sexta-feira, 8 de março de 2019

Romanos 6:5

Romanos 6:5 - Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição.
PORQUE. Este versículo complementa o que o escritor vinha falando anteriormente sobre a nossa participação na morte e ressurreição de Cristo, porque tudo que Cristo teve que passar quanto a sua morte foi em nosso lugar, por conta da expiação. Da mesma forma, também somos participantes de sua exaltação, o que teve seu ponto inicial pela ressurreição dentre os mortos. A morte de Cristo foi um ato de redenção dos seus remidos bem como a sua ressurreição um ato de justificação dos escolhidos.

SE FORMOS PLANTADOS. Cristo não foi crucificado porque Ele tivesse alguma culpa, nem muito menos porque Ele tivesse praticado algum tipo de pecado, até porque o Novo Testamento nos apresenta o Messias de Deus, sem pecado. No entanto, como Ele veio para servir de expiação pelos pecados do seu povo, a sua igreja, desta forma, quando ele foi morto na cruz do Calvário, nós estávamos também com Ele unidos.

JUNTAMENTE COM ELE. Quem merecia a cruz e sua maldição éramos todos nós pecadores, pelos nos pecados, erros e transgressões, mas Cristo resolveu servir de expiação em nosso lugar. Isaías 53:5 - as ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Morte substituta de Cristo.

NA SEMELHANÇA. Antes da vinda do Messias de Deus, a morte reinou sobre todos os filhos dos homens, do mesmo modo que reinou sobre Adão, pela sua desobediência ao mandato de Deus, e os seus descendentes. Já quanto ao segundo Adão, fomos semelhantemente beneficiados pelo sacrifício de Cristo, porque de forma amorosa e voluntária, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo resolveu comprar para si mesmo os seus remidos. Entende-se que estávamos na cruz representados por Cristo.

DA SUA MORTE. O que aconteceu com a morte expiatória de Cristo não foi apenas uma encenação de um espetáculo como muitos pensam, mas ali envolvia a propiciação para aplacar a ira e o furor de Deus contra a humanidade, e com isso, ganhamos a reconciliação, porque ficou estabelecida a paz. Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo, porque Cristo fez a perfeita expiação em nosso lugar.

TAMBÉM O SEREMOS. Neste caso, o apóstolo dos gentios nos ensina sobre uma das mais sublimes doutrinas do cristianismo que é a nossa participação na glorificação de Cristo Jesus. Se estávamos unidos a Cristo em sua morte e humilhação, pelos benefícios recebidos pela sua obra de redenção, não será diferente quanto a sua exaltação. Estamos sendo atraídos em direção ao revestimento da glória de Cristo.

NA DA SUA RESSURREIÇÃO. Até a morte pelo ato de expiação, o caminho de Cristo foi de humilhação, como uma ladeira descendo. Mas o ato sublime de sua ressurreição foi o ponta pé inicial de sua exaltação, até que ele subiu ao céu para se assentar a destra de Deus. Percebe-se também na mensagem e nas promessas do evangelho de Cristo, que os seus remidos também percorrem este caminho de exaltação da parte do Pai, quando a promessa é que a igreja será glorificada eternamente na presença de Deus.

Romanos 6:4

Romanos 6:4 - De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
DE SORTE QUE FOMOS SEPULTADOS. Estas verdades são profundas e merecem a plena reflexão de todos aqueles que desejam herdar a vida eterna em Cristo Jesus. Assim como os remidos de Cristo tiveram seus pecados cravados na cruz do calvário sob a responsabilidade do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, da mesma sorte, é que formos também mortos e sepultados com ele dentre os mortos. Tudo que Cristo teve que passar foi assumindo sob seus lombos o que nós merecíamos.

COM ELE. Cristo era o Emanuel, Deus perfeito, santo e justo, que não falhou, não errou nem pecou. Mas, porque teve de passar por tudo que passou? Por causa dos nossos pecados, a fim de nos justificar diante da justiça de Deus. Para nós, a morte era algo merecedor, não para o Filho de Deus, até porque, ele é o Senhor da morte e da vida. De forma que, Cristo teve que enfrentar a sepultura voluntariamente em nosso lugar.

PELO BATISMO DA MORTE. Como o primeiro Adão ficou sendo conhecido como representante dos pecadores, por ser ele o primeiro que pecou contra Deus. Do outro lado, o segundo Adão, o homem chamado Jesus de Nazaré, também ficou sendo conhecido como o representante dos que são justificados diante de Deus. Assim sendo, pelo batismo da morte, estávamos totalmente envolvidos em sua morte.

PARA QUE, COMO CRISTO FOI RESSUSCITADO DENTRE OS MORTOS. Temos demonstrado em nosso comentário que, a ressurreição de Cristo teve e tem uma importância fundamental na nova aliança de Deus com a humanidade. Tendo pois Cristo ressuscitado de entre os mortos, foi que ele foi exaltado perante toda a criação, ao ter subido ao céu para se assentar a destra de Deus em lugar de honra e destaque.

PELA GLÓRIA DO PAI. Desde a queda da raça humana por meio de Adão e Eva, que a morte passou a reinar sobre todos os filhos dos homens, isso porque as trevas passaram a ter influência e domínio sobre o destino dos seres humanos. No entanto, o grande poder de Deus fez cessar o governo da morte sobre suas criaturas, ao ressuscitar Jesus Cristo de entre os mortos, e com Ele os que foram remidos pela cruz.

ASSIM ANDEMOS NÓS TAMBÉM. A morte e ressurreição de Cristo mudou completamente o senário da humanidade, porque os escolhidos de Cristo foram libertos do velho sistema de escravidão do pecado e da morte para viverem em novidade de vida. Por isso que se diz que os remidos de Cristo são novas criaturas, porque ressuscitaram juntamente com Cristo e vivem, não para si, mas para Cristo.

EM NOVIDADE DE VIDA. Nestes termos, estão envolvidos o novo nascimento pelo Espírito de Deus, a regeneração espiritual pela palavra do Senhor e a transformação, ou metanoia, que representa um novo começo em Cristo Jesus. Tendo pois Cristo ressuscitado de entre os mortos, então Ele estava revestido da incorruptibilidade, bem como da imortalidade, o que não será diferente conosco, os remidos do Senhor Jesus, pois estamos sendo transformados pela mesma glória de Cristo implantada em nós.

Romanos 6:3

Romanos 6:3 - Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
OU NÃO SABEIS? O autor desta carta sabia perfeitamente sobre o que estava falando, porque Paulo foi um dos apóstolos da igreja primitiva que mais recebeu luz sobre os novos elementos da dispensação de Deus com a humanidade em Cristo Jesus nosso Senhor. Se o apóstolo tinha como foco, nesta parte de sua carta, os judeus que moravam na cidade de Roma, eles também iriam perfeitamente entender o recado que o nosso autor estava lhes passando, como revelação da verdade do evangelho.

QUE TODOS. A antiga aliança de Deus com os hebreus era um pacto exclusivista com os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, porque segundo pode se ver no Velho Testamento somente os filhos de Israel abraçaram tal pacto com a legislação de Moisés. Mas a nova dispensação da graça de Deus veio para estender a graça de Deus sobre todas as nações do mundo, beneficiando aos remidos de Cristo Jesus.

QUANTOS FOMOS. Paulo se considerava um dos mais beneficiado deste novo pacto de Deus com os filhos dos homens, até porque, o que ele havia feito contra os seguidores de Cristo, antes de se converter ao cristianismo, somente a graça de Deus poderia lhe chamar para uma nova vida em Cristo Jesus. Não era diferente com os seus leitores, judeus ou gentios, que também foram alcançados por essa mesma graça.

BATIZADOS. Não devemos pensar que Paulo esteja se referindo a uma das muito importantes ordenanças do cristianismo, chamada de Batismo em água como demonstração de uma nova vida em Cristo Jesus. Não podemos conjecturar que o autor esteja se referindo ao batismo no Espírito Santo, como garantia de que fazemos parte da família de Deus. Mas queremos entender que Paulo se refira ao estar em Cristo, como fazendo parte do seu corpo, que morreu, mas que ressuscitou também.

EM JESUS CRISTO. Uma das colocações bastante recorrente no evangelho das boas novas é a afirmativa de que os remidos e escolhidos de Deus estão “em Cristo Jesus” representando o acolhimento que tivemos por Deus, para que está ligado diretamente ao Cristo de Deus. Há ainda que indiretamente um combate de Paulo contra o gnosticismo, que negava a tese de Jesus Cristo cem por cento divino e humano.

FORMOS BATIZADOS. No caso dos filhos de Israel, se diz que eles foram batizados por Moisés, quando a passagem do mar vermelho, porque ficaram totalmente inversos, ainda que metaforicamente, pelas águas do mar vermelho. No caso dos remidos quanto a Cristo, todos nós fomos batizados em Cristo, porque ele além de ser crucificado em nosso lugar, Ele também morreu em nosso lugar, pela expiação.

NA SUA MORTE? Podemos conjecturar que no pensamento do apóstolo dos gentios é como se todos os salvos em Cristo descessem também juntamente com Cristo até a sepultura, e que Cristo sendo ressuscitado de entre os mortos, fomos também ressuscitados com Ele para a vida. No profeta (Isaías 53:4-5) nos ensina justamente sobre o que o Cordeiro de Deus fez em nosso lugar, em que Ele enfrentou por nós os mais terríveis sofrimentos e até a morte, para que fossemos remidos dos pecados.

Romanos 6:1-2

Romanos 6:1-2 - Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
QUE DIREMOS POIS? Neste capítulo seis de sua carta aos Romanos, Paulo começa uma nova secção falando sobre a nossa libertação do pecado e por consequente, da morte espiritual, que era o resultado do pecado na vida dos que praticavam deliberadamente a rebelião contra a vontade de Deus. Não que os remidos sejam perfeitos, no entanto, a pena da culpa foi cravada em Cristo na cruz do Calvário, e teve como resultado a nossa justificação diante da justiça de Deus, anulando a culpa.

PERMANECEREMOS NO PECADO? Que pecado? É necessário analisarmos três tempos em que o pecado exerceu efeitos sobre a vida das pessoas. O primeiro de Adão até a lei, que se constitui o período da consciência, segundo o tempo da lei, que o pecado ficou sendo conhecido por meio da legislação de Moisés e por fim, o tempo depois da vinda de Cristo. Nem estamos no primeiro nem no segundo, mas no terceiro período.

PARA QUE A GRAÇA ABUNDE? Com isso Paulo estimula a que os seus leitores raciocinem sobre o que aceitar. Abandonar a lei de Moisés e ficar com o tempo da consciência, como acontecia com os que viveram antes da legislação de Moisés? Ficar com as regras da legislação de Moisés, o que não estavam conseguindo os judaizantes? Ou aceitar de bom grado o tempo favorável da dispensação da graça? O último é claro.

DE MODO NENHUM. Aceitar o tempo da consciência como bom, seria permitir que a morte voltasse a reinar sobre a vida de todos, e assim não dava. Deixar que as regras da legislação de Moisés permanecessem ditando as normas era inconcebível, até porque todas as tentativas dos judeus não deram certo. A melhor coisa a ser feita era aceitar a graça irrecusável de Deus, e crer de forma incondicional na redenção realizada por Cristo, caso contrário, tanto judeus como gentios seriam reprovados.

NÓS QUE ESTAMOS MORTOS. Mortos para o pecado, mas vivos para Deus por Jesus Cristo, como resultado da aceitação da perfeita obra de redenção realizada pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O pecado não tem efeito mortífero na vida dos remidos de Cristo, porque os efeitos do pecado na vida dos escolhidos de Cristo estiveram todos cravados no Cordeiro da expiação, quando da crucificação de Cristo.

PARA O PECADO. Para todos aqueles que aceita a Cristo como Senhor e Salvador, os efeitos do pecado, como acontecia no tempo antes da lei e durante a lei, já não volta mais, porque em Cristo Jesus o que prevalece e a justificação pela fé no nome de Cristo e em sua obra perfeita de redenção. Quando Paulo afirma que os eleitos de Cristo estão mortos para o pecado, é porque comemoramos a libertação dos efeitos dele.

COMO VIVEREMOS AINDA NELE? Assim sendo, a inauguração do tempo da graça de Deus para a igreja de Cristo, é algo que nos faz avançar para a glorificação final em Cristo Jesus, e não em um retrocesso ao tempo da ignorância ou ao período do domínio do pecado pela desobediência as regras da legislação de Moisés. Depois da implantação da nova dispensação a luz da graça de Deus deve é brilhar cada vez mais.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Romanos 5:21

Romanos 5:21 - Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.
PARA QUE, ASSIM COMO O PECADO. Voltemos então ao que falou o Senhor para Adão em Gênesis 2:16-17 - E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. O pecado se manifestou por meio da desobediência de Adão a ordem de Deus, em que o homem não devia comer do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal.

REINOU NA MORTE. Como Adão pecou juntamente com sua mulher, sistematicamente veio as consequências, que foi justamente a morte. Não somente Adão e Eva morreram espiritualmente e fisicamente, mas a morte passou a reinar sobre a vida dos seus descendentes todos. No caso de Adão, ele foi expulso do Jardim do Éden imediatamente, como sinal da separação de Deus, morte espiritual.

TAMBÉM A GRAÇA. De Adão até a obra de redenção realizada por Cristo, a morte foi a grande vilã da história da humanidade, aterrorizando os filhos dos homens com seus efeitos terríveis e assombrosos. Mas, a vida do Messias de Deus, Cristo Jesus, foi um golpe fatal contra a morte, porque a expiação de Cristo fez manifestar para os seres humanos a graça de Deus. Esta graça esta disponível para quem aceita a Cristo Jesus.

REINASSE PELA JUSTIÇA. Que justiça? A justiça não dos filhos dos homens, mas sim a justiça de Cristo. A redenção, a expiação e a propiciação de Cristo em favor dos seus remidos os torna justificado diante da justiça de Deus. Portanto, a graça de Deus passou a reinar em todo o mundo por meio da obra de redenção feita pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Quem quiser pode usufruir desta graça em Cristo.

PARA A VIDA ETERNA. Todo aquele que depois da vinda a terra do Messias de Deus aceita a Cristo Jesus como Senhor e Salvador, passa a ser participante direto do sistema da graça manifesta de Deus em Cristo Jesus. E quem se encaixar no perfil da graça multiforme de Deus, terá como resultado positivo a vida eterna. Desde Adão que o pecado do homem proporcionava a todos a condenação eterna, mas vinda Cristo implantou a graça de Deus para os seus remidos que resulta em vida eterna.

POR JESUS CRISTO. Nem a graça, nem a justificação e nem muito menos a vida eterna são possíveis, sem a intervenção de Cristo Jesus nosso Senhor e Salvador. O nome Jesus foi uma transliteração do nome hebraico de Josué e quer dizer: Aquele que veio salvar o seu povo dos seus pecados. Já o sobrenome Cristo, que também é um adjetivo, nos ensina da missão do Filho de Deus como Redentor da humanidade.

NOSSO SENHOR. O Messias já era esperado como sendo o Filho de Davi, e, portanto, também Príncipe, Filho de Deus (2 Samuel 7:12-17). Além do mais, o profeta Daniel deixou registrado sobre o domínio e o governo do Messias de Deus, com um reinado que não teria fim (Daniel 7:14). Já o escritor ao Apocalipse nos declara que Cristo é Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:16). Cristo reinará ainda nesta terra durante mil anos, como também reinará até vencer seus inimigos (1 Coríntios 15:25).

Romanos 5:20

Romanos 5:20 - Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça.
VEIO, POREM. Nos versículos anteriores, o escritor vinha falando a respeito do reinado da morte, como consequências do pecado sobre a vida dos seres humanos, esse período em que culminou com a destruição quase total dos filhos dos homens por meio do dilúvio. O novo recomeço por meio de Noé e sua família também não mudou nada no que diz respeito ao reinado da morte sobre a vida dos homens. Foi necessário que Deus viesse a intervir, pelo menos por meio de uma nação, Israel.

A LEI. A amizade de Deus com o patriarca Abraão foi uma preparação para que mais tarde, o Criador de todas as coisas fizesse a proclamação de um novo tempo, por meio da nação eleita. A legislação de Moisés não resolveu o problema do mundo, mas por um curto período serviu de guiar para os filhos de Israel. O que não durou muito tempo, até que os descendentes de Abraão demostrassem o sentimento de rebelião.

PARA QUE A OFENSA. Naquele primeiro período, de Adão ate a lei de Moisés, não havia um código moral e ético por escrito para que os filhos dos homens viessem a guardar ou transgredir, porque o que prevalecia era a lei da consciência, em que o homem sabia o que era o bem e o mal. Mas com a chegada da legislação de Moisés, Deus se deu a revelar aos moradores da terra, principalmente aos filhos de Israel.

ABUNDASSE. A lei, para aquela época, era o melhor de Deus para o seu povo, porque como guia a lei revelava a vontade do Criador para suas criaturas. No entanto, esta mesma lei de Moisés passou, com o decorrer do tempo, a ser impraticável pelos seus seguidores. De forma que, as regras rígidas da legislação de Moisés serviram para mostrar quanto rebelde os seres humanos se encontravam, naquele momento da história da humanidade. Israel como nação fracassou totalmente para com a lei.

MAS, ONDE O PECADO. No tempo da lei, o pecado era praticado, quando os filhos de Israel não se esforçavam para guardar os mandamentos e estatutos da legislação de Moisés. O pecado de Israel se agravou de tal maneira, que conforme a história dos hebreus sobreveio sobre aquela nação os cativeiros assírio e babilônico. E quando o Messias de Deus veio ao mundo o povo de Deus estava sob o domínio romano.

ABUNDOU. Desobediência total e absoluta dos judeus aos decretos do Deus de Abraão era o que prevalecia, porque o sentimento de rebelião dominava aqueles que devia guardar a lei de Moisés. O pecado dos hebreus se multiplicou sobre aquela nação ao ponto de causar vômito e enjoou no Senhor, em uma linguagem metafórica. O Criador não suportava mais tanta apostasia daqueles que deviam ser obedientes.

SUPERABUNDOU A GRAÇA. Algo tinha que ser feito, porque na condição em que o mundo se encontrava o caos geral e a destruição era o que restava para o planeta terra. Todavia, o Criador por misericórdia e amor decide derramar a graça, que é um favor não merecido. Deus pergunta: quem há de ir por nós? Cristo, o Filho de Deus responde: Eis-me aqui, envia-me a mim. Cristo Jesus veio a terra como sendo o Messias prometido para resgatar os filhos dos homens do mundo perdido no caos.

Romanos 5:19

Romanos 5:19 - Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.
PORQUE COMO PELA DESOBEDIÊNCIA. O que aconteceu com Adão foi a expressa manifestação do que seria o ser humano, em demonstração de deliberada desobediência a vontade de Deus. Não haviam muitos mandamentos como na legislação de Moisés, nem tão pouco uma bíblia inteira como temos nos dias de hoje a ser guardada pelos seguidores da verdade. Havia apenas um mandamento que era: Não comerás do fruto da arvore do conhecimento do bem e o mal, apenas um.

DE UM SÓ HOMEM. O primeiro homem, Adão, como representante que era de todos os filhos dos homens se conduziu como passariam a se comportar todos os demais habitantes da terra. O mau exemplo que deu diante de Deus o primeiro homem passou a ser recorrente na história individual de todos os seres humanos, como se depois daquele caso de Adão, todos passassem a ser uma cópia do que foi Adão.

MUITOS FORAM FEITOS PECADORES. Temos então um novo exemplo de desobediência dentro da própria estrutura familiar de Adão, que foi o caso bizarro de Caim que matou seu próprio irmão Abel. Estes atos de maldade se tornaram recorrentes até culminar da grande destruição em massa dos moradores da terra com o dilúvio de destruição. Mesmo com um novo começo, mas o homem ficou pecando.

ASSIM PELA OBEDIÊNCIA. De repente, Paulo muda de senário e passa a falar de um novo tempo inaugurado por um homem perfeito, em que pela obediência completa de sua vida, também todos os que por fé se achegam a ele, se tornam justificados diante de Deus. A vida e o ministério de Cristo, em absoluta obediência a vontade de Deus, foi o suficiente para recuperar a comunhão original que havia entre Deus e Adão antes de pecar contra a ordem de Deus. Em Cristo Jesus temos paz com o Criador.

DE UM. Neste caso, o apóstolo dos gentios se reporta ao Messias de Deus, Jesus Cristo, ele que era aquele profeta que Moises falou que surgiria como porta voz direto da palavra de Deus, bem como o Rei da descendência de Davi, como também o Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque. Cristo veio como sendo o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens, mas que era o Cordeiro imaculado de Deus.

MUITOS SERÃO FEITOS. Estes são todos aqueles que escutam o evangelho das boas novas da graça de Deus, por fé aceitam a Cristo Jesus como Salvador e Senhor, e com isso se tornam em novas criaturas, porque foram transformados pelo Espirito Santo, o que o evangelho chama de novo nascimento e com isso, são regenerados. Paulo fala dos remidos de Cristo, porque foram comprados pelo sacrifício de expiação de Cristo.

JUSTOS. Na época da velha dispensação da lei, para que alguém fosse considerado justo era necessário cumprir todas as exigências da legislação de Moisés, o que se tornou praticamente impossível. Mas de acordo com a nova dispensação da graça de Deus para que alguém seja considerado justo diante da justiça de Deus, basta aceitar a Cristo como Senhor e Salvador, que tal pessoa é considerada justificada pela obra perfeita de redenção feita pelo Filho de Deus. E isso não depende de méritos pessoais.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...