quinta-feira, 1 de julho de 2021

Atos 19:34

Atos 19:34 - Mas quando conheceram que era judeu, todos unanimemente levantaram a voz, clamando por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios.
MAS QUANDO CONHECERAM. Não temos como saber por que Alexandre foi o primeiro a se pronunciar naquela assembleia, talvez porque o escrivão da cidade, ou outro que estava à frente da audiência possa ter compreendido que todo aquele movimento era contra os judeus. No entanto, quando a multidão reconheceu que Alexandre era judeu, não aceitaram nem que ele fizesse o seu discurso, e a multidão começou a gritar, e o alvoroço se tornou estarrecedor no teatro público da cidade. QUE ERA JUDEU. Não muito tempo atrás, os judeus haviam sido expulsos de Roma pelo imperador Claudio, e esta notícia percorreu todas as colônias do império político de Roma, como algo muito negativo contra os filhos de Israel. Percebe-se que havia também na cidade de Éfeso, assim como em muitas outras, um sentimento de ódio contra o povo judeu, porque eles eram vistos como intrusos por onde moravam. TODOS UNANIMENTE. Mesmo sem saber por que estavam naquele lugar, porque a maioria não tinha conhecimento do que se tratava, conforme ficamos sabendo em Atos 19:32 - Uns, pois, clamavam de uma maneira, outros de outra, porque o ajuntamento era confuso; e os mais deles não sabiam por que causa se tinham ajuntado. Imagine o som estarrecedor que a gritaria daquela multidão fazia no teatro. LEVANTARAM A VOZ. A multidão estava como que enlouquecida, ou como se diria um ditado popular, todos estavam como que embriagados sem entender absolutamente nada do que estava acontecendo. Uma curiosidade é que, ao perceberem que Alexandre era judeu, eles começaram a gritar, e por que reagiram desta forma? Tudo indica que os judeus vinham a muito mais tempo que Paulo e seus amigos de viagem, pregando contra a idolatria a Diana, porque eles eram monoteístas, contra a idolatria.. CLAMANDO POR ESPAÇO DE QUASE DUAS HORAS. A participação de Alexandre naquela assembleia, em vez de melhorar a situação dos judeus, pelo que estava acontecendo, o indicativo era que havia piorado, e a multidão poderia até partir para cima dos judeus. Mas este clamor demorado da multidão também deve ter causado preocupação em Gaio e em Aristarco, porque na verdade a causa disso tudo era Paulo. GRANDE É A DIANA. No começo deste movimento, aconteceu o mesmo. Atos 19:27-28 - E não somente há o perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a ser destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram. E, ouvindo-o, encheram-se de ira, e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios. DOS EFÉSIOS. Como o teatro público ficava na parte mais alta da cidade, este clamor unanime e estarrecedor da multidão deve ter chegado a todos os recantos daquela cidade. Parece que havia em Éfeso um coral que se repetia a mesma frase, exaltando aquela falsa divindade. Diana era venerada em outras partes do mundo como sendo a Artemis dos gregos e romanos, porem, era em Éfeso que ficava o seu templo principal.

Atos 19:33

Atos 19:33 - Então tiraram Alexandre dentre a multidão, impelindo-o os judeus para diante; e Alexandre, acenando com a mão, queria dar razão disto ao povo.
ENTÃO TIRARAM ALEXANDRE. Fica difícil dentro do Novo Testamento, falarmos a respeito deste Alexandre, apesar de existirem outras personagens com este nome em outras partes da palavra de Deus. Provavelmente, os demais Alexandres citados pelos escritores do Novo Testamento podem representar outras pessoas e não este que é citado neste texto pelo escritor Lucas. O que se pode dizer era que ele pertencia à nação judaica, provavelmente alguém que representava o tradicional judaísmo. DENTRE A MULTIDÃO. Ainda que indiretamente, o autor deste livro nos deixa transparecer que os judeus não eram bem quistos pelos moradores de Éfeso, ao ponto de despertar a ira da sociedade contra eles. Como os judeus perceberam que a multidão em sua grande parte não sabia o porquê de tal confusão, eles pensaram rápido que a população se virasse contra eles, então, escolheram um representante. IMPELINDO-O OS JUDEUS. Talvez este Alexandre, que era da nação judaica, também fizesse parte da confederação, associação, cooperativa ou sindicato, do qual era presidente Demétrio, por isso que os judeus escolheram Alexandre para falar em nome dos deles. O que Lucas nos faz saber é que os representantes do judaísmo impeliram a Alexandre para que fosse a frente da população a fim de defendê-los. PARA DIANTE. Geralmente, naquela época, quando acontecia este tipo de tumulto, as autoridades romanas escolhiam dentre a própria multidão, representantes, com o objetivo de acalmarem os mais exaltados. Há quem diga que este Alexandre poderia ser o principal da sinagoga judaica em Éfeso, por meio do qual a comunidade judaica esta bem representada neste momento. Não foi a toa que os judeus nomearam a ele. E ALEXANDRE, ACENANDO COM A MÃO. Tudo indica que a assembleia dos representantes da sociedade já estivesse formada, o que Alexandre foi o primeiro a querer se pronunciar para a multidão, até porque, tudo indicava que a questão era contra a idolatria, e os judeus já vinham a mais tempo pregando contra Diana do que Paulo e seus amigos de missão. O cristianismo estava há menos tempo na cidade. QUERIA DAR RAZÃO DISTO. O que Lucas escreve nos versículos seguintes, nos faz ver que Alexandre não teve a oportunidade de falar para a multidão, o que foi menos ruim para os representantes do cristianismo. Podemos conjecturar que se os judeus tivessem oportunidade de se pronunciar naquela oportunidade, certamente iriam colocar toda a culpa dos cristãos, que pela pregação de evangelho estavam criando todo aquele tumulto na cidade. Se Alexandre falasse os cristãos seriam perseguidos. AO POVO. Como sempre acontecia em todas as cidades aonde Paulo chegava para pregar o evangelho das boas novas de Cristo e da graça de Deus, encontrava como oposição principal os seus compatriotas judeus. De forma que, nesta ocasião, os representantes do judaísmo, não perderiam a oportunidade de colocar a sociedade contra Paulo e os seus amigos de ministério. Como Deus prometeu a Paulo que o livraria dos seus opositores, o Senhor não permitiu que Alexandre falasse ao povo.

Atos 19:32

Atos 19:32 - Uns, pois, clamavam de uma maneira, outros de outra, porque o ajuntamento era confuso; e os mais deles não sabiam por que causa se tinham ajuntado.
UNS, POIS, CLAMAVAM. Demétrio tinha aprontado uma grande baderna nas ruas de Éfeso, porem, nem todos que estavam presentes no teatro tinham conhecimento do que estava de fato acontecendo. Gaio e Aristarco deveriam estar assustados, porque os que tinham lhes agarrado com violência deveriam ter comunicado que eles poderiam ser linchados pela multidão. Provavelmente, as autoridades romanas já estavam em alerta máximo, pois naquela época eram comuns os levantes contra eles. DE UMA MANEIRA. Quem havia participado da reunião com Demétrio e sabiam do motivo daquela confusão gritavam em defesa de seus empreendimentos, porque sabiam que a prosperidade deles estava em perigo. Este mesmo grupo, também deveria gritar contra Paulo, bem como contra seus amigos de missão, porque eles estavam cientes de que o evangelho da verdade quem estava lhes causando ameaça. OUTROS DE OUTRA. A grande maioria da população de Éfeso, nem sabia do que estava realmente acontecendo, mas como as multidões agitadas fazem barulhos sem uma causa determinada, podemos conjecturar que muitos gritavam contra o império romano e suas autoridades, porque a sociedade não suportava o domínio de Roma e as altas cargas tributárias que eram impostas aos empresários, trabalhadores e etc. PORQUE O AJUNTAMENTO. Escritures desta mesma época de Lucas afirma que era comum que neste teatro público de Éfeso em determinados dias da semana se ajuntavam multidões para comemorarem eventos diversos. Neste caso específico, Demétrio e seus associados, provavelmente devem ter saído da reunião gritando pelas ruas de Éfeso, levando consigo a Gaio e Aristarco, e a população os acompanhou. ERA CONFUSO. Essa colocação feita por Lucas nos faz ver o perigo que Gaio e Aristarco estavam correndo, porque se eles estavam sendo apresentados pelos seus acusadores diante da sociedade, isso poderia gerar uma revolta hostil e eles serem em praça pública linchados. Podemos imaginar a preocupação do apóstolo Paulo em saber que seus amigos estavam no meio daquela multidão que em gritos estava confusa. E OS MAIS DELES NÃO SABIAM. Neste mesmo tempo, a cidade de Éfeso era um local de visitação turística de cunho religioso, porque muitos viajantes da Ásia e de outras partes do mundo vinham a Éfeso para conhecerem e visitarem o grande templo de Diana dos efésios. Além de que grande parte da população de Éfeso sempre frequentava aquele teatro para acompanharem os eventos públicos realizados ali. PORQUE CAUSA SE TINHAM AJUNTADO. Toda esta confusão começou com um sentimento que foi ativado contra o reino de Deus, que foi a “ira” daqueles que se sentiam ameaçados pela pregação do evangelho libertador. Demétrio e seus associados estavam defendendo seus interesses, porem, conseguiram envolver pessoas que não tinham nada a ver com seus negócios. Podemos conjecturar que entre a multidão havia uma mistura de interesses financeiros, religiosos e políticos.

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Atos 19:30-31

Atos 19:30-31 - E, querendo Paulo apresentar-se ao povo, não lho permitiram os discípulos. E também alguns dos principais da Ásia, que eram seus amigos, lhe rogaram que não se apresentasse no teatro.
E, QUERENDO PAULO. O apóstolo dos gentios sabia que seus amigos Gaio e Aristarco não tinham nada a ver com aquele tumulto que os fabricantes de ídolos e imagens de esculturas estavam promovendo, mas que ele, Paulo era o culpado por tudo aquilo. O apóstolo já estava como que acostumado a enfrentar seus opositores em quase todos os lugares que ele pregava o evangelho das boas novas de Cristo, quando não eram os judeus, em outras cidades eram os seguidores do deus deste mundo, Mamom. SE APRESENTAR AO POVO. Por um lado, Paulo desejava mesmo era defender os seus amigos de fé, porque eles não poderiam ser presos ou mortos por causa de Paulo. Por outro lado, talvez o apóstolo vise nisto tudo uma grande oportunidade de esclarecer a verdade, sobre o evangelho que ele pregava, até porque, como cidadão romano que era, Paulo não poderia ser linchado, sem antes ser julgado pelas autoridades de Roma. NÃO LHO PERMITIRAM. Como a missão de Paulo ainda não havia terminado, então, Deus lhe guardou mais uma vez de ser preso ou quem sabe morto, neste tão violento tumulto que se levantou contra ele. Mesmo querendo enfrentar as feras de Éfeso, mais quem convivia com ele não lho permitiram ir ao local do alvoroço, porque sabiam que seria seu fim. A revolta contra o apóstolo era terrível, o que gerava grande perigo. OS DISÍPULOS. Quase três anos que Paulo vinha exercendo seu ministério naquela região, portanto, como seu trabalho tinha a aprovação de Deus e a cooperação eficiente do Espírito Santo, certamente já um grande número de convertidos a Cristo. Estes discípulos a quem se refere o texto dizem respeito aos que aceitaram a Cristo como Senhor e Salvador, e agora faziam parte do reino de Deus, seguindo o evangelho. E TAMBÉM ALGUNS DOS PRINCIPAIS DA ÁSIA. Diante desta colocação feita por Lucas, há quem diga que Paulo também já havia conquistado muitas das autoridades locais de muitas cidades da Ásia para Cristo. Porem, podemos conjecturar também que estes principais sobre os quais fala o texto sejam líderes das igrejas locais que já estavam estabelecidas por Paulo em cada cidade da Ásia, o que deve ser mais aceito como real. QUE ERAM SEUS AMIGOS. Mas também existem aqueles que defendem que estes principais da Ásia que eram amigos de Paulo eram pessoas que ainda não eram convertidas, mais que contavam com a simpatia do grande apóstolo dos gentios. O apóstolo Paulo era um homem muito inteligente, e com isso, as pessoas da alta sociedade gostavam de lhe ouvir pregando o evangelho das boas novas de Cristo Jesus. LHO ROGARAM QUE NÃO SE APRESENTASSE NO TEATRO. Como foi tido anteriormente por Lucas, o grande alvoroço se deslocou para o teatro público, em que geralmente se aglomeravam multidões para eventos. Atos 19:29 - E encheu-se de confusão toda a cidade e, unânimes, correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem. A igreja de Cristo, bem como os amigos de Paulo, imploraram ao apóstolo que ele não fosse ao teatro público.

Atos 19:28-29

Atos 19:28-29 - E, ouvindo-o, encheram-se de ira, e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios. E encheu-se de confusão toda a cidade e, unânimes, correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem.
E, OUVINDO-O. Demétrio foi terrivelmente usado pelo diabo para se levantar contra Paulo e principalmente contra o evangelho que estava sendo pregado naquela cidade. Essa convocação feita por Demétrio lhe deu a oportunidade de expor diante dos seus subordinados o perigo e a ameaça que o cristianismo representava para os que ganhavam dinheiro com o pecado da idolatria do povo, que adoravam seus ídolos. ENCHERAM-SE DE IRA. O diabo que estava se utilizando de Demétrio atingiu seu objetivo, que foi justamente gerar este sentimento de ódio contra os pregadores do evangelho libertador. Por outro lado, as pessoas que serviam a Mamom, o deus das riquezas materiais se sentindo em perigo em seus lucros, e percebendo que suas prosperidades seriam atingidas, se deixaram dominar completamente pela ira maligna. E CLAMARAM, DIZENDO: GRANDE É A DIANA DOS EFÉSIOS. A palavra de Deus diz que o deus deste século sega o entendimento dos incrédulos, e com isso, os idólatras passam a venerar e adorar aquilo que nem de deus pode ser chamado. Diana era de acordo com a verdade, uma grande mentira, porque de acordo com a palavra de Deus, os ídolos e as imagens de esculturas são enganos religiosos que Deus abomina. E ENCHEU-SE DE CONFUSÃO TODA A CIDADE. Demétrio conseguiu promover uma verdadeira convulsão social, em que a cidade de Éfeso estava incendiada de ódio e ira contra aqueles que pregando a verdade, estavam ajudando as pessoas a se libertarem do engano religioso da idolatria. Os empresários que faziam parte da profissão de fabricação de ídolos e imagens de esculturas ficaram muito revoltados. E como eram pessoas importantes de Éfeso, logo conseguiram influenciar a todos da sociedade. E UNÂNIMES, CORRERAM AO TEATRO. Este teatro da cidade de Éfeso foi construído na parte mais alta da cidade, que ficava também em frente ao grande templo da falsa divindade, Diana dos efésios. Escritores mais antigos afirmam que este teatro tinha cerca de cento e cinquenta metros de diâmetro, com capacidade para acolher em torno de vinte e cinco mil pessoas. Estava sendo usado agora como lugar de pregação. ARREBATANDO A GAIO E A ARISTARCO, MARCEDÔNIOS. Não temos como saber porque Paulo não estava no teatro juntamente com Gaio e com Aristarco, uma vez que estes dois últimos estavam provavelmente evangelizando naquele lugar público. Sobre Gaio, são citados no Novo testamento alguns homens com este nome, e já quanto a Aristarco, as várias citações dizem respeito ao mesmo personagem deste texto. COMPANHEIROS DE PAULO NA VIAGEM. O fato de Gaio e Aristarco serem da Macedônia, nos faz pensar que eles estavam acompanhando ao apóstolo dos gentios em sua terceira viagem missionário pela Ásia. No caso de Aristarco, foi citado como companheiro de prisão de Paulo em Roma, o que nos faz perceber que ele continuou como cooperador do apóstolo até o final de sua vida e ministério na capital em Roma.

Atos 19:27

Atos 19:27 - E não somente há o perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a ser destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram.
E NÃO SOMENTE HÁ O PERIGO. Diante dos trabalhos prósperos de evangelização que Paulo realizava, multidões se convertiam ao cristianismo, e com isso os judeus se sentiam ameaçados com a perda de prosélitos, por isso perseguiam a Paulo. Agora, em Éfeso, eram os fabricantes dos ídolos e das imagens de esculturas que estavam se sentindo ameaçados com as campanhas evangelísticas realizadas pelo apóstolo Paulo. QUE A NOSSA PROFISSÃO. Demétrio estava falando para uma plateia que tinham os mesmos interesses, que era justamente a defesa dos seus lucros, porque todos eram artífices ou ourives na fabricação de ídolos e imagens de escultura. Conforme já comentamos um pouco antes, tudo indica que havia um tipo associação, federação, cooperativa ou sindicato que representava a classe dos trabalhadores no artesanato. CAIA EM DESCRÉDITO. Na realidade, Demétrio estava se antecipando em suas previsões acertadas, como um empresário do ramo de fabricação de ídolos e de imagens de escultura, que era uma questão de tempo para que as pessoas se convertessem ao cristianismo, e com isso, deixassem de adorar os falsos deuses e falsas divindades de Éfeso. No verdadeiro cristianismo, não se venera as imagens. MAS TAMBÉM QUE O PRÓPRIO TEMPLO. Além de ver os trabalhos de evangelização feitos por Paulo como uma real ameaça aos seus lucros, que se davam com a venda dos ídolos e das imagens de esculturas, Demétrio também alertava para o perigo que o cristianismo defendido por Paulo representava ao templo de Diana, que era o lugar mais frequentado naquela cidade, como templo religioso, dedicado a deusa Diana. DA GRANDE DEUSA DIANA SEJA ESTIMADO EM NADA. Além da fabricação de ídolos e de imagens de esculturas, os artífices de Éfeso também fabricavam miniaturas do templo famoso dos efésios, que era o templo de Diana. Praticamente todas as pessoas de Éfeso tinham uma miniatura do templo em suas residências, além de que todos os habitantes da Ásia e de outras partes do mundo, que visitavam a cidade de Éfeso compravam uma miniatura do templo de Diana para levaram como lembrança. VINDO A SER DESTRUÍDA A MAJESTADE DAQUELA. Esta declaração de Demétrio nos fala do quanto essa falsa deusa dos efésios significava para a sociedade daquela cidade, bem como de toda a Ásia e até onde dominava o império político de Roma. Escritores antigos descrevem a Diana dos efésios, que era a mesma Artemis dos gregos ou romanos, como sendo uma das divindades mais adorada e venerada da época. QUE TODA A ÁSIA E O MUNDO VENERAM. Em termos da cidade de Éfeso, não há dúvida que Diana mantinha o monopólio religioso, como a principal divindade daquela sociedade idólatra. Mas a adoração e veneração a esta falsa divindade não ficavam restritas somente a cidade de Éfeso, mais em toda a Ásia, que era uma grande região também. Além disto, por meio de Artemis em todo o domínio do império romano.

Atos 19:26

Atos 19:26 - E bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até quase em toda a Ásia, este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que se fazem com as mãos.
E BEM VEDES E OUVIS. Verdade é que naquela época, não tinha um sistema de comunicação sofisticado e eficiente como temos nos dias atuais, mas naquela época a comunicação oral era muito mais eficiente que nos dias de hoje. Desta forma, as notícias corriam como uma velocidade muito grande, uma vez que as novidades eram trocadas de boca em boca. O que nos é dito por Demétrio nesta sua colocação nos ensina sobre o gigante que era o apóstolo Paulo em termos de evangelização. QUE NÃO SÓ EM ÉFESO. Na cidade de Éfeso, já não havia mais lugares que a mensagem do evangelho pregado por Paulo não tivesse chegado, ao ponto dos ouvintes de Demétrio já terem visto com os próprios olhos e ouvido com seus ouvidos as pregações do grande apóstolo dos gentios. Portanto, o grande comercio de nichos de Diana, bem como das outras falsas divindades estava em constante ameaça. MAS ATÉ QUASE EM TODA A ÁSIA. Paulo já vinha a um bom tempo evangelizando a Ásia toda, conforme aprendemos em Atos 19:10 - E durou isto por espaço de dois anos; de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, assim judeus como gregos. Destacando que esta Ásia citada por Lucas era muito maior que a chamada Ásia Menor, onde muitas igrejas foram fundadas por Paulo. ESTE PAULO TEM CONVENCIDO. A chamada de Paulo pelo Senhor Jesus Cristo foi com propósitos bem definidos em que ele serviria de salvação para os povos. Atos 13:47 - Porque o Senhor assim no-lo mandou: Eu te pus para luz dos gentios, A fim de que sejas para salvação até os confins da terra. Com o poder do Espírito Santo em sua vida, as pregações do apóstolo dos gentios chegavam à alma e o espírito dos seus ouvintes. E AFASTADO UMA GRANDE MULTIDÃO. Demétrio teve uma percepção muito aguçada dos resultados das campanhas evangelísticas realizadas pelo apóstolo Paulo, não somente na cidade de Éfeso, mais em todas as cidades circunvizinhas, a que o autor chama de Ásia. Todos aqueles que verdadeiramente se convertiam ao cristianismo autêntico pregado por Paulo, se afastavam dos ídolos e das imagens de esculturas. DIZENDO QUE NÃO SÃO DEUSES. Por que os idólatras adoram e veneram os ídolos e as imagens de esculturas? Porque elas são ensinadas pelos falsos líderes religiosos que tais objetos representam os deuses ou santos. Ficamos sabendo aqui por Demétrio que a pregação de Paulo era no combate aos ídolos e as imagens de esculturas, estas coisas que geravam um grande comercio não só em Éfeso, mas em toda a Ásia. OS QUE SE FAZEM COM AS MÃOS. Isaías falou sobre este tipo de arte, em Isaías 40:19-20 - O artífice funde a imagem, e o ourives a cobre de ouro, e forja para ela cadeias de prata. O empobrecido, que não pode oferecer tanto, escolhe madeira que não se apodrece, artífice sábio busca, para gravar uma imagem que não se pode mover. Como que estes objetos, que não vêm, não ouvem, não se movem, nem nada sabem, podem ser comparados a um deus? Paulo combatia fortemente a idolatria.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...