sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Atos 4:22-23

Atos 4:22-23 - Pois tinha mais de quarenta anos o homem em quem se operara aquele milagre de saúde. E, soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que lhes disseram os principais dos sacerdotes e os anciãos.
POIS TINHA MAIS DE QUARENTA ANOS O HOMEM. Durante muitos anos, mais de quarenta, porque já nasceu com paralisia, aquele homem sofreu em sua vida. Humanamente falando, não tinha solução para o seu caso, uma vez que sua deficiência é congênita, desde o ventre da mãe. Não tinha condições financeiras para se cuidar, porque naquela época os deficientes eram desprezados por todos, inclusive pelos seus familiares, e para sobreviver tinha que pedir esmolas todos os dias de sua vida.

EM QUE SE OPERARA AQUELE MILAGRE DE SAÚDE. Não temos como saber se aquele pobre deficiente tinha alguma esperança de ser curado por Deus, haja vista que por longos anos, mais de quarenta já vinha naquela situação. Mas, para tudo tem um tempo determinado por Deus, e o Todo-poderoso, o Deus de Israel estava olhando para ele. Aquela enfermidade era para glória do nome de Cristo, o poderoso Jesus.

E SOLTOS ELES. Julgando as autoridades do Sinédrio, que Pedro e João não haviam cometido nenhum delito conforme as leis religiosas, bem como de acordo com as leis romanas vigentes em Israel, então, resolveram soltá-los. Mas antes, fizeram duras advertências aos apóstolos em tom de ameaças, de que não pregassem mais em hipótese alguma sobre o nome de Jesus, o que Pedro e João não prometeram fazer.

FORAM PARA OS SEUS. Essa colocação feita pelo escritor não esta muito clara sobre para quem foram os apóstolos, por isso que alguns chegam a pensar que eles retornaram para suas casas, e para os seus familiares. Porem, a narrativa seguinte de Lucas nos faz compreender que Pedro e João, ao serem soltos da prisão foram se reunir com os demais apóstolos e lideranças de Igreja de Cristo, que oravam por eles.

E CONTARAM TUDO O QUE LHES DISSERAM. A prisão de Pedro e João, eles que neste momento eram as principais lideranças da igreja em Israel, marcou o início das atividades da igreja depois da ascensão de Cristo. Os líderes do cristianismo com medo poderiam parar de evangelizar, o que não aconteceu. Ou por outro lado, criar coragem nos demais para cumprirem a ordem imperativa de Cristo da evangelização.

OS PRINCIPAIS SACERDOTES. De acordo com a tradição religiosa dos hebreus, só poderia haver um sumo sacerdote, mas porque a colocação do Dr. Lucas fala em principais sacerdotes? A resposta é que neste tempo, havia dois sumos sacerdotes, quem eram Anás e Caifás. Além do mais, pode ser que o escritor esteja se referindo aos líderes principais dos sacerdotes comuns da tribo de Levi e não aos sumos sacerdotes. Seja como for, Mas o texto se refere às principais lideranças religiosas.

E OS ANCIÃOS. Esses membros do Sinédrio eram compostos pelos escribas, fariseus, saduceus e lideranças proeminentes da sociedade judaica. Comumente essa elite política e social dos judeus eram pessoas da alta sociedade, quem eram consideradas como os cabeças pensantes dos judeus, com muitos deles grandes conhecedores das leis, da cultura e dos costumes dos hebreus. Geralmente eram os mais ricos de Israel.

Atos 4:21

Atos 4:21 - Mas eles ainda os ameaçaram mais e, não achando motivo para os castigar, deixaram-nos ir, por causa do povo; porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera.
MAS ELES AINDA OS AMEAÇARAM MAIS. Lucas fala a respeito dos membros do Sinédrio, que formaram conselho naquele dia, com o objetivo claro e deliberado de deter a obra de Deus por meio dos apóstolos de Cristo. Eles estavam se sentindo contrariados porque não encontraram motivo para condenar a Pedro e a João, Porem faziam severas ameaças de que, se os apóstolos continuassem pregando sobre o nome de Jesus, da próxima vez, não sairiam impunes como desta vez, mas seriam castigados.

E, NÃO ACHANDO MOTIVO. Por que prenderam a Pedro e a João? Na realidade os motivos estavam ocultos, até porque, ninguém pode ser preso e julgado como malfeitor fazendo o bem ao seu próximo, não existem lei que seja contra a fazer o bem a um ser humano. O que Pedro e João fizeram foi o grande benefício a um pobre homem que sofria terrivelmente desde que veio ao planeta terra, a este mundo.

PARA OS CASTIGAR. O Sinédrio era naquela época o Tribunal de Justiça dos judeus, composto por líderes religiosos, políticos e sociais da sociedade judaica. Portanto, os seus membros eram (supostamente) os guardiãs das leis. Se alguém transgredisse as leis receberia a devida punição, que variava de acordo com a gravidade do crime. Neste caso, os apóstolos foram considerados inocentes, e com isso, estavam livres.

DEIXARAM-NOS IR. Essa colocação feita pelo escritor do livro de Atos dos Apóstolos dá-nos a entender que o Dr. Lucas estava envolvido diretamente com o foto narrado, uma vez que ele se inclui nesta colocação. Porem, a explicação é que o escritor deste livro cuidou em colher todas as suas informações pessoalmente e ele ouviu diretamente de Pedro ou de João essa declaração, por isso se diz: Deixaram-nos ir.

POR CAUSA DO POVO. Além de serem inocentes, porque não foi encontrado nenhum crime nos atos de Pedro e João, os servos de Deus contavam com o apoio da sociedade, no que tange a defender aos apóstolos nesta causa. Conforma a narrativa diz: O feito foi notório e em todo o Israel se ficou sabendo do que aconteceu. A cura do coxo na porta formosa do templo de Jerusalém repercutiu positivamente entre o povo.

PORQUE GLORIFICAVAM A DEUS. Os líderes religiosos dos judeus queriam defender seus interesses, uma vez que procuravam dominar o povo por meio da religião, por isso que foram contra os apóstolos. Mas, o povão não pensava como eles pensavam, pelo contrário, a sociedade judaica conhecia aquele pobre deficiente que tinha mais de quarenta anos e que desde o seu nascimento sofria horrores por causa de sua doença.

PELO QUE ACONTECERA. De forma que, a grande maioria dos judeus estava como que delirando por ver que Deus estava se manifestando com poder no meio do seu povo. Os judeus eram monoteístas e sabiam que o feito notório fora realizado pelo poder de Deus, mediante o poder que há no nome de Jesus. A igreja e os líderes do cristianismo estavam em um bom momento, contanto com o apoio da sociedade, caindo na graça do povo, e mais e mais pessoas aceitando a fé cristã no nome de Jesus, o Salvador.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Atos 4:19-20

Atos 4:19-20 - Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus. Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.
RESPONDENDO, POREM, PEDRO E JOÃO, LHES DISSERAM. Qual foi a sentença do julgamento dos membros do Sinédrio? Certamente, consultaram as leis e compararam com o que tinham feito os apóstolos e viram que não praticaram nenhum crime. Mas, resolveram impor uma sanção que era um golpe contra o cristianismo. Ouvindo Pedro e João a penalidade, que era uma mordaça contra eles, então os apóstolos respondem a altura aos seus inquiridores, que não podiam cumprir a determinação de todos eles.

JULGAI VÓS, SE É JUSTO. Apesar de serem, Pedro e João, pessoas simples, mas eles tinham plena consciência de que não tinham cometido nenhum crime contra as leis dos judeus, nem muito menos contra as leis romanas. Por isso que, eles devolvem a questão aos seus julgadores e pedem uma resposta honesta da parte de qualquer um deles. Já que se tratava de um julgamento, então, julgasse de forma mais justa.

DIANTE DE DEUS. Como o caso não envolvia nenhum crime diante das leis dos homens, Pedro e João apenam para a consciência dos seus inquiridores diante da justiça de Deus. Com isso, os apóstolos estavam defendendo que, o que tinha acontecido no dia anterior, com a cura do coxo era uma obra de Deus, e que coisas maiores iriam acontecer ainda. Então, era da vontade de Deus que eles pregassem.

OUVIR-VOS ANTES A VÓS. Imagine se os apóstolos tivessem dado ouvido à resolução do Sinédrio por meio de suas autoridades? Pedro e João foram corajosos em enfrentarem as forças contrárias, mas continuarem pregando o evangelho. Precisamos vencer os desafios que nos são impostos pelos inimigos do reino de Deus e cumprir a nossa missão. Não podemos desanimar diante dos obstáculos que surgem sempre.

DO QUE A DEUS. Os planos de Deus não podem ser frustrados, e tudo que tem de acontecer vai se cumprir, e ninguém e nem nada pode parar as obras do Deus Todo-poderoso. O Espírito de Deus se utilizou de Pedro e João para fazer um milagre notório, porque essa era a vontade do Criador em honrar seus servos, a fim de que o nome de Cristo fosse glorificado. O que estava acontecendo era apenas um começo.

PORQUE NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR. Que essa colocação feita por Pedro e João seja o nosso lema de vida, não podemos deixar de falar das obras de Deus, ainda que contrariando a tudo e a todos. Os apóstolos poderiam ter se complicado em desobedecerem às determinações das autoridades do Sinédrio, mas não se deixaram levar pelo medo, mas com ousadia e coragem resolveram falar do evangelho de Jesus.

DO QUE TEMOS VISTO E OUVIDO. Pedro e João haviam passado seus últimos três anos e meio ao lado do maior Mestre e Rabi de todos os tempos. Eles estavam cheios do Espírito Santo e com uma vontade incontrolável de pregar o evangelho das boas novas. Viram com os próprios olhos as maravilhas, prodígios e sinais que o poderoso Jesus de Nazaré realizou durante seu ministério. Ouviram palavras poderosas da parte do grande Profeta, Jesus Cristo e não poderiam jamais deixarem de pregar a palavra.

Atos 4:17-18

Atos 4:17-18 - Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais nesse nome a homem algum. E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não pregassem, nem ensinassem, no nome de Jesus.
MAS, PARA QUE NÃO SE DIVULGUE. O que está exposto nestes dois versículos foi à penalidade do conselho formado no Sinédrio pelas autoridades políticas e religiosas dos judeus. Como não acharam nenhuma culpa de prisão, nem de condenação à morte, contra Pedro e João, então, resolveram lhes imporem sanções mais brandas, no sentido de que eles se calassem. Para os inquiridores esta resolução era a mais plausível possível, resolvendo em paz um problema que para eles era muito grande.

MAIS ENTRE O POVO. A investigação era no sentido de provarem de que o ocorrido no dia anterior, com a cura do paralítico era de fato uma fraude, e que tudo não passou de um mal entendido. Só que, a solução proposta pelas autoridades do Sinédrio tornava o feito milagroso em uma fraude, mesmo sendo a mais pura realidade. A imposição deles era de que Pedro, João e o coxo negassem o prodígio realizado.

AMEACEMO-LOS PARA QUE NÃO FALEM MAIS. Neste caso, os líderes do Sinédrio estavam praticando abuso de autoridade, querendo impor algo que não valia como penalidade, haja vista que, os apóstolos não praticaram nenhum crime, conforme a lei. Arrancaram a cabeça de João Batista, mataram a Cristo crucificado e agora queriam impor o silêncio aos apóstolos, porque eles simplesmente pregavam a pura verdade.

NESSE NOME A HOMEM ALGUM. Estas mesmas autoridades dos judeus quem se juntaram entre si para prender, condenar, crucificar e matar a Jesus Cristo. E o que fizerem foi por inveja, ciúme e ódio do nome de Jesus, pensando que aparariam de vez com esse poderoso nome. Como a trama contra o nome de Cristo não deu certo, agora, mais uma vez tentavam investir contra o nome mais poderoso que existe.

E CHAMANDO-OS, DISSERAM-LHES QUE ABSOLUTAMENTE NÃO PREGASSEM. Um pouco antes, depois de ouvirem aos apóstolos, mandaram que eles fossem retirados da audiência a fim de decretarem a sentença. Novamente, os apóstolos foram chamados de volta a audiência para receberem a penalidade. Mas como não pregar, se Jesus havia lhes dito que pregassem o evangelho a toda criatura, (Marcos 16:15).

NEM ENSINASSEM. Essa determinação dos líderes do judaísmo era totalmente contra aquilo que Jesus havia dito aos seus Apóstolos, conforme Mateus 28:20 - Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado, e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. Pedro e João não poderiam cumprir esta determinação do conselho, desobedecendo a Cristo Jesus, o seu Mestre.

NO NOME DE JESUS. A determinação do conselho era para que esquecessem o nome de jesus e com isso, apagar da face da terre o cristianismo. Essa investida dos líderes do judaísmo seria o fim da igreja de Cristo, o que não poderia ser aceito pelos apóstolos, mesmo que eles tivessem que enfrentar a morte. A sentença parecia simplista demais, porem, por traz dela estava um plano diabólico de acabar com o cristianismo, porque apagando o nome de Jesus, não haveria nova religião, a igreja.

Atos 4:16

Atos 4:16 - Dizendo: Que havemos de fazer a estes homens? porque a todos os que habitam em Jerusalém é manifesto que por eles foi feito um sinal notório, e não o podemos negar.
DIZENDO: QUE HAVEREMOS DE FAZER. Fora da reunião os réus, que estavam antes presentes em interrogatório, agora, os membros da Corte tinham que emitirem uma súmula com o resultado da inquirição. A realidade é que se consultassem as leis vigentes naquela Corte, não achariam nenhum mandamento que pudesse apontar a Pedro e a João de terem cometido nenhum crime. Cada um que estava presente, como membro do colegiado, consultava um ao outro, sem saber que decisão tomar.

A ESTES HOMENS? Não há dúvida que o texto se refere de princípio a Pedro e a João, mas que também pode se reportar ao homem que fora curado, porque para os líderes religiosos dos judeus, poderia ser que este caso envolvesse uma fraude, e neste caso, todos os envolvidos seriam penalizados. Não se sabe se o homem que foi curado estava na audiência voluntariamente ou tenha sido intimado pelas autoridades.

PORQUE A TODOS. No dia anterior, de quando aconteceu o fato envolvendo o deficiente, que era paralítico deste o ventre de sua mãe e Pedro e João, todos que estavam presentes no templo de Jerusalém tomaram conhecimento do que tinha ocorrido, até porque, o milagre deve ter acontecido às nove horas da manhã, mas que o discurso de Pedro se estendeu até a noite, dada a repercussão do fato em si.

OS QUE HABITAM EM JERUSALÉM. Porem, o milagre tomou uma proporção tão grande que a notícia não ficou somente entre aqueles que no dia anterior estavam no templo de Jerusalém. Já neste dia seguinte ao prodígio, todos os habitantes de Jerusalém estavam comentando o grande feito. O fato é que aquele homem que fora curado, que já tinha mais de quarenta anos era muito conhecido pelos filhos de Israel.

É MANIFESTO QUE POR ELES. Com a morte de Jesus de Nazaré, houve um certo alívio na mente dos líderes religiosos dos judeus, porque Jesus, por meio dos seus milagres criou um sentimento de ameaça em todos eles. Agora, por meio dos apóstolos, tudo começava de novo. Indo contra Jesus, não deu certo, agora, ir contra os apóstolos de Jesus, também poderia dar errado, e com isso, o povo poderia se revoltar contra eles.

FOI FEITO UM SINAL NOTÓRIO. Este prodígio teve um valor fundamental para o novo círculo de realizações da parte de Deus na vida da igreja, porque determinava a presença marcante do Espírito Santo na terra para dar continuidade à obra de Cristo entre os homens. O que passou a ser realizado pelos representantes de Cristo dava testemunho de que o Senhor Jesus estava vivo e ativo, trabalhando pela sua igreja.

E NÃO PODEMOS NEGAR. O império das trevas se utilizou dos judeus e do império romano para matar a Cristo, e com isso, os inimigos do reino de Deus pensavam que haviam eliminado o cristianismo. No entanto, este e outros fatos que assaram a suceder a partir de então, era a comprovação de que, a nova religião fundada por Cristo estava de pé, pronta a crescer, desenvolver e seguir o caminho do progresso. Os inimigos do reino de Cristo tinham que conviver e reconhecer essa nova realidade.

Atos 4:14-15

Atos 4:14-15 - E, vendo estar com eles o homem que fora curado, nada tinham que dizer em contrário. Todavia, mandando-os sair fora do conselho, conferenciaram entre si.
E VENDO ESTAR COM ELES. Nada tinham do que acusarem a Pedro e a João, pelo contrário, havia uma prova incontestável de que os apóstolos não fizeram nada de errado, eram pessoas do bem, verdadeiros representantes do reino de Deus, que em nome de Cristo tinham feito uma coisa boa em favor de uma pobre alma sofrida. Deus fez com que as autoridades levassem também o paralítico que fora liberto da paralisia para que servisse de prova em benefício dos seus servos Pedro e João. Deus é fiel.

O HOMEM QUE FORA CURADO. Este deficiente era coxo desde o ventre de sua mãe e por muitos anos focou pedindo esmolas na porta do templo, chamada formosa. Certamente, o sumo sacerdote, bem como todos os líderes religiosos do templo lhe viam todos os dias, sem, no entanto, fazerem nada para ajudar aquele pobre mendigo. Enquanto isso, os apóstolos cheios do Espírito Santo mostraram amor e compaixão.

NADA TINHAM QUE DIZER. A melhor coisa que um cidadão tem a fazer é viver uma vida correta diante da sociedade, bem como perante os homens da lei, porque ninguém vai encontrar nenhum motivo para lhe acusar. Pedro e João aprenderam com Cristo que se deve fazer o bem, sem olhar a quem, como prática do amor fraternal, que é o cumprimento do segundo mandamento da lei de Cristo Jesus, o Filho de Deus.

EM CONTRÁRIO. Não se sabe até que ponto as mais altas autoridades dos judeus aceitaram a pregação de Pedro e João, quanto ao que disseram sobre Jesus de Nazaré, em nome de quem o milagre havia sido feito. Mas uma coisa é certa, é que os inquisidores dos apóstolos ficaram como que paralisados diante das evidências de um feito extraordinário, não tinham pensamentos contrário contra os homens de Deus.

TODAVIA, MANDANDO-OS SAIR. Percebe-se que os líderes religiosos dos judeus ficaram como que envergonhados, porque se a intenção da reunião era juntarem provas contra Pedro e João, chegaram a conclusão de que nada podia fazer contra os servos de Deus. Eles precisavam tomar algum tipo de decisão, quanto ao julgamento que estavam fazendo dos dois apóstolos, por isso pediram que se retirassem do local.

FORA DO CONSELHO. O Sinédrio, como instituição da justiça, que neste caso, estava tentando julgar um caso de ordem religiosa, quando se reunia com sua cúpula era chamado de conselho. Geralmente, depois do interrogatório com os réus, o conselho deliberativo se reunia a parte, sem a presença dos acusados para tomarem as medidas que os membros do conselho achavam conveniente para cada caso julgado.

CONFERENCIARAM ENTRE SI. Como era um conselho unânime em suas decisões, então, essa conferência dos membros entre sis era apenas para que houvesse consenso nas tomadas de decisões do sumo sacerdote, haja vista que ele quem mandava em tudo e em todos no conselho deliberativo. A falta de transparência pública das ações deste colegiado já indicava que os resultados dos julgamentos eram parciais e tendenciosos. Esse momento era decisivo para um veredito final dos réus.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Atos 4:13

Atos 4:13 - Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.
ENTÃO ELES, VENDO A OUSADIA. Na realidade, a intenção daqueles líderes políticos e religiosos era colher informações minuciosas dentro de um interrogatório tendencioso para terem do que acusar aos apóstolos de Cristo. Porem, Deus mudou a situação, que se tornou favorável aos servos de Deus, uma vez que, os dois, Pedro e João falavam com uma ousadia e autoridade, que os seus ouvintes mudaram de conceito a respeito daqueles dois homens de Deus, que eram honestos e sinceros no que falavam.

DE PEDRO E JOÃO. Estes dois homens passaram os três e meio últimos anos com o maior Mestre de todos os tempos, aprendendo diretamente com a sabedoria em essência, que é Cristo Jesus, Sacerdote, profeta e Rei. Estes dois apóstolos eram os mais próximos da pessoa bendita de Cristo Jesus, assim sendo, tiveram a oportunidade de aprenderem diretamente com o maior pregador e ensinador de todos os temos.

E INFORMADOS DE QUE ERAM HOMENS. Não se sabe ao certo se estas informações foram colhidas durante a noite, ou se tais informações chegaram durante o interrogatório feito com Pedro e João. É provável que o Sinédrio tivesse uma equipe de investigadores a sua disposição para colher as informações necessários para os interrogatórios feitos por suas autoridades. Sabiam que estes eram homens simples.

SEM LETRAS E INDOUTOS. Isso não quer dizer que Pedro e João não soubessem ler nem escrever, até porque os judeus eram de alguma maneira, ensinados pelos próprios pais, a ler e a escrever, ou ter o saber básico. Essa colocação feita pelo Dr. Lucas aponta em direção a dizer que os dois apóstolos não eram pessoas possuidoras de cursos superiores nas faculdades ou universidades dos judeus, sabedores das leis.

MARAVILHARAM-SE. Sendo os magistrados do Sinédrio que aqueles dois homens só tinham o saber básico, então, ficaram de boca aberta, porque perceberam que eles possuíam uma sabedoria que não era desta terra. Com isso, fica comprovado que, a verdadeira sabedoria não se adquire com o saber secular, mas ela vem por meio do Espírito Santo de Deus. As escolas seculares transmitem o acumulo de conhecimento.

E RECONHECERAM QUE ELES HAVIAM ESTADO. Na verdade, aqueles juízes de Israel chegaram à conclusão de que a escola de Pedro e de João era muito superior aos cursos que os mestres, rabinos e escribas ministravam para a elite social dos judeus. Os apóstolos tiveram o privilégio de conviverem com o homem mais sábio de todos os tempos, aquele que é eterno, e que possui todo o conhecimento e a real sabedoria.

COM JESUS. Jesus é o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens (Isaías 7:14). Ele próprio disse: Eu e o Pai somos um (João 10:30). E como Deus, o Senhor Jesus é Onisciente, ou seja, Ele conhece e sabe de todas as coisas. Com isso, as principais autoridades do povo Judeu reconheciam que Jesus de Nazaré era de fato o maior Mestre de todos os tempos. Na verdade, prenderam, crucificaram, e mataram a Jesus, o Cordeiro de Deus, por inveja e ciúmes, praticando a maior injustiça do mundo.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...