quinta-feira, 24 de junho de 2021

Atos 18:14

Atos 18:14 - E, querendo Paulo abrir a boca, disse Gálio aos judeus: Se houvesse, ó judeus, algum agravo ou crime enorme, com razão vos sofreria.
E, QUERENDO PAULO. O desejo do apóstolo dos gentios era se defender das acusações que os seus compatriotas judeus, mais uma vez lhe lançavam em rosto, desta vez diante de um governador. Paulo já havia tido que não pregava mais o evangelho da circuncisão para os judeus, porque sempre que o apóstolo tentava lhes convencer que Jesus era o Messias, eles não aceitavam e proibiam os demais judeus de ouvirem ao missionário. Paulo já tinha sofrido muito pelas perseguições dos judeus. ABRIR A SUA BOCA. Se Paulo fosse falar diante do procônsul sobre todos os problemas que ele já havia passado por contra da oposição dos judeus, sua defesa seria o suficiente para convencer a Gálio de que este era o problema de inveja por parte dos líderes do judaísmo. Realmente não temos como mensurar que tipo de defesa o apóstolo pretendia fazer diante dos seus opositores, porque ele não falou, só desejou. DISSE GÁLIO. Nem precisou que Paulo se levantasse no tribunal para se defender das acusações que os judeus lhe remetiam, o próprio juiz do caso quem saiu em defesa do homem de Deus. As informações que nos chegam sobre este Gálio era de que ele era um governante que gostava das coisas certas e que não aceitava injustiça contra quem quer que seja. Mas o certo é dizermos que Deus estava usando Gálio para que Paulo saísse justificado diante dos seus opositores, uma vez que ele estava agindo correto. AOS JUDEUS. Pelo que se observa nos relatos de perseguição aos líderes do cristianismo neste livro de Atos dos Apóstolos, os judeus se tornaram os ferozes inimigos do cristianismo. Foram eles que rejeitaram ao Messias de Deus, o levando a ser crucificado na cruz do Calvário. Depois disto perseguiram os apóstolos e discípulos do Senhor Jesus. Já quanto a Paulo, por todas as partes eles o perseguiam duramente. SE HOUVESSE, Ó JUDEUS. No começo deste capítulo Lucas nos faz saber que o imperador Cláudio havia decretado a saída de todos os judeus da capital do império romano, Roma. Com isso, em toda a extensão do domínio romano, as autoridades romanas não estavam de bem como o povo judeu. Gálio deu a entender que nem motivo havia para que os judeus convocassem esta reunião para acusarem a Paulo. ALGUM AGRAVO OU CRIME. Não temos como saber se Paulo tinha comunicado ao procônsul Gálio que ele era um cidadão romano. Se Gálio sabia desta realidade, então, ele só podia julgar a Paulo se realmente houvesse graves acusações, principalmente de revoltas e motins contra o império romano. Mas o procônsul foi direto ao assunto, avisando aos oponentes de Paulo que não via nenhum crime nele para tal julgamento. COM RAZÃO VOS SOFRIRIA. O juiz, até certo ponto, desdenhou dos judeus, dizendo que eles não tinham razão para lhe tirar de suas atividades para promover um vexame desta natureza. Este governador era um homem público que levava a sério os problemas da sociedade, portanto, não gostava de se envolver com coisas triviais. Se Gálio percebesse que havia motivos sérios para esse caso, não teria nenhum problema em atender ao chamado dos judeus, mas ele viu que esse julgamento era inútil.

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