quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Romanos 5:5

Romanos 5:5 - E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
E A ESPERANÇA. O evangelho da nova aliança está pontilhando de inúmeras promessas da parte de Deus para nós, e na realidade é a nossa esperança de alcançarmos tais promessas que nos mantem de pé. Nesta dimensão da vida terrena, temos que enfrentar tribulações, perseguições e perigos de morte, porem, enfrentamos tudo de cabeça erguida, tendo a esperança de que na eternidade com Deus e com Cristo, todas as contrariedades serão coisas do passado, deste mundo.

NÃO TRAZ CONFUSÃO. Tem um ditado no mundo que diz: A esperança é a última que morre, todavia, não para quem vive com Cristo e para Cristo, para estes, a esperança nunca morre. Para os remidos de Cristo, a esperança não traz confusão, pelo contrário, a nossa esperança produz em nossos corações a tranquilidade de que a palavra de Deus é fiel em seu cumprimento e que receberemos as promessas de Deus.

PORQUANTO O AMOR DE DEUS. João 3:15 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Romanos 5:8 - Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Este amor de Deus por nós foi manifestado, quando ele deu seu Filho Jesus para nos resgatar da condenação eterna.

ESTÁ DERRAMADO. Não que tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou primeiro, porque Deus é amor em essência e em verdade. Antes da vida de Cristo, os filhos dos homens se encontravam longe de Deus, mas o Messias de Deus veio para nos levar para os braços do Pai, e com isso, podemos dizer que Cristo habita dentro de cada um de nós. A presença do Espírito de Deus morando em nosso interior é a prova de que precisamos para termos a certeza de que temos o amor e graça de Deus.

EM NOSSOS CORAÇÕES. Neste caso, o apóstolo Paulo fala do homem essencial, do nosso interior, onde mora o Espírito de Deus, em nossos corações. Este amor ágape de Deus derramado em nossos corações é que nos traz a certeza de que desfrutamos paz com o nosso criador. Antes da expiação e propiciação de Cristo, o que prevalecia na vida dos seres humanos era uma expectativa horrível de juízo contra os pecadores.

PELO ESPÍRITO SANTO. No entanto, com os benefícios da redenção conquistada por Cristo, recebemos em nossas vidas a presença habitadora do Paráclito divino. Uma prova inequívoca de que fomos aceitos como filhos diante do coração de Deus é que o Senhor envia sobre nós o seu Espírito Santo. A presença majestosa do Espírito de Deus em nossos corações nos enche de certeza de que alcançamos o perdão do Pai.

QUE NOS FOI DADO. Durante o tempo da velha dispensação, o Espírito de Deus vinha cumprir missões esporádicas na vida de determinadas personagens bíblicas. Mas Deus prometeu que no tempo da nova dispensação, derramaria o Espírito Santo sobre a vida de seus servos e servas. Cristo quando esteve entre os filhos dos homens também prometeu enviar o Espírito de Deus sobre a sua igreja, e foi efetivamente o que ele fez a partir do dia de pentecostes, ele nos deu de forma permanente o Espírito de Deus.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Romanos 5:3-4

Romanos 5:3-4 - E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência. E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.
E NÃO SOMENTE ISTO. O nosso escritor vinha falando do avanço e desenvolvimento espiritual que o remido de Cristo se submete na caminhada rumo à plena fruição da glória de Cristo sobre a sua vida. Um pouco mais a frente (Romanos 8:29-30), Paulo fala sobre que Deus nos conhece, nos predestinou, depois nos chamou, e porque nos chamou também nos justificou e por fim nos glorificou em Cristo Jesus para seu reino e glória. Quem tem fé em Cristo Jesus sabe exatamente aonde quê chegar, nos céus.

MAS NOS GLORIAMOS. No entanto, antes de chegarmos ao pleno desenvolvimento espiritual, já nas mansões celestiais, o remido de Cristo tem que passar por muitas experiências amargas nesta terra. À felicidade dos que são cidadãos dos céus é muito diferente da alegria no homem natural, porque os que são de Cristo não vivem conforme os padrões deste mundo, mas sim, conforme a esperança de vida eterna.

NAS TRIBULAÇÕES. Os servos de Deus da antiguidade não tiveram vida nada fácil, bem como o Cristo de Deus foi o maior de todos os exemplos de servo que teve que enfrentar tantas tribulações. Não é diferente com todos aqueles que depois de Cristo passaram a buscar o reino de Deus em primeiro lugar e as coisas que são de cima, todos de alguma maneira são atribulados. As tribulações são próprias da vida cristã.

SABENDO QUE A TRIBULAÇÃO. O escritor desta carta também pode ser citado como alguém que teve que passar por tantas tribulações em sua vida, porque os seus próprios conterrâneos passaram a persegui-lo permanentemente por ter Paulo rompido com o judaísmo. Bem como as autoridades romanas viviam em permanentes perseguições contra o apóstolo dos gentios, porque tinha Paulo como inimigo do império romano. Por fim, os líderes das falsas religiões buscavam tirar a vida de Paulo.

PRODUZ PACIÊNCIA. No pensamento do nosso escritor, as contrariedades que nos sobrevêm não são para nos prejudicar, nem nos destruir, mas sim, para nos edificar em paciência. Esta paciência construída ao longo da vida de fé pode ser chamada de longanimidade, através da qual os servos de Cristo desenvolvem a capacidade de sofrer com resignação nem murmurar, mas suportar tudo com tranquilidade e paz.

E A PACIÊNCIA A EXPERIÊNCIA. A paciência cristã em meio às adversidades e as injustiças sofridas nesta dimensão da existência, em vez de desanimar os servos de Cristo, os fazem ser mais fortes e corajosos. Este caminho apontado por Paulo não é nada fácil de ser seguido, porem, o avanço é sempre para o desenvolvimento espiritual na vida dos filhos de Deus. Muitas vezes só podemos crescer passando a experiência.

E A EXPERIENCIA A ESPERANÇA. Para que alguém seja experiente, tem que passar pelas tribulações da vida, que por sua vez gera a paciência, que produz a experiência e que por fim se chega à esperança. E esta esperança é que nos leva a glória de Deus, que conforme o evangelho das boas novas de Cristo é sinônimo de salvação e vida eterna. Esta viva esperança é a locomotiva que nos levará as mansões celestiais.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Romanos 5:2

Romanos 5:2 - Pelo qual também temos entrado pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
PELO QUAL. No primeiro versículo fica bem evidente que Paulo fala a respeito de nosso Senhor Jesus Cristo, ele que por sua vez foi o responsável pela obra de propiciação, que teve como resultado a nossa paz com Deus. A obra de redenção feita pelo Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, deu aos seus remidos, o privilégio de retomar a plena comunhão com Deus, como acontecia lá no principio no Jardim do Éden, antes de Adão e Eva caírem no pecado, pela desobediência a ordem de Deus.

TAMBÉM TEMOS ENTRADO. Antes da inauguração da nova dispensação, os gentios não tinham paz com Deus, até porque a aliança da lei foi feita exclusivamente com os filhos de Israel, excluindo assim, as demais nações do mundo. No entanto, com a vinda do Messias de Deus, Jesus de Nazaré, todos os filhos dos homens receberam a possibilidade de se achegarem a Deus em plena paz, desde que creiam em Jesus Cristo.

PELA FÉ. Na antiga dispensação da lei, os filhos de Israel eram obrigados a cumprirem com as exigências da legislação de Moisés, a fim de receberem os favores de Deus, e desta forma, as bênçãos prometidas só eram alcançadas pelos méritos meramente humanos, o que veio a falhar tal pacto. Mas, agora, de acordo com o evangelho das boas novas de Cristo, os remidos do Senhor entram apenas com a fé em Cristo Jesus.

A ESTA GRAÇA. Quando depositamos inteiramente nossa confiança em Cristo e na sua obra valiosíssima de redenção, então, o Filho de Deus nos faz descansar na graça de Deus. Esta graça de Deus para com os filhos dos homens é tudo que o pecador precisa para receber todos os preciosos favores de Deus, porque nesta nova dispensação, o homem não é justificado perante a justiça divina por méritos pessoais, mas sim por esta graça de Deus, que torna o remido de Cristo justificado, mesmo sendo culpado.

NA QUAL ESTAMOS FIRMES. A graça de Deus produz em nossa alma a segurança de que nada nos separará do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. Esta graça de Deus é a nossa âncora de esperança nas promessas de Deus contidas no evangelho das boas novas de Cristo. Por conta desta multiforme graça de Deus é que palmilhamos a estrada rumo à vida eterna, onde o fundamento é Cristo Jesus.

E NOS GLORIAMOS NA ESPERANÇA. Fé, confiança e esperança, são irmãs gêmeas no processo de comunhão com Deus, em que nada nos poderá intentar acusação nem condenação contra os escolhidos de Deus. Percebe-se neste versículo que o apóstolo dos gentios nos passa muita segurança quanto à doutrina da soteriologia, em que a salvação é um processo diretivo de Deus para os homens, isso, por meio de Cristo.

DA GLÓRIA DE DEUS. Romanos 8:29-30 - Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou. O escritor nos ensina sobre o resultado da graça salvadora sobre a vida dos remidos de Cristo, que é a salvação e vida eterna para os eleitos de Deus em Cristo.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Romanos 5:1

Romanos 5:1 - Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.
TENDO SIDO, POIS. Certamente o escritor fala a respeito de se mesmo, como aquele que teve um encontro pessoal com Cristo Jesus, na estrada de Damasco, que de fato se converteu de verdade ao cristianismo, por ter aceito a Cristo Jesus como Senhor e Salvador. Bem como ele também se refere a todos aqueles que de fato e na realidade aceitam a Cristo como seu Salvador, no exercício pleno de sua fé no Filho de Deus, que também era o Messias prometido por Deus, como sendo o nosso eterno Redentor.

JUSTIFICADO. O que significa ser justificado, neste caso, conforme o pensamento de Paulo? É de verdade alguém ser bem aceito diante de Deus, não mais como um réu, mas sim, como alguém que caiu na graça de Deus, isso porque foi apresentado por Cristo como inocentado. Essa justificação não vem por méritos pessoas, mas é fruto da obra perfeita de redenção feita com sucesso, pelo Cordeiro de Deus, o Redentor.

PELA FÉ. A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem. A fé é de fato a única coisa que o ser humano entra no processo da justificação diante de Deus, porque por meio desta fé é que o homem se atira absolutamente aos braços de Cristo. Porquanto, não é pelo que alguém faz de certo no sentido religioso, nem por méritos pessoas, mas pela fé na expiação feita por Cristo.

TEMOS PAZ. Os remidos do Senhor Jesus podem dizer que tem paz com Deus, pela reconciliação prodigalizada pelo Senhor Jesus, entre os filhos dos homens e o Deus de bondade, amor e graça. Antes da vinda do Messias de Deus, Jesus Cristo, os gentios nunca desfrutaram desta paz com Deus. Naquela mesma época, os próprios filhos de Israel estavam desviados do Deus de Abraão, mas Cristo resolveu o problema.

COM DEUS. Deus estava em Cristo Jesus, reconciliando o mundo consigo mesmo, quando enviou seu próprio Filho como Redentor da humanidade. É a este processo que o evangelho chama de sacrifício de propiciação realizado por Cristo, porque a sua expiação aplacou a ira de Deus. Acredita-se que se Cristo não tivesse realizado a reconciliação por meio do propiciação, o mundo já não mais existiria, porque o Juiz dos vivos e dos mortos estava irado, a medida de sua tolerância já estava esgotada.

POR NOSSO SENHOR. Somente aqueles que são beneficiários diretos da nova aliança que Cristo produziu com Deus é que podem sentir a importância da redenção feita pelo Cristo de Deus. Por isso que Jesus se tornou Rei dos reis e Senhor dos senhores, porque ele tendo se humilhado a si mesmo em preço de redenção, foi então, exaltado soberanamente por Deus, se assentando a destra do Pai como nosso Advogado.

JESUS CRISTO. Ninguém será considerado justificado diante de Deus porque merece tal fato, mas o apóstolo dos gentios deixa bem claro que temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo. Isso significa dizer que somos completamente dependentes de Cristo para sermos bem aceitos diante da presença do grande Deus. Como nosso único Mediador, Cristo Jesus está entre nós e o justo Juiz, de forma que, quando Deus olha para nós, nos aceita como remidos por Cristo Jesus, nosso Salvador e Libertador.

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Romanos 4:25

Romanos 4:25 - O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.
O QUAL. De acordo com o versículo anterior, fica bem claro que o autor fala a respeito de Cristo Jesus nosso Senhor. A intervenção positiva do Messias de Deus na história da humanidade foi fundamental para a preservação de toda a criação e principalmente dos filhos dos homens. Assim como o Criador de todas as coisas havia por diversos instrumentos prometido enviar o seu Filho ao mundo como Salvador da humanidade, assim Deus o fez com a chegada do Emanuel como sendo Jesus Cristo, nosso Redentor.

POR NOSSOS. Filipenses 2:6-8 - Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si. O que Paulo tenta explicar para seus leitores é que a morte do Cristo foi o sacrifício de expiação, como sendo o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Sacrifício substituto.

PECADOS. Paulo se inclui em sua colocação, porque ele era judeu, mas também se considerava gentio, por ter rompido com o tradicional judaísmo para viver pelo cristianismo. De forma que, a morte propiciatória de Cristo teve efeitos positivos e salvíficos para judeus e gentios juntamente. A redenção prodigalizada pelo Senhor Jesus atende as expectativas de todas as nações do mundo. A igreja é internacional.

FOI ENTREGUE. Isaías 6:8 - Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Cristo se entregou de maneira voluntária e por amor para ser crucificado em nosso lugar, porque o seu sacrifício de si mesmo foi o preço da redenção pelos pecados de todos aqueles que o aceitam como Senhor e Salvador. Paulo fala de expiação e procriação.

E RESSUSCITOU. Assim como no versículo anterior, o apóstolo dos gentios volta a falar da importância da ressurreição de Cristo de entre os mortos, porque este ato grandioso na vida de Cristo, o fez reviver, subir ao céu para se assentar a destra de Deus. Assim como o sacrifício expiatório, bem como a morte do Cordeiro de Deus teve importância no processo da Salvação, a sua ressurreição foi fundamental, porque Cristo continua como sacerdote eterno intercedendo pelos seus remidos.

PARA NOSSA. Não há dúvida que o apóstolo Paulo se refere aos efeitos positivos e eternos de nossa redenção perante a justiça de Deus. Cristo ressuscitou de entre os mortos, foi exaltado à destra do Juiz dos vivos e dos mortos, e como nosso Mediador, Advogado e Sacerdote se apresenta perante o grande Deus, como alguém que nos comprou para se mesmo com preço de sangue, que foi sua vida que ele deu por nós.

JUSTIFICAÇÃO. Neste caso, ser justificado é a mesma coisa que ser absorvido da pena mesmo, sendo culpado perante a justiça. O sacrifício de expiação e propiciação realizado por Cristo em nosso lugar nos isentou da justa condenação que seríamos merecedores. Quando Deus olha para o pecador que foi remido por Cristo, não o ver como réu, mas como alguém justificado pela expiação de Cristo. A mente humana não tem como calcular o valor da morte expiatória de Cristo em favor da humanidade.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Romanos 4:24

Romanos 4:24 - Mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor.
MAS TAMBÉM POR NÓS. Paulo vinha falando sobre a fé de Abraão no seu Deus, que cativou a atenção e a graça do Todo-poderoso, ao ponto de ser chamado de amigo de Deus. As atitudes de confiança do patriarca Abraão no seu Deus contaram como algo que o fez ser justificado por fé diante do Deus de justiça. E isso já era uma tipologia do que sucederia no futuro, já no tempo da nova dispensação, em que os remidos de Cristo também são justificados diante da justiça de Deus pela fé em Cristo Jesus.

A QUEM SERÁ TOMADO EM CONTA. O que o autor desta carta expõe neste seu pensamento seria inconcebível para a teologia judaica, em que os gentios seriam justificados diante de Deus, somente pela fé em Jesus de Nazaré. Para os seguidores do tradicional judaísmo, ser justificado diante da justiça divina, somente cumprindo as exigências da legislação de Moisés, coisas que nem os hebreus conseguiam fazer mais.

OS QUE CREMOS. Percebe-se que Paulo em suas ideias e teses dá um pulo por cima da dispensação da lei, até o período em que viveu o patriarca Abraão, em que o nosso pai na fé foi justificado por sua confiança plena em Deus, sem a ajuda da lei. Mas agora, aponta em direção de todos aqueles que por fé se aproxima do mesmo Deus que justificou a Abraão pela sua fé Nele. Nesta nova dispensação da graça de Deus basta o homem crer verdadeiramente em Cristo Jesus, que é nosso Mediador diante de Deus.

NAQUELE. Assim como a fé de Abraão depositada em Deus foi imputada como justiça, não é diferente com todos aqueles que foram e são redimidos por Cristo Jesus, os seus discípulos. Quem crer no Deus de amor, perdão e graça, pode contar com a intercessão de Cristo diante do trono da graça de Deus para receber o perdão divino. Estamos vivendo em um tempo favorável, em que o justo vive pela sua fé em Cristo.

QUE DENTRE OS MORTOS. Ao se reportar sobre a morte de Cristo, ainda que indiretamente, porque se ele esteve dentre os mortos é porque teve que morrer em nosso lugar, então, Paulo fala da importância da expiação do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Na realidade, a morte de Cristo foi um ato de propiciação em que por seu sacrifício ele estava aplacando a ira de Deus e propiciando a reconciliação.

RESSUSCITOU A JESUS. Agora, somente a morte, a obra de redenção não seria completa sem a ressurreição. Primeiro, a ressurreição de Cristo de entre os mortos foi uma prova inequívoca do poder de Deus em favor da humanidade. Depois, a ressurreição de Cristo o elevou acima de tudo e de todos, porque ele subiu ao céu e estar assentado a destra de Deus intercedendo perante o pai, como nosso advogado.

NOSSO SENHOR. O senhorio de Cristo já estava previsto antes mesmo de Ele vir a este mundo, até porque Ele é o Filho de Deus. Nas muitas profecias messiânicas do Velho Testamento já vaticinava sobre o Messias como sendo Senhor. E isso foi confirmado com sua chegada ao planeta terra, tendo feito e realizado obras de poder, como nenhum outro na história da humanidade. O último livro da bíblia, o Apocalipse o descreve como Rei dos reis e Senhor dos senhores, porque Ele é o Príncipe do Pai.

sábado, 29 de dezembro de 2018

Romanos 4:22-23

Romanos 4:22-23 – Assim, isso, lhe foi também imputado como justiça. Ora, não só por causa dele está escrito, que lhe fosse tomado em conta.
ASSIM, ISSO. O apóstolo se reporta ao fato de que Abraão teve a sensibilidade de por exclusivamente sua confiança em Deus, mesmo estando diante de um caso de impossibilidade humana, levando em conta que suas condições físicas não mais lhe forneciam os meios de ser pai, bem como o caso de sua esposa Sara, que além de ser muito avançada em idade, e, portanto, já tinha cessado seu período de fertilidade, ela era completamente estéril. Para Abraão e Sara impossível, mas não para Deus.

LHE FOI TAMBÉM. Desde os primeiros contatos de Abraão com Deus, como praticante do monoteísmo, que as atitudes do patriarca chamaram a atenção de Deus, uma vez que, enquanto todos de sua época estavam voltados para os ídolos e as imagens de esculturas, portanto, praticando o politeísmo ou idolatria, com Abraão foi diferente, ele resolveu romper com o sistema, adorando ao verdadeiro Deus, o Todo-poderoso.

IMPUTADO. Neste caso, imputar é por na conta. O que este exemplo de relacionamento entre Deus nos ensina é que o teísmo é verdadeiro, quanto a Deus e seu tratamento com suas criaturas. Deus não somente criou o homem, mas se importa com seu bem-estar. Bem como, Ele também não se deixa escarnecer por aqueles que se mantem alienado dos seus plenos, em não executar a sua vontade e seus desígnios.

COMO JUSTIÇA. A fé, confiança e esperança de Abraão para com o Deus único e verdadeiro lhe rendeu créditos diante da justiça de Deus, por isso que o evangelho declara que por sua fé, Abraão foi justificado diante de Deus. Clareando mais ainda o pensamento do apóstolo dos gentios, ele quis dizer para seus leitores que Abraão ganhou ou conquistou o coração de Deus, por isso que é chamado de “amigo de Deus”. Percebe-se também a importância de uma fé genuína depositada em Deus.

ORA, NÃO SÓ POR CAUSA DELE. Agora, o escritor aponta em direção aos filhos na fé do patriarca Abraão, que são todos aqueles que depositam sua fé no nome de Cristo e em sua obra perfeita de redenção, isso porque, Cristo é a nossa justiça. Todo aquele que se chega com uma fé verdadeira diante do Cristo de Deus, já pode contar com a graça do Deus de Amor, bondade, misericórdia e graça, e também o Deus de perdão.

ESTÁ ESCRITO. Quase sempre que Paulo se utiliza desta expressão é porque ele deixa bem claro para seus leitores que, seus pensamentos não são frutos de suas ideologias pessoas, mas que para defender suas teses, ele se baseia nas literaturas religiosas dos hebreus. Além do mais, tais colocações feitas pelos escritores do Novo Testamente, quando dirigidas principalmente aos judeus, ganha um elevado grau de autoridade.

QUE LHE FOSSE TOMADO EM CONTA. Por fim, o apóstolo dos gentios afirma que ninguém poderia negar que Abraão conquistou a graça de Deus, quando decidiu crer sem reservas no que Deus era capaz de fazer por ele. Ao mesmo tempo, o escritor transfere essa mesma segurança para os que fazem parte do novo Israel, a igreja de Cristo, que é composta de pessoas, que como fez Abraão, depositam completamente sua confiança em Deus, que enviou seu Filho Jesus como o redentor da humanidade.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...