sexta-feira, 11 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:14

2 Coríntios 3:14 - Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido.
MAS OS SEUS SENTIDOS. O que o autor escreveu neste versículo não foi aceito pelos judeus, e até os dias de hoje, quase a totalidade dos cristãos também não aceitam, porque existe um mistério, chamado “véu” que encobre o entendimento das pessoas, para que não percebam as verdades deste texto. Existem muitos interesses contrariados, quando se colocam estas verdades diante de qualquer líder religioso, no sentido de barrar o que é dito neste versículo do Novo Testamento, como verdade.

FORAM ENDURECIDOS. O escritor ver corações de pedras, mentes embotadas e olhos cegos para que não recebam o que é dito neste versículo. Nunca se ver nos púlpitos das igrejas alguém pregando a verdade sobre este capítulo três de 2 Coríntios e principalmente sobre o que é dito neste versículo. O fato é que existem interesses econômicos envolvidos, por isto escondem a verdade do que é dito aqui.

PORQUE ATÉ HOJE. Todos que conhecem as verdades da palavra, de Deus sabem que, desde a vinda do Messias de Deus, Jesus Cristo, que a lei de Moisés foi abolida, quanto à igreja de Cristo, e que a realidade do evangelho é que deve prevalecer. Mas os líderes do cristianismo fazem vista grossa quanto a isso, porque os seus interesses econômicos serão afetados, se tirassem a lei e os costumes do judaísmo da igreja.

O MESMO VÉU. Porque Moisés usava o véu, quando a glória do seu rosto ia se desvanecendo? Para que os filhos de Israel não percebesse que aquela glória não pertencia a ele! Hoje não é diferente, o uso dos artifícios em esconder a verdade da igreja é para que os líderes religiosos mantenham seus interesses preservados. Hoje, este véu representa o engano religioso daqueles que estão em eminência diante da igreja, no sentido de deterem para si mesmo, a glória que pertence a Deus e a Cristo.

ESTÁ POR LEVANTAR. O véu está por levantar, e isso nos ensina de que, a verdade não vem à tona, e quem se dispuser a revelar estes segredos, pode se preparar para a revanche, daqueles que terão seus interesses contrariados. Esconder as verdades sobre tais realidades é uma questão de sobrevivência para muitos que se utilizam do engano religioso para fazer o comercio da fé e tirar proveito financeiro da igreja.

NA LIÇÃO DO VELHO TESTAMENTO. Qualquer comentarista ou pregador que revelar o que está escrito de verdade neste versículo do Novo Testamento será tido por herege ou louco. Mas a realidade é que o Velho Testamento foi escrito para os seguidores do judaísmo, enquanto que o Novo Testamento foi escrito para os seguidores do cristianismo. A igreja de Cristo faz parte do judaísmo ou do cristianismo?

O QUAL FOI POR CRISTO ABOLIDO. O que Paulo está dizendo? Que o Velho Testamento foi abolido por Cristo! A igreja de Cristo não tem nenhum compromisso com o judaísmo, e o que deve servir de regra e prática cristã para a igreja de Cristo é o Novo Testamento e tudo que faz parte da nova aliança da graça de Deus com a igreja. Quem conhece a verdade sabe que, muitos elementos do judaísmo são adotados pelos líderes do cristianismo, por causa dos interesses econômicos dos mercenários da fé.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:13

2 Coríntios 3:13 - E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
E NÃO SOMOS. Paulo fala, não somente de sua pessoa, mas de todos aqueles que estão envolvidos com o grande projeto de salvação pela graça de Deus e fé na pessoa bendita de Cristo Jesus. Pelo contrário de Moisés, que era criticado por viver a parte do povão, reservado em seu próprio mundo. Nós que servimos a Cristo e ao seu reino temos prazer em mostrar ao mundo que a glória de Cristo rebrilha em nossa face. Porque quando falamos alguma coisa sobre o evangelho, mostramos a glória de Cristo.

COMO MOISÉS. Essa mensagem demonstra a coragem de Paulo em declarar os pontos fracos da vida de Moisés, o que poucos ou quase nenhum dos demais apóstolos tiveram a coragem de fazer. Como nos dias de hoje, poucos são aqueles que têm a coragem de apontar os erros dos que estão em eminência, para não serem perseguidos. Neste caso, Moisés estava escondendo seu ponto fraco neste negócio.

QUE PUNHA UM VÉU. Aquele véu, que foi posto na face de Moisés, Paulo vê como um artifício de engano da parte de Moisés para com os filhos de Israel, a fim de que o povo não percebesse que aquela glória ia se desvanecendo, o que apontava para uma fraqueza do líder, bem como de sua própria legislação. O que mais se ver são pessoas contando suas vantagens e sucessos, e muitas vezes, para esconder o fracasso.

SOBRE SUA FACE. O que estava acontecendo no pé do Monte Sinai? Moisés entrava na glória de Deus, que estava sobre o Monte, e quando descia de lá, a pele de sua face vinha carregada daquela glória que era de Deus, porque ele entrava na presença de Deus. Mas com pouco tempo fora da presença de Deus, aquele brilho de sua face ia desvanecendo, então, para que o povo não percebesse, ele colocava um véu.

PARA QUE OS FILHOS DE ISRAEL. Não vendo os filhos de Israel, que aquela glória ia se dissolvendo aos pouco, então, Moisés cobria o rosto, e os hebreus continuavam achando que aquela glória continuava sobre Moisés. O que Paulo tenta explicar neste ponto é que Moisés estava fazendo isso de forma consciente, querendo até certo ponto, enganar os filhos de Israel, para que o povo pensasse que a glória era dele.

NÃO OLHASSEM FIRMEMENTE PARA O FIM. De forma que, o véu funcionava como um filtro e ninguém percebia, que aquela glória havia se dissolvido, pelo fato de Moisés ficar algum tempo fora da presença de Deus. Paulo fala deste véu como um artifício de artimanha da parte de Moisés, no sentido de reter para se a glória devida a Deus, até porque aquela glória não era de Moisés, mas de Deus e de sua presença. A bíblia diz que o Senhor não dá a sua glória a ninguém e ninguém a toma para si.

DAQUILO QUE ERA TRANSITÓRIO. O elemento transitório daquele brilho que estava sobre a pele da face de Moisés, nos ensina sobre a fraqueza dos seres humanos, quando em comparação com as coisas de Deus. Além de que, o escritor também aponta em direção ao tempo de desgaste da antiga dispensação da lei, que veio depois a dar lugar a nova dispensação da graça de Deus e fé em Cristo Jesus.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:11-12

2 Coríntios 3:11-12 - Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece. Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
PORQUE, SE O QUE ERA TRANSITÓRIO. O apóstolo foi taxativo neste capítulo de sua carta aos Coríntios, quanto ao que ele pesava sobre a antiga aliança da lei. Bem como em sua carta aos Gálatas, o que aprendemos também e principalmente com o escritor anônimo da carta aos Hebreus. Paulo deixa bem claro que a lei de Moisés era transitória, que sua duração se deu até a vinda do Messias de Deus, quando este estabeleceu uma nova ordem de coisas, implantando a nova dispensação da graça.

FOI PARA GLÓRIA. No entanto, ele não deixa de dar o devido valar daquela aliança para o tempo antes da implantação do Novo Testamento, como sendo o evangelho da nova aliança. O momento em que foi entregue a lei, teve o seu momento de glória na face de Moisés, o que com o passar do tempo ia se desvanecendo, e isso já apontava para o tempo do fim da antiga dispensação e da legislação de Moisés também.

MUITO MAIS É EM GLÓRIA. Chegando o tempo do Messias, quando Deus cumpria em Jesus Cristo suas promessas de um novo pacto, então, Paulo teve uma compreensão profunda da glória deste novo tempo, em que a dispensação da graça de Deus, por meio de Cristo estava em vigor, não somente com o Israel de Deus, mas com todas as nações do mundo, por meio da igreja remida de Cristo, os salvos e remidos do Senhor.

O QUE É PERMANENTE. A lei de Moisés teve o seu tempo de durabilidade, porem, era fundamentalizada na transitoriedade. Mas o que é permanente, neste caso, é justamente a nova aliança da graça de Deus, por meio de Cristo, com a igreja remida, composta de judeus e gentios de todas as nações do mundo. A nova aliança tem uma glória permanente, porque não cessará a sua validade, como aconteceu com a lei. E sua glória é superior, porque está baseada em maiores e melhores promessas.

TENDO, POIS, TAL ESPERANÇA. A esperança citada pelo autor diz respeito a tudo que nos garante o evangelho da verdade de Cristo. Promessas essas que terão o seu fiel cumprimento na vida da igreja, porque foi Deus quem deu a sua palavra e foi Cristo quem veio consumar e implantar a nova aliança de Deus com sua igreja. A esperança da igreja amada de Cristo é tomar posse das heranças propostas no evangelho.

USAMOS DE MUITA OUSADIA. Os apóstolos originais de Cristo e as lideranças do cristianismo ligadas às igrejas em Israel, não tiveram a mesma revelação da nova aliança de Deus em Cristo, o quanto Paulo teve para a igreja gentílica. Por isso que, o escritor fala de sua ousadia em anunciar as boas novas de Cristo, baseadas em melhores e maiores promessas para os remidos do Senhor Jesus, e isso é confiança.

NO FALAR. O escritor tanto fala de suas próprias pregações do evangelho do Senhor Jesus, bem como dos seus escritos, que trazem revelações bombásticas, quanto ao judaísmo, que para ele era coisa do passado. Conforme aprendemos com as cartas de Paulo, e os escritos do Novo Testamento, ninguém mais do que o apóstolo dos gentios tinha coragem de falar verdades profundas sobre a nova dispensação de Deus.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:10

2 Coríntios 3:10 - Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.
PORQUE TAMBÉM. Talvez os leitores desta mensagem não tivessem a mesma visão de que o escritor tinha deste assunto, mas o seu opositor na igreja em Corinto entendesse o que o autor estava falando. Isso porque o opositor do apóstolo naquela igreja, ao que tudo indica, era um dos líderes legalista da igreja mãe de Jerusalém. Mas nenhum dos líderes da igreja primitiva teve maior visão do que Paulo das boas novas do evangelho e de tudo que envolvia a nova dispensação da graça de Deus para a igreja.

O QUE FOI. Certamente o autor aponta em direção a o grande líder de Israel, conhecido como Moisés, ele que foi chamado e comissionado pelo Senhor para tirar os filhos de Israel do Egito, da casa da servidão, e os introduzir na terra de Canaã, a terra da promessa, terra de fartura, que manava leite e mel. Este Moisés, que no momento da entrega da lei, figurou como personagem de grande importância no Monte Sinai.

GLORIFICADO. O autor fala daquela glória que resplandecia na pele do rosto de Moisés, quando ele falava com Deus, no meio da glória e que vinha falar com os filhos de Israel. Êxodo 34:30-35 - Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por isso temeram chegar-se a ele. Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, e que resplandecia a pele do seu rosto; e tornava Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até entrar para falar com ele.

NESTA PARTE. O fato daquela glória desvanecer com o passar do tempo, o escritor ver um ponto de fraqueza na antiga aliança de Deus com Israel da parte humana, e não da parte de Deus e de sua glória. Isso porque, enquanto Moisés estava na presença da glória de Deus, a pele do seu rosto brilhava, mas se afastando daquela glória, que representava a presença de Deus, a glória do seu rosto ia se desvanecendo.

NÃO FOI GLORIFICADO. Com isso, não somente o escritor percebe que o que foi glorificado, ou seja, Moisés, não tinha poder sobre aquela glória, é tanto que, quando ele percebia que a glória do seu rosto ia se apagando, ele cobria o seu rosto com um véu para que os filhos de Israel não percebessem o ofuscar do seu brilho. Mas todos sabiam que, assim era, porque Deus não dá sua glória a ninguém.

POR CAUSA DESTA. Moisés não foi glorificado, e isso fala muito mais do que se possa imaginar, porque se aquela glória fosse permanente no rosto de Moisés, talvez os filhos de Israel começassem a idolatrar o líder que se tornou Moisés para aquele povo. Deus permitiu pontos fracos em Moisés, como sua desobediência em não glorificar a Deus diante da congregação de Israel, bem como o fato dele não entrar na terra de Canaã, para mostrar aos filhos de Israel que somente o Criador é digno de glória.

EXCELENTE GLÓRIA. O fato que ocorreu com Moisés, e o esvanecer da glória que estava sobre a pelo de seu rosto passou a impressão para o povo de Israel de que, em tudo Moisés dependia de Deus, e que ele não tinha poder próprio, mas que era Deus que estava operando por seu intermédio. Diferente do Mediador da nova aliança, Cristo Jesus, que é o Emanuel de Deus, ele que quando na terra era a glória de Deus.

2 Coríntios 3:8-9

2 Coríntios 3:8-9 - Como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
COMO NÃO SERÁ DE MAIOR GLÓRIA. O mediador da antiga aliança entrava na glória e quando saia seu rosto brilhava, porem ia se desvanecendo, é tanto que ele colocava o véu. Mas o Mediador na nova aliança deu uma pequena demonstração de sua glória, quando seu corpo por inteiro foi transfigurou em glória diante de seus apóstolos. E isso fala da grandeza do novo pacto que teve Cristo, o filho de Deus como implantador da nova aliança da graça de Deus com sua igreja remida, com seu precioso sangue.

O MINISTÉRIO. Tanto o antigo pacto ou aliança da lei é chamado um ministério, quanto à nova aliança também, porque é um serviço em prol das pessoas, no caso do velho pacto, em prol dos judeus e no caso do novo pacto, em prol da igreja amada de Cristo Jesus. Sendo que, o ministério foi de Moisés, com a sua lei para os filhos de Israel, enquanto que, a nova aliança de Deus com a igreja, foi Cristo que serviu.

DO ESPÍRITO? Mas depois da ascensão de Cristo para se assentar a destra de Deus como Sumo Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque, é o Espírito Santo quem está executando este ministério em prol da igreja de Cristo. Cristo quando ainda estava com seus discípulos prometeu que ao chegar a presença de Deus enviaria um outro Consolador, o Paráclito, para então preparar a sua igreja para o grande dia do arrebatamento dos remidos, por isso que Paulo chama o ministério do Espírito.

PORQUE SE O MINISTÉRIO. Paulo está sendo claro em chamar à velha dispensação da lei de ministério da condenação, e isso ele faz porque tem a compreensão de que, a lei de Moisés em vez de gerar a salvação para os filhos de Israel, por causa da desobediência deles, teve como resultado a reprovação. De forma que, a ministração da lei, primeiro por Moisés e depois pelos sacerdotes e sumos sacerdotes foi em vão.

DA CONDENAÇÃO FOI GLORIOSO. Não que a lei em si mesmo gere a condenação, mas é que a aplicabilidade dela na vida de um povo obstinado ao erro teve como efeito a condenação deles. Quando diz que este ministério foi glorioso se refere à amostragem da glória, ainda que transitória no rosto de Moisés. Porem, o fato da glória desvanecer, já apontava que era passageira e fraca, como o tempo cuidou em mostrar isso.

MUITO MAIS EXCEDERÁ EM GLÓRIA. A glória da nova aliança foi demonstrada em Cristo, pelo muito poder com que ele fez seus milagres, prodígios e sinais. E desde a vinda do Espírito Santo que esta mesmo glória vem sendo demonstrada na vida dos seguidores de Cristo, porque nesta mesma carta, e neste mesmo capítulo, está escrito que, estamos sendo transformado de glória em glória, na mesma imagem do Senhor Jesus. E a promessa do evangelho é que iremos ser cheios da plenitude de Cristo.

O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Na antiga dispensação a justiça era própria, daqueles que buscavam obedecer às regras da lei, e no que se trata ao julgamento, se aplicava a justiça da lei, o que ninguém tinha condições de cumprir. Agora, na nova dispensação, a justiça é a de Cristo, ele que cumpriu toda a lei, para nos justificar diante de Deus.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:7

2 Coríntios 3:7 - E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória.
E, SE O MINISTÉRIO DA MORTE. Essa frase usada pelo escritor foi muito forte, quanto ao que ele diz representar a lei de Moisés, mas que de fato era a realidade do que ocorreu com os filhos de Israel, que não tiveram condições de atender as exigências da lei, portanto, aquilo que era para abençoar, terminou foi gerando morte. A intenção de Deus era aperfeiçoar o povo de Israel pela obediência a legislação de Moisés, porem, do lado humano, teve efeito contrário, desobedeceram e vieram às consequências.

GRAVADO COM LETRAS EM PEDRAS. Neste caso, o apóstolo se reporta diretamente aos dez mandamentos dados por Deus a Moisés, e que foram gravados nas tábuas de pedras. Essa era especificamente a lei espiritual de Deus para Israel. Sem falar que, as demais leis escritas por Moisés foram inspiradas por Deus, mas que foram escritas por Moisés como legislação para o povo de Israel como uma nação independente. Um povo que agora tinha uma pátria e que precisava de leis que as regessem.

VEIO EM GLÓRIA. O autor se refere ao que está registrado em Êxodo 34:29 - E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai trazia as duas tábuas do testemunho em suas mãos, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que falara com ele. Esse foi o resultado de ele ter ficado dias envolvido na glória de Deus, que desceu sobre o Monte Sinai, na entrega da lei.

DE MANEIRA QUE OS FILHOS DE ISRAEL. Já esta frase diz respeito a Êxodo 34:30 - Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por isso temeram chegar-se a ele. O que Deus fez com Moisés foi para demostrar aos filhos de Israel que aqueles mandamentos escritos nas tábuas, não era uma invenção de Moisés, mas que a presença de Deus era vista em sua glória.

NÃO PODIAM FITAR OS OLHOS NA FACE DE MOISÉS. O povo de Israel se achava tão desprezível diante do que aconteceu no Monte Sinai, que estavam como que anestesiado com as cenas fortes, que se deram naquele lugar. O temor era demasiado ao ponto de pensarem de que não suportaria a presença de Deus, ainda que indireta, pela manifestação de sua glória na face de Moisés, que esteve com Deus no Monte.

POR CAUSA DA GLÓRIA DO SEU ROSTO. O povo de Israel estava espantado, não era com Moisés, nem pelo fato de ele se encontrar diferente. O que chamava a atenção dos filhos de Moisés era a glória de Deus que resplandecia na face do patriarca. Como o povo estava cheio de temor, de que coisas piores acontecessem, buscava evitar de olhar para aquele brilho forte que estava sobre a pelo do rosto de Moisés.

A QUAL ERA TRANSITÓRIA. Paulo aponta diretamente para o ponto fraco deste momento marcante na história dos judeus, em que ele destaca justamente o elemento transitório daquela glória. Êxodo 34:33 - Assim que Moisés acabou de falar com eles, pôs um véu sobre o seu rosto. Moisés percebeu que aquela glória ia se esvanecendo, então colocava o véu, para que os filhos de Israel não percebessem sua fragilidade.

2 Coríntios 3:6

2 Coríntios 3:6 - O qual, nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.
O QUAL, NOS FEZ TAMBÉM CAPAZES. Outra vez o autor atribui sua capacidade em realizar uma grande obra pelo evangelho ao Deus Onisciente, ele que é o Deus de toda sabedoria e que distribui sua sabedoria com que lhe apraz. Paulo sabia das dificuldades que teve que enfrentar, principalmente no início de seu ministério, porque não teve o apoio do grupo apostólico de Jerusalém, no entanto, Deus lhe deu as condições necessárias para que ele cumprisse com sucesso sua missão, a que não foi fácil.

DE SER MINISTROS. Na verdade, Paulo era um dos mais conceituados apóstolo de Cristo no mundo gentílico, porque foi chamado diretamente por Cristo, quando de viagem para Damasco para perseguir os seguidores do Senhor Jesus. Mas, neste ponto, ele se classifica de ministro, porque estava tratando do assunto de transmitir sua mensagem para um povo que ainda não conhecia a Cristo, em missão transcultural.

DE UM NOVO TESTAMENTO. Moisés foi um dos mediadores da velha aliança entre Deus e o seu povo Israel, escrevendo a sua legislação para o povo judeu. Cristo foi o único Mediador entre Deus e os homens na nova aliança da graça de Deus. Mas ele constituiu seus ministros para transmitirem sua mensagem depois de sua ascensão às mansões celestiais. E Paulo foi um dos mais importantes ministro no mundo gentílico.

NÃO DA LETRA. Na realidade, o Novo Testamento é a constituição celestial para a igreja de Cristo como legislação que orienta o novo Israel quanto aos planos de Deus para a igreja de Cristo. Mas de fato, sua mensagem é diferente das exigências da legislação de Moisés, em que os filhos de Israel viviam condicionados as suas regras, como algo que com o passar do tempo se tornou em um fardo insuportável.

MAS DO ESPÍRITO. Apesar da palavra espírito não está com sua inicial maiúscula, mas o sentido da expressão nos fala do princípio espiritual que norteia a nova aliança da graça de Deus com a igreja de Cristo. Cristo subiu aos céus para se assentar a destra de Deus e enviou o seu Santo Espírito para ajudar a sua igreja até que ele venha para arrebatar os seus escolhidos. Isso é o que prevalece na atualidade.

PORQUE A LETRA MATA. O escritor começa a delinear a diferença da velha dispensação da lei de Moisés com a nova aliança da graça de Deus com a igreja de Cristo. A letra mata, e isso ele trata do que norteava a legislação de Moisés com seus resultados sobre a vida dos israelitas. E isso se pode dizer sobre suas regras impraticáveis, que gerava a morte dos desobedientes, mas principalmente no sentido de que não aperfeiçoou os judeus quanto ao caminho rumo à vida eterna.

E O ESPÍRITO VIVIFICA. O sentido mais profundo da nova aliança da graça de Deus com a igreja remida de Cristo é justamente a vida eterna. De forma que a função preponderante das boas novas do evangelho de Cristo é levar os homens a desfrutarem de uma eternidade feliz. A nova aliança com sua mensagem de vida tem como resultado final encaminhar o povo de Cristo para a felicidade eterna, o que se traduz por salvação e vida eterna. O Novo Testamento tem uma mensagem de vida.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...