quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Atos 6:9

Atos 6:9 - E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
E LEVANTARAM-SE ALGUNS. As coisas estavam transcorrendo a mil maravilhas, com os apóstolos de Cristo conduzindo o rebanho do Senhor no ensino da palavra de Deus e o evangelho sendo pregado para as multidões. Quando de repente, as forças do mal começam a se levantarem contra a obra de Deus, em que o diabo com os seus demônios metem o dedo no céu de brigadeiro da obra de Deus, produzindo um movimento contrário. O cristianismo foi criado em meio aos turbilhões de oposições.

QUE ERAM DA SINAGOGA. Quem estuda criteriosamente o Novo Testamento aprende quanto a este aspecto que neste momento da história de Israel, o judaísmo estava cheio de faccionismo, com várias seitas. Havia o templo de Jerusalém, mas também existiam as sinagogas, que nada mais eram do que divisões do tradicional judaísmo, com movimentos religiosos independentes, do poder religioso central do templo.

CHAMADA DOS LIBERTINOS. Fala-se que esta classe social dos judeus era composta de ex-escravos que foram deportados para Roma, a fim de trabalharem forçados para o império político dos romanos. Mas que aos poucos foram se libertando e voltaram para Israel. Diz-se também que eles promoviam sempre movimentos de libertação do julgo de Roma, por terem passado por muitos sofrimentos dos romanos.

DOS CIRENEUS E DOS ALEXANDRINOS. Os comentaristas defendem que estas duas referencias dizem respeito às rotas de fugo que tais libertinos seguiram para chegarem a Israel vindos de Roma. Dentro deste contexto é que se comenta que os fugitivos de Roma tinham que passarem por uma ilha chamada Sardenha, que ficava ao largo das costas marítimas da Itália, chegando, portanto, aquela ilha do mar mediterrâneo. Por terem sido ex-escravos, eles não eram bem aceitos pela elite religiosa dos judeus.

E DOS QUE ERAM DA CILÍCIA E DA ÁSIA. Há consenso entre muitos comentaristas que o versículo fala de duas sinagogas distintas, em que a primeira era formada pelos libertinos cireneus e alexandrinos, enquanto que a outra era composta de libertinos da Cilícia e da Ásia. Mas que neste momento estavam juntos para atingirem o mesmo objetivo que era combater o cristianismo se levantando contra o diácono Estêvão.

DISPUTAVAM. Os judeus da dispersão, chamados os libertinos não aceitavam que uma nova religião se formasse em Israel, porque eles com isso saiam perdendo ponto entre os hebreus da dispersão. Quem não fazia parte do tradicional judaísmo se tornava prosélito das sinagogas dos libertinos, mas de repente surgiram os cristãos pregando o evangelho de Cristo, que passou a ser uma ameaça para os libertinos das sinagogas.

COM ESTÊVÃO. Este diácono chamado Estêvão, recém-consagrado ao ministério pelos apóstolos e pela igreja de Cristo se destacava pelas suas pregações, em que ele defendia de forma ousada e veemente que Jesus de Nazaré era o Messias de Deus. Os seguidores do tradicional judaísmo não aceitam estas verdades, e agora, se levantava mais um grupo, dos libertinos, para rechaçarem o fato de que Jesus era o Messias.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Atos 6:8

Atos 6:8 - E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
E ESTÊVÃO. Estêvão é um exemplo de cristão verdadeiro, que tinha em sua vida qualidades positivas, que devem ser imitadas por todos aqueles que confessam o nome de Cristo. Sua rápida história narrada neste livro nos inspira a guardar a nossa confissão de fé, mesmo que para isso, tenhamos que enfrentar o perigo e até se necessário à morte. Aprendemos também com essa narrativa sobre Estêvão o quanto as pessoas que são influenciadas pelo diabo são naus e terríveis em suas ações.

CHEIO. Pode-se dizer que á nesta colocação de Lucas, o escritor do livro de Atos uma metáfora, em que se ver Estêvão como um vaso nas mãos do Espírito Santo para ser um instrumento das manifestações das virtudes divinas. Este vaso estava cheio do Espírito de Deus, por isso transbordava dele poder para que coisas sobrenaturais se realizassem no meio do povo. Deus estava usando um dos menores pelo seu poder.

DE FÉ. O que é a fé? Hebreus 11:1 – A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem. Estêvão era um homem que tinha uma confiança extraordinária em Cristo, ao ponto de provar para os outros que milagres acontecem, quando alguém é um instrumento do Espírito Santo. Este servo de Cristo nos deixa o exemplo que devemos buscar o dom da fé perfeita em Cristo Jesus.

E DE PODER. Certamente, Estêvão estava escudado no que escreveu Paulo em Colossenses 6:10 – No demais, irmãos, revesti-vos do Senhor Jesus e da força do seu poder. O poder que se manifestava em Estêvão, não era dele próprio, mas o Espírito de Deus era quem se manifestava por meio dele. Precisamos buscar este revestimento do poder de Cristo para a nossa vida, a fim de sermos instrumentos de Deus. Nos dias de hoje está faltando homens como Estêvão cheios do poder do Espírito de Deus.

FAZIA PRODÍGIOS. Pode-se dizer que os prodígios realizados pelo Espírito Santo de Deus, tendo como instrumento destas realizações Estêvão eram os milagres que aconteciam por meio das orações que Estevão fazia pelas pessoas. Neste momento histórico da igreja de Cristo, o Espírito de Deus estava de forma tremenda se utilizando dos servos de Cristo para provar que coisas sobrenaturais ainda aconteciam.

E SINAIS. Certamente, o Dr. Lucas escreve sobre o que Jesus falou e está registrado em Marcos 16:17-18 - E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas. Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. Estes sinais eram provas incontestáveis do poder de Deus, que opera nos homens.

ENTRE O POVO. Estas manifestações de milagres, prodígios e sinais no meio da sociedade eram necessárias como demonstração que Cristo estava no meio do seu povo, e com isso ele continuava replicando suas maravilhas, muito mais do que quando ele estava entre os homens, porque ele afirmou para os seus servos que maiores coisas aconteceriam com eles, depois que o Filho de Deus fosse exaltado à destra de Deus. Essa era uma forma de se dizer que Cristo estava com a sua igreja.

Atos 6:6-7

Atos 6:6-7 - E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.
E OS APRESENTARAM ANTE OS APÓSTOLOS. O texto fala a respeito dos sete homens de Deus que foram escolhidos pela igreja de Cristo para serem consagrados como diáconos, a fim de ficarem a serviço da comunidade cristã. A escolha foi feita pelos seguidores de Cristo, mas a consagração foi feita pelos apóstolos do Senhor Jesus. O que aconteceu dá também uma demonstração da autoridade dos líderes da igreja, uma vez que, neste momento da história da igreja, o apostolado era alo fundamental.

E ESTES, ORANDO, LHES IMPUSERAM AS MÃOS. Mais uma vez, o livro de Atos dos Apóstolos destaca a importância da oração para o ministério dos líderes da igreja primitiva, e podemos conjecturar que eles sempre estavam em oração. O ato da imposição das mãos dos apóstolos sobre os diáconos nos fala da ação de consagração, bem como da aprovação e apoio que os líderes cristãos estavam lhes dando agora.

E CRESCIA A PALAVRA DE DEUS. Não somente os apóstolos, mas também os diáconos, bem como todos aqueles que se agregaram a igreja de Cristo cuidavam em cumprir a comissão determinada por Cristo em Marcos 16:15 – Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura. Além de se enquadrar no que disse Jesus em (Atos 1:8), que fala dos servos de Cristo sendo suas testemunhas na pregação do evangelho.

E EM JERUSALÉM SE MULTIPLICAVA MUITO. João Batista exerceu seu ministério na Judeia, bem como Jesus concentrou grande parte de suas pregações em Jerusalém. Agora, depois da descida do Espírito Santo sobre a igreja de Cristo, se percebe que os pregadores estavam desempenhando suas atividades na capital de Israel. Portanto, Jerusalém sempre foi o centro do cristianismo de onde o evangelho saiu e se espalhou.

O NÚMERO DOS DISCÍPULOS. Nós que somos gentios convertidos ao cristianismo devemos muito aos judeus, porque foi de Israel que o evangelho se espalhou em todo o mundo. Se hoje a igreja existe em todas as partes do mundo, porem, não devemos nos esquecer que tudo teve seu nascedouro em Israel. Quando o texto fala sobre “discípulos” é porque o escritor se referia ao que obedeciam aos ensinos de Cristo.

E GRANDE PARTE DOS SACERDOTES. Neste caso, o autor deste livro nos fala a respeito daqueles que estavam envolvidos diretamente com o judaísmo, que se pode falar nos próprios membros da tribo de Levi, aqueles que estavam envolvidos com o louvor do templo, bem como dos sacerdotes comuns. Muitos dos sacerdotes também eram escribas, e estes sabiam pelas Escrituras que Cristo era o Messias de Deus, e Emanuel.

OBEDECIA À FÉ. João 12:42-43 - Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus. Neste momento, a igreja tinha uma tamanha influência na sociedade judaica, ao ponto de lideranças importantes de Israel reconhecerem que, a dispensação da graça de Deus, por meio de Cristo, era mais importante do que o tradicional judaísmo dos filhos de Israel.

Atos 6:5

Atos 6:5 - E este parecer agradou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia.
E ESTE PARECER AGRADOU A TODA A MULTIDÃO. Os apóstolos de Cristo, como líderes que eram da igreja do Senhor Jesus estavam agindo dentro dos parâmetros da democracia cristã, o que nos faz crer que na época do Senhor Jesus as coisas funcionavam deste modo. A comunidade cristã ficou completamente feliz por ver que o governo eclesiástico da igreja estava sendo exercido de forma democrática com a participação de cada membro do corpo de Cristo. Que fosse assim nos dias de hoje.

E ELEGERAM A ESTEVÃO. Não se sabe a forma de votação pela qual cada membro do corpo de Cristo teve a oportunidade de opinar sobre os nomes daqueles que seriam escolhidos pela comunidade cristã para serem os diáconos da igreja de Cristo. A lista com os nomes dos sete começam por Estêvão, provavelmente por ter ele sido um dos primeiros mártires da igreja primitiva. O nome Estêvão tem o significado de “coroa”.

HOMEM CHEIO DE FÉ. Na velha dispensação da lei se exigia dos judeus que fossem praticantes de boas obras, conforme a legislação de Moisés. Já na nova dispensação da graça de Deus por meio de Cristo se requer dos discípulos do Senhor Jesus, que sejam todos, pessoas cheias de fé, porque sem fé é impossível agradar a Deus. Por meio de sua fé em Cristo Estevam dava testemunho do evangelho e fazia milagres e prodígios.

E DO ESPÍRITO SANTO. Estêvão também era um homem cheio do Espírito Santo de Deus. Comumente, as igrejas pentecostais ou neopentecostais transformam esta frase: “Cheio do Espírito Santo” com “batizado com o Espirito Santo”, o que não deve ter a mesmo significado dentro do Novo Testamento. A expressão predominante dentro do livro de Atos é: “Cheio do Espírito Santo”, e não, “batizado com o Espírito Santo”.

E FILIPE. Quanto a Filipe, era ele um dos mais conhecidos dentre os demais que são citados logo em seguida, tendo ele dado continuidade as suas atividades missionárias depois que Estêvão serviu a Deus como mártir. Há, portanto, algumas referências sobre ele no livro de Atos, o destacando no ministério, o que o levou a ser ordenado ao como evangelista, conforme as tradições cristãs, dada a sua dedicação e zelo.

PRÓCORO, E NICANOR E TIMÃO. No tocante a estes homens citados pelos nomes de Prócoro, Nicanor e Timão, o Novo Testamento se cala quanto as suas histórias, por isso, queremos afinas confirmar que eram servos da igreja de Cristo em Jerusalém. Assim como Estêvão e Filipe, eles eram discípulos de Cristo que buscavam ser cheios do Espírito Santo de Deus, dando um bom testemunho dentro e fora da igreja.

E PARMENAS E NICOLAU, PROSÉLITO DE ANTIOQUIA. Sobre Parmenas nada temos a dizer a seu respeito, senão o que se tem dito quanto aos demais, que também não se encontra registro a mais sobre eles no Novo Testamento. No que diz respeito a Nicolau, o Dr. Lucas nos acrescenta um pequeno detalhe que diferencia de Prócoro, Nicanor, Timão e Parmenas, que é o foto de que ele era prosélito de Antioquia. A referência a Antioquia talvez nos fale a respeito das origens deste diácono da igreja.

Atos 6:3-4

Atos 6:3-4 - Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.
ESCOLHEI, POIS, IRMÃOS, DENTRE VÓS. O grupo apostólico poderia entre si escolher estes sete homens para serem consagrados para o diaconato, mas, o que eles fizeram? Democraticamente, deram a igreja o direito de escolher quem seria escolhido para exercer este importante serviço em favor da própria igreja. Nos dias de hoje, não se pratica mais este ato democrática para a escolha do ministério, porem, o que tem prevalecido é, na maioria das vezes, é escolhas por interesses outros dos líderes.

SETE HOMENS DE BOA REPUTAÇÃO. O que os apóstolos solicitaram da igreja de Cristo era de que seguissem um parâmetro, que estava de acordo com os critérios de um verdadeiro cristianismo. Homens de boa reputação foi uma exigência, porque se pressupõe que aqueles que fazem parte do ministério sejam pessoas de um bom testemunho dentro da comunidade cristã, mas também no meio da sociedade.

CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO E SABEDORIA. O fato de ser alguém cheio do Espírito Santo, isso era fundamental, uma vez que, somente um homem verdadeiramente convertido de verdade pode ser cheio do Espírito Santo. Depois, aquele que deveria ser indicado como diácono da igreja teria que ser uma pessoa sábia nas coisas de Deus, inteligente para servir com amor a igreja de Cristo, cheio do conhecimento da palavra.

AOS QUAIS CONSTITUAMOS. Quando Cristo ainda estava fisicamente entre os apóstolos ele era o líder principal do colegiado. Depois da assunção do Senhor Jesus aos céus, agora, os apóstolos ocuparam posições privilegiadas perante a igreja. Todavia, já neste momento surge a necessidade de expansão do ministério, com a consagração de diáconos. Neste momento, o ministério se fortalecia perante a igreja.

SOBRE ESTE IMPORTANTE NEGÓCIO. Sobre que negócio se refere à colocação desta frase? A palavra “diácono” é derivada de serviço, portanto, os diáconos foram consagrados, neste momento histórico da igreja de Cristo, para servirem ao povo de Deus. Os apóstolos deixam bem claro que, as atividades de um diácono na igreja de Cristo tem uma importância muito grande. Quem serve a igreja, serve a Cristo Jesus.

MAS NÓS PERSEVERAREMOS NA ORAÇÃO. Os apóstolos reconheciam que precisavam se dedicar mais a oração para receberem de Deus orientações significativas, no sentido de fazerem a obra de Deus pela vontade soberana do Criador. O Senhor Jesus demonstrou a importância da oração para comunhão com Deus, e os apóstolos deixam transparecer isso também, para que vivamos uma vida de oração para com Deus.

E NO MINISTÉRIO DA PALAVRA. A dedicação na ministração da palavra de Deus deve ser uma das colunas fundamentais na vida de um ministro do reino de Deus. A igreja precisa se alimentar da palavra de Deus, porque a alma do ser humano só se alimenta da luz, que é em essência a palavra de Deus. Portanto, todo aquele que é escolhido como ministro do evangelho precisa gastar tempo no preparo, no estudo e na pesquisa das Sagradas Escrituras para ministrarem bem e corretamente a palavra de Deus.

Atos 6:2

Atos 6:2 - E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.
E OS DOZE. Uma coisa que nos chama a atenção era a união e a unidade do grupo apostólico, em que estavam todos engajados na obra de Cristo, fazendo o que fosse possível para que a igreja do Senhor Jesus se organizasse cada vez mais. Uma das primeiras providências do Senhor Jesus, no exercício do seu ministério foi formar um colegiado, uma equipe coesa para tomar decisões democráticas. O que os apóstolos estavam fazendo neste momento, era o que deveria acontecer entre Cristo e eles.

CONVOCANDO A MULTIDÃO. Na escolha de Matias para ocupar o lugar de Judas Iscariotes, não foi diferente, Atos 1:15 - E naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas) disse. Agora, para a escolha dos diáconos, houve uma convocação geral da igreja de Cristo no sentido de que, todos, democraticamente pudessem opinar sobre os nomes deles.

DOS DISCÍPULOS. Neste caso, “discípulos” eram todos aqueles que se convertiam de verdade para o reino de Deus, crendo no de Cristo Jesus, como sendo o Messias de Deus e que estavam decididamente convictos de seguirem os ensinos do evangelho de Cristo, o Filho de Deus. No caso dos judeus, se tornar discípulo de Cristo era romper definitivamente com o tradicional judaísmo para seguir o cristianismo de verdade.

DISSERAM: NÃO É RAZOÁVEL. No caso da escolha de Matias para tomar o lugar deixado por Judas Iscariotes, os apóstolos estavam mantendo a estrutura ministerial deixada por Cristo, que era os doze apóstolos. Mas, neste caso, da consagração dos diáconos, os apóstolos estavam organizando o novo ministério, dada a necessidade da igreja, pelo crescimento e desenvolvimento do cristianismo fundado por Cristo Jesus. Os apóstolos não estavam dando conta das demandas e dos serviços da igreja.

QUE NÓS DEIXEMOS. Os apóstolos estavam inteiramente envolvidos com as atividades de evangelização, levando as boas novas de Cristo para aqueles pessoas que ainda não conheciam o Senhor Jesus, também estavam sendo usados pelo Espírito Santo para a realização de milagres, o que era recorrente nos tempos deles, e isso fica explícito neste livro, e por fim, com o ensino e o discipulado para a igreja de Cristo.

A PALAVRA DE DEUS. Neste momento, não sabemos quanto do material do Novo Testamento já estava escrito, mas é provável que os apóstolos se utilizassem dos ensinos transmitidos pelo Senhor Jesus, para de forma oral pregarem o palavra de Deus. Este foi um momento importante na história da igreja, porque as lideranças do cristianismo foram desenvolvendo o corpo doutrinário do que passou a prevalecer.

E SIRVAMOS ÀS MESAS. Não era que os apóstolos se recusassem a servir a igreja de Cristo, o foto é que eles não estavam dando conta das atividades que eram muitas sob suas responsabilidades. Essa expressão registrada por Lucas em seu livro, nos faz perceber que, neste momento da igreja primitiva, a Ceia do Senhor não era apenas um diminuto pedaço de pão, mas tudo indica que a Ceia na igreja era um completo jantar em comunidade, em que todos podiam comer a vontade como em uma festa.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Atos 6:1

Atos 6:1 - Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
ORA, NAQUELES DIAS. O dia de pentecostes foi fundamental para a igreja de Cristo, porque ela recebeu a plenitude do Espírito Santo para ser forte, a cura do coxo na porta formosa do templo, os milagres e os prodígios realizados pelos apóstolos de Cristo, e a prisão dos líderes da igreja, tudo isso estava acontecendo para contribuir em muito para se registrar um momento especial na existência da igreja de Cristo. Deus estava agindo poderosamente para que o povo de Cristo vencesse as batalhas.

CRESCENDO O NÚMERO DOS DISCÍPULOS. As prisões de Pedro e João, depois de todos os apóstolos do Senhor Jesus, bem como todas as ameaças e perseguições dos líderes dos judeus, nada disto interrompeu o avanço da igreja do Filho de Deus, mas o número dos novos convertidos cada vez mais aumentava. Neste caso, “discípulo” fala a respeito daqueles que aceitavam a nova fé em Cristo e seguia o evangelho de Jesus.

HOUVE UMA MURMURAÇÃO DOS GREGOS. Lidar com os seres humanos não é tarefa nada fácil, e com o número de cristãos era cada vez maior, então, não demorou muito para que também surgissem os problemas. Neste caso em foco, os gregos eram os gentios convertidos ao cristianismo. De forma que, a igreja era composta de judeus convertidos para Cristo, mais também de gentios que se achegavam ao trono da graça.

CONTRA OS HEBREUS. A leitura de algumas das epístolas do Novo Testamento, tais como Romanos, Gálatas e Hebreus, se percebe que a comunidade cristã estava dividida entre judeus e gentios. No caso do país de Israel, predominavam os hebreus, a começar pelos líderes da igreja cristã. Já no mundo gentílico, onde Paulo evangelizou, predominavam os gentios. De forma que havia uma certa disputa entre uns e outros.

PORQUE AS SUAS VIÚVAS. A igreja administrada pelos apóstolos fazia um trabalho de ação social extraordinário, porque ninguém estava preocupado com o enriquecimento pessoa, mas sim, em cuidar uns dos outros. As viúvas daquela época não recebiam ajuda do governo, como acontece nos dias de hoje, por isso que era um grupo da sociedade que sofria muito, mas a igreja cuidava em ajudar as viúvas desamparadas.

ERAM DESPREZADAS. Porem, os gentios convertidos ao cristianismo, que também faziam parte da comunidade cristã, perceberam que estava havendo uma certa discriminação para com as suas viúvas. O escritor deixa transparecer que as viúvas que eram judias estavam recebendo cuidados especiais, enquanto que aqueles que eram gentílicas convertidas ao cristianismo estavam sendo um pouco discriminadas.

NO MINISTÉRIO COTIDIANO. Se realmente este tipo de coisa estava ocorrendo, tinha que ser concertada, até porque, na igreja de Cristo não deve haver acepção de pessoas, porque somos um mesmo povo. Todavia, por traz disto tudo, também estava acontecendo o acúmulo de tarefas nas mãos dos apóstolos, eles que estavam sobrecarregados por todas as responsabilidades da comunidade cristã. Essa dificuldade, apontada por Lucas, levou a reorganização do ministério cristão na igreja.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...