quinta-feira, 17 de junho de 2021

Atos 16:27-28

Atos 16:27-28 E, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido. Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos.
E, ACORDANDO O CARCEREIRO. Este carcereiro era o que havia recebido ordens dos magistrados para que guardassem no cárcere interior a Paulo e a Silas, conforme Atos 16:23-24 - E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança. O qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco. Ele era de fato o comandante da cadeia pública e a pessoa responsável pelo segurança de todos. E VENDO ABERTAS AS PORTAS DA PRISÃO. Lucas fala a respeito do que ele escreveu no versículo anterior em Atos 16:26 - E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos. Antes do grande terremoto, todos estavam sem segurança, agora, ninguém estava mais preso, porque as portas da prisão se abriram. TIROU A ESPADA, E QUIS MATAR-SE. As leis e o regimento interno destas prisões determinavam as penalidades que o carcereiro teria que sofrer caso os presos que estavam sob sua segurança fugissem. Neste caso, certamente havia a determinação de que o carcereiro deveria morrer, se os presos do cárcere inferior fugissem da prisão. Com esta atitude tão radical, o carcereiro estava antecipando o que lhe era previsto. CUIDANDO QUE OS PRESOS JÁ TINHAM FUGIDO. Este tipo de prisão pública que tinha o cárcere inferior é porque para ela eram trazidos os criminosos que representavam risco para as autoridades romanas, bem como os presos de alta periculosidade. Estes presos eram guardados em segurança máxima, por isso que ficavam no cárcere inferior, para que não houvesse nenhuma possibilidade de fugirem da cadeia pública. MAS PAULO CLAMOU COM GRANDE VOZ, DIZENDO. Paulo era um homem de Deus e essa sua atitude de bondade demonstrou que ele era um homem bom, de coração compassivo para com o seu próximo. Se ele fosse um homem ruim, desejava era que o seu opressor morresse da forma mais cruel possível. Ao ver que o carcereiro iria tirar a própria vida, então o servo de Cristo começou a gritar para o carcereiro ouvir. NÃO TE FAÇAS NENHUM MAL. O castigo que o carcereiro seria submetido ou de prisão perpétua, com muitos sofrimentos, ou a execução imediata, quando ele pagava com a própria vida, e muitas vezes com a vida também de sua família, o mal já estava feito, por isso daquela atitude. Mas Paulo alerta ao carcereiro que ele não tomasse uma atitude precipitada, porque nem tudo estava perdido, havia salvação para ele. QUE TODOS AQUI ESTAMOS. Observa-se que o problema não estava no caso do terremoto, que talvez as autoridades romanas entendessem como causa natural, e até o carcereiro fosse absorvido. Mas o problema estava na responsabilidade que caia sob os ombros do carcereiro pelo fato de que os presos chegassem a fugir. As palavras de Paulo ascenderam uma luz no fim do túnel, no sentido de que a vida do carcereiro fosse poupada, porque todos os presos estavam ainda presentes no local da prisão.

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