS. O mesmo autor expressa muito bem este mesmo pensamento ao afirmar: Romanos 5:8- Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. E o evangelho em miniatura nos fala exatamente sobre este amor de Deus pelo mundo, conforme esta escrito em João 3:16 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Foi movido por este tão grande amor, que o Criador remiu sua criação, principalmente os seres humanos que ganhou a esperança de vida eterna e salvação em Cristo Jesus. A vinda do Messias, o Cristo foi a maior prova deste amor infinito de Deus pelos homens.

NOSSO SALVADOR. Normalmente é o Senhor Jesus Cristo que é chamado pela mensagem do evangelho de salvador, e não Deus Pai. No Novo Testamento encontramos por vinte e quatro vezes esta mesma palavra, “Salvador”, sendo que dezesseis são dirigidas a Cristo e oito a Deus, o Pai. No Velho Testamento essa palavra é atribuída diretamente ao Deus de Israel, como o Deus que dar livramento aos seus servos. Todavia, na mensagem do evangelho essa palavra fala de Deus como salvador por meio do seu Cristo, mediante a missão do Messias. Seja como for, tanto Deus Pai como Cristo é quem salva realmente o pecador dos seus pecados e da condenação.

PARA COM OS HOMENS. Na realidade, toda a criação foi atingida pela redenção que há em Cristo Jesus. Mas o grande beneficiado com esta redenção realizada por Deus mediante a expiação de Cristo foi efetivamente o homem. É tanto que, o Messias de Deus se manifestou como homem para salvar os homens perdidos.

Tito 3:3

Tito 3:3 - Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
PORQUE TAMBÉM NÓS ÉRAMOS. Este texto responde ao que foi escrito no texto anterior em que o autor descreve sobre a necessidade de servos mansos no tratamento para com os outros. Se hoje nós somos pessoas que se esforçam para vivermos uma vida mais justa, não podemos nos esquecer de que antes de nos convertermos ao evangelho de Cristo, vivíamos como os incrédulos vivem no mundo. De forma que eu não posso condenar os outros, por aquilo que eu fazia quando ainda estava na mesma situação do meu próximo. Deve haver compreensão nisto.

NOUTRO TEMPO INSENSATOS. Quem éramos nós antes de se convertermos ao evangelho da graça? Éramos justamente iguais em comportamento e modo de vida aos que hoje ainda estão vivendo para as paixões da carne. Não tínhamos sensibilidade para as coisas do reino de Deus, porque éramos programados, como qualquer homem natural, a vivermos somente para as coisas desta vida e deste mundo. O homem natural não tem sensibilidade para as coisas do Espírito de Deus, porque desde a mais tenra idade já é programado a ser mundano e terreno. E vive em torno dos seus sentidos físicos.

DESOBEDIENTES EXTRAVIADOS. Quem éramos nós antes de nos convertermos ao evangelho? Pessoas desobedientes aos mandamentos de Deus, sem dar nenhuma importância ao evangelho da libertação nem acreditar nas coisas de que falam as escrituras. Desobedientes também as leis civis do nosso país e transgressores das leis dos homens. Transviados dos bons costumes e de tudo que representa a ética cristã e social, até porque o homem natural sempre que tem oportunidade de tirar proveito pessoal de qualquer situação, ele não se importar com nenhuma regra ética ou moral.

SERVINDO A VÁRIAS CONCUPISCÊNCIAS E DELEITES. Antes de passarmos pelo processo do novo nascimento éramos pessoas dominadas pelas várias concupiscências carnais. Quando vivemos de conformidade com o evangelho, vivemos para o espírito e para a alma, mas aqueles que vivem para os deleites da carne, procuram satisfazer aos vícios mais degradantes da sociedade. Porque o espírito busca as coisas de Deus, enquanto que a carne busca os prazeres do mundo.

VIVENDO EM MALÍCIA E INVEJA, ODIOSOS. Essas são características próprias daqueles que ainda não se converteram pelo poder do evangelho de Cristo. O homem natural é dominado pela malícia, se deixa levar pela inveja para com o seu semelhante e o seu coração tem facilidade de ser infectado pelo ódio e pela raiva.

ODIANDO-NOS UNS AOS OUTROS. Antes de sermos transformados em uma nova criatura pela influencia do evangelho das boas novas, o que prevalecia em nossos corações era o ódio por aqueles que de alguma maneira nos faziam oposição ou nos contrariasse. Quem não tem Deus em sua vida, só pensa em prejudicar o seu próximo.

Tito 3:2

Tito 3:2 - Que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda a mansidão para com todos os homens.
QUE A NINGUÉM INFAME. O autor continua com suas instruções para com a igreja de Creta no que tange a ética cristã ou a doutrina do evangelho de Cristo. Encontramos na mensagem do evangelho da verdade todos os ensinos necessários para vivermos de tal modo a sermos exemplos de vida para toda a sociedade. O que os discípulos de Cristo precisam é conhecer a palavra do evangelho e por em prática todos os conselhos transmitidos por Cristo e os seus apóstolos e escritores do novo testamento e da palavra de Deus. Paulo recomenda a Tito que ensina aos cristãos de Creta de que não sejam difamadores da vida alheia nem com calúnia nem falso testemunho.

NEM SEJAM CONTENCIOSOS. Uma pessoa contenciosa e alguém que se deixa dominar pelo egoísmo de achar que é dono da verdade e quem os outros têm que se submetem as suas ideias e conceitos. O contencioso está sempre a espreitar a alguém para a contenda de ideias, sem, no entanto respeitar as vontades do próximo, e os cretenses eram mestres em com arrogância buscar dominar e escravizar a mente dos outros por meio de suas filosofias impositivas. O que o autor recomendava era de que os irmãos fossem pessoas que respeitassem a opinião dos outros, até porque Deus criou o homem com livre arbítrio para fazer suas escolhas, e isso deve ser respeitado.

MAS MODESTOS. Esta palavra quer dizer: Cordato, gentil, tolerante, maleável e educado. Em vez de tentar empurrar de ouvido adentro de forma forçada as suas próprias ideias, quem é modesto procura com sentimento de compreensão dialogar de forma educada com os outros. Muitos cristãos precisam rever suas formas de transmitirem o evangelho para que possam se adequar a esta recomendação do evangelho das boas novas. Quem prega o evangelho não tem o direito de forçar as pessoas a se converterem a sua religião, uma vez que, quem convence o pecador dos suas falhas é o Espírito de Deus pela palavra e não o pregador. É o que diz a palavra.

MOSTRANDO TODA A MANSIDÃO. Muitos pregadores quando transmitem a mensagem do evangelho para os pecadores, mais parecem que vão implantar a grande tribulação antes da vinda de Cristo. O que é o evangelho? São boas novas! E o que são boas novas? É uma boa mensagem em que os ouvintes se sintam bem em ouvi-la. As boas novas tem que ser transmitidas de tal maneira que produza paz, alegria e bem-estar. Mostrar mansidão não é gritar desesperadamente nos ouvidos dos pecadores tentando forçar uma suposta conversão. Tem muitos tipos de mensagens que funciona como o estopim do que se pode chamar de pressão psicológica e isso não é bom.

PARA COM TODOS OS HOMENS. Não podemos fazer acepção de pessoas naquilo que fazemos ou falamos. Assim como se vive quando está dentro da igreja, da mesma forma se deve viver no meio da sociedade. O seguidor de Cristo, como luz do mundo e sal da terra deve em todos os aspectos demonstra espírito de mansidão e compreensão para com todas as pessoas. Certamente o autor tem em mente o combate ao que parece ser pessoas de dupla personalidade, na igreja é um cordeirinho e fora da igreja é um lobo. As pessoas do mundo ao olhar para um servo de Cristo tem que ver nele a diferença entre os que servem a Deus e os que não servem.

Tito 3:1

Tito 3:1 - Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam, e estejam preparados para toda a boa obra.
ADMOESTA-OS. Admoestar neste caso é ensinar a doutrina cristã aos irmãos sobre os quais Tito era o líder. Significa também aconselhar a igreja de Cristo que estava em Creta a que vivesse de forma a glorificar o nome de Cristo e honrar o evangelho das boas novas. Mas também quer dizer que se necessário for corrigir alguns que porventura andavam de forma desordenada. Seja como for, o que o autor desejava era de que Tito usasse da autoridade que lhe foi outorgada como voz de comando, até porque ele foi consagrado e ordenado pelo apóstolo como ministro da igreja.

A QUE SE SUJEITEM. Paulo determina a Tito que ele aconselhe aos irmãos daquela igreja que fossem sujeitos as autoridades do estado e a todos aqueles que lhes eram seus superiores. Em uma outro de suas cartas ele determina o mesmo, Romano 13:1 - Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a potestade? Faze o bem, e terás louvor dela.

AOS PRINCIPADOS. Os cristãos de Creta deviam cumprir seus deveres para com Deus, mas também deviam se lembrar de que eram cidadãos civis. E como tal, deviam se submeter aos governantes. Principado neste texto se refere aos governantes humanos e aos administradores públicos ou autoridades civis, que neste caso está em foco às autoridades ligadas ao império romano ou as autoridades locais. E os seguidores de Cristo estariam dando um bom exemplo como cidadãos, a partir do momento que obedecessem as leis do seu País, do seu Estado ou de sua Cidade.

E POTESTADES, QUE LHES OBEDEÇAM. Dentro da hierarquia de poder, potestades, significam as autoridades de menor poder diante do Estado. E neste ponto desta epístola quer dizer: Todo aquele que está em posição de superioridade a outrem. De forma que, os irmãos deviam ser sujeitos às próprias autoridades da igreja, como também tinham o dever de se sujeitarem aos seus próprios patrões, além é claro das autoridades públicas, como governadores, prefeitos, autoridades do exército e todas as demais pessoas que representavam o domínio e o poder do império romano e do próprio País. Esperava-se que os seguidores de Cristo fossem obedientes em tudo.

E ESTEJAM PREPARADOS PARA TODA BOA OBRA. O autor recomenda que os cristãos fossem pessoas praticantes do amor fraternal em toda forma de viver, não somente na comunidade cristã, mas também no meio social em que viviam. Em uma interpretação para os dias de hoje, poderíamos dizer que se espera que os cristãos sejam bons exemplos de serviços voluntários em favor do seu próximo, principalmente para suprir as necessidades dos que mais precisam. Em casos de calamidades públicas, não se pode esperar somente do poder público, todos podem ajudar de alguma maneira.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Tito 2:15

Tito 2:15 - Fala disto, e exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze.
FALA DISTO. Falar do que? O autor desta carta recomenda que o seu amigo Tito pregue sobre o conteúdo desta epístola na igreja que ele administra e por onde passar anunciado os ensinos do evangelho das boas novas de Cristo. O desejo de Paulo era de que a mensagem da salvação fosse anunciada de todas as formas, aconselhando a todos os homens que se convertam e deixem as coisas profanas do mundo para viverem para as coisas de Deus e do seu reino. Além do mais, o apóstolo também recomenda a Tito que ensine a doutrina do evangelho de Cristo, a fim, de que os cristãos vivam uma vida digna do nome de Cristo com o bom testemunho.

EXORTA. Esta palavra tem o significado na maioria dos textos do evangelho de “aconselha”, isso porque a nova dispensação não expressa a rigidez da antiga aliança, mas sim, denota um tempo de democracia cristã, onde ninguém é obrigado a fazer nada, porque tudo é por amor e de forma voluntária. Na realidade, o autor tinha a compreensão de que a igreja precisavam mesmo era de conselheiros e não de líderes carrascos com suas imposições impraticáveis. Jesus criticou o comportamento dos escribas e fariseus no tocante a colocarem fardos pesados e difíceis de suportar nos ombros dos outros, quando nem eles mesmos queriam levar. É bom lembrar que estamos no tempo da nova dispensação da graça e não no período a lei de Moisés.

E REPREENDE. O que Paulo recomenda a Tito era de que ele colocasse as coisas em ordem para que a igreja de Creta não virasse a casa de mãe Joana. Na realidade espera-se de um líder cristãos, aquele que administra a igreja de Cristo, ou templo religioso do cristianismo, que ele seja uma pessoa organizada e que procure dentro do possível incentivar os seguidores do evangelho a que respeitem o templo, como local de reunião da comunidade cristã, onde se cultua e se adora a Deus. Essa repreensão a que se refere o autor diz respeito a conversar com aquelas pessoas que não estão de acordo com a doutrina do evangelho e aconselhar para que se concerte.

COM TODA AUTORIDADE. Tito, ao que tudo indica era um jovem líder cristão, que foi ordenado por Paulo ao ministério, mas que por ser ainda muito jovem, alguns dos mais antigos não queriam lhe respeitar como líder da igreja de Creta. Neste ponto, Paulo lembra a Tito e certamente aos demais líderes locais da igreja de Creta, que Tito era uma autoridade eclesiástica que representava a Cristo e também ao grande apóstolo Paulo, que o havia consagrado ao ministério. De forma que Paulo, tal como era, dava carta branca a Tito para que pregasse, ensinasse e exortasse com autoridade.

NINGUÉM TE DESPREZE. É provável que o autor tinha em mente aqueles que se achando mais velhos que Tito, e se achavam no direito de menosprezarem o jovem ministro, Tito. Também pode-se conjecturar que alguns do apóstolos de Jerusalém visitassem aquela cidade, onde Tito era o ministro do evangelho, e procurassem impor restrições ao ministério de Tito. Coisa que Paulo não admitia, nem aceitava.

Tito 2:14

Tito 2:14 - O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
O QUAL. Se refere a Cristo Jesus, que prometeu que haveria de voltar para buscar os remidos que ele comprou com o seu precioso sangue na cruz do Calcário. O qual diz respeito a Jesus, o Nazareno, o Messias de Deus, que veio para cumprir as promessas do Pai, no que concerne a salvação da humanidade. Foi ele quem instituiu a nova aliança da graça de Deus e nos deixou o evangelho das boas novas como legislação do cristianismo. Ele era o Emanuel de Deus, que se manifestou na terra como sendo Deus entre os homens. É o Cristo de Deus que cumpriu todos os requisitos de Salvador. O qual é o Bom Pastor, que deu a sua vida pelas suas ovelhas.

SE DEU A SI MESMO POR NÓS. Sobre isso já estava prometido, conforme Isaías 53:4-7 - Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.

PARA NOS REMIR DE TODA INIQUIDADE. A morte de Cristo na cruz do Calvário tinha o peso da redenção da humanidade. Cristo não pecou, não errou nem falou, mas ele si deu a si mesmo em preço de redenção. Ele era o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, com isso entende-se que ele foi imolado e sacrificado em lugar dos pecadores. O castigo que nos trás a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados, esse foi o trabalho de reconciliação que Jesus realizou entre Deus e os homens. Quando se diz que Cristo é o “remidor” é porque ele nos comprou para si mesmo com o sacrifício voluntário de si mesmo. Cristo morreu para nos dar vida.

E PURIFICAR PARA SI UM POVO SEU ESPECIAL. O sacrifício remidor do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo tem o efeito de perdão divino para os remidos em Cristo Jesus. A igreja de Cristo conta com o perdão de Deus em Cristo Jesus, uma vez que a remissão implantada por Cristo, restabelece o vínculo de reconciliação com o Criador, portanto, a paz entre Deus e os homens é o que prevalece na nova dispensação da graça. Os remidos em Cristo gozam dos privilégios da graça divina, porque é o novo Israel de Deus, que pela expiação de Cristo tem promessa de vida eterna. E isso inclui o perdão das iniquidades, e a santificação do espírito e da alma.

ZELOSO DE BOAS OBRAS. Quando se diz que os remidos de Cristo é um povo zeloso é porque é um povo que se dedica de corpo, alma e espírito as coisas do reino de Deus e que procura dentro do possível buscar as coisas do céu. A igreja de Cristo é a representação real do reino de Cristo na terra, por isso, que os seguidores do Senhor Jesus valoriza mais as coisas do evangelho do que as coisas materiais. E quando se afirma que os discípulos de Cristo é um povo de boas obras é que os salvos se esforçam o máximo para dar bom testemunho de que Cristo é o Senhor de suas vidas.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...