sexta-feira, 18 de junho de 2021

Atos 16:37

Atos 16:37 - Mas Paulo replicou: Açoitaram-nos publicamente e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos lançaram na prisão, e agora encobertamente nos lançam fora? Não será assim; mas venham eles mesmos e tirem-nos para fora.
MAS PAULO REPLICOU: AÇOITARAM-NOS PUBLICAMENTE. De forma dissimulada, os magistrados queriam se desculpar pelo erro cometido no dia anterior contra os servos de Deus, mas Paulo, como era um homem conhecedor das leis romanas, não aceitou pacificamente o modo inapropriado como as autoridades lhes trataram. Tanto Paulo como Silas possuíam cidadania romano, o que lhes davam o direito de um julgamento justo. Mas não foi o que aconteceu, ao serem açoitados diante de toda a sociedade. E SEM SERMOS CONDENADOS. Primeiro, Paulo e Silas, não cometeram nenhum crime contra a sociedade, nem muito menos contra as leis romanos, pelo fato de terem libertado uma jovem do demônio. Depois, a elite econômica de Filipos não falaram a verdade quando acusaram aos missionários de imporem os costumes judaicos em Filipos. Por fim, os magistrados não tinham o direito de mandar prendê-los. SENDO HOMENS ROMANOS. Não temos como saber se durante os açoites e a prisão que os missionários sofreram, se eles tiveram ou não a oportunidade de avisarem aos seus opositores que eram cidadãos romanos. É mais provável que diante do tumulto, com o levante e gritaria contra os homens de Deus, eles não tiveram a chance de se defenderem. Quanto os magistrados agiram precipitadamente contra os missionários. NOS LANÇARAM NA PRISÃO. No caso de uma pessoa que possuía cidadania romana, as leis lhes davam direitos especiais para um julgamento com todos os direitos de apresentar a sua defesa. E em alguns casos especiais, a pessoa tinha o direito de pedir para que seu julgamento fosse feito em Roma e não no local onde ele estava sendo julgado, isso com o objetivo de que seu julgamento fosse feito de forma imparcial. E AGORA ENCOBERTAMENTE NOS LANÇAM FORA? Podemos conjecturar sobre algumas situações, neste caso, em que os magistrados perceberam que Deus estava agindo contra eles e em favor dos missionários, portanto, se arrependeram de os terem mantido presos. Por outro lado, pode ser que os magistrados chegaram à conclusão que haviam atropelado o processo de julgamento contra os servos de Deus. NÃO SERÁ ASSIM, MAS VENHAM ELES MESMOS. Todo cristão verdadeiro tem consigo o senso de justiça, porque Jesus ensinou aos seus discípulos: Mateus 5:6 - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos. Os missionários havia sido injustiçados, e não estavam exigindo nada mais do que a reparação da injustiça sofrida. Paulo não foi egoísta, mas ele buscava os seus direitos. E TIREM-NOS PARA FORA. Se Paulo e Silas desejassem, poderiam exigir dos magistrados que eles fizessem uma convocação geral da sociedade de Filipos para diante de todos pedirem desculpas pela injustiça praticada contra eles. Mas, dentro do seu senso de justiça, os homens de Deus solicitaram apenas que os magistrados viessem pessoalmente e os soltassem daquela prisão, que eles não mereciam jamais.

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