quarta-feira, 24 de julho de 2019

Apocalipse 21:4

Apocalipse 21:4 - E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
E DEUS. O escritor continua falando sobre as coisas que se darão na nova Jerusalém, em que o próprio Deus estará presenta com o seu povo, cuidando pessoalmente dos seus escolhidos, como o pai que cuida de sua família. Desde que a raça humana caiu por meio de Eva e Adão, que o acesso a Deus ficou obstruído. Com a vinda de Cristo, e a implantação da nova aliança, Cristo passou a ser o nosso Mediador, entre nós e o nosso Deus. No entanto, na eternidade, o nosso acesso será direto com o Pai.

LIMPARA DE SEUS OLHOS TODA A LÁGRIMA. Essa é uma figura de linguagem que aponta em direção a não haver nenhum motivo de choro por parte dos escolhidos de Deus. Não é que os salvos estarão chorando e Deus limpando seus olhos, não se trata disto, mas sim, que o Deus Todo-poderoso não permitirá nenhum tipo de dificuldade na vida dos seus eleitos, para que os tais tenham motivos de tristeza e chorem.

E NÃO HAVERÁ MAIS MORTE. Desde a queda da raça humana, ainda no Jardim do Éden, que os filhos dos homens se tornaram vítimas deste grande inimigo dos seres humanos. No entanto, na nova Jerusalém celestial, este adversário da vida será banido para todo o sempre. Satanás, seus demônios e a própria morte estarão todos presos no inferno para sempre, e não terão nenhum efeito na nova dimensão da existência.

NEM PRANTO, NEM CLAMOR. Imagine um lugar assim, pois bem, a nova Jerusalém será este lugar de plena alegria e felicidade para todos aqueles que forem remidos por Cristo Jesus, para desfrutarem da eternidade na presença de Deus. O pranto e o clamor são próprios dos ambientes em que os familiares, amigos e conhecidos choram os seus mortos. Todavia, na nova Jerusalém de Deus, não haverá nada disto.

NEM DOR. Um dos castigos da parte do Criador para com a raça humana, por causa do pecado foi à dor. Cristo Jesus veio justamente desfazer os efeitos do pecado na vida dos seus remidos, que causa dor, por meio da redenção (Isaías 53:5). Quem tiver o privilégio de morar eternamente na nova Jerusalém, estará definitivamente liberto de qualquer vestígio do pecado desta existência terrena, por isso, não sofrerá mais dores.

PORQUE JÁ AS PRIMEIRAS COISAS. É dado por certo que, o escritor se reporta sobre esta existência terrena com seus problemas graves e dificuldades próprias das limitações humanas. A queda da raça humana ainda com Eva e Adão, produziu efeitos terríveis, não somente para os seres humanos, mas também para toda a criação de Deus. Cristo trouxe a reversão da situação, em que tudo isso será coisa do passado.

SÃO PASSADAS. Nesta dimensão da existência humana sobre a terra, por causa dos efeitos do pecado, os filhos dos homens têm que desfrutarem dos dessabores desta vida, como as enfermidades, as dores, os fracassos, as limitações, as necessidades, as angustias, as tristezas de alma e etc. Quem tiver o privilegio de alcançarem a vida eterna por meio de Cristo Jesus, não mais terão que serem submetidos as coisas degradantes desta vida terrena. A eternidade com Deus será plana de felicidade.

Apocalipse 21:3

Apocalipse 21:3 - E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.
E OUVI UMA GRANDE VOZ DO CÉU, QUE DIZIA. Nos dois versículos anteriores, João afirma ter visto o que ele passou a descrever, mas agora ele fala de que ouviu uma grande voz. Além do sentido da visão, o da audição também foi muito relevante no recebimento das revelações deste livro. Tem versões bíblicas que fala do “trono” e não do “céu”, mas quer dizer a mesma coisa. Então, de onde vinha a grande voz que João ouviu neste momento. Da parte do céu ou do trono de Deus de sua presença.

EIS AQUI O TABERNÁCULO. Neste caso, o escritor se utilizada de uma linguagem que representava a fé judaica, em comparação ao que houve de quando da peregrinação de Israel no deserto, e a entrada em Canaã. O tabernáculo era para o povo judeu a representação da presença de Deus no meio do seu povo. Desta forma, o vidente João percebe que a nova Jerusalém é da mesma forma a presença de Deus com seu povo.

DE DEUS COM OS HOMENS. Não que estes homens, sobre os quais fala o livro, sejam homens naturais como temos nos dias de hoje, até porque, a cronologia do livro aponta para a eternidade futura. Nos estamos sendo transformado na imagem de Cristo, de forma que, estamos caminhando para um estágio de nosso existência em que na eternidade seremos capazes de habitar na gloriosa presença mesma de Deus.

POIS COM ELES HABITARÁ. A título de hoje, somente o Filho de Deus, Jesus Cristo, que se fez homem, tem condições de chegar diretamente a presença de Deus, dada a grandiosidade da santidade de Deus. No entanto, estamos caminhando para a perfeição, de tal forma que, no futuro, quando formos absolvidos pela imortalidade, e pela incorruptibilidade, seremos revestidos da glória de Cristo, assim como ele é.

E ELES SERÃO O SEU POVO. Olha que promessa gloriosa que nós encontramos em apocalipse 21:7 - Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Não que os eleitos de Deus venham a alcançar a mesma glória que Deus, que o Espírito Santo e que o Filho de Deus têm. Mas, os escolhidos de Deus em Cristo Jesus, serão iluminados de forma grandiosa, ao ponto de ser o legítimo povo de Deus.

E O MESMO DEUS ESTARÁ COM ELES. No caso do tabernáculo terreno dos filhos de Israel, o povo ficava no arraial, depois vinha o tabernáculo, em que os cantores levitas ficavam ao redor do tabernáculo, os sacerdotes ficavam no primeiro compartilhamento, depois ficava o lugar santíssimo em que uma vez no ano, entrava o sumo sacerdote. Na nova Jerusalém, o próprio Deus estará no meio do seu povo.

E SERÁ O SEU DEUS. Abraão deu início o que se pode chamar de monoteísmo, ou seja, adoração e veneração ao único Deus verdadeiro, Criador dos céus e da terra. Na história de Israel, depois da implantação da monarquia, o povo judeu tiveram muitos momentos de politeísmo, ou idolatria. Hoje, o cristão verdadeiro não está envolvido com a idolatria, e isso será na eternidade mais real, quando todos aqueles que forem salvos, e irão morar na nova Jerusalém, estarão completamente livres do politeísmo.

Apocalipse 21:2

Apocalipse 21:2 - E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
E EU, JOÃO. Há um debate muito forte em torno dos comentaristas de quem realmente seria este João, se trata ou não do apóstolo João que escreveu o quarto evangelho? Não é nada fácil de resolver esta questão, até porque o próprio livro não fornece a solução para o problema. Alguns não aceitam que este João não é o mesmo que escreveu o evangelho, por conta da diferença do grego que é utilizado nos dois documentos, porem, as circunstâncias eram totalmente diferentes, neste caso.

VI. O livro do Apocalipse é uma revelação de Jesus Cristo, que enviou o seu anjo, que por sua vez mostrou a João as coisas que estão para acontecer no futuro, Apocalipse 1:1 - Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo. E João foi arrebatado no Espírito e passou a ver as coisas reveladas.

A SANTA CIDADE. João 14:2 - Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. Até mesmo a Jerusalém terrena, antigamente era chamada pelos filhos de Israel de Santa cidade. Quanto mais a nova Jerusalém celestial, ela será puríssima.

A NOVA JERUSALÉM. A Jerusalém dos tempos bíblicos foi estabelecida por Davi como a capital de Israel, porque era a sede de seu governo ou reino. Todavia, o escritor não se reporta sobre a Jerusalém antiga, mas sim, sobre uma nova Jerusalém, governada não por Davi, mais sim, pelo Filho de Deus, o príncipe (Daniel 7:14), juntamente com todos os seus escolhidos, também chamados santos (Daniel 7:27). Esta novo Jerusalém será a morada eterna de todos aqueles que são de Cristo, tanto judeus como gentios.

QUE DE DEUS DESCIA DO CÉU. Com a destruição da Jerusalém por várias vezes, os Filhos de Israel acreditavam em uma cidade celestial descida do céu para uma comunhão plena com o Deus do céu. O correto é dizer que esta cidade que de Deus descia do céu, e que foi vista pelo vidente João, não será construída pelos homens, mas ela virá já pronta, como prova de que os atos criativos de Deus nunca cessará.

ADEREÇADA COMO UMA ESPOSA. Algumas versões bíblicas fala em noiva, porem, estas expressões não alteram o sentido do texto. As versões que trazem a palavra esposa, é porque certamente tem como intenção de frisar que, neste momento da eternidade, a igreja não é apenas uma noiva de Cristo, mas que o casamento real já aconteceu, com a celebração das bodas com o seu então legítimo marido que é Cristo.

PARA O SEU MARIDO. João tem a visão nítida de uma esposa que se ataviou completamente, e que agora vai ser entregue por seu pai, ao seu legítimo esposo, que a assumirá com plenos direitos e deveres matrimoniais. Em se tratando da igreja remida do Senhor Jesus, a partir de então, ela não será apenas a noiva, mais de fato a esposa, porque o casamento já se deu. Cristo assumirá definitivamente o papel de Esposa de sua igreja, em que este casamento perfeito, não mais haverá a dissolução.

Apocalipse 21:1

Apocalipse 21:1 - E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
E VI. No capítulo anterior, o escritor afirma que, durante o tempo do juízo final, parou tudo, e não se viu nem o céu nem a terra, Apocalipse 20:11 - E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. Mas agora, João passa a ter uma nova visão de um novo céu e uma nova terra. O que o vidente João passa a relatar em seu livro, não é coisa de ouvir falar pela boca de outros, porem, ele teve a revelação do que viu com seus olhos.

UM NOVO CÉU. O mundo velho será coisa do passado 2 Pedro 3:10 - Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Certamente, o livro das revelações não está falando do céu como morada de Deus, mas sobre este céu que faz parte deste mundo, o céu visível, atmosférico ou sideral.

E UMA NOVA TERRA. Da mesma forma, este planeta terra, deixará de existir, conforme o versículo de 2 Pedro que citamos no parágrafo anterior. Esta velha terra que ainda existe em nossos dias atuais, está completamente contaminada por causa dos pecados dos seres humanos, por conta das injustiças praticadas pelos ímpios deste mundo. Deus como Criador de todos as coisas, ele vai criar uma nova terra.

PORQUE JÁ O PRIMEIRO CÉU. Este é o céu visível, que está diante dos sentidos dos seres humanos, o céu atmosférico, que se encontra contaminado pelos gazes emitidos destruição dos interesses dos ricos e poderosos, bem como o céu sideral, onde estão em orbita os inúmeros outros planetas, cometas e asteroides. Se João fala sobre o primeiro, é porque haverá um segundo, que será um novo céu feito por Deus. Aprendemos com isso tudo, que os atos criativos de Deus nunca sessarão jamais.

E A PRIMEIRA TERRA. O livro do Gênesis nos ensina sobre como Deus criou a terra com todos os seus sistemas, bem como os seres vivos que sobre ela passou a habitar, inclusive o homem. Já o último livro da bíblia nos revela de como Deus vai destruir esta terra que ele criou, por meio dos eventos mais terríveis da grande tribulação. Se João fala a respeito de uma primeira terra, e não única, é porque haverá uma segunda.

PASSARAM. O primeiro céu e a primeira terra passaram, deixaram de existir, já não existem mais, é coisa do passado. Jesus Falou em Mateus 24:35 - O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Esta palavra do Apocalipse é uma confirmação do que Jesus falou, de quanto esteve na terra, exercendo seu ministério, e como o Senhor Jesus era profeta, então, ele profetizou o que João fala aqui.

E O MAR JÁ NÃO EXISTE. Não temos porque discorrermos sobre uma metáfora, como se João estivesse falando em termos metafóricos, até porque neste mesmo versículo ele fala a respeito do céu literal, bem como da terra, de forma literal. O novo céu e a nova terra, não precisam do mar, nem dos oceanos, explicar isso, não precisa, porque se o próprio livro não nos revela, então, não temos porque fazer conjecturas nem especulações. Nem tudo da eternidade futura é para que os seres humanos saibam.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Apocalipse 20:14-15

Apocalipse 20:14-15 - E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
E A MORTE. Neste caso, a morte, representa todos àqueles que pecaram continuamente contra o Criador e sustentador de todas as coisas. Até porque o evangelho diz que o resultado do pecado é a morte, conforme Romanos 6:23 - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. A morte passou a ter efeito na vida dos filhos dos homens a partir da prática do pecado. E a própria morte será levada a perdição eterna.

E O INFERNO. Certamente, o escritor se reporta sobre todos aqueles que, ao partirem desta vida, já mortos pela prática deliberada do pecado, porque tais pessoas se envolveram com a incredulidade e com o ateísmo, então, são levadas para o inferno. Quem parte desta vida sem Deus e sem a remissão de Cristo, já parte direto para o inferno. Este inferno, é a mesma coisa que o hades, no hebraico ou lago de fogo.

FORAM LANÇADOS NO LAGO DE FOGO. As pinturas pagas pintam em seus quadros um inferno com labaredas de fogo, que nunca se apaga, bem como, sendo um rio borbulhante de lavas de fogo incandescente. Então, todos aqueles que viveram na terra fora do governo de Deus, sem fazerem sua vontade, sendo influenciados per satanás e os seus demônios, serão depois do juízo final, lançados para no inferno.

ESTA É A SEGUNDA MORTE. Há quem diga que a primeira morte é aquela morte física, que praticamente todos os seres humanos têm que passarem, menos aqueles, que estiverem vivos na vinda de Cristo. Porem é mais correto dizer que a primeira morte, é justamente a morte espiritual, separação da vida de Deus. Já a segunda morte é a separação eterna da vida de Deus. Portanto, a segunda morte é a própria condenação.

E AQUELE QUE NÃO FOI ACHADO ESCRITO. Moisés pede o perdão dos filhos de Israel, caso contrário, o Senhor poderia riscar seu nome do livro de Deus (Êxodo 32:32). Já no livro do Apocalipse fala que os vendedores não terão seus nomes riscados do livro da vida (Apocalipse 3:6). E neste versículo, nos mostra que existem aqueles que seus nomes nunca foram escritos no livro da vida, porque tais pessoas filhos da perdição.

NO LIVRO DA VIDA. João fala sobre os adoradores da besta, como aqueles que não têm seus nomes escritos no livro da vida, conforme Apocalipse 13:8 - E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Neste livro da vida estão escritos os nomes dos justos, dos que temem a Deus e dos redimidos de Cristo Jesus.

FOI LANÇADO NO LAGO DE FOGO. Esta é uma expressão linguística, pela qual o escritor fala a respeito da parte mais profunda do inferno. Se os seres humanos incrédulos tivessem noção dos agudos sofrimentos que os condenados nas chamas eternas terão que passar, então, todos os filhos dos homens procurariam servir a Deus da melhor forma possível. A perdição ou condenação eterna é uma realidade que vai levar um número ilimitado de pessoas a sofrerem eternamente no lago de fogo.

Apocalipse 20:13

Apocalipse 20:13 - E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.
E DEU O MAR. João se encontrava preso na Ilha de Patmos, onde ele não via ao seu redor, nada, senão o mar. E, portanto, foi à primeira coisa que lhe veio no pensamento. Neste caso, o “mar” fala a respeito de multidão incontável, e nos ensina sobre a universalidade do julgamento. Mas, em se tratando do mar literal, pode-se dizer que naquela época, os mares eram os principais veios de transporte, e como os barcos eram pequenos, então se morria muitas pessoas nos grandes mares.

OS MORTOS QUE NELE HAVIA. Em se tratando do mar como nações, então, o escritor diz-nos que, diante do grande trono branco, em que está assentado o Juiz dos vivos e dos mortos, irão comparecer todos aqueles que não participaram da primeira ressurreição e que não estão escritos no livro da vida. Estes mortos, são todos aqueles que viveram sobre a terra, mas que não se submeteram ao governo de Deus.

E A MORTE. As crenças mais antigas chegam a defender que a morte surgiu com a rebelião de Satanás e os seus demônios, ainda nas regiões celestiais. Todavia, quanto aos filhos dos homens, ela passou a reinar sobre a terra, a partir da queda de Eva e Adão. Portanto, a força da morte consiste na desobediência dos seres humanos ao Criador de todas as coisas. Assim sendo, a morte passou a agir em toda humanidade.

E O INFERNO. No que diz respeito às crenças dos judeus sobre este lugar de tormento, os hebreus acreditavam que, este lugar era chamado de hades, com duas porções distinta, em que os justos ficavam na porção superior, chamada de seio de Abraão, porem, na parte mais profunda, ficavam os ímpios e pagãos. Com a vitória de Cristo sobre a morte, os que estavam no seio de Abraão foram transportados ao paraíso, ficando o inferno, como sendo o lugar do diabo, dos demônios e dos incrédulos.

DERAM OS MORTOS QUE NELES HAVIA. Neste versículo fica bem claro que, os justos e os redimidos em Cristo Jesus, não irão comparecer diante do grande trono branco, que representa o juízo final. Estes mortos são todos aqueles que não viveram de acordo com a vontade de Deus, e, portanto, já estavam no inferno, e que a partir de agora serão julgado, para que lhes sejam mostrado, o porquê serão condenados.

E FORAM JULGADOS CADA UM. Diante deste momento não existe nada tão importante do que julgar de forma individual cada um daqueles que irão comparecer diante do Juiz dos vivos e dos mortos, por isso que João afirma que sumiu o céu e a terra. Não importa a imensa quantidade, porque os condenados serão o número enorme em comparação com os salvos, mas todos serão julgados de forma individual.

SEGUNDO AS SUAS OBRAS. João repete o que ele escreveu no versículo anterior, conforme Apocalipse 20:12 - E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. Paulo escreve sobre isto em Gálatas 6:7 - Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Esta é a justiça imparcial.

Apocalipse 20:12

Apocalipse 20:12 - E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
E VI OS MORTOS, GRANDES E PEQUENOS. Quem são estes mortos? João não fala a respeito dos justos e redimidos por Cristo Jesus, até porque, os eleitos de Deus não irão comparecer diante do juízo final, mas sim, diante do tribunal de Cristo (2 Coríntios 5:10). Estes mortos são todos aqueles que não realizaram a vontade do Criador nem se submeteram ao seu governo, a quem se pode chamar de incrédulos, ímpios e ateus. Os justos dormem no Senhor, mas os ímpios, ainda que vivos, mas estão mortos.

QUE ESTAVAM DIANTE DE DEUS. Este é o momento de prestação de contas, em que todos os ímpios, incrédulos e ateus irão comparecer diante do Juiz dos vivos e dos mortos, a fim de que haja um acerto de contas. Neste caso, os que na terra viveram dando as costas para o Deus Todo-poderoso, não terão advogados para os defenderem, como acontece na terra, em que os ricos contratam os seus advogados.

E ABRIRAM SE OS LIVROS. Neste caso, os comentaristas falam de duas situações, em que na primeira, os livros podem ser a história de vida de cada um daqueles que estarão diante do grande Juiz que é Deus. Na segunda hipótese, pode ser que o escritor se reporte sobre os livros de todas as leis de Deus, em que por meio dos tais, o Criador rege todas as coisas. Deus imprime suas leis espirituais na alma dos homens.

E ABRIU-SE OUTRO LIVRO, QUE É O DA VIDA. Há, portanto, algumas opiniões quanto a este “livro da vida” que podemos focalizar neste ponto. Os seguidores do judaísmo acreditavam que havia um livro escrito no céu com os nomes de todos os justos. De acordo com o pensamento do cristianismo este livro pode ser visto como sendo as Sagradas Escrituras. Porem, fala-se ainda que este livro é o evangelho que dá a vida.

E OS MORTOS FORAM JULGADOS. Neste caso, os mortos, são todos aqueles que não deram crédito ao evangelho da vida, e com isso, tanto participaram da morte física, bem como da morte espiritual. Os justos e redimidos por Cristo Jesus, mesmo que participem da morte física, todavia, vencem a morte pela ressurreição, e, portanto, não serão vítimas jamais da segunda morte. Mas os incrédulos estão todos mortos.

PELAS COISAS QUE ESTAVAM ESCRITAS NOS LIVROS. Como são “livros” no plural, subtende que fala de muitos, em que os incrédulos serão julgados pelos seus próprios livros, bem como pelos livros sagrados, tais como as Escrituras e os livros das leis espirituais de Deus. Tudo que os filhos dos homens praticarem no seu dia a dia, ficam registrado nos arquivos celestiais, para que um dia haja uma prestação de contas.

SEGUNDO AS SUAS OBRAS. Paulo fala a respeito da lei da colheita, segundo a semeadura em Gálatas 6:7 - Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Deus é Onisciente, e, portanto, toma conhecimento de tudo que acontece com a vida de todos os seres humanos, assim sendo, o Juiz dos vivos e dos mortos não vai errar em seu julgamento, mas cada um vai receber como recompensa, segundo as suas obras, palavras e até pensamentos.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...