terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Lucas 1:5

Lucas 1:5 - Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel.
EXISTIU, NO TEMPO DE HERODES. O evangelista Lucas começa um novo assunto que trata do anuncio do nascimento de João Batista, o precursor do Messias. Neste ponto do seu tratado que escreveu para seu amigo Teófilo, ele entra na cronologia do tempo e destaca a pessoa de uma importante personagem do império romano, que era rei na Judéias das terras de Israel. Herodes, trata-se de Herodes o grande, nomeado rei da Judéia em 40 a.C. pelo senado-romano. Este mesmo Herodes acrescentou muitos outros territórios ao império romano, causa que o levou a ser chamado de também o grande conquistador e guerreio do império romano.

REI DA JUDÉIA. Neste mesmo tempo a que se refere o autor deste evangelho, não somente Israel mais quase todos os povos no oriente médio, eram dominados pelo império romano. Judéia, Palavra hebraica que significa: Louvor. É uma região localizada a oeste do mar Morto, entre este mar e o mar Mediterrâneo. Estende-se ao norte até as colinas de Golan, e ao sul até a faixa de Gaza. Na antiguidade era uma Província Romana e foi dominada por muitos outros povos, como: assírios, persas, macedônios. Atualmente é uma região em contínuo conflito entre israelenses e palestinos.

UM SACERDOTE. Neste tempo de Herodes o grande existiu um sacerdote. No antigo testamento, os sacerdotes eram descendentes de Arão e eram separados para servir como oficiante no culto realizado primeiro no tabernáculo e depois no templo . O sacerdote na antiga aliança era mediador entre Deus e o povo, oferecendo sacrifício e orando em seu favor (Êxodo 28-29, Levítico 21 e 1 Crônicas 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Habacuque 7:1-3). No novo testamento, Jesus Cristo é o nosso sacerdote eterno segundo a ordem de Melquizedeque (Hebreus 5:5-6), como também todos os cristãos são sacerdotes do reino de Deus e de Cristo (Apocalipse 1:6, 5:10).

CHAMADO ZACARIAS. Este sacerdote do tempo de Herodes era Zacarias. A palavra Zacarias significa “Javé se lembra”. Ele servia no tempo de Jerusalém quando recebeu a incumbência de ser o pai daquele que veio a ser o precursor do Messias. Como qualquer sacerdote da antiga aliança estava a serviço do Deus de Israel, intercedendo pelo povo e realizando os sacrifícios e rituais que a legislação mosaica determinava.

DA ORDEM DE ABIAS. No período do primeiro templo de Jerusalém, os serviços sacerdotais eram divididos em 24 turnos. E cada turno correspondia a uma semana. Como Zacarias pertencia ao turno de Abias ficamos sabendo em (1 Crônicas 24:10) que este era o oitavo turno. E cada divisão de turno servia no templo duas vezes por ano. Já nos períodos de festividades o sumo sacerdote convocava a todos os demais sacerdotes para participarem.

CUJA MULHER ERA DAS FILHAS DE ARÃO E O SEU NOME ERA ISABEL. O sacerdote Zacarias teve a felicidade de se casar com uma mulher que era descendente também da linhagem sacerdotal, que tinha por nome, Isabel. Que significa, “Deus é a minha aliança”. Ela que veio a ser a mãe de João Batista e era prima de Maria, mãe de Jesus.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Lucas 1:4

Lucas 1:4 - Para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado.
PARA QUE. O que o evangelista Lucas vinha escrevendo sobre a realidade do que ele buscou diligentemente investigar sobre os fatos narrados em seu evangelho e que se pôs em campo de pesquisa pessoalmente tanto em busca de testemunhas como em entrevistas com os membros do grupo apostólico. Tudo isso era para enviar a Teófilo uma correspondência fidedigna de muitas coisas que ocorreram na vida de Jesus de Nazaré, envolvendo a sua missão redentora como o Messias de Deus. O material que estava sendo enviado para esta grande autoridade do império romano era a mais pura verdade com relatos de fiel confiança no seu cumprimento.

CONHEÇAS. Para que o Dr. Lucas estava enviando o seu evangelho a Teófilo? Para que ele conhecesse por escrito os fatos que aconteceram em Israel e que já começava a ser manifesto no mundo gentílico. Há quem diga que houve uma correspondência de Teófilo para o seu amigo, o médico amado, buscando saber se o que ele estava sabendo por onde passava se era verdade, sobre um certo Judeu chamado Jesus de Nazaré. Se assim foi, deu ao evangelista Lucas a oportunidade de levar as boas novas do evangelho de Jesus Cristo a um gentil, que conforme os comentaristas bíblicos afirmam, se converteu ao Cristianismo.

A CERTEZA. Esta expressão usada pelo evangelista Lucas nos faz pensar de que ele tentava fazer com que o seu amigo Teófilo passasse a acreditar nas verdades do evangelho que estava sendo pregado em todo o mundo. Porque a palavra certeza e convicção em termos religiosos são sinônimas de ter fé e confiança. Lucas que já tinha esta fé no fato de que Jesus de Nazaré era o Messias de Deus. Buscava evangelizar o excelentíssimo Teófilo, sobre as verdade do Cristo de Deus como salvador da humanidade. E esta certeza e convicção transmitida pelo conteúdo deste tratado não somente chegou a Teófilo, mais tem chaga aos confins da terra.

DAS COISAS. Estas coisas a que se refere o evangelista Lucas, diz respeito às informações contidas nos relatos por ele narrado. Estas coisas são histórias e relatos postos em ordem pelo evangelista numa demonstração da veracidade dos fatos. Foram acontecimentos que se deram na realidade e que foram testemunhados e confirmados por pessoas dignas de confiança porque presenciaram pessoalmente os relatos narrados. Todas estas coisas conforme a visão dos Judeus foram sinais mais que suficientes que comprovaram de que o Cristo crucificado era o Messias de Deus.

DE QUE JÁ ESTÁS INFORMADO. O Dr. Lucas deixa transparecer nas entrelinhas desta frase de que há um certo tom de confirmação que Teófilo lhe havia mesmo enviado uma correspondência pedindo informações sobre as notícias que estavam se espalhando em toda a extensão do império romano. Ou por outro lado podemos conjecturar de que Lucas tinha certeza que o evangelho já tinha se espalhado de tal maneira que o que ele estava escrevendo já era do conhecimento de todos.

Lucas 1:3

Lucas 1:3 - Pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio.
PARECEU-ME TAMBÉM. O Dr. Lucas era um médico que se havia convertido ao cristianismo, e que vinha observando criteriosamente os fatos que haviam ocorrido desde a entrada na terra do Messias de Deus, coisa que o despertou a escrever este evangelho. Os fatos narrados pelo seu evangelho como também pelo de Marcos que já estava em circulação nesta época já eram bem conhecidos de todos em Israel e na palestina. Todavia o evangelista Lucas desejava que estes fatos fossem muito além das fronteiras do oriente médio.

A MIM CONVENIENTE. Usando mais uma vez o indicativo pessoal, o evangelista nos faz entender que este empreendimento de escrever este tão valioso evangelho não partiu de ninguém, nem mesmo do grupo apostólico, mais era um projeto pessoal do Dr. Lucas, agora, é claro com a direção de Deus. Sendo ele um homem de cultura e saber, pareceu-lhe conveniente usar o seu talento de conhecedor do grego coiné e de escritor para registrar a história de Cristo Jesus na terra.

ESCREVÊ-LOS A TI. Nesta época existiam muitos escritores dos mais variados temas, inclusive religiosos. Os escritores dos temas ligados à religião eram chamados de escribas. Muitos outros escritores tentaram escrever obras parecidas com o evangelho de Lucas, porem, até este momento só uma tinha a veracidade e a aprovação do ministério apostólico que foi o evangelho de Marcos. Agora, Lucas que era muito ligado às lideranças da igreja escreveu esta obra, do evangelho segundo Lucas.

Ó EXCELENTE TEÓFILO. Descobrimos neste ponto o destinatário deste tratado, que de princípio era uma correspondência enviada pelo Dr. Lucas a um amigo seu chamado de Teófilo. A palavra excelente, diz respeito a um título, que ao que tudo indica se refere a uma alta autoridade do império romano. Seu nome significa: “Aquele que ama a Deus, ou amigo de Deus”. Ele foi à pessoa a quem Lucas dedica o seu Evangelho ( Lucas 1:3) e os Atos dos Apóstolos (Atos 1.1).

POR SUA ORDEM. Esta expressão não diz respeito a uma ordem cronológica dos fatos. Mais sim, ter a certeza de que aquilo que estava sendo escrito tinha a sua veracidade. As narrativas feitas por Lucas eram verdadeiras e comprovadas na realidade dos fatos.

HAVENDO-ME JÁ INFORMADO MINUCIOSAMENTE. O Dr. Lucas cuidou pessoalmente em constatar em loco tudo aquilo que ele estava escrevendo. E o que ele estava informando ao seu amigo Teófilo era a mais perfeita verdade.

DE TUDO DESDE O PRINCÍPIO. Quando ele diz desde o princípio, se refere ao tempo que retrocede até o anuncio do nascimento de João batista como o precursor do Messias. Como também e principalmente o nascimento de Jesus de Nazaré.

Lucas 1:2

Lucas 1:2 - Segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra.
SEGUNDO. O Dr. Lucas começa seu texto falando da fonte externa de suas informações sobre o que vai narrar em seu primeiro tratado de sua tão valiosa obra literária, que é o evangelho segundo escreveu o evangelista Lucas. Há quem diga que uma das fontes do material de pesquisa de Lucas é o evangelho segundo escreveu Marcos, que nesta época já estava escrito e circulava como material aprovado pelo grupo apostólico. Além do mais, o autor deste evangelho fez outras pesquisas bem criteriosas na colheita de suas informações sobre os fatos que envolveram o nascimento, vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus de Nazaré.

NOS TRANSMITIRAM. As narrativas escritas por este evangelista eram conhecidas de todos que faziam parte da igreja primitiva. E os três evangelhos sinóticos dão provas suficientes sobre isto, Mateus, Marcos e Lucas, que são histórias parecidas ou quase idênticas. Todavia, o evangelista Lucas, que era um médico, portanto um homem que tinha conhecimentos das realidades fez questão de avaliar os fatos pessoalmente com aqueles que foram testemunhas em loco das narrativas contadas pelos que na época eram pregadores destes mesmos fatos por eles narrados.

OS MESMOS. Quando nos pomos a um senso honesto, chegamos à conclusão da difícil tarefa a que se submeteu o médico amado para nos deixar esta tão grande obra de importância incalculável para o reino de Deus. Muitos comentaristas e eruditos da palavra de Deus chegam a conjecturar de que o Dr. Lucas tenha abandonado a sua profissão de médico para cuidar deste negócio de ser autor de dois tratados, o evangelho de Lucas e o livro de Atos. Como também há quem sustente a tese de que ele dedicou mais de 20 anos de sua vida para concluir estas duas obras preciosas, da vida de Jesus Cristo e a história da igreja primitiva.

QUE OS PRESENCIARAM DESDE O PRINCÍPIO. Todo o material que está contido neste evangelho foi posto a prova, quando o seu autor conversou pessoalmente com as pessoas que se fizeram presentes quando cada fato foi ocorrendo. Para que isso fosse real, não foi um trabalho feito do dia para a noite, nem foi feito em um escritório com uma caneta na mão e uma escrivaninha sobre a qual se escreve. Certamente houve inúmeros deslocamentos para várias localidades em busca de fazer o apanhado dos testemunhos e verificar pessoalmente se tais fatos eram verdadeiros.

E FORAM MINISTROS DA PALAVRA. Quando nos deparamos com esta expressão bíblica se referindo ao período da igreja do primeiro século, pensamos logo do grupo apostólico. No entanto, é mais do que isso, porque muitas pessoas que foram discípulos de Cristo, também foram classificadas como ministros da palavra no tempo em que este evangelho foi escrito. O que o evangelista Lucas quis dizer com a frase ministros da palavra é que estas pessoas eram testemunhas da palavra de Deus.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Lucas 1:1

Lucas 1:1 - Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram.
TENDO, POIS. Com estas palavras o evangelista Lucas da início as suas narrativas sobre o nascimento, vida, morte, ressurreição e ascensão de Cristo Jesus nosso Senhor. Acreditamos que Deus estava usando o médico amado para por em ordem as histórias e os fatos que envolveram a pessoa gloriosa do seu Filho Jesus de Nazaré. Até porque as tradições orais com o passar do tempo ou são esquecidas ou distorcidas. Todavia, um tratado literário no quilate deste evangelho de Lucas seria guardado como um tesouro pelas lideranças da igreja, e como uma obra de grande importância seria fácil de expandir-se pelo mundo a fora.

MUITOS EMPREENDIDO. O autor deste tratado nos faz saber que outros escritores também tinham a mesma disposição em editar uma obra tal qual o seu evangelho. E a maioria dos comentaristas bíblicos e interpretes mais antigos concordam de que por exemplo, o evangelho de Marcos já estava pronto e servia de fonte informativa nesta mesma época. Há quem diga que o evangelho de Marcos foi escrito entre os anos 50 a 60 d.C e que o evangelho de Lucas entre os anos 60 e 70 d.C e que o livro de Atos dos apóstolos do mesmo autor tenha sido escrito entre os anos 70 e 80 d.C.

POR EM ORDEM. Esta expressão não diz respeito a uma ordem cronológica dos fatos, mais sim, ter a certeza de que aquilo que estava sendo escrito tinha a sua veracidade. É tanto que o escritor diz que muitos tentaram, mas poucos conseguiram este feito, como Mateus, Marcos, João e o próprio Lucas, Outros tantos e muito mais até começaram escrever sobre a história de Cristo, Mas não tinha consonância com as verdades dos fatos.

A NARRAÇÃO DOS FATOS. Não era um trabalho de apenas ouvir falar do que tinha acontecido. Além do evangelho de Marcos como fonte informativa, o Dr. Lucas foi criterioso em conferir pessoalmente tanto com os apóstolos quanto com as pessoas que presenciaram os fatos em seu evangelho narrados. E era justamente isso que dava credibilidade a sua obra literária. É claro que por ser uma obra escrita como contendo a palavra de Deus, ela conta com a inspiração e revelação do Senhor.

QUE ENTRE NÓS. Isso não quer dizer que o evangelista Lucas tivesse presente quando todos os fatos se deram na vida de Cristo. O que podemos conjecturar com isso é que o trabalho de pesquisa realizado pelo autor deste evangelho junto aos líderes da igreja primitiva o fazia se sentir como fazendo parte deles. Ou ainda, ele esta se referindo aos fatos que ocorreram na sua época.

SE CUMPRIRAM. Toda e qualquer obra escrita sobre Jesus de Nazaré tinha que passar pelo crivo do grupo apostólico. Por isso que muitos tentaram escrever as histórias que se passaram com Jesus, mas não deu certo. Porque os fatos narrados não se cumpriram como eram contados. Mas, este evangelho foi aprovado em tudo.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Lucas 15:24


Lucas 15:24 - Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
ESTE MEU FILHO. Todos os que faziam parte daquela fazenda. Certamente os vizinhos e amigos do fazendeiro estavam ali reunidos. E diante da multidão, o pai estende a mão e aponta em direção ao jovem, e diz: Este meu filho. Com isso o fazendeiro estava declarando e testemunhando diante de todos, que havia aceitado de volta no ceio de sua família aquele que até bem pouco não passava de um mendigo perambulante. Assim age Deus para conosco, quando nos atiramos nos seus braços arrependidos, diz a bíblia de que há festa no céu, diante de Deus e dos seus anjos. E o Senhor declara diante dos seres celestiais, este é meu filho. ESTAVA MORTO. A declaração textual de que o jovem tinha gastado tudo o que tinha vivendo dissolutamente nos faz entender que ele viveu uma vida devassa de pecado e rebeldia contra os princípios morais. E o jovem mesmo declara de que tinha pecado contra o céu e perante Deus. Conforme as escrituras, o que leva o ser humano a morte espiritual é justamente uma vida sem limites para o pecado e a desobediência aos mandamentos de Deus. O jovem estava vivo no corpo, mais morto na alma e no espírito, porque estava separado de Deus. Morte significa: Separado de Deus. Viver longe de Deus ou distante do Senhor é na realidade ser um vivo morto. E REVIVEU. O fazendeiro testemunhava diante de todos. O motivo desta tão grande festa é para celebrar a ressurreição espiritual deste jovem, meu filho. Porque ele estava morto, mas reviveu. O Jovem começou a reviver quando caiu em si e reconheceu que estava no caminho errado, distante do pai. Sua alma e seu espírito deram as primeiras respiradas de alento, quando ele se levantou e percorria mesmo que cansado o caminho de volta aos braços do pai. Sua alma e seu espírito estavam passando pelo processo de renovação e transformação. E reviveu quando foi aceito de volta nos braços de Deus. Alguém só pode dizer que estar vivo espiritualmente se estiver perto de Deus, se viver junto do Pai celeste. Ele que é a vida e que dá a vida. ESTAVA PERDIDO. A escritura pergunta: De que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Por um bom tempo este jovem da ilustração tinha tudo o que desejasse. Com muito dinheiro pela herança recebida do pai. Vivendo dissolutamente nas festas e farras da vida. Bebendo as melhores e mais caras bebidas dos bares e em muitos prazeres com as mulheres da vida. Mas, estava perdido, pelo simples fato de estar longe de Deus. Tinha legiões de supostos amigos, mas nem se lembrava do seu Criador. E FOI ACHADO. Porem foi achado, primeiro por si mesmo. Depois pela sua consciência que o alertou de que no caminho em que ele ia o seu fim era inevitável. Por fim, foi achado quando retornou para Deus, que nos ama de verdade. E COMECARAM A SE ALEGRAR. Ditas estas palavras, chegou o momento de comemorar o motivo maior de toda aquela festança. Que era o volta do filho mais jovem que estava morto e reviveu, e que estava perdido e foi achado. A festa estava somente começando, porque o banquete foi realmente grande e por dias.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Lucas 15:23


Lucas 15:23 - E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos.
E TRAZEI. O fazendeiro exigia diligencias rápidas dos seus empregados. Era um momento impar em que todos os que trabalhavam naquela fazendo tinha que se movimentar para que o planejado tivesse que acontecer de fato. Na sua felicidade incontrolável o pai fez a convocação dos que estavam ao seu serviço a fim de preparar uma grande festa de comemoração. Até os que estavam de folga tinha que trabalhar naquele dia, mesmo que fosse necessário pagar hora extra. O verbo que expressa ação nos dá a ideia de que o fazendeiro queria resolver tudo depressa. O BEZERRO. Na nossa linguagem contemporânea se diria o garrote. Ou ainda como falam os criadores de gado o novilho, que é um bezerro que tem entre dois e três anos de idade, que tem a carne bem saborosa e macia. Dizia o fazendeiro trazei aquele garrote grande e bonito do rebanho porque é um momento de grande alegria. Trazei aquele novilho de estimação que já tenho preparado para este momento tão especial. O pai falou: O bezerro. E não um bezerro, porque um bezerro seria qualquer um. Mas “o bezerro” nos dá a entender de que aquele garrote era diferente, e que estava sendo guardado para uma data especial, da volta do filho. CEVADO. Trazei o bezerro cevado. Havia um tipo de identificação especial neste garrote. Se ele dissesse aos seus empregados: Vai lá no campo e trazei o bezerro, com isso os empregados poderiam escolher qualquer um que encontrasse. Mas quando ele acrescentou a palavra “cevado”, separou dentre todos os bezerros aquele que era o mais gordo de todos. O bezerro cevado não comia misturado com os outros. Além de se alimentar com todo o leite da vaca-mãe, ele tinha uma dieta balanceada com as melhores rações possíveis. Certamente era acompanhado por um especialista em cuidar de animais, como diríamos nos dias de hoje, um veterinário. Recebendo um tratamento diferenciado com vitaminas e proteínas, como também sendo cuidado com todas as vacinas adequadas para não pegar nenhuma doença. E MATAI-O. Neste momento o bezerro cevado já estava ali posto diante do Filho do fazendeiro, de todos os trabalhadores e do próprio dono da fazenda. Um garrote supergordo, o mais lindo de todo o rebanho. De cabelo lizo e brilhante por ser bem cuidado por quem dele tomava conta. Certamente alguém deve ter pensado, o fazendeiro vai dar de presente ao seu filho. Houve quem sabe um momento de silêncio e todos olhando para o bezerro e para o fazendeiro. E alguém pergunta. O que fazer com o garrote cevado patrão? E ele responde: Matai-o. E COMAMOS. Essa foi à resposta do dono do bezerro cevado, matai-o e comamos a sua carne feita churrasco em uma grande festa. Chama todo mundo porque é festa. E ALEGREMO-NOS. Dizia aquele pai que estava cheio de felicidade, vamos nos alegrar com a chegada deste meu filho. Vamos fazer um grande banquete. Com muita alegria. É dia de festa e noite de banquete. Que venham todos os empregados e etc.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...