segunda-feira, 14 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:1

2 Coríntios 4:1 - Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos.
POR ISSO. O tema que temos a nossa frente é o foco do ministério de Paulo e o forte dos seus trabalhos. Aprendemos pois, que, Jesus Cristo ocupa o centro das atividades de Paulo e que suas mensagens são sempre Cristocêntricas, isso porque, foi Cristo quem chamou e deu todas as condições para que Paulo servisse ao reino de Deus, e com isso, sua gratidão era a Cristo que o valorizou. Por isso que, o evangelho diz que, tudo que nós fizermos, assim, devemos fazer, em nome de Cristo e para glória do seu nome. O espírito Santo tem esta função em nossa vida, glorificar a Cristo (João 16:14).

TENDO ESTE. Antes de se converter, Paulo foi criado aos pés de Gamaliel, aprendendo tudo que dizia respeito às regras do judaísmo. Ele foi preparado e enviado para perseguir a igreja de Cristo. Até que, de caminho para Damasco, quando tinha carta branca dos chefes dos sacerdotes, para perseguir, prender e até matar aos Cristãos, Paulo teve um encontro feliz com o Senhor Jesus ressurrecto, e este encontro mudou totalmente o rumo de sua vida, traçando uma nova trajetória para o resto de sua vida. E Paulo era consciente da importância desta chamada em sua vida e seu ministério.

MINISTÉRIO. Tendo se convertido ao cristianismo, e, por conseguinte, rompendo com o tradicional judaísmo, agora, se preparava para sua missão em dedicar o resto de sua vida ao reino de Deus, pregando as boas novas de Cristo no mundo gentílico. Mas antes, ele teve a convite de Pedro em Jerusalém, para quem sabe, fazer parte do ministério da igreja mãe de Jerusalém, porem, como não era esse o caminho que Deus havia traçado para seu destino, então, foi ele rejeitado pelo grupo dos doze, vindo então, a cumprir seu ministério como apóstolo dos gentios, missão transcultural.

SEGUNDO A MISERICÓRDIA. Por que o apóstolo diz que exercia seu ministério por misericórdia de Deus? Porque ele sabia quem era, antes de se converter ao cristianismo, e quais eram suas intenções, em tentar destruir a religião fundada pelo Senhor Jesus. Além do mais, ele também era consciente de que, estava vivo, pela misericórdia de Deus, uma vez que, os seus próprios compatriotas judaizantes, tudo fizeram para impedir de Paulo exercer o seu ministério em servir a Cristo, sem falar das muitas perseguições e perigos de morto que Paulo teve que passar e atravessar.

QUE NOS FOI DADA. Paulo também era consciente de que exercia seu ministério, por iluminação direta de Deus, mediante a revelação do Espírito Santo, porque ele não tinha capacidade própria para fazer a grande obra que vinha executando em prol do evangelho de Cristo, não fora a capacitação dada por Deus. Percebe-se também que o apóstolo faz sua defesa contra aqueles que o acusavam de que Paulo não tinha capacidade de ser apóstolo de Cristo, porque não havia convivido com o Senhor Jesus, como os demais apóstolos, nem havia sido instruído na igreja mãe em Jerusalém.

NÃO DESFALECEMOS. Diante de todos os desafios que o apóstolo enfrentava, nem por isso, ele desanimava, mas estava sempre de cabeça erguida, tendo a certeza de sua chamada por Deus e por Cristo para este tão importante ministério. Paulo sabia do que estava fazendo, e ele tinha seu programa de realizações com objetivos bem definidos.

sábado, 12 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:18

2 Coríntios 3:18 - Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
MAS TODOS NÓS. Paulo fala de se mesmo, como participante desta excelente plenitude do reino de Cristo, bem como de todos os líderes da igreja primitiva, e ainda de todos os seus filhos na fé da igreja de Cristo que estava na cidade de Corinto, sem deixar de for a todos aquele que em qualquer lugar e em qualquer tempo, nasceram de novo, foram transformados pela regeneração espiritual, estão buscando o reino de Deus em primeiro lugar e as coisas que são de cima, em Cristo Jesus, nosso Salvador.

COM ROSTO DESCOBERTO. Moisés precisou colocar um véu para que os filhos de Israel não vissem que a glória de Deus que estava temporariamente sobre a pele do seu rosto esvanecia. Os próprios filhos de Israel se deixaram levar por aquela dissimulação, como que apontando para a fragilidade da antiga dispensação, que do mesmo modo era transitória. Mas nós não precisamos usar nenhum véu.

REFLETIMOS COMO UM ESPELHO. O véu utilizado por Moisés e aceito pelos filhos de Israel era um tipo de empecilho para que não se percebesse algo que estava se acabando. Todos aqueles que fazem parte da igreja espiritual de Cristo, agem diferente, porque em vez do brilho de Cristo diminuir sobre a nossa face, o cristianismo fala é em progresso e desenvolvimento. O espelho reflete justamente a exatidão do que está diante dele. Não temos que esconder nada, mas sim refletir.

A GLÓRIA DO SENHOR. Este “Senhor” sobre o qual fala o escritor, diz respeito a Cristo Jesus, o filho de Deus, ele que está sendo duplicado em cada um de nós. E quando se fala sobre a glória de Cristo sobre a nossa face, é que quanto mais buscamos imitar ao nosso Mestre, Cristo Jesus, mais e mais, nos tornamos parecidos com ele. Quando alguém olha para um servo de Cristo, logo pensa no Senhor Jesus imediatamente.

SOMOS TRANSFORMADOS DE GLÓRIA EM GLÓRIA. A glória que estava sobre a face de Moisés, tinha a tendência de ir se esvaindo, e isso falava da transitoriedade da velha dispensação. Com os cristãos verdadeiros funciona o contrário, porque a glória de Cristo vai aumentando cada vez mais sobre a face dos seus servos. O Espírito de Deus vai mais e mais avivando o brilho de Cristo na vida dos que lhe são fieis.

NA MESMA IMAGEM. O homem, nos começos, foi feito a imagem e semelhança de Deus, veio o pecado, e suas consequências apagou o brilho de Deus na vida dos seres humanos. A obra de redenção feita por Cristo e a regeneração feita pelo Espírito Santo na vida dos remidos de Cristo tem o poder de restituir a glória ofuscada. A santificação e a glorificação dos filhos de Deus é um caminho de volta do homem para Deus.

COMO PELO ESPÍRITO DO SENHOR. Cristo fez a sua parte mais importante na redenção do homem para Deus. E o Espírito Santo tem um papel fundamental em guiar os remidos no caminho da regeneração, até que os escolhidos de Cristo sejam acolhidos nos braços do Pai. Ninguém tem, pela sua própria capacidade, força para dar nenhum passo rumo ao acesso a Deus, isso é obra do Espírito de Deus.

2 Coríntios 3:17

2 Coríntios 3:17 - Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
ORA, O SENHOR. Nas páginas do Velho Testamento, a palavra Senhor, sempre é dirigida ao Deus Pai, Criador de todas as coisas. Já dentro do Novo Testamento, tanto pode estar se referindo a Deus Pai, quanto ao Deus Filho. Mas, neste caso, certamente o autor se refere a Cristo Jesus, ele que também é o Filho de Davi, e, portanto, Rei dos reis e Senhor dos senhores. O profeta (Daniel 7:14) já anunciava sobre o senhorio de Cristo e Paulo escrevendo aos (Filipenses 2:9-11), diz como Cristo se tornou o Senhor.

É ESPÍRITO. Declara o escritor: O Senhor é Espírito. A palavra espírito dentro das Escrituras, pode se referir ao espírito que há em cada ser humano, pode também se referir a espírito desencarnado, como o diabo com os seus demônios, como também pode se referir aos anjos de luz. E quando com sua inicial maiúscula, pode se reportar ao Espírito Santo, ou ao Espírito de Cristo, como um ser divino, porque ele é Deus.

E ONDE ESTÁ. Um pouco antes ou em textos anteriores, o autor vinha abordando a questão do véu que estava sobre a face de Moisés, para esconder uma situação que representava o elemento transitório da antiga dispensação. Enquanto que, agora, o autor fala dos termos da nova dispensação da graça de Deus, pela fé em Cristo, como algo mais sólido, porque está baseado em coisas espirituais, e, portanto, permanentes.

O ESPÍRITO. Esta nova dispensação da graça de Deus foi implantada por Cristo, e com a ascensão do Cristo de Deus para se assentar a destra de Deus, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, ele enviou o Espírito de Deus, para dar sustentabilidade a nova dispensação. Neste caso, o escritor está falando do Espírito Santo, que conforme a doutrina da trindade, é a terceira pessoa da divindade, uma pessoa em essência. O mesmo Espírito de Deus que esta preparando a igreja para o dia do arrebatamento.

DO SENHOR. O Espírito do Senhor, tanto está se referindo a Deus, como também a Cristo, porque o Espírito Santo está ligado diretamente a Deus Pai e a Deus Filho, e isso porque há absoluta unidade de propósito, objetivos e finalidades na trindade divina. Enquanto a velha dispensação funcionava por força da lei, a nova dispensação de Deus com a igreja de Cristo funciona pela força do Espírito de Deus e de Cristo Jesus.

AI HÁ. Porque onde há o Espírito do Senhor, ai há liberdade. A lei de Moisés tinha o propósito de abençoar os filhos de Israel, o que terminou por não abençoar, por conta da desobediência dos mesmos. E isso porque se tornou um fardo insuportável para os seguidores do judaísmo. Mas, o evangelho de Cristo, é aplicado pelo Espírito de Deus na vida dos seguidores do cristianismo, de tal maneira que gera libertação e paz.

LIBERDADE. Os seguidores do judaísmo se tornaram reféns dos seus próprios erros, porque a mesma lei que abençoava, também era condicionada a amaldiçoar os desobedientes. Enquanto que, a nova dispensação de Deus em Cristo para a igreja remida, tem como proposta a libertação dos filhos de Deus, com maiores e melhores promessas, já para esta vida presente (Mateus 6:33), mas principalmente para a vida eterna, o que o evangelho chama de salvação, vida plena e abundante com Deus.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:15-16

2 Coríntios 3:15-16 - E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.
E ATÉ HOJE. Os escritos de Moisés, bem como toda a literatura religiosa dos judeus, que faziam parte do judaísmo, e é a isso que se refere ao autor, ainda é lida por todos como se fosse uma literatura normal para a igreja de Cristo, o que não deve ser, conforme a teologia de Paulo. Quase todas as lideranças do cristianismo não fazem diferença entre o que deve ser conteúdo bíblico para a igreja e o que era literatura religiosa dos judeus, que dava sustentação ao judaísmo, mesmo sabendo ou não.

QUANDO É LIDO MOISÉS. Essa frase do escritor é a mesma coisa que dizer: Tudo que se refere aos elementos do judaísmo, quando é lido nos dias de hoje. Ler Moisés é ler qualquer literatura dos judeus, que sustentava o judaísmo. A bíblia é dividida em duas religiões, o judaísmo, composto pelo Velho Testamento e o cristianismo apoiado pelo Novo Testamento. Quem não ver assim é porque tem seus interesses contrariados.

O VÉU ESTÁ POSTO. Este ponto clareia mais ainda o ponto de vista do escritor, porque existe o tal do véu envolvendo tais interesses contrariados dos que não enxergam a verdade. O véu representava um artifício de Moisés para tentar encobrir algo que o povo não deveria saber. Hoje, este véu representa uma máscara na vida daqueles que tem interesse em misturar os elementos do judaísmo abolido com o cristianismo.

SOBRE O CORAÇÃO DELES. Em texto anterior, o escritor afirma que o véu estava sobre a mente, ou seja, sobre o entendimento deles, mas agora, ele aprofunda mais ao afirmar que, este véu esta sobre o coração dos defensores do judaísmo. Os líderes legalistas da igreja primitiva não entenderam que Cristo veio justamente libertar a sua igreja do judaísmo, e hoje não é deferente, muitos são cristãos legalistas, que mais vivem os parâmetros da velha dispensação, do que a liberdade do evangelho de Cristo.

MAS QUANDO SE CONVERTEREM. Quem vive sem fazer distinção entre o cristianismo e o judaísmo precisa de uma coisa, que é ser converter ao evangelho de Cristo. Quem é gentio, convertido ao cristianismo e que segue os elementos do judaísmo ou da velha dispensação, tem rejeitado a Cristo, como aconteceu com os judeus que rejeitaram a Cristo para continuarem na sua antiga religião judaica.

AO SENHOR. Se converter ao Senhor, neste caso, é deixar o judaísmo pelo cristianismo, coisa que muitos ainda não fizeram, e isso porque, são mais judaizantes do que seguidores do evangelho das boas novas de Cristo. Se converter a Cristo é aceitar a salvação pela graça de Deus e ter a certeza e a fé de que vai chegar como bem-aventurado na presença de Deus, porque a redenção de Cristo foi suficiente.

ENTÃO O VÉU SE TIRARÁ. Enquanto os judaizantes, não aceitarem a perfeita obra de expiação e propiciação do Cristo de Deus, o véu vai permanecer sobre seus corações. Tem muita gente aceitando um sistema religioso do reino dos homens, pensando que estão se convertendo a Cristo. E porque as pessoas não percebem isso? Por causa do véu, que está posto sobre a mente e o coração de muitos. Ninguém se iluda, ou a pessoa segue o cristianismo ou o judaísmo, ou a lei de Moisés ou o evangelho.

2 Coríntios 3:14

2 Coríntios 3:14 - Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido.
MAS OS SEUS SENTIDOS. O que o autor escreveu neste versículo não foi aceito pelos judeus, e até os dias de hoje, quase a totalidade dos cristãos também não aceitam, porque existe um mistério, chamado “véu” que encobre o entendimento das pessoas, para que não percebam as verdades deste texto. Existem muitos interesses contrariados, quando se colocam estas verdades diante de qualquer líder religioso, no sentido de barrar o que é dito neste versículo do Novo Testamento, como verdade.

FORAM ENDURECIDOS. O escritor ver corações de pedras, mentes embotadas e olhos cegos para que não recebam o que é dito neste versículo. Nunca se ver nos púlpitos das igrejas alguém pregando a verdade sobre este capítulo três de 2 Coríntios e principalmente sobre o que é dito neste versículo. O fato é que existem interesses econômicos envolvidos, por isto escondem a verdade do que é dito aqui.

PORQUE ATÉ HOJE. Todos que conhecem as verdades da palavra, de Deus sabem que, desde a vinda do Messias de Deus, Jesus Cristo, que a lei de Moisés foi abolida, quanto à igreja de Cristo, e que a realidade do evangelho é que deve prevalecer. Mas os líderes do cristianismo fazem vista grossa quanto a isso, porque os seus interesses econômicos serão afetados, se tirassem a lei e os costumes do judaísmo da igreja.

O MESMO VÉU. Porque Moisés usava o véu, quando a glória do seu rosto ia se desvanecendo? Para que os filhos de Israel não percebesse que aquela glória não pertencia a ele! Hoje não é diferente, o uso dos artifícios em esconder a verdade da igreja é para que os líderes religiosos mantenham seus interesses preservados. Hoje, este véu representa o engano religioso daqueles que estão em eminência diante da igreja, no sentido de deterem para si mesmo, a glória que pertence a Deus e a Cristo.

ESTÁ POR LEVANTAR. O véu está por levantar, e isso nos ensina de que, a verdade não vem à tona, e quem se dispuser a revelar estes segredos, pode se preparar para a revanche, daqueles que terão seus interesses contrariados. Esconder as verdades sobre tais realidades é uma questão de sobrevivência para muitos que se utilizam do engano religioso para fazer o comercio da fé e tirar proveito financeiro da igreja.

NA LIÇÃO DO VELHO TESTAMENTO. Qualquer comentarista ou pregador que revelar o que está escrito de verdade neste versículo do Novo Testamento será tido por herege ou louco. Mas a realidade é que o Velho Testamento foi escrito para os seguidores do judaísmo, enquanto que o Novo Testamento foi escrito para os seguidores do cristianismo. A igreja de Cristo faz parte do judaísmo ou do cristianismo?

O QUAL FOI POR CRISTO ABOLIDO. O que Paulo está dizendo? Que o Velho Testamento foi abolido por Cristo! A igreja de Cristo não tem nenhum compromisso com o judaísmo, e o que deve servir de regra e prática cristã para a igreja de Cristo é o Novo Testamento e tudo que faz parte da nova aliança da graça de Deus com a igreja. Quem conhece a verdade sabe que, muitos elementos do judaísmo são adotados pelos líderes do cristianismo, por causa dos interesses econômicos dos mercenários da fé.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:13

2 Coríntios 3:13 - E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
E NÃO SOMOS. Paulo fala, não somente de sua pessoa, mas de todos aqueles que estão envolvidos com o grande projeto de salvação pela graça de Deus e fé na pessoa bendita de Cristo Jesus. Pelo contrário de Moisés, que era criticado por viver a parte do povão, reservado em seu próprio mundo. Nós que servimos a Cristo e ao seu reino temos prazer em mostrar ao mundo que a glória de Cristo rebrilha em nossa face. Porque quando falamos alguma coisa sobre o evangelho, mostramos a glória de Cristo.

COMO MOISÉS. Essa mensagem demonstra a coragem de Paulo em declarar os pontos fracos da vida de Moisés, o que poucos ou quase nenhum dos demais apóstolos tiveram a coragem de fazer. Como nos dias de hoje, poucos são aqueles que têm a coragem de apontar os erros dos que estão em eminência, para não serem perseguidos. Neste caso, Moisés estava escondendo seu ponto fraco neste negócio.

QUE PUNHA UM VÉU. Aquele véu, que foi posto na face de Moisés, Paulo vê como um artifício de engano da parte de Moisés para com os filhos de Israel, a fim de que o povo não percebesse que aquela glória ia se desvanecendo, o que apontava para uma fraqueza do líder, bem como de sua própria legislação. O que mais se ver são pessoas contando suas vantagens e sucessos, e muitas vezes, para esconder o fracasso.

SOBRE SUA FACE. O que estava acontecendo no pé do Monte Sinai? Moisés entrava na glória de Deus, que estava sobre o Monte, e quando descia de lá, a pele de sua face vinha carregada daquela glória que era de Deus, porque ele entrava na presença de Deus. Mas com pouco tempo fora da presença de Deus, aquele brilho de sua face ia desvanecendo, então, para que o povo não percebesse, ele colocava um véu.

PARA QUE OS FILHOS DE ISRAEL. Não vendo os filhos de Israel, que aquela glória ia se dissolvendo aos pouco, então, Moisés cobria o rosto, e os hebreus continuavam achando que aquela glória continuava sobre Moisés. O que Paulo tenta explicar neste ponto é que Moisés estava fazendo isso de forma consciente, querendo até certo ponto, enganar os filhos de Israel, para que o povo pensasse que a glória era dele.

NÃO OLHASSEM FIRMEMENTE PARA O FIM. De forma que, o véu funcionava como um filtro e ninguém percebia, que aquela glória havia se dissolvido, pelo fato de Moisés ficar algum tempo fora da presença de Deus. Paulo fala deste véu como um artifício de artimanha da parte de Moisés, no sentido de reter para se a glória devida a Deus, até porque aquela glória não era de Moisés, mas de Deus e de sua presença. A bíblia diz que o Senhor não dá a sua glória a ninguém e ninguém a toma para si.

DAQUILO QUE ERA TRANSITÓRIO. O elemento transitório daquele brilho que estava sobre a pele da face de Moisés, nos ensina sobre a fraqueza dos seres humanos, quando em comparação com as coisas de Deus. Além de que, o escritor também aponta em direção ao tempo de desgaste da antiga dispensação da lei, que veio depois a dar lugar a nova dispensação da graça de Deus e fé em Cristo Jesus.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:11-12

2 Coríntios 3:11-12 - Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece. Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
PORQUE, SE O QUE ERA TRANSITÓRIO. O apóstolo foi taxativo neste capítulo de sua carta aos Coríntios, quanto ao que ele pesava sobre a antiga aliança da lei. Bem como em sua carta aos Gálatas, o que aprendemos também e principalmente com o escritor anônimo da carta aos Hebreus. Paulo deixa bem claro que a lei de Moisés era transitória, que sua duração se deu até a vinda do Messias de Deus, quando este estabeleceu uma nova ordem de coisas, implantando a nova dispensação da graça.

FOI PARA GLÓRIA. No entanto, ele não deixa de dar o devido valar daquela aliança para o tempo antes da implantação do Novo Testamento, como sendo o evangelho da nova aliança. O momento em que foi entregue a lei, teve o seu momento de glória na face de Moisés, o que com o passar do tempo ia se desvanecendo, e isso já apontava para o tempo do fim da antiga dispensação e da legislação de Moisés também.

MUITO MAIS É EM GLÓRIA. Chegando o tempo do Messias, quando Deus cumpria em Jesus Cristo suas promessas de um novo pacto, então, Paulo teve uma compreensão profunda da glória deste novo tempo, em que a dispensação da graça de Deus, por meio de Cristo estava em vigor, não somente com o Israel de Deus, mas com todas as nações do mundo, por meio da igreja remida de Cristo, os salvos e remidos do Senhor.

O QUE É PERMANENTE. A lei de Moisés teve o seu tempo de durabilidade, porem, era fundamentalizada na transitoriedade. Mas o que é permanente, neste caso, é justamente a nova aliança da graça de Deus, por meio de Cristo, com a igreja remida, composta de judeus e gentios de todas as nações do mundo. A nova aliança tem uma glória permanente, porque não cessará a sua validade, como aconteceu com a lei. E sua glória é superior, porque está baseada em maiores e melhores promessas.

TENDO, POIS, TAL ESPERANÇA. A esperança citada pelo autor diz respeito a tudo que nos garante o evangelho da verdade de Cristo. Promessas essas que terão o seu fiel cumprimento na vida da igreja, porque foi Deus quem deu a sua palavra e foi Cristo quem veio consumar e implantar a nova aliança de Deus com sua igreja. A esperança da igreja amada de Cristo é tomar posse das heranças propostas no evangelho.

USAMOS DE MUITA OUSADIA. Os apóstolos originais de Cristo e as lideranças do cristianismo ligadas às igrejas em Israel, não tiveram a mesma revelação da nova aliança de Deus em Cristo, o quanto Paulo teve para a igreja gentílica. Por isso que, o escritor fala de sua ousadia em anunciar as boas novas de Cristo, baseadas em melhores e maiores promessas para os remidos do Senhor Jesus, e isso é confiança.

NO FALAR. O escritor tanto fala de suas próprias pregações do evangelho do Senhor Jesus, bem como dos seus escritos, que trazem revelações bombásticas, quanto ao judaísmo, que para ele era coisa do passado. Conforme aprendemos com as cartas de Paulo, e os escritos do Novo Testamento, ninguém mais do que o apóstolo dos gentios tinha coragem de falar verdades profundas sobre a nova dispensação de Deus.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...