segunda-feira, 21 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:12-13

2 Coríntios 4:12-13 - De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos.
DE MANEIRA QUE EM NÓS OPERA A MORTE. Este texto é uma continuação do que o autor vinha falando nos textos anteriores, em que por conta dele ser um legítimo representante do cristianismo na terra passava por muitas tribulações, perseguições e perigos de morte. Há quem diga que neste momento, o apóstolo estava passando grande perigo com a possibilidade de ter que enfrentar a morte, em consequência das perseguições e aflições impostas pelos seus opositores, o que não é descartado.

MAS EM VÓS A VIDA. Verdade é que para o apóstolo dos gentios, viver era para Cristo e o morrer era ganho. Se fosse necessário morrer pela causa do evangelho, para Paulo não tinha problema algum, desde que, seja pela sua vida, seja pela sua partida da terra, o evangelho estava sendo pregado por ele, e que muitas vidas já haviam sido transformadas pelas suas pregações do evangelho glorioso de Cristo Jesus.

E TEMOS, PORTANTO, O MESMO ESPÍRITO DE FÉ. Essa expressão da parte do apóstolo dos gentios fala da comunhão de propósito que havia entre ele e os seus leitores que eram os seguidores de Cristo em Corinto. Esse espírito de fé é o conjunto de crenças no evangelho de Cristo e em tudo que faz parte da nova aliança de Deus com a igreja remida de Cristo. Já a fé, é a entrega absoluta aos cuidados de Cristo.

COMO ESTÁ ESCRITO. Certamente, o apóstolo tem em mente o (Salmos 116:10), em um contexto sem conexão com o que ele vinha falando anteriormente, mas que pode servir de introdução para seu novo tema, que é justamente o propósito das aflições que nós temos que passar e os resultados das provações permitidas em nossas vidas, que tais eventos estão de acordo com a vontade permissiva de Deus. Aprendemos ainda que o escritor confirma suas palavras com o que já estava escrito.

CRI, POR ISSO FALEI. No caso do salmista, com uma simples leitura, não entendemos o porquê que ele falou tais palavras. O que podemos conjecturar é que por conta de sua fé, que na antiga dispensação era sinônimo de confiança em Deus, ele se utilizava de suas palavras para expressar seu testemunho de que, o Senhor lhe havia dado grandes livramentos. O salmista testemunhava assim, porque acreditava em seu Deus.

NÓS CREMOS TAMBÉM. Já quanto a Paulo, ele vivia pela fé, como está escrito que, o justo viverá da sua fé (Romanos 1:17). E quanto aos leitores de Paulo e a igreja de Cristo na cidade de Corinto, ela só existia, porque creram no evangelho pregado por Paulo e no Cristo de Deus. De forma que, o apóstolo testemunha de sua fé de que fazia a obra de Cristo de fé em fé, porque humanamente falando era impossível.

POR ISSO TAMBÉM FALAMOS. De que o escritor estava falando? Que suas atividades em prol dos seguidores de Cristo em Corinto era uma obra de fé. Isso porque, foi enfrentando as perseguições, tribulações e perigos de morte, que ele executou missões naquele lugar. Tendo a certeza de que, mesmo que fosse necessário morrer pelo evangelho de Cristo, o resultado seria alcançado, porque ali havia uma igreja.

2 Coríntios 4:11

2 Coríntios 4:11 - E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.
E ASSIM NÓS, QUE VIVEMOS. Este texto é uma continuação dos textos anteriores em que, o autor vinha falando sobre os perigos que enfrentava por ser o apóstolo dos gentios, e que vivia a pregar as boas novas do evangelho de Cristo. E que por conta disto, ora estava passando tribulações, ora estava sendo perseguido e sempre passando por perigo de morte. Mas que ainda estava vivo para o bem da obra de Deus.

ESTAMOS SEMPRE. Os passos do apóstolo eram vigiados permanentemente pelos seus opositores e inimigos do evangelho de Cristo, no sentido de lhe pegarem em alguma falha, conforme as leis religiosas dos judeus e dos romanos, para então, levarem a Paulo a julgamento e a morte pelas autoridades romanas. Grande parte desta carta de Paulo foi justamente para se defender dos seus acusadores, que tanto vinham de fora da igreja, como também dos falsos irmãos que estavam contra ele.

ENTREGUES A MORTE. Este tratado de Paulo aos coríntios, nos faz saber o amontoado de problemas que o apóstolo dos gentios teve que passar por ser um defensor das verdades fundamentais do evangelho. Não fora os cuidados de Deus pela vida de Paulo, ele não teria exercido um longo ministério em prol do evangelho de Cristo. Veja que Cristo só passou no exercício do seu ministério três anos e meio e o mataram.

POR AMOR DE JESUS. Por que Paulo passava tanto perigo de morte? Porque ele havia deixado o judaísmo e se convertido ao cristianismo. Preparou-se, pouco mais de três anos, e saiu por todos os lugares pregando sobre Jesus de Nazaré, como sendo o Messias de Deus, cumprindo assim as profecias messiânicas do Velho Testamento. Esse amor que o apóstolo dos gentios tinha por Cristo, fazia com que os inimigos do reino de Cristo se levantassem constantemente contra seu ministério e a sua vida.

PARA QUE A VIDA DE JESUS. Tudo que Paulo vinha atravessando de aflições, tribulações, perseguições e perigos de morte a todo o momento, tinha como objetivo levar as pessoas ao encontro da vida, que está em Cristo Jesus, ele que é a ressurreição e a vida. Certamente esta vida de Cristo, sobre a qual fala o escritor, podemos conjecturar como sendo a vida ressurecta do Filho de Deus, ele que ressuscitou.

SE MANIFESTE TAMBÉM. Cristo ressuscitou várias pessoas de entre os mortos, mas estas pessoas, depois tornaram a morrer. Com Cristo foi deferente, ele morreu, ressuscitou ao terceiro dia, pelo poder de Deus, para nunca mais morrer. Se Jesus não houvera ressuscitado, seria mais um profeta na terra. Mas a sua ressurreição o coroou como Senhor da vida. Esta mesma vida, Paulo quer, que se manifesta em seus leitores.

NA VOSSA CARNE MORTAL. Não que o escritor ache que os seus leitores não irão participar da morte física, apesar de que Paulo pregava que Cristo haveria de voltar ainda no seu tempo, porque ele não tinha noção do hiato de tempo que haveria entre a ascensão de Cristo e sua volta para arrebatar a igreja. O autor se refere à transformação do corpo dos seguidores de Cristo, o que ele escreveu em (1 Coríntios 15:53-54). Isto porque, a igreja primitiva esperava a volta de Cristo naquele tempo.

sábado, 19 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:10

2 Coríntios 4:10 - Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos.
TRAZENDO SEMPRE. Este texto confirma o que escreveu Paulo em Gálatas 2:20 - Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. Desde que o apóstolo se dedicou a fazer missões em prol do reino de Cristo, e até o final de sua vida, que ele sempre esteve sendo perseguido, maltratado, e por fim, morreu por amor a pregação do evangelho de Cristo.

POR TODA A PARTE. Quando o apóstolo se converteu, passados mais ou menos três anos, ele foi até a Jerusalém para buscar apoio do grupo apostólico para sua missão, que era pregar o evangelho aos gentios. Não teve o apoio das lideranças da igreja mãe de Jerusalém, e a partir de então, começou a ser perseguido de cidade em cidade, por onde passava levando as boas novas de Cristo, ao mundo gentílico.

A MORTIFICAÇÃO. O que o autor tenta dizer com essa frase é que as mesmas coisas que Cristo teve que enfrentar dos seus compatriotas judeus, ele também sempre e em todos os lugares passava as mesmas coisas. Os judaizantes, não satisfeitos com a morte que provocaram do Senhor Jesus, sempre estavam desfechando seu ódio contra Paulo, que era um representante e embaixador de Cristo por onde passava.

DO SENHOR JESUS. Este Jesus, do qual Paulo trazia em seu corpo as marcas, era aquele mesmo Jesus que os judeus perseguiram, humilharam, e por fim, mataram de morte dolorosa na cruz do Calvário. Mas também é o mesmo Jesus que Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todos os joelhos, dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e que toda língua confessara como Senhor, conforme (Filipenses 2-9-11).

NO NOSSO CORPO. O escritor tinha uma compreensão profunda do que lhe acontecia, como reprodução gradual do que ocorreu com o seu Mestre, Jesus Cristo, o Filho de Deus. Alias, o apóstolo achava que era um privilégio ter que passar por muitas coisas que o Senhor Jesus tinha passado. Isso era uma prova de que ele andava nas pisadas do Mestre, e como seu discípulo, tinha que seguir seu exemplo de vida também.

PARA QUE A VIDA DE JESUS. Esta vida de Cristo, sobre a qual o apóstolo se refere, diz respeito à vida incorruptível, da qual o Cristo de Deus se tornou participante após a sua ressurreição. Quem nesta vida faz a vontade de Deus e sofre ou morre com Cristo, tem a certeza de que será também participante do tipo de vida que Cristo tem e que veio produzir para os seus remidos. Esta é a vida eterna, vida abundante e plena.

SE MANIFESTE TAMBÉM NOS NOSSOS CORPOS. Certamente, o escritor fala do que ele escreveu em 1 Coríntios 15:53-54 - Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi à morte na vitória. Isso vai acontecer no momento do arrebatamento da igreja de Cristo.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:8-9

2 Coríntios 4:8-9 - Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.
EM TUDO SOMOS ATRIBULADOS. O autor fala no plural, usando uma redundância, mas é claro que ele se refere as suas muitas lutas que já havia passado por conta de pregar o evangelho de Cristo e ser um dos principais líderes do cristianismo no mundo gentílico. Nenhum dos outros apóstolos teve tanta dificuldade para exercer seu apostolado do que Paulo, até porque, os demais apóstolos já pegaram uma igreja pronta por Cristo. Mas Paulo teve que fundar as igrejas em campos missionários.

MAS NÃO ANGUSTIADOS. É perceptível que esta carta foi escrita com o objetivo de Paulo defender o seu apostolado, porque nesta igreja de Corinto, que foi fundada por Paulo, alguns estavam se levantando contra a autoridade do apóstolo. E isso causava muitas tribulações para Paulo, uma vez que, tinha sempre alguém lhe causando tribulações, no entanto, isso não lhe deixava angustiado nem triste.

PERPLEXO, MAS NÃO DESANIMADOS. Por que muitas vezes Paulo se sentia perplexo? Porque de onde ele não esperava, era justamente onde surgiam os problemas. Nem o partido ligado a Simão, Pedro, nem os discípulos de Apolo tinham razão de se levantarem contra Paulo. Até porque foi ele que conquistou os coríntios para o reino de Cristo, e Simão e Apolo, deviam ser seus amigos de ministério, por meio de Cristo.

PERSEGUIDOS. Essas perseguições vinham de todos os lados, o império das trevas arregimentava seus instrumentos diversos, que eram: Os judaizantes, os líderes das seitas pagãs, o império romano, o mundo com suas forças hostis e os falsos irmãos, que dentro das igrejas faziam oposição ao ministério de Paulo. O fato de Paulo ter um ministério independente dos demais apóstolos, isso lhe trouxe muitos problemas.

MAS NÃO DESAMPARADOS. Quando Cristo chamou a Paulo para ser um pregador das boas novas do evangelho e apóstolo dos gentios, é porque o Senhor tinha missões importantes para que ele cumprisse. Portanto, as forças do reino de Deus estavam mobilizadas para que o apóstolo executasse, o que a seu respeito era o plano de Cristo. E nesta confiança é que Paulo fazia a obra, sempre com a ajuda de Deus.

ABATIDOS. Muitas vezes sendo tão perseguidos de maneira injusta, que não se via uma saída para as dificuldades. O missionário não tinha descanso, quando um problema era resolvido, logo surgiam muitos outros, mas ele não desistia de batalhar em prol da causa do reino de Cristo. Certamente, o escritor fala do cansaço que suas atividades lhe causavam, que por trabalhar tanto, muitas vezes se sentia abatido. Era como se as forças contrária o jogasse no chão, como que vencido, mas se levantava.

MAS NÃO DESTRUÍDOS. Conhecendo o que Paulo teve que enfrentar pela causa do evangelho de Cristo, podemos conjecturar que, muitas vezes foi como se Paulo chegasse a beira da morte, mas era como se Cristo o ressuscitasse para a vida. Não que ele morresse fisicamente, mas os seus inimigos achavam que ele estivesse derrotado. Todavia, ele sempre se erguia, batia a poeira e dava sempre à volta por cima.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:7

2 Coríntios 4:7 - Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
TEMOS, POREM. Paulo se inclui, entre aqueles que tinham dentro dos seus corações o mais preciso, que era o conhecimento do evangelho das boas novas de Cristo. Muito mais preciso do que os conhecimentos da legislação de Moisés, no caso dos cristãos legalistas, ligados ao partido de Simão Pedro, que representava o grupo apostólico de Jerusalém. Bem como dos conhecimentos das ciências e da religião, que representava o partido de Apolo. Ninguém tem a Cristo, sem ter também o evangelho de Cristo.

ESTE TESOURO. Que tesouro é este? É o evangelho da verdade! Que contem a mensagem das boas novas sobre o Messias de Deus e tudo que envolvem as doutrinas da nova aliança da graça de Deus com a humanidade, e principalmente com a igreja remida de Cristo. Para a igreja de Cristo, o que deve funcionar como fundamento de fé e prática cristã, é justamente a mensagem gloriosa do evangelho do Filho de Deus.

EM VASO DE BARRO. Quem é o vaso de barro? Certamente o apóstolo pensa em (Gênesis 2:7), que declara que o homem foi feito do pó, ou seja, do barro. E muito mais, o autor fala da fragilidade do homem, em comparação com o valor do evangelho e o poder de Deus. No entanto, o escritor destaca a importância que Deus tem dado aos verdadeiros seguidores de Cristo, por depositar dentro de cada um de nós, algo de muito valor, que é justamente o ministério de pregação do evangelho.

PARA QUE A ESCELÊNCIA. Esta é mais uma das alegorias ou ilustrações que Paulo se utiliza para falar de verdades profundas no relacionamento de Deus com os seus embaixadores nesta terra. O homem visto como algo frágil, limitado, até certo ponto desprezível. Mas que, o Deus de bondade resolve valorizar, depositando nele suas preciosas dádivas. O que o homem precisa reconhecer é que a excelência é de Deus.

DO PODER. Provavelmente, os opositores de Paulo em Corinto se gabavam de que eram poderosos em se expressarem, porque tinham respaldo no conhecimento da legislação de Moisés e nas literaturas dos judeus, bem como das filosofias e das ciências. Enquanto que Paulo se alicerçava no poder de Deus, e ele era consciente de que nem merecia todos os privilégios que tinha, porque foi um perseguidor da igreja.

SEJA DE DEUS. O apóstolo dos gentios demostra a sua humildade em atribuir a Deus o seu conhecimento do evangelho de Cristo. Mas, ao que tudo indica, os seus oponentes na igreja em Corinto, se gabavam de ter conhecimento próprio. A título de hoje, o que mais se ver são pregadores ou ministros do evangelho auto se promovendo, em demonstração de exaltação do seu nome ou de seu sistema religioso denominacional.

E NÃO DE NÓS. Precisamos sempre reavaliar o que estávamos pregando e como estamos nos comportando diante do que fazemos para o reino de Deus, e com sentimento de humildade reconhecer que tudo provem de Deus e não de nós mesmos. O conhecimento ou revelação, pouca ou muita que temos dos mistérios de Deus, não é potencial próprio de nenhum ser humano. Deus é que por bondade e misericórdia confia a nós, o privilégio de sermos seus representantes na terra, como embaixadores.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:6

2 Coríntios 4:6 - Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
PORQUE DEUS, QUE DISSE. Certamente o autor se refere ao ato da criação da luz por Deus, que trouxe a tudo a existência. Gênesis 1:3-5 - E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. Antes de criar outras coisas, Deus criou a luz, porque sem luz, o que prevalece são as trevas, e trevas é sinônimo de morte, e Deus é vida, e vida com abundancia.

QUE DAS TREVAS RESPLANDECESSE A LUZ. Antes de criar a luz, diz a bíblia que havia trevas sobre a face do abismo. Gênesis 1:2 - E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. Percebe-se que antes da luz, o que prevalecia era o caos, porque abismo neste caso, pode ser compreendido como buraco negro. Por isso a terra era sem forma e vazia.

É QUEM RESPLANDECEU. “E quem” se refere a Deus, que disse: Haja luz, e houve luz (Gênesis 1:3). O autor fala da intervenção de Deus em iluminar sua vida, que antes de se converter ao cristianismo era treva pura, mas que, ao ter um encontro feliz com o Filho de Deus, Jesus Cristo, sua alma foi iluminada com a luz, que é Cristo Jesus. João 1:4 - Nele estava à vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Deus enviou a luz, que é Cristo Jesus.

EM NOSSOS CORAÇÕES. Há quem diga que Paulo estava desfazendo alguns maus entendidos do grupo partidário de Apolo na igreja em Corinto, ou quem sabe o partido dos gnósticos que haviam chegado também naquela igreja. Porque o grupo de Apolo, segundo alguns comentaristas, exaltava o conhecimento acima de qualquer coisa. Quando sabemos que para a igreja de Jesus, Cristo está acima de tudo e de todos.

PARA ILUMINAÇÃO DO CONHECIMENTO. Não que Paulo fosse contra Apolo, pelo contrário, eles eram amigos de ministério. Mas, como a igreja de Corinto estava dividida em partidarismo, Pedro, Apolo, Paulo e Jesus Cristo aqueles que eram do partido de Apolo, e não o próprio Apolo, defendiam que, o conhecimento era mais importante do que o evangelho com sua mensagem, e do que o próprio Cristo.

DA GLÓRIA DE DEUS. Esse conhecimento da glória de Deus, nos ensina da sua presença na vida e nos corações de Paulo e dos seguidores do evangelho de Cristo. Como também nos faz compreender que em Cristo Deus estava manifestando sua presença entre os homens, por isso que, mesmo antes da sua vinda a terra, o Messias já era chamado de Emanuel, ou seja, Deus entre os homens, Jesus é Deus.

NA FACE DE CRISTO. O próprio Jesus falou: Eu e o Pai somos um (João 10:30). Em um diálogo com Filipe, Jesus disse que, quem lhe visse, estava vendo Deus. João 14:8-9 - Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? A glória de Deus resplandecia na face de Cristo.

2 Coríntios 4:5

2 Coríntios 4:5 - Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.
PORQUE NÃO NOS PREGAMOS. Paulo faz um ataque ousado contra aqueles que estavam tentando distorcer o evangelho por ele pregado na igreja de Corinto. Porque aqueles supostos pregados, quando pregavam para os leitores de Paulo, não era para falar a respeito de Cristo, nem do seu evangelho, mas buscavam glória para si mesmo. Hoje, o que mais têm, são pregadores desse tipo, que estão mais em busca de glórias pessoais do que exaltar de fato e na verdade o nome de Cristo, o Filho de Deus.

A NÓS MESMOS. Quando o apóstolo dos gentios chegava, em um novo campo missionário, a sua grande preocupação era pregar sobre Cristo Jesus, para torna-lo conhecido dos seus ouvintes. Diferente dos que buscam fazer prosélitos para se mesmo. E na igreja de Corinto era fato de que, os opositores de Paulo buscavam fazer seguidores para si mesmo, e a prova disto é que haviam lá grupos distintos.

MAS A CRISTO JESUS. Paulo carregava consigo uma mensagem Cristocêntrica, em que o seu conteúdo principal era pregar sobre Cristo Jesus, nosso Senhor. Os que trabalhavam contra Paulo em Corinto, ao que tudo indica, tinham vergonha de falar sobre Jesus de Nazaré. Falavam mais da lei de Moisés e outros falavam mais de filosofias do que sobre o plano da salvação pela fé em Cristo Jesus, o Verbo de Deus.

O SENHOR. Aqueles que pregavam sobre si mesmo para fazerem prosélitos para seu partido, mais queriam ser exaltados do que exaltarem a Cristo. O que tem de denominação, que mais parece reino dos homens do que reino de Deus é algo de ficar assombrado, e as pessoas nem percebem isso. E nestes casos, quem é o senhor, não é Cristo Jesus, mais sim, o líder principal ou os líderes locais. Quando sabemos que, da igreja espiritual de Deus, quem é o Senhor dela é Cristo Jesus, o Príncipe da paz.

E NÓS MESMOS SOMOS. Os oponentes de Paulo na igreja em Corinto se gabavam de serem eles, mais importantes do que Paulo, e até certo ponto, do que o próprio Cristo, porque não o exaltava como Senhor. Se o apóstolo se refere a Simão, Pedro, que tinha um grupo de seguidores em Corinto, certamente o apóstolo, quando chegava naquela igreja, se alto promovia, por pertencer à igreja mãe de Jerusalém e ser apóstolo.

VOSSOS SERVOS. Aqueles que buscavam glória para si mesmo em Corinto, tinham como intenção fazer para si mesmo muitos prosélitos, e com isso, buscavam servos para si mesmo. Já com Paulo, era diferente, porque o apóstolo, com seus amigos de ministério, quanto estavam com seus filhos na fé, em Corinto, tinham prazer em serem servos dos filhos de Deus. E é assim que deve proceder um ministro de Cristo.

POR AMOR A JESUS. Tem muitos pseudos ministros que desprezam essa frase, quando fazem a obra de Deus por interesse próprio, por amor ao dinheiro e para se tornar poderoso perante a igreja de Cristo. Deus honrou o ministério de Paulo, porque ele não buscava se transformar em um ídolo para a igreja de Cristo, não tirava proveito financeiro da igreja, trabalhava com suas próprias mãos para sustentar seu ministério e para não depender da igreja, ele trabalhava por amor a Cristo Jesus, o seu Senhor.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...