quarta-feira, 5 de outubro de 2016

1 João 5:18-19

1 João 5:18-19 - Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.
SABEMOS QUE TODO AQUELE. Os judaizantes se ufanavam de serem detentores da verdadeira sabedoria, porque seguiam os ensinos contidos na legislação mosaica. Os gnósticos muito mais, porque seus movimentos religiosos e filosóficos eram baseados (para eles) no conhecimento absoluto de todas as ciências daquela época. Mas de fato, quem possuía o verdadeiro saber eram os servos de Deus, fundamentalizados que estavam, no evangelho das boas novas de Cristo, e estes eram seguidores do cristianismo.

QUE É NASCIDO DE DEUS NÃO PECA. Outra vez, o autor retoma esse mesmo tema, dada a importância que ele representava, como comprovação de que de fato alguém pertencia, ao reino de Deus e de Cristo. Quem é nascido pelo poder do evangelho, mediante a regeneração feita pelo Espírito de Deus, não tem prazer em viver pecando, mas renuncia tudo o que o mundo oferece, para viver para a santidade de vida em Cristo.

MAS O QUE DE DEUS É GERADO. O apóstolo usa esta expressão para representar o quanto o ser humano (conscientemente ou não) é dependente do Criador. Se atentarmos para o nascimento natural, é inegável a intervenção do Criador, no nascimento de todo ser humano. Todavia, este texto ensina, muito mais, ele revela sobre o nascimento espiritual, que é uma obra direta de Deus, pelo Espírito Santo.

CONSERVA-SE A SI MESMO. O novo nascimento, a regeneração espiritual e a transformação em uma nova criatura são um divisor de água na vida daquele que é nascido de Deus. Aquele que foi regenerado pelo Espírito de Deus, vive, não mais para si mesmo, nem para este mundo enganador, mas sim, vive para Cristo, buscando o reino de Deus e as coisas que são de cima, por isso que se conserva para a santidade de vida.

E O MALIGNO NÃO LHE TOCA. Primeiro, cada um dos seres humanos tem autonomia para fechar a porta para o inimigo, no sentido de resistir as suas influencias sobre sua vida. Segundo, o Deus Todo-poderoso vai estar se coloca a disposição daquele que vive a santidade cristã, a fim de lhe proteger. O maligno, sobre o qual escreve o apóstolo, diz respeito ao diabo com os seus demônios, que buscam prejudicar o homem sempre.

SABEMOS QUE SOMOS DE DEUS. O apóstolo fala de convicção, confiança, fé e esperança. No tempo da igreja primitiva, eram permanentes os ataques de forças opostas contra a fé dos seguidores do cristianismo. Isso porque os inimigos do evangelho procuravam de todas as formas, deter o crescimento da igreja de Cristo em todo o mundo. Mas, a igreja estava vencendo, porque ela era o novo Israel de Deus, o povo escolhido do Senhor.

E QUE TODO O MUNDO ESTÁ NO MALIGNO. Ser santo é ser separado. Quando Deus resgatou a Israel do Egito, sua proposta para o seu povo foi de que, eles fossem um povo separado das demais nações do mundo. Com a igreja, não é deferente, se alguém diz que é um servo de Cristo, e que faz parte do reino de Deus, tem que se abster das coisas deste mundo, renunciar os desejos da carnalidade e romper com o materialismo.

1 João 5:16-17

1 João 5:16-17 - Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda a iniquidade é pecado, e há pecado que não é para morte.
SE ALGUÉM VIR PECAR SEU IRMÃO. Não que João recomende que os servos de Deus vivam fiscalizando a vida uns dos outros, como muito acontece no dia a dia da igreja de Cristo, em que alguns se prestam ao serviço de ficarem olhando a vida alheia, para julgar e condenar a vida dos outros. O escritor não está recomendando isso, mas apenas sinalizando para a possibilidade de alguém vir a ser surpreendido por suas falhas mais graves. Quando isso acontecer o líder da igreja, deve tomar uma atitude.

PECADO QUE NÃO É PARA MORTE. É bem provável que o apóstolo esteja se referindo as falhas corriqueiras do dia a dia, sobre as quais ele havia se referido no capítulo primeiro desta carta. A palavra de Deus trata deste assunto de forma a dar a entender que existe pecado de maior gravidade e existem as falhas que são corriqueiras do dia a dia de um servo de Deus. Estes pecados de menor potencialidade têm consequências leves.

ORARÁ, E DEUS DARÁ A VIDA. Todo pecado, seja ele mais grave ou de menor potencialidade, tem suas consequências. Porem, existem certos tipos de pecados que atenta contra a própria vida do que a pratica. Se o pecado cometido por um servo de Deus lhe trouxer algum tipo de prejuízo, mais que não é pecado de morte, essa pessoa ou seus familiares deve trazer o líder da igreja local, a fim de orar por essa pessoa.

AQUELES QUE NÃO PECAREM PARA A MORTE. Paulo deixou escrito que, o salário do pecado é a morte, e isso ficou bem definido quando no princípio da história da raça humana, o Criador avisou ao nossos primeiros pais, que se pecassem contra sua determinação, que era não comer do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mau, eles comeram e morreram espiritualmente, que gerou também a morte física.

HÁ PECADO PARA MORTE, E POR ESSE NÃO DIGO QUE ORE. Não se sabe ao certo, se o apóstolo se refere neste caso, aos dez mandamentos da legislação mosaica, ou aos pecados de ofensas contra o Espírito Santo. O que se percebe é que existem pecados de maior potencialidade sobre os quais não se negocia nem mesmo o perdão. Nestes casos, o autor recomenda que os líderes da igreja, não orem por tais pessoas.

TODA A INIQUIDADE É PECADO. Há quem diga que o escritor se refira aos mesmos pecados praticados pelo diabo e seus demônios contra Deus, como por exemplo: A rebelião e a apostasia, entre outros, que são um atentado contra a dignidade de Deus. A iniquidade fala sobre os pecados mais bestiais praticados pelo ser humano, que se traduz por um golpe direto contra a soberania de Deus, ou contra o ser essencial do próximo.

E HÁ PECADO QUE NÃO É PARA MORTE. É bem provável que, o apóstolo se refira as falhas humanas em geral, em que as pessoas muitas vezes erram o alvo, mais não há nisto uma intenção proposital. A todo o momento estamos sujeitos aos deslizes da vida, até porque vivemos cercados e pressionados por inúmeros motivos para cairmos em várias tentações. Em fim, aparece uma esperança de que nem tudo está perdido.

1 João 5:15

1 João 5:15 - E, se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.
E SE SABEMOS. Os judeus, neste mesmo tempo, por mais que conhecesse a legislação de Moisés, mas, o tempo da dispensação da lei, era coisa do passado. Os gnósticos da mesma forma, usavam seus conhecimentos filosóficos, que não passavam de filosofias vagas e sem prática. Todavia, os seguidores de Cristo, viviam cheios do verdadeiro conhecimento, porque estavam baseados em suas convicções e com muita fé, se enchiam de esperança, na volta de Cristo, e que ele respondia as orações dos seus servos.

QUE ELE. Este “Ele” tanto pode se referir a Deus Pai, como também a Cristo Jesus, o Filho de Deus, até porque, tudo aquilo que o Velho Testamento diz a respeito do Deus de Israel, o Novo Testamento diz sobre Cristo, o Emanuel de Deus. Jesus não era mais um aeon como pregavam os falsos mestres gnósticos ou seja, simplesmente mais uma manifestação de um ser espiritual, como um anjo ou um profeta, ele era o Emanuel, ou seja Deus entre os homens. Cristo foi a epifania de Deus mais real e perfeita.

NOS OUVE EM TUDO. Dizer isso sobre Jesus de Nazaré para um judeu era a mesma coisa que arrumar uma confusão, isso porque, os judeus eram extremamente monoteístas, ao ponto de não acreditarem que Jesus era o Emanuel de Deus. Já os seguidores do cristianismo invocavam o nome de Cristo, naturalmente como se estivesse adorando a Deus, e não há nisto nenhum politeísmo, porque ele é Deus, o Emanuel, Deus conosco.

QUE LHE PEDIRMOS. O autor está se referindo as nossas orações e petições que fazemos ao Senhor Jesus. Os judeus invocavam ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, quando precisavam de alguma coisa. Os seguidores do gnosticismo, invocavam qualquer ser espiritual (aeons), os seguidores das seitas heréticas invocavam seus mais diversos ídolos. Mas, os cristão, adoravam a Cristo Jesus na beleza de sua santidade.

SABEMOS QUE ALCANÇAMOS. O apóstolo esta escrevendo sobre o poder de resposta de Cristo as nossas petições. Os judeus tentavam desclassificar este tipo de oração feita pelos cristãos a Cristo, os acusando de praticarem o politeísmo e a idolatria dos pagãos. Eles não aceitaram de que Jesus de Nazaré era de fato o Messias prometido por Deus, é tanto que, não receberam Jesus como sendo o Emanuel, ou seja Deus entre os homens.

AS PETIÇÕES. Os judaizantes e seguidores da legislação mosaica, só invocavam como divindade, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, e isso eles faziam como sendo monoteístas, ou seja, adoradores do único Deus verdadeiro, diferente dos politeístas, ou seja adoradores das falsas divindades e dos ídolos dos pagãos. Todavia, os seguidores do cristianismo faziam suas petições ao Cristo, porque acreditavam que Jesus era o Emanuel.

QUE LHE FIZERMOS. A certeza de que Jesus Cristo era mesmo o Messias prometido, ou seja o Filho de Deus, conforme as profecias que falavam sobre o Cristo de Deus e que ele era sim o Emanuel de Deus, ou seja, Deus conosco ou Deus entre os homens. O evangelho confirma que o Senhor Jesus ressuscitou de entre os mortos e que subiu aos céus para se assentar a Deus de Deus, portanto, Cristo responde as nossas petições.

1 João 5:14

1 João 5:14 - E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.
E ESTA É. O apóstolo assegura para seus leitores que eles estão no lugar certo, em se deleitarem nos caminhos do Senhor porque o resultado era a vida eterna, vida abundante nas mansões celestiais, com Cristo Jesus e todos os santos. Além do mais, o autor demonstra que, o seguidor do Senhor tem resposta as suas orações, isso porque o Deus do cristianismo estava vivo para atender as petições. Diferente dos deuses das seitas heréticas do paganismo, que estavam mortos, e sem saber do que estavam pedindo.

A CONFIANÇA. Os judaizantes já não tinham certeza de mais nada quanto a legislação de Moisés, porque eles próprios já não mais guardavam os seus preceitos, até porque, a velha dispensação da lei era coisa do passado. No entanto, a dispensação da graça estava em pleno cumprimento, produzindo confiança nos corações dos seguidores do cristianismo, em que, as promessas de Cristo se cumpriam fielmente na vida da igreja. O evangelho estava em pleno vigor em desenvolvimento e expansão plena, no mundo.

QUE TEMOS. O judaísmo estava por demais enfraquecido, primeiro porque o silêncio profético de mais de quatrocentos anos contribuiu para o esfriamento da fé judaica, depois, a chegada do cristianismo passou a ser uma ameaça para a antiga religião. Enquanto isso, o cristianismo sobrepujava em vigor e desenvolvimento, se espalhando em todos os recantos do mundo, como sendo a esperança da humanidade em Cristo.

NELE. O escritor se refere a Deus Pai em Cristo Jesus, uma vez que Deus investiu valorosamente na humanidade por meio de seu Filho, que agora estava posto como único Mediador entre Deus e os homens. A intervenção de Deus por meio do Emanuel foi fundamental para construir um novo tempo de confiança e esperança, onde o cristianismo se solidificava mais e mais, por meio do evangelho das boas novas de Cristo.

QUE SE PEDIRMOS ALGUMA COISA. Os judaizantes além de não acreditarem que Jesus era o Messias prometido, que veio como o Emanuel de Deus, eles também não acreditavam na ressurreição de Cristo, nem que o Senhor estava a destra de Deus como único Mediador entre Deus e os homens. Porem, os seguidores do cristianismo, não só acreditavam que Jesus era o Messias, mas o invocava como o Emanuel, Deus conosco.

SEGUNDO A SUA VONTADE. Essa frase nos ensina sobre a soberania de Deus para a igreja de Cristo, como também revela a submissão dos remidos de Cristo á vontade do Criador de todas as coisas. Na realidade, todos aqueles que se convertiam ao cristianismo, não mais se submetiam a soberba da vida, nem ao domínio dos desejos da carne, nem as concupiscências dos olhos, mais sim a vontade soberana de Deus.

ELE NOS OUVE. Se o autor está se referindo a Deus, ele nos ensina sobre a bondade infinita de Deus para conosco, ao mesmo tempo em que revela o seu poder de resposta as nossas petições. Mas se o escritor está falando, sobre que Cristo nos responde, para os judeus, isso se tornava polêmico, porque eles viam isso como politeísmo, e portanto, não aceitavam. Porem, os cristãos aceitavam sim Cristo domo sendo Deus, o Emanuel.

1 João 5:13

1 João 5:13 - Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.
ESTAS COISAS VOS ESCREVI A VÓS. O apóstolo se refere á vinda do Verbo de Deus, que nos textos anteriores, ele trata do testemunho daquele que veio por água e por sangue e isso nos fala da implantação do cristianismo na terra, bem como da importância da encarnação do Verbo de Deus entre os homens. O fato do apóstolo “escrever” sobre estas coisas, nos ensina da sua preocupação, em dar continuidade ao ministério da palavra, que começou com o próprio Cristo, e que agora os apóstolos davam continuidade.

OS QUE CREDES. O Senhor Jesus exerceu plenamente o seu ministério de pregação entre os homens, conforme Deus havia falado pelos seus antigos profetas. No entanto, os judeus o rejeitaram e não acreditaram que ele era o cumprimento das profecias messiânicas. Mas, com isso, abria-se a porta da graça para os gentios, ou seja, para as demais gentes do mundo. O apóstolo estava justamente enviando esta sua carta para a igreja de Cristo, que já nesta época, estava bem sólida em todos os lugares do mundo.

NO NOME. Crer no nome do Filho de Deus significava romper com a religião dos antepassados, no caso do judaísmo para os judeus, e passar a seguir o cristianismo, por isso que os novos convertidos passavam a ser chamados de Cristãos. O nome de Cristo passou a ter uma importância sem igual para a igreja, é tanto que, Paulo, dedica um texto de sua carta aos Filipenses para explicar a importância deste nome e o seu poder.

DO FILHO DE DEUS. Tanto as tradições religiosas, quanto e principalmente as profecias messiânicas, já apontavam e defendiam que, o Messias seria Filho de Deus, isso porque, o Cristo, não seria gerado de uma relação sexual entre uma mulher e um homem, mais sim, pela intervenção direta do Criador. E foi justamente o que aconteceu, Jesus foi gerado pelo Espírito Santo de Deus e várias referências do Novo Testamento confirmam isso.

PARA QUE SAIBAIS. Os judeus gritavam em todas as esquinas e saiam de casa em casas dizendo que a verdadeira sabedoria estava em conhecer e obedecer a legislação mosaica. Já os falsos mestres gnósticos piores do que os judaizantes, afirmavam de que eles eram detentores da plenitude do conhecimento, quando pregavam sobre suas filosofias sufistas. Mas o apóstolo, nesta frase, destaca que ele estava informando a verdade.

QUE TENDES A VIDA ETERNA. Os judaizantes, apelavam para as exigência intransigente da lei de Moisés, coisa que nem mesmo os chefes religiosos estavam cumprindo. Os falsos mestres gnósticos apelavam para o asceticismo impraticável. Enquanto os líderes da igreja de Cristo, simplificavam as coisas, pelo evangelho das boas novas de Cristo, ao afirmarem que, os seguidores do cristianismo, já tinha a posse da vida eterna e salvação.

E PARA QUE CREIAIS NO NOME DO FILHO DE DEUS. Eis aqui, a questão mais importante para quem desejasse fazer a vontade de Deus. Os inimigos do evangelho das boas novas faziam prosélitos para suas respectivas religiões ou filosofias. Enquanto isso, os apóstolos ensinavam de que, fazer a vontade de Deus, só era possível, nesta nova dispensação, crendo no nome do Filho de Deus, Jesus Cristo, o Messias e Emanuel, Deus conosco.

1 João 5:11-12

1 João 5:11-12 - E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.
E O TESTEMUNHO É ESTE: QUE DEUS NOS DEU. Certamente, o autor esta combatendo os falsos testemunhos dos judaizantes, bem como dos falsos mestres gnósticos, que andavam de casa em casa, tentando desfazer do testemunho que os líderes do cristianismo davam a respeito de Cristo Jesus, como sendo o Messias de Deus, que era também o Emanuel de Deus, ou seja, Deus entre os homens. De forma que, o testemunho que Deus deu sobre seu Filho Jesus, foi à verdade do Verbo entre os homens.

A VIDA ETERNA. Esta vida eterna, também é sinônimo de salvação, e com isso, concorda o próprio nome do Filho de Deus, Jesus Cristo, isso porque o nome “Jesus” quer dizer, aquele que veio para salvar o seu povo. Esta vida eterna, subtende como algo que leva a alma do ser humano a transpor o tempo e se expandir infinitamente na eternidade, com segurança, com felicidade plena e com vida abundante, isso é que é salvação.

E ESTA VIDA ESTÁ EM SEU FILHO. Desde os primórdios da história da raça humana que, o Criador de todas as coisas prometera que enviaria um Redentor (Gênesis 3:15). E o transcorrer da história religiosa de Israel, isso foi se confirmando por meio das profecias messiânicas. Porem, a concretização se deu, com a vinda da pessoa bendita de Jesus, o Cristo. A obra perfeita de redenção realizada por Cristo produziu esta vida eterna.

QUEM TEM O FILHO. Os judeus, não acreditaram que Jesus era o Filho de Deus, ou seja, o Messias prometido, que era o mesmo Emanuel, ou seja, Deus entre os homens, e por isso o rejeitaram (João 1:10-11). Ter o Filho de Deus era aceita-lo como Senhor e Salvador, e somente os seguidores do cristianismo assim o estavam fazendo (João 1:12-13). Os gnósticos e os líderes do paganismo o viam como uma ameaça ao politeísmo.

TEM A VIDA. O grande problema da humanidade é o efeito da desobediência aos mandamentos de Deus, ou seja, a quebra da confiança com o Criador. Isso porque, as consequências disto é a morte. Quando na realidade, o homem foi criado para ter vida, e vida com abundância, não somente nesta dimensão da existência, mas principalmente na eternidade. E o Cristo de Deus, fez a propiciação para anular os efeitos do pecado.

QUEM NÃO TEM O FILHO DE DEUS. Os judeus não tinham o Filho de Deus, até porque não acreditaram que Jesus era de fato o Messias prometido. Por conta do seu radicalismo religioso, rejeitaram o Emanuel de Deus, e com isso, não perceberam que em Jesus de Nazaré, Deus se manifestou entre os homens, para fazer a reconciliação da criação com o Criador, estabelecendo a paz, e com isso, o resultado é vida eterna.

NÃO TEM A VIDA. Preferir a morte em vez da vida, é uma calamidade, e foi justamente o que aconteceu com os judeus, com os falsos mestres gnósticos e também com os líderes das seitas herética politeístas do tempo da igreja primitiva. Quem rejeita a proposta de Deus de reconciliação por meio do seu Filho Jesus, se propõe a ter que se deparar com a morte eterna. Quem não tem a Cristo, não tem como ter vida eterna.

1 João 5:10

1 João 5:10 - Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.
QUEM CRÊ. O apóstolo se refere ao conjunto completo das crenças e doutrinas cristãs, que neste tempo, estavam em formação, até porque, o Noto Testamento ainda não estava pronto, e novas revelação também completariam a obra da nova dispensação da graça. O evangelho das boas novas estava sendo semeado em todas as partes pelos apóstolos, pelos líderes do cristianismo e por todos os convertidos ao senhorio de Cristo. De forma que, o povo acreditava em tudo que as Escrituras falavam de Cristo.

NO FILHO DE DEUS. Esta frase concorda com tudo, que as profecias messiânicas haviam mencionado, sobre a vinda do Messias, como sendo o ungido de Deus, e muito mais, sobre o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens, porque Jesus era de fato e na verdade a epifania de Deus, ele era o próprio Deus, ou seja, o Verbo entre os homens. Várias são as referências bíblicas, no Novo Testamento, da comprovação desta realidade. Era crença comum entre os Judeus que, o Cristo, seria Filho de Deus, gerado por Deus Pai.

TEM EM SI MESMO O TESTEMUNHO. O escritor quis dizer: Todos aqueles que se convertem ao cristianismo, aceitando o senhorio de Cristo, é porque já tem dentro de si mesmo, o conjunto completo das crenças e doutrina do evangelho de Cristo. E por outro lado, passa a dar um bom testemunho de vida, seguindo os passos do grande Mestre, o Senhor Jesus Cristo. Estes, já não precisam mais de fábulas nem filosofias dos homens.

QUEM A DEUS NÃO CRÊ. Os fabulosos judaizantes, que trabalhavam contra o evangelho das boas novas de Cristo, bem como os falsos mestres filosóficos do gnosticismo, e ainda os falsos líderes das seitas do paganismo, comprovavam de que, não tinham a Deus em seus corações, porque buscavam negarem a Cristo, como sendo o Messias de Deus. Os opositores do evangelho, não acreditavam no que Deus afirmava sobre o seu Cristo.

MENTIROSO O FAZ. Os judaizantes pensavam estarem fazendo um serviço a Deus, ao combaterem contra o cristianismo, quando defendiam com unhas e dentes o judaísmo. Mas, na realidade, o cristianismo foi implantado por Cristo, pela vontade e o plano de Deus, conforme a nova dispensação. Se Deus foi quem enviou a seu Filho Jesus Cristo para realizar a redenção, quem não acreditava nisso, queria chamar a Deus de mentiroso.

PORQUANTO, NÃO CREU NO TESTEMUNHO. Tudo foi planejado por Deus, é tanto que, ele profetizou bem antes da vinda de Cristo, sobre tudo que ocorreria durante a vida e ministério de seu Filho Jesus. As palavras, atos e obras realizadas pelo Senhor Jesus, foi a mais perfeita manifestação da vontade de Deus, em abençoar o seu povo, é tanto que, o próprio Deus, deu todas as provas de que estava com o seu Cristo, em todo momento.

QUE DEUS DE SEU FILHO DEU. Alguém dizer que está com Deus é uma coisa em aberto, que muitas vezes, não passa de sentimento religioso, mas Deus dar provas de que está com uma pessoa, isso se torna evidente, pelos feitos que tal pessoa faz. O doutor Lucas, escrevendo atos dos apóstolos, ele registrou que, os milagres, prodígios e sinais que Jesus fez, foi a prova inequívoca de que Deus era com ele (Atos 10:38).

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...