quinta-feira, 24 de junho de 2021

Atos 18:15-16

Atos 18:15-16 - Mas, se a questão é de palavras, e de nomes, e da lei que entre vós há, vede-o vós mesmos; porque eu não quero ser juiz dessas coisas. E expulsou-os do tribunal.
MAS, SE A QUESTÃO É DE PALAVRAS. O procônsul Gálio percebeu que Paulo não estava infligindo nenhum dos costumes e nem leis de Roma, e, portanto, não era culpado de nada perante o seu tribunal. Na verdade, a questão era de ordem religiosa, em que por inveja dos trabalhos com resultados positivos de Paulo, os judeus o estavam acusando. Sobre as palavras referidas pelo governador Gálio, dizia respeito ao que os judeus chamaram de doutrinas, que eram contra a legislação de Moisés. E DE NOMES. Sobre os nomes a que se reporta o procônsul, que também era uma das acusações dos judeus, dizia respeito ao nome do Messias de Deus e de Jesus, o Cristo, a quem Paulo ensinava , principalmente aos seguidores do judaísmo que eram as mesmas pessoas, ou seja, Paulo pregava que Jesus de Nazaré, que era o Cristo de Deus Pai, era o mesmo Messias ou Emanuel, sobre o qual falavam as Escrituras dos hebreus. E DA LEI. Esta lei, sobre a qual fala o texto, não dizia respeito à lei romana que prevalecia em toda a extensão do domínio romano, e que também deveria reger os costumes as tradições e a sociedade de Corinto. Mas esta lei sobre a qual se reporta Gálio, o juiz deste tribunal, dizia respeito à lei de Moisés, que os judeus acusavam a Paulo que ele era um transgressor e que dizia que ninguém era obrigado a guardar. QUE ENTRE VÓS HÁ. A realidade é que desde que Paulo havia se encontrado com Jesus na estrada de Damasco e que tinha se convertido ao cristianismo, rompendo assim com o tradicional judaísmo, por onde passava, o apóstolo dos gentios pregava o evangelho da circuncisão para os judeus, dizendo que, Jesus havia comprido a lei de Moisés em nosso lugar, e que os judeus deveriam aceitar que, Jesus era o Messias. VEDE-O VÓS MEMSOS. Gálio não deu tanta importância ao que os judeus estavam querendo que ele fizesse, que era condenar a Paulo pelo fato de que ele pregava sobre Jesus Cristo, o Salvador da humanidade. Há quem diga que o procônsul tinha uma certa simpatia por Paulo ou pelo cristianismo, mas o certo é afirmarmos que ele dava mais importância as coisas mais relevantes de sua administração do que a religião. PORQUE EU NÃO QUERO SER JUIZ DESSAS COISAS. O procônsul lavou as suas mãos neste negócio, porque não queria, para satisfazer os desejos dos judeus, praticar uma injustiça contra alguém que era inocente. Gálio se recusou a julgar esta causa envolvendo questões de ordem religiosa, até porque ele era um homem público e não um líder religioso. Não há dúvida que os judeus ficaram decepcionados com Gálio. E EXULSOU-OS DO TRIBUNAL. Gálio era o juiz daquele tribunal, portanto, vendo ele que os judeus não tinham nenhuma razão para tê-lo levado a marcar uma audiência deste tipo, demostrou que estava irritado com os acusadores. Neste momento, o procônsul determinou uma ordem que todos os judeus, que estava de forma injusta acusando a um homem inocente, deveriam sair imediatamente do tribunal. Nisto tudo, vemos a providência de Deus agindo em favor de Paulo conforme o prometido.

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