sábado, 7 de outubro de 2017

2 Coríntios 9:10

2 Coríntios 9:10 - Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça.
ORA, AQUELE. O apóstolo fala a respeito do Deus Criador, ele que faz tudo que lhe apraz, que abençoa seu povo com bens, de tal maneira que não nos falta nada, ele mesmo que trabalha em prol daqueles que nele esperam. Deus é aquele que abençoa alguns que, tem capacidade de ser um bom mordomo e administrador de suas dádivas, a fim de que estes possam pelas bênçãos provenientes de Deus levar o benefício aos que mais precisam. O nosso Deus é riquíssimo em atos de bondade.

QUE DÁ A SEMENTE. O autor olha em direção das ações de Deus em abençoar os irmãos da igreja de Cristo em Corinto, para que por meio deles, os judeus fossem abençoados. Antes, a igreja havia sido beneficiada por meio do maior representante dos judeus, Jesus Cristo, agora, os judeus precisavam da ajuda dos gentios. Portanto, as bênçãos de Deus chegaram aos coríntios para que eles ajudassem aos judeus.

AO QUE SEMEIA. Neste caso, a semeadura era a ação social que os filhos de Deus da cidade de Corinto iriam praticar em benefício das igrejas da Judeia. Já a semente seria os alimentos ou ajudas doadas por cada um individualmente. Foi Deus quem deu aos seus filhos as condições financeiras, bastava que cada um deles tivesse a capacidade de compartilhar com os que, neste momento, estavam precisando de uma mão amiga.

TAMBÉM VOS DÊ PÃO. Este é um indicativo de que, na verdade, estas campanhas idealizadas por Paulo e seus amigos de ministério, era exclusivamente com alimentos, certamente, não perecíveis. Paulo dava prioridade a que fossem doados alimentos, e não dinheiro, para que não se levantasse opositores, o acusando de estar tirando proveito financeiro das igrejas. Neste particular, o apóstolo dos gentios era muito cuidadoso, até porque, de dentro e de fora, haviam adversários lhe observando.

PARA COMER. O escritor afirma que, o mesmo Deus que até este momento havia dado condições econômicas aos seus seguidores na cidade de Corinto, era o mesmo que sempre faria as provisões do sustento deles depois desta campanha. Com isso, o apóstolo assegura aos seus leitores que Deus não deixaria faltar o sustento de nenhum deles, e que poderiam confiar na recompensa que vem do Deus das provisões.

E MULTIPLIQUE A VOSSA SEMENTEIRA. Continua o autor no terreno de sua alegoria, defendendo que aqueles que plantassem em abundância, poderiam contar com o fenômeno milagroso da multiplicação proveniente de Deus. Em se tratando das doações que seriam feitas pelos seus filhos na fé, Paulo deseja que Deus faça aumentar tudo que os irmãos já possuíam, para que pudessem ser mais generosos.

E AUMENTE OS FRUTOS DA VOSSA JUSTIÇA. A esperança do escritor, desta importante carta é que, este serviço de ação social na igreja de Cristo em Corinto, seja um sucesso absoluto, porque na terra santa, Israel, haviam muitos irmãos passando por tremendas necessidades. Ao mesmo tempo, Paulo deseja ardentemente que as recompensas vindas da parte de Deus, na vida de cada um dos doadores, fossem maiores do que as próprias doações que eles passariam a ofertar, neste trabalho.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

2 Coríntios 9:9

2 Coríntios 9:9 - Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre.
CONFORME. O autor cita, ainda que de maneira livre, o que está escrito em Salmos 112:9 - Ele espalhou, deu aos necessitados; a sua justiça permanece para sempre, e a sua força se exaltará em glória. No caso do Salmos em foco, está falando exatamente de como age o homem bom e que teme a Deus. A própria lei de Moisés determinava que os pobres, as viúvas e os órfãos deveriam receber cuidados especiais da parte dos judeus, o que o povo de Deus cuidava em fazer, e a igreja devia também imitar isso.

ESTÁ ESCRITO. Mais uma vez, o apóstolo Paulo faz uma citação das sagradas Escrituras dos judeus, dando comprovação que, a palavra por ele ensinada não era filosofia humana nem ideologia pessoal, mas que se sustentava nos ensinos da palavra de Deus e nas tradições dos hebreus. O fato de citar uma Escritura já consagrada como sendo palavra de Deus, o escritor dava autoridade a seus ensinos como vindos de Deus.

ESPALHOU. Paulo usa este verbo, bem como o salmista, para expressar a forma generosa como o homem bom pratica a generosidade para com os que mais precisam. Neste caso, os seguidores de Cristo da igreja em Corinto não deviam olhar para quem estavam fazendo suas doações, mas que fizessem esse ato de ação social na expectativa de que, estavam fazendo isso em cumprimento a vontade de Deus. Assim sendo, a recompensa de cada um viria da parte do Deus Criador que é justo.

DEU AOS POBRES. Esta campanha de ação social levantada por Paulo e seus companheiros de ministério, não era feita para ser direcionada para os que tinham já condições de se manterem. Até porque, ajudar a quem não precisa é jogar as pérolas aos porcos. Mas quando se faz uma boa ação em favor de um necessitado e de quem mais precisa, é como se fizesse por Cristo, e ele falou sobre isso em sua mensagem.

A SUA JUSTIÇA. Agora, o escritor fala em termos de medida certa, quando se faz ação social em benefício dos necessitados. Antes, dentro deste mesmo tema, o autor tinha escrito que, Deus tinha abençoado aos seus leitores, e da mesma forma, seria justo que eles por meio de suas posses materiais levassem benefícios aos demais irmãos que estavam passando necessidade, desta forma, estavam fazendo justiça devida.

PERMANECE. A própria sociologia reconhece que, a sociedade louva aos homens bons, e atos de bondade praticados em favor dos necessitados se espelham como ondas benéficas, até no meio dos que não vivem para Deus. Certamente o escritor fala do reconhecimento social das boas ações praticadas pelo ser humano em benefício do seu próximo, principalmente nos momentos de calamidades públicas.

PARA SEMPRE. Termina então o apóstolo dos gentios falando uma verdade que é superior aos conceitos sociais e da população, ao afirmar que os bons atos de ação social, praticados em favor dos que mais precisam, ultrapassa a esfera desta vida presente, ao mergulhar na dimensão da eternidade. Já diz um conceito popular entre os filhos dos homens que: Não levamos desta terra, nada do que temos ou possuímos, mas certamente nos acompanham atos de bondade e benevolência que fizermos.

2 Coríntios 9:8

2 Coríntios 9:8 - E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra.
E DEUS. O autor mostra neste texto as rações porque os seus leitores devem exercer a semeadora de suas doações de forma generosa. Aprendemos também nesta mensagem bíblica sobre o teísmo, em que Deus criou o homem pelo seu grande poder, e que intervêm na história do homem, tanto para abençoar, melhorando a sua qualidade de vida, como também, quando necessário, ele aplica sua disciplina punitiva. Além de que, Deus é pura justiça, e tem galardão certo para quem faz o bem.

É PODEROSO. Os seguidores de Cristo na cidade de Corinto não estavam lidando com um deus fraco, limitado e inerte, como as falsas divindades dos pagãos, mas eles estavam tratando com o Deus Todo-poderoso, que tem a capacidade de realizar tudo aquilo que lhe apraz. Ele que trabalha em prol daquele que nele esperança. Desta forma, se os irmãos fizessem a vontade de Deus poderiam esperar o galardão certo.

PARA FAZER ABUNDAR. Os filhos de Deus nesta terra são conscientes que, todo aquele que busca o reino de Deus em primeiro lugar e a sua justiça, as demais coisas desta vida lhes são acrescentadas, porque esta é a promessa da palavra de Deus (Mateus 6:33). Desta forma, o interesse maior dos remidos de Cristo é conseguir fazer a vontade do Pai, até porque, conforme a proposta, a boa recompensa vem sempre.

EM VÓS TODA A GRAÇA. Essa graça, dentro deste texto, fala da conquista da bondade de Deus, ele que por meio de sua misericórdia vai sempre abençoar aqueles que cumprem o segundo mandamento da lei de Cristo, que é amar ao próximo como a se mesmo. O apóstolo garante que, Deus vai verdadeiramente estender a sua mão graciosa para todos aqueles, que estenderem suas mãos de ajuda neste serviço social.

A FIM DE QUE TENDO SEMPRE. Cristo ensinou sobre a mordomia cristã, em que os seus discípulos não tem nada neste mundo, mas que o Pai deposita em suas mãos seus dons e dádivas, para que estes sejam administradores das coisas que pertencem ao Criador de todas as coisas. É justamente sobre isso que está escrevendo Paulo neste texto, que os filhos de Deus na cidade de Corintos só têm alguma coisa, porque Deus lhes abençoou para que com a bênção proveniente de Deus outros sejam abençoados.

EM TUDO, TODA A SUFICIÊNCIA. O escritor conhecia bem cada um dos que faziam parte da igreja de Cristo em Corinto e sabia que eles tinham uma condição financeira confortável para que, se quisessem pudesse realizar um grande trabalho de ação social, em prol dos carentes da Judeia. Eles tinham condições para se mesmo, e, além disto, tinham o suficiente para poder ajudar aos irmãos carentes de Jerusalém.

ABUNDEIS EM TODA A BOA OBRA. Termina então o apóstolo dos gentios dizendo aos seus leitores que eles não deviam ser egoístas, no sentido de reter somente para si mesmo, aquilo que eles possuíam. Mas que Deus havia lhes aberto às portas dos céus em fartura, para que eles pudessem compartilhar com generosidade com os demais irmãos, que neste momento, estavam precisando de uma mão amiga. Esta prática de ação social era uma semeadora em fartura para uma colheita em abundância.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

2 Coríntios 9:7

2 Coríntios 9:7 - Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
CADA UM. Este é um dos textos do Novo Testamento mais claros sobre as contribuições no tempo da igreja primitiva. E é bom que se diga que, as contribuições que se faziam neste mesmo tempo, não eram para o ministério, mais sim, para os serviços de ação social em favor dos mais necessitados das igrejas. Quem fazia a obra de Deus assim procedia por vocação e por amor, e não por recompensas financeiras. Paulo deixa o seu exemplo, que ele trabalhava fazendo tendas para se manter.

CONTRIBUA. Além do mais, as contribuições que se faziam não eram por regra coletiva, mais de forma individual, “cada um contribua”. Não há como os mercenários ou praticantes do comercio da fé comprovarem de que, no tempo da igreja primitiva, os cristãos pagavam o imposto religioso chamado dízimo. A não ser que os que tiram proveitos financeiros das igrejas de Cristo distorçam alguns textos bíblicos.

SEGUNDO PROPÔS NO SEU CORAÇÃO. As contribuições feitas no tempo da igreja primitiva, principalmente no mundo gentílico, não eram estipuladas por uma lei, nem muito menos por qualquer mandamento externo. Paulo deixa bem claro que esta era uma questão pessoal do contribuinte, em que ele resolvia isso no mais íntimo dos seus corações, e não por regras da lei ou de qualquer mandamento religioso dos homens.

NÃO COM TRISTEZA. Todo aquele que contribui, porque há uma determinação exterior, seja de alguma lei ou por exigência dos homens, assim o faz por obrigação, e quem assim contribui, não faz com alegria. Contribuir com alegria é quando isso parte da boa vontade daquele que deseja ajudar espontaneamente aos que mais precisam. Sem falar que, quase cem por cento da igreja de Cristo, são pessoas de pequenas posses financeiras, quando contribuem, é tirando de onde já não tem.

OU POR NECESSIDADE. Também não se deve contribuir por necessidade. O correto seria que, as igrejas locais tivessem o departamento financeiro, e as pessoas de forma voluntária que desejasse contribuir para manutenção da igreja procurassem espontaneamente a tesouraria para fazerem suas contribuições. Sendo bem claro que os recursos recolhidos seriam para manutenção da igreja e não para outras finalidades.

PORQUE DEUS AMA. Essa frase deixa bem claro que, Deus ama a quem de forma alegre contribui voluntariamente com a sua obra. Portanto, as ofertas voluntárias e as contribuições espontâneas fazem parte da vontade de Deus. A lei de Cristo é que nós amemos ao nosso próximo, e uma das formas de demostrar este amor é ajudando aos que mais precisam, por isso que a ação social era prática comum na igreja primitiva.

AO QUE DÁ COM ALEGRIA. A pergunta é: Quem tira do pouco que ganha, porventura dá com alegria, a resposta honesta é: Não! Assim sendo, o pagamento estipulado pelas organizações religiosas é uma inversão de valores, quanto ao que está escrito neste texto do Novo Testamento para a igreja de Cristo. Agora, as contribuições que são feitas por amor, conforme as posses de cada um e de acordo com o que cada um propôs no seu coração, essa sim, é a maneira correta de se fazer contribuições.

2 Coríntios 9:6

2 Coríntios 9:6 - E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.
E DIGO ISTO. Dentro deste assunto, o apóstolo agora procura levar uma mensagem aos seus leitores de incentivo, já que o ser humano por natureza, tem lá no seu íntimo seus interesses em receber. Mas para receber, o autor diz e afirma que, primeiro tem que haver a boa vontade em oferecer. Como este era um trabalho feito em favor dos judeus, convertidos é claro ao cristianismo, certamente o apóstolo se lembra do mecanismo condicional da legislação de Moisés, e explica aos seus leitores.

QUE O QUE SEMEIA. Como sempre em seus escritos, o apóstolo se utiliza de mais uma de suas alegorias, tentando explicar melhor para seus leitores, como funcionava este serviço de ação social em benefício dos carentes, diante do coração de Deus. Paulo compara o ato de fazer o bem para quem mais precisa, como a atividade agrícola, entre os que faziam grandes plantações, e os que plantavam pouco.

POUCO. Dentro deste assunto, não é preciso ser muito inteligente para compreender que, o agricultor que planta apenas um litro de milho em seu campo, é claro que ele vai colher pouco milho no final de seus trabalhos. Por mais que o terreno seja fértil, mas não tem como colher muito. No caso em foco, semear pouco era fazer uma doação pífia, diante do que o apóstolo dos gentios esperava da igreja de Corinto.

POUCO TAMBÉM CEIFARÁ. No caso da plantação de apenas um litro de milho, o resultado seria muito pouco, e o tal agricultor nem poderia dizer que fez uma plantação de verdade. Em se tratando das doações que faziam parte desta campanha levantada por Paulo com o envolvimento de Tito e outros dois emissários, se os irmãos fechassem suas mãos para doarem pouco, é porque não queriam ser abençoados por Deus, ele que recompensa de maneira abundante aqueles que fazem o bem.

E O QUE SEMEIA. De repente, o escritor muda sua visão, daquele pequeno agricultor que apenas tinha plantado um litro de milho em seu rosado, e olha em outra direção para um grande produtor de milho, em que em suas terras plantou cem litros de milho. É bem provável que Paulo neste momento pensasse no que ele escreveu em (Gálatas 6:6-7) que fala justamente da colheita, conforme a semeadora.

EM ABUNDÂNCIA. Plantar em abundância é justamente ter a certeza de que sistematicamente vai colher com fartura. Era efetivamente o que o escritor esperava dos seus filhos na fé, quanto a este serviço de ação social em prol dos seus irmãos nas igrejas da Judeia. Essa mensagem não funcionava como pressão em cima dos leitores desta carta, até porque Paulo conhecia a todos e sabia que eles tinham condições.

EM ABUNDÂNCIA TAMBÉM CEIFARÁ. Se as leis da natureza, neste particular são justas, no sentido de que, aquele que planta pouco, ceifa pouco, e aquele que planta muito, a tendência é colher na medida da proporcionalidade. Então, o que dizer do Deus da justiça? Paulo mostra por meio de seus argumentos que, se os seguidores de Cristo na cidade de Corinto fizessem uma campanha generosa de volumosas doações para os carentes de Jerusalém, podiam esperar que Deus lhes recompensariam.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

2 Coríntios 9:5

2 Coríntios 9:5 - Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que primeiro fossem ter convosco, e preparassem de antemão a vossa bênção, já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção, e não como avareza.
PORTANTO, TIVE POR COISA NECESSÁRIA. O apóstolo estava agindo com cautela e cuidado, a fim de que, não fosse uma surpresa para a igreja de Cristo em Corinto, se porventura, as igrejas da Macedônia ou de Jerusalém enviassem uma comitiva para fiscalizar se o que Paulo falava a respeito deles era realidade ou não. Isso nos faz perceber que o apóstolo fez uma propagando além da conta a respeito de Corinto.

EXORTAR ESTES IRMÃOS. Desta forma, o escritor sem vacilar, teve uma reunião com a comitiva e aconselhou a Tito, bem como aos dois outros seus companheiros, que não sabemos quem eram, com o objetivo de que eles reforçassem a campanha junto aos seus filhos na fé na cidade de Corinto, isso com o intuito de que este trabalho de ação social fosse bem feito, e que a arrecadação fosse muito maior que a esperada.

PARA QUE PRIMEIRO FOSSEM TER CONVOSCO. O autor fala do que está escrito em 2 Coríntios 8:6,18,22 - De maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabasse esta graça entre vós. E com ele enviamos aquele irmão cujo louvor no evangelho está espalhado em todas as igrejas. Com eles enviamos também outro nosso irmão, o qual muitas vezes, e em muitas coisas, já experimentamos ser diligente, e agora muito mais diligente ainda pela muita confiança que em vós tem. Essa foi à comitiva que Paulo enviou até aos coríntios.

E PREPARASSEM DE ANTEMÃO A VOSSA BÊNÇÃO. Paulo já fazia seus planos de viajar até a igreja de Corinto para ver em loco este trabalho que seria feito pelos seus emissários e desenvolvido na comunidade cristã de Corinto. Como antes ele frisou, poderia ser que as igrejas mandassem outra comitiva de representantes juntamente com Paulo. Quando o apóstolo chegasse lá, ele queria já ver os bons frutos de todos.

JÁ ANTES ANUNCIADA. Não se sabe se este anuncio sobre o qual o apóstolo se reporta esteja se referindo aos tempos em que ele fundou aquela igreja, ou em sua viagem posterior aquela cidade. Mas pode ser que, o escritor esteja alertando aos seus filhos na fé, que quando eles já tivessem uma boa quantidade de alimentos já recolhidos, mandassem um mensageiro avisando para que ele lá fosse visitar pessoalmente.

PARA QUE ESTEJA PRONTA COMO BÊNÇÃO. O que Paulo quer dizer é que esta campanha feita pela igreja de Corinto, deveria ser algo que causasse admiração, pela força de vontade deles em contribuir com os carentes de Jerusalém de forma voluntária, mas com muita disposição e ânimo. Se este serviço tinha que ser como bênção, isso nos faz entender que o sentimento de generosidade tinha que reinar.

E NÃO COMO AVAREZA. Por outro lado, se eles fechassem as mãos em não contribuírem com boa vontade, então, eles teriam se deixado levar e dominar pela avareza, que é o sentimento de querer somente para si mesmo, sem, no entanto, usar de benevolência para com os que mais precisam. Paulo esperava que seus filhos na fé fossem generosos na medida certa, com os seguidores de Cristo em Jerusalém. Como o apóstolo conhecia a todos ele, também sabia que tinham condições financeiras.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

2 Coríntios 9:4

2 Coríntios 9:4 - A fim de que, se acaso os macedônios vierem comigo, e vos acharem desapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não dizermos vós) deste firme fundamento de glória.
A FIM DE QUE. O alerta do escritor era de que os seus filhos na fé que faziam parte da igreja de Cristo em Corinto estivessem prontos para executar este importante serviço de ação social, em prol dos carentes de Jerusalém. Até porque, a parte de divulgação deste trabalho entre os coríntios já havia sido feita, desde o ano anterior, agora era o momento de por em prática o que eles já eram conhecedores sobre este projeto.

SE ACASO OS MACEDÔNIOS. Os macedônios eram aqueles que no capítulo anterior o autor teceu rasgados elogios, porque neste particular, em termos de doações para as igrejas carentes da Judeia, foram gigantes, uma vez que, fizeram suas doações além do que Paulo esperava, apesar da situação financeira deles serem não tão confortável quanto a dos moradores de Corinto. Os macedônios eram muito mais pobres.

VIEREM COMIGO. Quando o apóstolo dos gentios cuidava em fazer a devida publicidade deste serviço entre os macedônios, certamente fez grandes elogios a respeito da igreja de Corinto, que eles iriam abraças esta causa e provavelmente seria a igreja que mais apoiaria este serviço. Com isso, pode ter gerado a expectativa nos macedônios de quererem ver com os próprios olhos isto. Para tanto, eles poderiam eleger uma delegação ou comitiva para acompanhar a Paulo até a cidade de Corinto.

E VOS ACHAREM DESAPERCEBIDOS. E se os macedônios resolvessem mandar representantes com Paulo para irem até a cidade de Corinto, chegando lá, se os irmãos daquela igreja não tivessem preparados, seria uma decepção para o apóstolo Paulo, ele que falou muito bem a respeito da generosidade dos seus filhos na fé naquela igreja. O autor era um homem experiente, e com isso também muito cuidadoso.

NÃO NOS ENVERGONHARMOS NÓS. Paulo foi um dos principais fundadores daquela igreja, conhecia de rosto os que dela faziam parte, tinha certeza de que eles eram pessoas generosas. Mas de repente, se ele chegasse com a comitiva dos irmãos da Macedônia e a igreja em Corinto não estivesse pondo em prática o serviço de ação social em benefício dos necessitados, isso seria uma vergonha para o apóstolo Paulo.

PARA NÃO DIZERMOS VÓS. Porem, a vergonha maior seria para os próprios irmãos de Corinto, se eles não correspondessem às expectativas que sobre eles foram espalhadas pelo próprio Paulo em outras igrejas. Eles não poderiam se justificar que não sabiam das intenções de Paulo, quanto a este trabalho de ação social, porque desde o ano anterior, que foram avisados, além de que Tito lá chegaria com este propósito.

DESTE FIRME FUNDAMENTO DE GLÓRIA. O firme fundamento é que o apóstolo havia feito uma boa publicidade nas igrejas a respeito dos seus filhos na fé da cidade de Corinto, tomando como exemplo de que seria uma igreja que se daria neste serviço para suprir as necessidades dos carentes da Judeia. E esta glória sobre a qual fala o escritor diz respeito à confiança que o apóstolo depositava nos irmãos de Corinto de que eles fariam uma grande campanha, superando as demais comunidades cristãs.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...