segunda-feira, 11 de setembro de 2017

2 Coríntios 6:9

2 Coríntios 6:9 - Como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos.
COMO DESCONHECIDO. Como esta é uma carta de Paulo em sua própria defesa e de seu ministério, estes pontos abordados pelo autor são justamente indicativos de que o apóstolo era efetivamente acusado nestes assuntos que ele destaca. É provável que os seus oponentes lhe acusassem de que o apóstolo dos gentios havia abandonado a igreja por ele mesmo fundada na cidade de Corinto. E isso porque Paulo era um missionário transcultural, que vivia viajando para semear o evangelho.

MAS SENDO BEM. O fato é que, o missionário do reino de Cristo, antes de se converter ao cristianismo, muito tinha prejudicado a igreja do Senhor Jesus, com suas perseguições contra o povo de Cristo. Mas depois que teve um encontro pessoal com o Cristo de Deus, ele muito se esforçava para reparar os danos que ele mesmo havia provocado ao cristianismo. Além de que ele foi chamado por Cristo para isso mesmo.

CONHECIDO. No entanto, quando o apóstolo chegava em uma cidade, como foi no caso de Corinto, ele ficava o tempo suficiente para evangelizar as pessoas, aplicava de forma intensa a prática do discipulado cristão, constituía lideranças locais, e só depois partia para outro campo missionário. E como era de costume, ele não abandonava tal comunidade cristã, fazia suas visitas e enviava suas comunicações por cartas.

COMO MORRENDO. Também os seus oponentes o acusavam de ser uma pessoa enferma, frágil e debilitada, que não dava conta das igrejas por ele fundadas. Ainda diziam que o apóstolo a qualquer momento seria eliminado pelos seus opositores, porque os judaizantes, os gnósticos, os líderes das seitas heréticas e as autoridades romanas buscavam ocasião permanentemente para condenarem a morte o apóstolo dos gentios, coisa que mais tarde no ministério de Paulo, conseguiram fazer.

E EIS QUE VIVEMOS. Até o momento, foram muitas as investidas contra o servo de Deus, porque o problema maior não era apenas o apóstolo dos gentios, mas o que as trevas e o mal desejavam realmente era barrar o crescimento e desenvolvimento da religião de Cristo no mundo. E Paulo foi um dos pioneiros em divulgar as boas novas de Cristo por todas as partes, no mundo civilizado de sua época, como missionário.

COMO CASTIGADOS. Depois de Cristo, nenhum outro dos líderes do cristianismo foi tão castigado quanto o apóstolo dos gentios, e isso porque teve que enfrentar muitas dificuldades para cumprir sua missão como emissário da mensagem do evangelho de Cristo aos gentios. As perseguições estavam sempre em evidência, muitas vezes açoitado, passando perigo dos de sua nação e dos seus oponentes.

E NÃO MORTOS. Na época em que o cristianismo nasceu, o paganismo predominava nas cidades antigas onde Paulo fazia suas campanhas evangelísticas. De forma que, aonde o apóstolo chegava com sua equipe de evangelização, de imediato se levantavam os líderes das seitas pagãs contra o servo de Deus, porque ele representava uma ameaça para as demais religiões pagãs. Assim sendo, de muitas formas investiam contra a vida de Paulo, ao ponto de quase sempre tentar mata-lo.

2 Coríntios 6:8

2 Coríntios 6:8 - Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama; como enganadores, e sendo verdadeiros.
POR. O apóstolo dos gentios continua relatando sobre as entranhas do seu ministério, bem como falando sobre as coisas que ele já havia passado por ser um embaixador do reino de Deus e de Cristo. E com todas estas informações descobrimos que o apóstolo não teve uma vida nada fácil, em pregar o evangelho da verdade que ele propagava em todas as partes do mundo civilizado de sua época. A título de hoje, ser ministro do evangelho é sinônimo de privilégios sociais, fama, dinheiro, poder sobre os liderados, boa vida, vez e voz. Mas nos começos do cristianismo foi difícil para os líderes.

HONRA. Certamente o autor aponta em direção das lideranças mais privilegiadas da igreja matriz de Jerusalém que andavam por todas as partes gozando dos seus privilégios de pertencerem à elite religiosa da igreja cristã primitiva. Assim como hoje, existem muitos que fazem de tudo para conseguirem se tornar lideranças no meio do povo de Deus, mas não pela importante missão de fazer a obra de Cristo, porque na maioria dos casos, o status de ser um líder cristão é que entra em evidência.

E POR DESONRA. Quando conhecemos a história ministerial do Senhor Jesus, logo descobrimos as dificuldades que enfrentam aqueles que legitimamente fazem a obra de Deus na terra. E no caso de Paulo, não foi diferente, ele que foi uma das lideranças da igreja primitiva, que depois de Cristo, foi mais perseguido, expulso muitas vezes de cidade em cidade, simplesmente por pregar o evangelho da verdade de Cristo.

POR INFÂMIA. Os judaizantes eram perspicazes em perseguirem o apóstolo dos gentios, e para tentarem barrar seu ministério, eles não mediam esforços, no sentido de denegrirem a imagem do missionário. Da mesma forma, os falsos cristãos que faziam oposição à autoridade de Paulo, como sendo apóstolo de Cristo enviado aos gentios. Eles chegavam até mesmo a levantarem falsos testemunhos conta Paulo.

E POR BOA FAMA. Diante da pressão interna das igrejas e dos inimigos externos, o apóstolo dos gentios buscava andar de forma digna, perante Deus, diante da igreja de Cristo e também perante a sociedade opressora dos seus opositores. Com isso, os seus oponentes não conseguiam destruir sua reputação, e Deus o honrava de forma justa perante o seu povo. Por isso que ele era bem conhecido pela igreja de Cristo.

COMO SENDO ENGANADORES. Não que Paulo fosse um enganador, mas esse era o conceito de que tinham seus oponentes, tanto nas igrejas como e principalmente diante dos seus inimigos profanos. Os judaizantes, os gnósticos, os líderes das seitas heréticas do paganismo e as autoridades romanas acusavam a Paulo de ser um enganador, embusteiro, mentiroso. Eles levantavam falso testemunho contra Paulo.

E SENDO VERDADEIROS. O próprio Deus que conhece o mais íntimo dos filhos dos homens aprovou e autenticou o ministério de Paulo, dando-lhe atestado de boa conduta, é tanto que, este apóstolo de Cristo, Paulo, teve um brilhante ministério, até mais eficaz do que, os que eram considerados colunas na igreja matriz de Jerusalém. Paulo não se aproveitava da sua posição para tirar proveito de quem quer que seja.

sábado, 9 de setembro de 2017

2 Coríntios 6:7

2 Coríntios 6:7 - Na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda.
NA PALAVRA. O apóstolo fala do dom da palavra que Deus lhe deu como sendo a palavra das boas novas sobre o Messias de Deus, que era Jesus de Nazaré, e sobre a nova aliança da graça divina. Como também se reporta sobre o ministério da palavra, através do qual, ele como missionário transcultural, implantou inúmeras igrejas no mundo gentílico. O ministério de Paulo, que era chamado de evangelho da incircuncisão, era diferente do evangelho da circuncisão pregado por Simão Pedro.

DA VERDADE. Em (Gálatas 1:6-12), o apóstolo dos gentios fala sobre o outro evangelho, que é o evangelho da circuncisão, pregado pelos cristãos legalistas ligados a igreja matriz de Jerusalém. Mas o evangelho da verdade pregado por Paulo tinha como conteúdo principal a pessoa bendita de Cristo Jesus, e os parâmetros elementares da nova dispensação de Deus para a humanidade, por meio de Cristo.

NO PODER. O que mais fortalecia o ministério de Paulo era justamente o fato de que ele reconhecia que não merecia os favores de Deus, e com isso dependia completamente do Senhor em tudo que falava e fazia. Com isso, Deus derramava poder sobre suas palavras pregadas e com facilidade convencia os seus ouvintes sobre seus argumentos. Percebia-se a operosidade do trabalhar de Deus em seu favor.

DE DEUS. O partido de Simão Pedro na igreja em Corinto mostrava as cartas de recomendações vinda da igreja mãe de Jerusalém, o partido de Apolo mostrava o poder da eloquência na oratória do pregador. Mas, quando Paulo esteve entre os coríntios, ele agiu movido pelo poder de Deus, e não por apoios meramente humanos. O ministério de Paulo foi um sucesso, por causa do poder de Deus em sua vida, aprovando e confirmando sua preciosa chamada como apóstolo dos gentios.

PELAS ARMAS DA JUSTIÇA. Os oponentes de Paulo em todas as igrejas, se utilizavam do subterfúgio para ganharem espaço nas comunidades cristãs fundadas pelo apóstolo, nem que para tanto, se utilizassem da prática da injustiça. Enquanto que, a verdade de Deus permeava as atitudes do apóstolo Paulo, porque ele não pregava o evangelho com intenções dissimuladas, mas com justiça atribuía glórias a Cristo Jesus.

A DIREITA. Essa colocação feita pelo escritor se refere a suas defesas contras os falsos irmãos que se levantavam contra ele, não que tivesse razão de ser, mas para conquistarem espaços nas igrejas fundadas pelo apóstolo dos gentios. Paulo usava as armas da justiça contra seus opositores dentro da comunidade cristã, e isso ele fazia se defendendo com a verdade, e não querendo tomar vingança dos seus oponentes.

E A ESQUERDA. Já neste ponto, o escritor fala sobre os seus inimigos fora da comunidade cristã, que eram efetivamente os seus compatriotas judaizantes, que lutavam de forma veemente contra o ministério de Paulo, e ainda as autoridades romanas que andavam a espreita contra o apóstolo, buscando motivos para o condenarem e matar o servo de Deus. Além dos líderes das seitas heréticas das religiões pagãs, que tinham a Paulo como invasor, por libertar seus prosélitos.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

2 Coríntios 6:5-6

2 Coríntios 6:5-6 - Nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns. Na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido.
NOS AÇOITES, NAS PRISÕES. O apóstolo dos gentios trazia em seu corpo as marcas de Cristo e isso em se tratando de suas cicatrizes, por muitas vezes ter sido maltratado e chicoteado por defender ao evangelho poderoso de Cristo. Sobre suas prisões, podem ser vistas nas páginas do Novo Testamento, como a tradição cristã nos fala de prisão em Éfeso, Jerusalém, Cesaréia, Filipos e em Roma. Aqueles que estavam sendo usados pelo diabo contra o cristianismo tentavam detê-lo em suas atividades pelo evangelho.

NOS TUMULTOS, NOS TRABALHOS. Não se sabe ao certo, quantos motins se levantaram contra o servo de Deus, por onde ele passava pregando o evangelho de Cristo. Já no que diz respeito as suas atividades em prol do reino de Cristo, ele foi um dos mais eficientes evangelistas de sua época. Sem falar nos trabalhos seculares para manter seu ministério, pois, ele não aceitava salário de ninguém para fazer a obra.

NAS VIGÍLIAS NOS JEJUNS. Estas vigílias, hora eram feitas com a igreja, para buscar a presença de Deus, ora eram em suas campanhas evangelísticas, pregando o evangelho a tempo e fora de tempo. Paulo era descendente de Judeus, eles que tinham o bom costume de praticarem a abstinência de alimentos, com o fito de buscarem o favor de Deus por meio do jejum. Outras vezes, era falta de alimentos mesmo.

NA PUREZA, NA CIÊNCIA. Essa pureza fala a respeito da simplicidade, da devoção nas coisas do reino de Deus, na sinceridade em servir a Deus e a igreja com um coração imaculado. Já no que diz respeito à ciência, sobre a qual fala o escritor, diz respeito a sua dedicação em examinar e estudar as escrituras para edificar as igrejas com a palavra de Deus. Além das revelações que Deus lhe deu, percebe-se que o apóstolo dos gentios era profundamente conhecedor dos mistérios de Deus, pelas Escrituras.

NA LONGANIMIDADE, NA BENIGNIDADE. A vida de Cristo foi o modelo a ser seguido pelos seus servos quanto a sofrer com resignação, sem, no entanto, revidar aos seus opositores. E Paulo aprendeu a não tomar vingança dos seus oponentes, mas sempre lhes perdoava. Além de que, ele era benigno para com os seus oponentes, quando em vez de lhes expulsarem da igreja, lhes perdoavam por meio da benignidade.

NO ESPÍRITO SANTO. Esse é o ponto mais preciso deste texto, porque o escritor fala de sua busca permanente e incessante pela presença gloriosa do Espírito Santo em sua vida. Para fazer a obra que ele fez em prol do evangelho de Cristo, sozinha não era possível, mas com o apoio direto de Espírito Santo, é que o progresso foi se tornando realidade. Quem quiser fazer de forma correta a obra de Deus só pelo Espírito Santo.

NO AMOR NÃO FINGIDO. Este era o amor de Paulo por Deus e por Cristo, pelo evangelho que ele pregava aos gentios e pela obra de Deus em geral. Como também pelo seu grande amor sincero que ele tinha pelos seres humanos, e principalmente pelos seus filhos na fé. Paulo aprendeu na prática a viver com todos, o amor fraternal, que constitui o ápice da lei de Cristo Jesus, ele que morreu por amor a humanidade.

2 Coríntios 6:4

2 Coríntios 6:4 - Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias.
ANTES, COMO MINISTRO. No caso de um ministro que faz parte da gestão pública, ele é um braço da administração central. Mas no que diz respeito a uma autoridade eclesiástica, o ministro do evangelho da mesma forma é uma extensão do governo de Cristo, por isso que, o escritor diz que é um embaixador de Cristo com uma mensagem do evangelho a proclamar. Portanto, todos aqueles que têm a chamada para o ministério, é um participante direto do reino da luz e de Cristo Jesus, o Rei eterno.

DE DEUS. Os leitores desta carta tinham uma compreensão bastante clara do que o autor estava falando, porque nesta mesma época, o império romano governava de maneira internacional, por meio de suas autoridades delegadas por Roma. De forma que, quando Paulo esteve trabalhando em Corinto como ministro de Deus, ele fez sua demonstração de que era de fato um legítimo representante de Deus na terra.

TORNANDO-NOS RECOMENDÁVEIS EM TUDO. Desde o primeiro momento em que o apóstolo dos gentios entregou sua vida aos cuidados de Cristo, ao ter um encontro com o Cristo ressurrecto na estrada de Damasco, que o seu testemunho era conhecido de todos, principalmente nas igrejas por ele fundadas. Portanto, os seus leitores já conheciam de perto, e sabiam de que ele tudo fazia para glorificar a Cristo Jesus.

NA MUITA PASCIÊNCIA. Como ministro de Deus e representante do reino de Cristo, o apóstolo procurava de todas as maneiras ser um imitador de Cristo, e isso ele já havia dito aos seus leitores, quando escreveu sua primeira carta a (1 Coríntios 11:1). Cristo foi o maior exemplo de Paciência, quando teve de suportar todo tipo de injustiça da parte dos homens, quando se quisesse teria feito derramar fogo do céu e destruir a todos, mas com paciência suportou as afrontas, a fim de cumprir sua missão.

NAS AFLIÇÕES. De conformidade com as Santas Escrituras, todos aqueles que se propuseram em fazer e executar a vontade de Deus na terra e cumprir importantes missões ao mando do Pai celestial, tiveram que passar por todo tipo de aflições. Cristo foi afligido por todos os lados, e com Paulo não foi diferente, porque os judaizantes viviam no seu encalce, lhe impondo terríveis perseguições, que o afligia dia e noite.

NAS NECESSIDADES. O apóstolo dos gentios, não contava com o apoio das lideranças da igreja matriz de Jerusalém, para fazer suas campanhas evangelísticas e viagens missionárias. Também não aceitava ser sustentado pela igreja, nem muito menos por quem quer que seja. Ele trabalha com as próprias mãos, construindo tendas, para manter seu ministério, por conta disto, passava por muitas e diversas necessidades.

NAS ANGÚSTIAS. Além das pressões exteriores, que aquele homem de Deus tinha que enfrentar dos judaizantes, das lideranças das demais religiões heréticas de sua época que lhe perseguiam, e principalmente do império romano. Ele também tinha que conviver com as angústias internas pelas dificuldades que lhe perseguiam, com as tristezas de alma, por ver que, aqueles que poderiam lhe oferecer uma não de apoio, agiam com indiferença com ele, criando mais problemas para seu ministério.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

2 Coríntios 6:3

2 Coríntios 6:3 - Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado.
NÃO DANDO NÓS. Percebe-se que o apóstolo dos gentios tinha um cuidado especial em como fazia a obra do evangelho de Cristo, com zelo peculiar pelo seu ministério, até porque, ele mesmo reconhecia de que não era merecedor de tamanho privilégio da parte de Deus, em ser um ministro do reino de Cristo. Como Paulo se considerava ser um embaixador do reino de Deus, isso para ele era a coisa mais importante de sua vida, e com esforço e dedicação procurava cumprir fielmente sua missão.

ESCÂNDALO. Neste mesmo tempo, muitos dos que se diziam ministros do evangelho, viviam dando mau testemunho por onde passavam, envergonhando o nome de quem diziam confessar, o nome de Cristo. Com Paulo era diferente, porque ele com esmero procurava honrar o nome de Cristo, por meio de sua vida, do seu ministério, suas ações e palavras. Ele confessa que, o seu viver era para Cristo (Gálatas 2:20).

EM COISA ALGUMA. Infelizmente, uma grande parte dos que se dizem ser ministros de Cristo vivem mergulhados em uma vida de escândalos, é o que se ver nos noticiários e o que se ouve nas ruas e nas calçadas da sociedade, sobre muitos dos chamados líderes cristãos. O autor presava pelo seu testemunho de ministro do evangelho de Cristo, ao ponto de que ninguém achava motivo de escândalo nele.

PARA QUE. Ver-se a grande responsabilidade de todos aqueles que tomam como missão ser um ministro do evangelho de Cristo, quando tais embaixadores carregam consigo mesmo o peso de em hipótese alguma provocar escândalo ao evangelho. Quando um simples membro da igreja escandaliza o evangelho, em muitos casos os estragos são vistos, na maioria das vezes em seu testemunho pessoa, mas quando um ministro do evangelho escandaliza, tem uma repercussão na igreja e na sociedade.

O NOSSO MINISTÉRIO. O apóstolo dos gentios fazia um monitoramento permanente sobre suas ações e palavra, a fim de não dar ocasião dos seus oponentes blasfemarem do seu bom nome. Além de que, o apóstolo vivia sendo vigiado por todos os lados pelos seus opositores, a fim de lhe pegar em alguma falha para terem motivos de denegrirem sua imagem. Paulo tinha muitos opositores nas igrejas e fora delas.

NÃO SEJA. Ao que tudo indica, na igreja de Corinto havia muitos que desejavam ver o apóstolo dos gentios sendo difamado, no tocante a sua vida e seu ministério, porque aquela igreja era constituída de facções, com vários partidos dentro da comunidade cristã. A maioria destas facções desejavam que Paulo fosse desterrado da comunidade cristã de Corinto, para que assumissem o controle da igreja de Cristo naquele lugar.

CENSURADO. Em suas epístolas, o apóstolo dos gentios nos deixa transparecer que era atacado de todos os lados. Os judaizantes procuravam ocasião para levar Paulo aos tribunais eclesiásticos, às autoridades romanas do mesmo modo viviam monitorando a vida do apóstolo para condená-los nos tribunais civis, além dos falsos irmãos que se levantavam constantemente contra ele, principalmente os cristãos legalistas, porque afirmavam de que o ministério de Paulo era contra os líderes da igreja de Jerusalém.

2 Coríntio 6:2

2 Coríntio 6:2 - (Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável. E socorri-te no dia da salvação; Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação).
PORQUE DIZ: OUVI-TE. O autor se refere ao que está escrito em (Isaías 49:8), em que o profeta faz suas queixas por não ter sido ouvido, naquilo que proclamava aos seus ouvintes. Certamente com Paulo não era diferente, quanto ao que ele diz no texto anterior, apontando para o fato de que, se os seus leitores não voltassem a ser como de princípio, quando ouviram ao evangelho, poderia ter corrido em vão, ou seja, todo o seu trabalho poderia se transformar em nada, se permanecessem como agora.

EM TEMPO ACEITÁVEL. No caso do profeta, Deus estava levando sua mensagem para que o seu povo se voltassem ao o seu concerto, era uma oportunidade de se converterem dos seus maus caminho. No que diz respeito ao tempo da nova dispensação, o escritor fala de uma nova chance que Deus estava proporcionando, por meio da vinda do Messias, que implantou a nova dispensação da graça de Deus.

E SOCORRI-TE. Deus havia feito tudo pelo seu povo Israel, inclusive deu aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó a maior de todas as oportunidades, quando enviou o seu Messias prometido. Percebe-se que o Emanuel veio para o que era seu, e os seus não o receberam. A vinda do Messias de Deus foi uma oportunidade de ouro que os judeus tiveram para se reconciliarem com Deus, porem, não quiseram.

NO DIA DA SALVAÇÃO. No caso do tempo em que Isaías profetizou tal mensagem, a salvação era termo de livramento do perigo, da morte e das consequências da desobediência. Já em se tratando da nova aliança da graça de Deus, salvação tem um sentido de vida eterna e participação na eternidade de uma modalidade de vida feliz, em plena paz e bem-estar. Cristo veio justamente implantar este dia da salvação, que de princípio foi oferecido aos judeus, mas depois, aos gentios e por fim a todos.

EIS AQUI AGORA. O apóstolo dos gentios fala da dispensação da graça de Deus, por meio de Cristo Jesus, o Salvador. Desde a vinda do Messias de Deus, Jesus Cristo, que a porta da salvação estava aberta para todos os que aceitassem Jesus de Nazaré como Senhor e Salvador. Para isso foi que Deus enviou seu Filho ao mundo, é tanto que o nome próprio do Messias de Deus era Jesus, ou seja, o salvador do seu povo.

O TEMPO ACEITÁVEL. Antes da vinda do Emanuel de Deus, a situação era precária para toda a humanidade, porque era um momento de decisão para o Criador de todas as coisas, onde por um lado ele com justiça tomava vingança da humanidade destruindo tudo, ou por outro lado, tomaria a atitude benevolente de salvar sua criação, o que terminou acontecendo com a vinda bendita do Príncipe da paz, Jesus.

EIS AQUI AGORA, O DIA DA SALVAÇÃO. Desde a queda da raça humana, ainda no jardim do Éden, nunca jamais, se teve um tempo tão favorável para a reconciliação dos filhos dos homens com o Deus Criador. A aliança de Moisés não resolveu o problema da alienação humana, razão porque Deus em Cristo implantou a nova dispensação, em que o homem entra com sua fé e um genuíno arrependimento e é regenerado a condição de imagem e semelhança do seu Criador, por meio do novo nascimento.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...