sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Romanos 4:14-15

Romanos 4:14-15 - Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e a promessa é aniquilada. Porque a lei opera a ira. Porque onde não há lei também não há transgressão.
PORQUE, SE OS QUE SÃO DA LEI. Um dos motivos deste versículo é efetivamente mostrar o contraste que há entre a lei de Moisés e a fé cristã, depositada em Cristo e sua obra perfeita de redenção. Não há dúvida que o autor fala a respeito dos descendentes do patriarca Abraão, para quem foi escrita a legislação de Moisés, que também são chamados de filhos de Israel, como também conhecidos como os hebreus, ou ainda os judeus, que na época de Paulo eram seguidores do judaísmo.

SÃO OS HERDEIROS. Herdeiros de que? Das promessas de Deus fez ao seu amigo Abraão, além de herdeiros também das alianças firmadas com a linhagem de Abraão, com quem de princípio foi também feito o pacto da circuncisão. Na realidade, os hebreus foram herdeiros de algumas das promessas feitas a Abraão, como o pacto da circuncisão, a lei de Moisés, bem como a posse da terra de Canaã que eles herdaram.

LOGO A FÉ É VÃ. Todavia, se todas as promessas que os filhos de Israel receberam fosse à totalidade das coisas prometidas, então, aquela fé que justificou ao patriarca Abraão seria neutralizada. Pode até ser que durante o tempo da aliança da lei, o efeito justificador pela fé tenha sido de menor efeito, para que o pacto da lei servisse de transição para o tempo da aliança da graça de Deus, que se firmou na fé em Cristo.

E A PROMESSA É ANIQUILADA. Todas quantas promessas foram feitas a Abraão por Deus, assim foram feitas, antes do pacto da lei de Moisés, até porque Abraão viveu muitos anos antes da proclamação da legislação de Moisés para os filhos de Israel. Mas aprendemos que tais promessas não foram aniquiladas, primeiro, porque foram feita com base na fé de Abraão, e que depois, ja no tempo da graça elas se cumpriram.

PORQUE A LEI OPERA A IRA DE DEUS. O apóstolo Paulo era visto pelos seguidores do judaísmo como aquele que buscava destruir as crenças dos filhos de Israel, isso porque, ele falava com muita ousadia da legislação de Moisés, como coisa do passado. A lei requeria dos judeus total obediência as suas exigências, como os seguidores do judaísmo não cumpriam tais exigências, por isso, foram reprovados por Deus.

PORQUE ONDE NÃO HÁ LEI. No tocante a lei de Moisés, nela continha todas as regras necessárias para que os filhos de Israel vivessem conforme a vontade de Deus. Se o Senhor não tivesse dado aos hebreus a legislação de Moisés, os judeus seriam semelhantes às demais nações do mundo antigo. No entanto, o Criador de todas as coisas se deu a relevar de maneira especial aos descendentes de Abraão, pela lei.

TAMBÉM NÃO HÁ TRANSGRESSÃO. Até certo ponto, ainda que indiretamente, o escritor está afirmando que, a situação dos filhos de Israel era pior do que a dos gentios, que não conheciam a legislação de Moisés. As iniquidades dos judaizantes se tornaram cumulativas, porque eles conheciam a vontade de Deus, pela lei de Moisés, e porque não guardavam os mandamentos da lei, com isso estavam carregados de pecados. No pensamento de Paulo os que vivem por fé em Cristo já estão justificados.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Romanos 4:13

Romanos 4:13 - Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.
PORQUE A PROMESSA. Gênesis 15:5-6 - Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta às estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência. E creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto imputado por justiça. Abraão conjecturava de que o seu mordomo, o damasceno Eliezer quem seria o herdeiro de todas as suas riquezas, foi então que Deus lhe prometeu que os seus descendentes seriam em multidão tão grande, como se fosse às estrelas que estavam nos céus.

DE QUE HAVIA DE SER HERDEIRO. Os descendentes de Abraão, conforme a teologia judaica, seriam então, Isaque, Jacó, as doze tribos de Israel e dai para frente os descendentes de tais patriarcas. No entanto, na economia divina, e de acordo com a tese de Paulo, os descendentes de Abraão, não eram apenas aqueles que faziam parte da linhagem de Abraão segundo a carne, mais sim, os seus filhos da promessa da fé.

DO MUNDO. Na promessa feita ao nosso pai na fé, Abraão, havia uma abrangência muito maior do que o pensamento monopolizador das tradições judaicas, porque a promessa dizia respeito a todas as nações do mundo. O escritor nos faz ver que esta promessa feita a Abraão da parte de Deus fazia parte do que veio a se cumprir nos padrões da nova dispensação da graça de Deus com toda a humanidade em Cristo.

NÃO FOI FEITA PELA LEI. Esta lei a que se refere o Apóstolo dos gentios, diz respeito à lei de Moisés, e em uma interpretação do primeiro século de nossa era cristã, podemos dizer que, dizia respeito ao sistema religioso do judaísmo, que defendia a justificação dos judeus pela circuncisão e pelo cumprimento das exigências da legislação de Moisés. Alias, a lei de Moisés era exclusivista em benefício dos judeus.

A ABRAÃO. Abraão viveu a mais de quatrocentos e trinta anos, antes da proclamação da lei de Moisés para os filhos de Israel. Portanto, Abraão viveu, não de acordo com a legislação de Moisés, mas foi a sua fé que o aproximou do Deus único e verdadeiro, o que veio a ser o método utilizado pela nova dispensação para os filhos na fé de Abraão, judeus e gentios que vivem também pela fé, como o nosso pai na fé, Abraão.

OU A SUA POSTERIDADE. Essa posteridade é a mesma coisa que descendente, o que segundo o pensamento de Paulo, neste texto, não dizem respeito aos filhos de Israel, ou aos judeus, mas sim, aos que são justificados diante de Deus pela sua fé em Cristo Jesus. Não há dúvida que os judeus teriam muita dificuldade para aceitarem este argumento de Paulo, mas é justamente esta realidade que prevaleceu depois da vinda do Messias de Deus, que implantou uma nova ordem de coisas com a sua vinda.

MAS PELA JUSTIÇA DA FÉ. Esta colocação feita por Paulo é a mesma coisa que: “justificado pela fé” como foi o caso do amigo de Deus e nosso pai na fé Abraão. Vejamos o que escreveu Paulo em Romanos 4:5 - Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. Isso nos faz compreender que o mais vil pecador, se ele crer verdadeiramente em Cristo, Ele que é a justiça de Deus, então, tal pecador será justificado diante de Deus por Cristo Jesus.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Romanos 4:12

Romanos 4:12 - E fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé que teve nosso pai Abraão, que tivera na incircuncisão.
E FOSSE PAI DA CIRCUNCISÃO. Essa questão a que Paulo vem se debatendo nesta sua carta aos Romanos era tão séria no primeiro século de nossa era cristã, que ele continua a defender suas teses, no sentido de deixar bem claro que, o cerimonialismo e ritualismo religioso perdeu lugar para um novo tempo onde o mais importante não era a circuncisão judaica, mais sim, a fé em Cristo, como meio de justificação. Como inicializador da circuncisão, mas foi por fé que Abraão foi justificado diante de Deus.

DAQUELES QUE NÃO SOMENTE SÃO. No que diz respeito ao envolvimento dos cristãos com o rito da circuncisão, esse passou a ser um grande problema já dentro da nova dispensação para os seguidores do cristianismo, porque muitas das lideranças da igreja primitiva, aquelas ligados a igreja matriz de Jerusalém, defendiam que os cristãos deveriam ser circuncidados, principalmente os judeus convertidos a Cristo.

DA CIRCUNCISÃO. Por outro lado, o apóstolo dos gentios defendia que, os gentios convertidos ao cristianismo não deveriam ser circuncidados em hipótese alguma, porque Cristo nos libertou das exigências da lei de Moisés, cumprindo a lei em nosso lugar. Ao mesmo tempo, Paulo afirmava que, os judeus que se convertia ao cristianismo, ele não fosse forçado a ser circuncidado pelos líderes legalistas.

MAS QUE TAMBÉM ANDAM. Agora, o apóstolo Paulo fala diretamente sobre os que romperam com o judaísmo, ou que vieram do paganismo, e que agora faziam parte do verdadeiro cristianismo. Todos aqueles que viviam de conformidade com a fé cristã, deveriam andar conforme o exemplo deixado pelo patriarca Abraão que foi justificado pela fé e não pela circuncisão, que só veio depois de alguns anos mais tarde.

NAS PISADAS DAQUELA FÉ. A parte humana no processo da justificação diante de Deus, já dentro da nova dispensação da graça, implantada por Cristo, depende da fé do homem em Cristo e em sua obra perfeita de redenção. Já no que diz respeito à parte divina no processo da justificação do homem perante a justiça de Deus, Cristo já fez o que teria de ser feito, no sentido de tornar os seus remidos justos diante de Deus.

QUE TEVE NOSSO PAI ABRAÃO. Porque Abraão é considerado o pai dos que vivem pela fé? Porque ele rompeu com os sistemas de crenças dos homens de sua época e passou a crer somente no Deus único e verdadeiro, quando o normal daquela época, era adorar e venerar os ídolos e as imagens de esculturas dos pagãos. Para Paulo, o cristão tinha que romper com o sistema judaico, bem como com o paganismo.

QUE TIVERA NA INCIRCUNCISÃO. Quando Abraão foi justificado pela sua fé, ele já estava circuncidado, ou foi ainda no seu estado de incircuncisão? Essa é a questão levantada por Paulo para com os judeus de Roma. A própria cronologia dos fatos narrados pelo escritor Moisés, demostra que, Abraão foi justificado pela sua fé, antes de estabelecer o rito da circuncisão. Desta forma, fica muito claro que a fé que justifica o homem diante de Deus é muito mais relevante do que a circuncisão física.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Romanos 4:11

Romanos 4:11 - E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem, estando eles também na incircuncisão; a fim de que também a justiça lhes seja imputada.
E RECEBEU O SINAL DA CIRCUNCISÃO. Paulo fala a respeito de Abraão, que recebeu a promessa da justificação pela fé, quando ainda não tinha recebido o sinal exterior da circuncisão na carne. Neste caso, o escritor fala da circuncisão do coração e não da circuncisão do prepúcio. Certamente o autor se reporta sobre o sinal da fé, que serviu de justiça para Abraão, porque Deus viu no seu mais íntimo, no coração, sinceridade e lealdade para fazer aliança com o Ele, e foi assim que foi justificado Abraão pela fé.

SELO DA JUSTIÇA DA FÉ. Os judeus quando se esforçavam para cumprir a legislação de Moisés, se vangloriavam de seus méritos pessoas, e não da justiça que vem de Deus pela fé Nele. Esta justiça da fé é que, basta o homem crer na obra de redenção já realizada por Cristo, e desta forma ele é justificado diante de Deus, porque a graça do Deus de misericórdia o torna justo diante da justiça divina pelo perdão dos pecados.

QUANDO ESTAVA NA INCIRCUNCISÃO. O apóstolo dos gentios volta a falar de quando Abraão recebeu a promessa de justificação pela sua fé, que foi justamente mais ou menos quinze anos antes do sinal exterior da circuncisão do prepúcio. Com isso, entende-se que a fé foi mais eficiente, porque veio bem antes, da circuncisão da carne. A fé do patriarca foi quem o fez confiar em todas as promessas de Deus para sua vida.

PARA QUE FOSSE PAI DE TODOS OS QUE CREEM. Essa é uma crença comum de todos os cristãos verdadeiro, que Abraão é pai de todos os que por fé aceitam a Cristo como Senhor e Salvador. Mas para os judeus, esse era um insulto, porque eles monopolizavam a fé do patriarca Abraão, uma vez que, eles achavam que somente os hebreus eram os verdadeiros herdeiros das promessas de Deus ao seu amigo Abraão.

ESTANDO ELES TAMBÉM NA INCIRCUNCISÃO. Sobre quem fala o escritor? Sobre todos os povos, gentes e nações! Deus mandou seu amigo Abraão olhar para os céus e contar as estrelas, se assim ele o pudesse fazer, do mesmo modo, o Senhor lhe prometera que seria a sua descendência, e isso, não poderia se cumprir somente na descendência física. Portanto, os incircuncisos gentios também são filhos de Abraão.

A FIM DE QUE A JUSTIÇA. Que justiça? A justiça da fé, como aconteceu com Abraão! Para os judeus era deferente, porque para os seguidores do judaísmo, se alguém era circuncidado, então, já era o suficiente para ser justificado diante da Deus, isso porque, achavam que a justificação de Abraão se deu pela circuncisão e não pela sua fé depositada em Deus. O mais importante para Paulo era a fé e não a circuncisão.

LHES SEJA IMPUTADA. Que seja um judeu, ou que seja um gentios, não importa a nacionalidade, a raça ou a nação, quando de fato crer verdadeiramente no nome de Cristo e na sua obra perfeita de redenção, a justiça de Deus o considera como justificado, não por merecimento pessoal, mas sim pela justiça completa de Cristo em favor dos seus remidos, o que o evangelho chama de expiação, porque Cristo foi crucificado em lugar dos seus escolhidos, o que resultou na reconciliação com Deus.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Romanos 4:10

Romanos 4:10 - Como lhe foi, pois, imputada? Estando na circuncisão ou na incircuncisão? Não na circuncisão, mas na incircuncisão.
COMO LHE FOI. O apóstolo em profundidade e de forma lógica explica para seus leitores, os judeus, porque este tema se direciona aos hebreus que moravam na capital do império romano, sobre a justificação pela fé de Abraão e não pelo sinal externo da circuncisão. O autor convida seus leitores a voltarem no tempo até as duas ocasiões ocorridas com o patriarca Abraão, falando então de dois eventos separados, que foi a bênção proferida da justificação e o momento da circuncisão, que ficou como pacto.

POIS, IMPUTADA? O veredito da justificação pela fé do amigo de Deus Abraão, já profetizava escatologicamente para o tempo da nova dispensação, em que Deus trataria benignamente com os que não faziam parte do pacto da circuncisão, bem como com aqueles que não faziam parte da aliança da legislação de Moisés. Depois da vinda de Cristo, o Messias prometido, o homem é justificado pela sua fé em Cristo.

ESTANDO. Apesar da circuncisão ser um costume religioso dos povos daquela época, porque os demais povos mais antigos já praticavam tal ritual, no sentido de consagrarem suas crianças as falsas divindades. Porem, neste caso, Abraão ainda não era circuncidado, neste mesmo tempo, ele tinha mais ou menos oitenta e cinco anos, enquanto que, sua circuncisão se deu muito depois, quando já tinha quase cem anos.

NA CIRCUNCISÃO. Pelo contrário, porque a circuncisão de Abraão se deu com outra finalidade e não para justifica-lo diante de Deus. Gênesis 17:23 - Então tomou Abraão a seu filho Ismael, e a todos os nascidos na sua casa, e a todos os comprados por seu dinheiro, todo o homem entre os da casa de Abraão; e circuncidou a carne do seu prepúcio, naquele mesmo dia, como Deus falara com ele. Esse foi o momento da circuncisão de Abraão, que se deu muito tempo depois da sua justificação pela fé.

OU NA INCIRCUNCISÃO? Em (Gênesis 15:1-6) Deus faz promessa de abençoar seu amigo Abraão, mas este replica com o Senhor, de que não teria para quem deixar todas as bênçãos derramadas por Deus em sua vida. Todavia, o Senhor lhe promete que lhe daria um herdeiro que nasceria de suas entranhas. Então diz a palavra de Deus escrita por Moisés: E creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.

NÃO NA CIRCUNCISÃO. De forma que, a bênção da justificação pela fé veio muito antes do pacto da circuncisão. Quando Abraão recebeu a promessa de ser justificado pela fé (Gênesis 15:6), e não pela circuncisão, nem Ismael e nem Isaque ainda haviam nascido, porque a bênção foi proferida quando a promessa foi feita, enquanto que a circuncisão foi realizada, quanto a Ismael, quando o menino já tinha treze anos.

MAS NA INCIRCUNCISÃO. Esse debate era importante para o momento, porque os judeus defendiam que, para que alguém pudesse agradar a Deus, tinha por obrigação de ser circuncidado. Como também, os líderes cristãos de Jerusalém, de início defendiam que os novos convertidos ao cristianismo fossem circuncidados. Paulo explica que Abraão foi justificado pela fé, antes de ser circuncidado, como os gentios estavam sendo justificado pela fé em Cristo, e não pela circuncisão feita no judaísmo.

Romanos 4:9

Romanos 4:9 - Vem, pois, esta bem-aventurança sobre a circuncisão somente, ou também sobre a incircuncisão? Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a Abraão.
VEM, POIS ESTA BEM-AVENTURANÇA. O autor não perde o foco, do tema em que ele vem abordando, no que diz respeito a explicar aos hebreus da cidade de Roma que, agora, se vive um novo tempo em que o mais importante para Deus, não é o sistema de regras estabelecido na velha dispensação, mas sim, o ser uma nova criatura em Cristo Jesus. E isso acontece quando o ser humano, mesmo que seja um pecador, mas se ele crer na obra de Cristo e se arrepende dos seus pecados é aceito por Deus.

SOBRE A CIRCUNCISÃO SOMENTE. Neste caso, Paulo se refere a todos que faziam parte da linhagem de Abraão, Isaque e Jacó, porque o pacto da circuncisão teve seu início ainda no tempo de Abraão, quando ele tinha mais ou menos cem anos de vida. E este pacto passou de geração a geração pelos descendentes dos patriarcas até chegar já dentro do tempo da nova dispensação, inclusive o Messias também foi circuncidado.

OU TAMBÉM SOBRE. No entanto, Cristo estabeleceu um novo pacto ou aliança, não somente com o povo de Israel, mas com todas as nações do mundo. Inclusive, este novo pacto feito por Deus em Cristo com todas as nações do mundo teve o apoio da lei e dos profetas da antiga dispensação, inclusive uma das promessas foi feita por Deus ainda no tempo do patriarca Abraão de ser ele pai de muitas nações.

A INCIRCUNCISÃO? Temos então uma pergunta: A bem-aventurança recai somente sobre os judeus ou também sobre os gentios ou gregos? A resposta da teologia de Paulo é bem clara, para todos, quando ele em seus escritos combate o exclusivismo judaico, defendendo que Deus não é somente dos judeus, mas também dos gentios. A incircuncisão citada pelo apóstolo representa todos os demais povos não judeus. Porque a igreja remida de Cristo é composta por todos os povos inclusive os judeus.

PORQUE DIZEMOS QUE A FÉ. Dentro do tema, “a justificação pela fé” e não pelas obras é que o apóstolo dos gentios exalta a fé cristã, bem acima das crenças judaicas baseadas na justificação pelas obras da lei. Durante a velha dispensação da lei, tudo bem, as obras da lei tinham sua validade, porem, neste novo tempo, da dispensação da graça de Deus, o mais importante era a fé, como aconteceu no tempo de Abraão.

FOI IMPUTADA COMO JUSTIÇA. A fé de Abraão foi imputada como justiça, o que já era uma tipologia que apontava para o tempo da nova dispensação da graça em que o homem entra com a sua fé em Deus e em Cristo e a graça de Deus o justifica diante da justiça divina. Compreendemos então que, a partir do momento que Abraão decidiu crer em Deus, o Senhor se encarregou de pela sua graça aceitar Abraão como amigo.

A ABRAÃO. Gênesis 15:6 E creu Abraão no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça. Talvez muitos judeus não atentassem para o que Paulo estava tentando explicar neste texto, quanto ao valor da fé, no que concerne a justificação diante de Deus. A tese defendida por Paulo em todos estes seus argumentos é no sentido de convencer seus conterrâneos judeus da importância da fé dos seguidores do cristianismo em Cristo.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Romanos 4:7-8

Romanos 4:7-8 - Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.
BEM-AVENTURADOS AQUELES. Continua então Paulo falando sobre o que Davi havia dito em (Salmos 32:1-2) e ele chama de feliz daquele que alcança a misericórdia do Deus de amor, bondade e graça. Estes dois versículos expressam perfeitamente o modo operante da nova dispensação, em que o Criador de todas as coisas age com compaixão na vida de todos aqueles que reconhecem a justificação em Cristo Jesus. A propiciação de Cristo foi quem apaziguou a ira e o furor de Deus quanto ao pecador.

CUJAS MALDADES. No caso de Davi, ele sabia muito bem o quando foi importante o perdão de Deus para sua vida, uma vez que, ele praticou uma maldade terrível contra a vida de Urias, um dos seus aliados, além de tomar sua mulher, conforme 2 Samuel 12:9 - Porque, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste a espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher.

SÃO PERDOADAS. Porem, Davi reconheceu o seu erro, e o Senhor lhe perdoou para que não morresse, 2 Samuel 12:13 - Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás. O Salmos cinquenta e um traz a confissão de Davi e o seu reconhecimento do grande erro que praticou contra o seu próximo e principalmente contra o seu Deus, que lhe perdoou.

E CUJOS PECADOS SÃO COBERTOS. Não é diferente com todo aquele que exerce sua fé genuína em Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Quando um pecador se atira arrependido nos braços de Cristo, então, os efeitos de sua obra de redenção, propiciação e reconciliação lhe atinge completamente, e o efeito é o perdão dos seus pecados, vindo então a ser considerado justificado perante a justiça de Deus.

BEM-AVENTURADO O HOMEM. Paulo sabia perfeitamente sobre o que estava se expressando, uma vez que, ele se considerava o pior de todos os pecadores, até porque foi ele um perseguidor contra a igreja do Deus vivo. De forma que, pôde se considerar uma pessoa mais que abençoada, aquele pecador que alcança o perdão de Deus, não porque seja merecedor, mas porque passa a ser justificado por Cristo.

A QUEM O SENHOR. Mas, tudo provem de Deus, que reconciliou consigo mesmo todas as coisas, quando por amor a sua criação, enviou seu Filho Jesus, o Messias, para produzir a redenção da humanidade. A nova dispensação da graça de Deus em Cristo foi o maior e melhor benefício que a humanidade teve o privilégio de receber da parte de Deus, porque o evangelho veio com as melhores promessas para a igreja de Cristo.

NÃO IMPUTA O PECADO. É nisto que consiste a justiça de Deus, nesta nova dispensação, em que o remido de Cristo é considerado justo perante a justiça de Deus, não por méritos pessoais, mais sim, porque achou graça diante do coração de Deus. Quando Paulo afirma que o ímpio é justificado pela sua fé em Cristo, isso nos ensina que não importa quanto o ser humano seja errado, mas se ele se arrepende de seus pecados e por fé aceita a Cristo Jesus como seu Salvador e Senhor, então, é perdoado.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...