quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Atos 4:14-15

Atos 4:14-15 - E, vendo estar com eles o homem que fora curado, nada tinham que dizer em contrário. Todavia, mandando-os sair fora do conselho, conferenciaram entre si.
E VENDO ESTAR COM ELES. Nada tinham do que acusarem a Pedro e a João, pelo contrário, havia uma prova incontestável de que os apóstolos não fizeram nada de errado, eram pessoas do bem, verdadeiros representantes do reino de Deus, que em nome de Cristo tinham feito uma coisa boa em favor de uma pobre alma sofrida. Deus fez com que as autoridades levassem também o paralítico que fora liberto da paralisia para que servisse de prova em benefício dos seus servos Pedro e João. Deus é fiel.

O HOMEM QUE FORA CURADO. Este deficiente era coxo desde o ventre de sua mãe e por muitos anos focou pedindo esmolas na porta do templo, chamada formosa. Certamente, o sumo sacerdote, bem como todos os líderes religiosos do templo lhe viam todos os dias, sem, no entanto, fazerem nada para ajudar aquele pobre mendigo. Enquanto isso, os apóstolos cheios do Espírito Santo mostraram amor e compaixão.

NADA TINHAM QUE DIZER. A melhor coisa que um cidadão tem a fazer é viver uma vida correta diante da sociedade, bem como perante os homens da lei, porque ninguém vai encontrar nenhum motivo para lhe acusar. Pedro e João aprenderam com Cristo que se deve fazer o bem, sem olhar a quem, como prática do amor fraternal, que é o cumprimento do segundo mandamento da lei de Cristo Jesus, o Filho de Deus.

EM CONTRÁRIO. Não se sabe até que ponto as mais altas autoridades dos judeus aceitaram a pregação de Pedro e João, quanto ao que disseram sobre Jesus de Nazaré, em nome de quem o milagre havia sido feito. Mas uma coisa é certa, é que os inquisidores dos apóstolos ficaram como que paralisados diante das evidências de um feito extraordinário, não tinham pensamentos contrário contra os homens de Deus.

TODAVIA, MANDANDO-OS SAIR. Percebe-se que os líderes religiosos dos judeus ficaram como que envergonhados, porque se a intenção da reunião era juntarem provas contra Pedro e João, chegaram a conclusão de que nada podia fazer contra os servos de Deus. Eles precisavam tomar algum tipo de decisão, quanto ao julgamento que estavam fazendo dos dois apóstolos, por isso pediram que se retirassem do local.

FORA DO CONSELHO. O Sinédrio, como instituição da justiça, que neste caso, estava tentando julgar um caso de ordem religiosa, quando se reunia com sua cúpula era chamado de conselho. Geralmente, depois do interrogatório com os réus, o conselho deliberativo se reunia a parte, sem a presença dos acusados para tomarem as medidas que os membros do conselho achavam conveniente para cada caso julgado.

CONFERENCIARAM ENTRE SI. Como era um conselho unânime em suas decisões, então, essa conferência dos membros entre sis era apenas para que houvesse consenso nas tomadas de decisões do sumo sacerdote, haja vista que ele quem mandava em tudo e em todos no conselho deliberativo. A falta de transparência pública das ações deste colegiado já indicava que os resultados dos julgamentos eram parciais e tendenciosos. Esse momento era decisivo para um veredito final dos réus.

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