terça-feira, 27 de julho de 2021

Atos 23.22

Atos 23.22 – Então, o tribuno despediu o jovem, mandando-lhe que a ninguém dissesse que lhe havia contado aquilo.
ENTÃO, O TRIBUNO. Deus estava realmente influenciando o coração deste homem para que ele viesse a favorecer ao apóstolo Paulo, e podemos dizer que ele estava sendo um instrumento do Senhor para livra a Paulo dos seus opositores. Na bíblia nós encontramos muitos casos em que o Senhor se utilizou de pessoas diversas para executar os seus planos, isso porque todos são criaturas de Deus e o Criador se utiliza de sua criação para cumprir seus propósitos, ainda que o mundo não entenda disto. DESPEDIU. A receptividade do tribuno para com o sobrinho de Paulo foi a melhor possível, deu toda atenção ao jovem, sabia que ele tinha coisas importantes para lhe contar, porque se Paulo quem o enviou é porque algo de relevante estava acontecendo. Mas, já que o jovem cumpriu o seu papel como mensageiro de Paulo, agora era o momento de voltar para suas atividades e aguardar o resultado dos fatos. O JOVEM. Termina por aqui a participação deste jovem, que teve uma influência muito grande no livramento de Paulo dos seus adversários, os conspiradores. O pouco que se diz sobre este jovem é o suficiente para sabermos que Paulo tinha família na cidade de Jerusalém, e que seu circulo familiar não estava restrito na cidade de Tarso, onde ele diz ter nascido, e certamente convivido por muito tempo, quando ainda jovem. MANDOU-LHE. Antes de sair da presença do tribuno, o jovem recebeu dele um conselho que foi muito precioso no que diz respeito ao que tinha transcorrido na conversa do jovem com aquela alta autoridade romana. O verbo utilizado pelo escritor não fala de uma ordem do tribuno para o jovem, mais que ele achava melhor que a conversa entre os dois não fosse repassada para outras pessoas, porque no fundo no fundo, o tribuno já estava em seu coração com o propósito de ajudar a Paulo. QUE A NINGUÉM. Certamente, este “ninguém” tira fora a pessoa de Paulo, ele que era o mais beneficiado com as ações positivas do tribuno em seu favor. O que o tribuno desejava mesmo era se resguardar de que os judeus soubessem que ele estava agindo favoravelmente em benefício do preso Paulo. Se este encontro chegasse aos ouvidos dos membros do sinédrio, as coisas poderia se complicar para ele, da parte dos judeus. DISSESSE QUE LHE HAVIA. O bem estava vencendo o mal, e aquilo que Deus já havia determinado para a vida de Paulo tinha que se cumprir, o tribuno estava apenas seguindo o curso normal das ordenanças do Todo-poderoso em realizar a sua vontade. Se aquela conversa entre o jovem e o tribuno se espalhasse, o plano de Deus não deixaria de se realizar, mais certamente tomaria outros rumos imprevistos. CONTADO AQUILO. O tribuno se refere ao que Lucas registrou em Atos 23:20-21 - E disse ele: Os judeus se concertaram rogar-te que amanhã leves Paulo ao conselho, como que tendo de inquirir dele mais alguma coisa ao certo. Mas tu não os creias; porque mais de quarenta homens de entre eles lhe andam armando ciladas; os quais se obrigaram, sob pena de maldição, a não comer nem beber até que o tenham morto; e já estão apercebidos, esperando de ti promessa. Esse era o segredo dos dois.

Atos 23.21

Atos 23.21 - Mas tu não os creias; porque mais de quarenta homens de entre eles lhe andam armando ciladas; os quais se obrigaram, sob pena de maldição, a não comer nem beber até que o tenham morto; e já estão apercebidos, esperando de ti promessa.
MAS TU NÃO OS CREIAS. O sobrinho de Paulo faz um apelo veemente ao tribuno para que este não caia na lábia dos líderes religiosos dos judeus, porque o plano deles era tirar a vida dos homem de Deus, sem contar que de alguma forma, também poderiam até matar alguns dos soldados do exercito romano, haja visto que, na emboscada armada contra Paulo, teriam que enfrentar a escolta que estaria locomovendo a Paulo da fortaleza de Antônia, onde ele estava, até o local do sinédrio, onde era o conselho. PORQUE MAIS DE QUARENTA HOMENS DE ENTRE ELES. Estas palavras do jovem já foram confirmadas Lucas em Atos 23:12-13 - E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração. Mais de quarenta era um grande número que venceria toda a escolta. LHE ANDA ARMANDO CILADAS. Este plano está registrado em Atos 23:15 - Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar. Facilmente os membros do sinédrio convenceria ao tribuno que mais uma vez levasse o preso Paulo até ao conselho para interrogarem no julgamento. OS QUAIS SE OBRIGARAM, SOB PENA DE MALDIÇÃO. Esta era uma forma de chantagem que os conspiradores estavam se utilizando para convencer aos líderes religiosos dos judeus a irem ao tribuno para que levasse a Paulo até o sinédrio. A maldição que eles falavam era o fato que estavam dispostos a morrerem se não conseguissem seus intentos maléficos de perseguirem e matarem ao apóstolo Paulo. A NÃO COMER NEM BEBER. Tanto os judeus, como os cristãos de todos os tempos sempre praticaram o jejum com objetivos religiosos e com finalidades benéficas, conforme a vontade de Deus. Mas, neste caso, os seguidores do judaísmo estavam de maneira completamente errada, usando algo que poderia ser bom para o que era mal. Os povos pagãos é que agiam desta forma, voltados para o diabo e não para Deus. ATÉ QUE O TENHA MORTO. O ódio religioso é assassino e sanguinário na vida de todos aqueles que se deixam dominar pela raiva. As pessoas que se diziam seguidoras da lei de Deus, maquinavam em seus corações e entravam em ação para tirar a vida de um irmão de fé e de sangue também, porque Paulo também era um judeus de sangue. É notório, que todos estavam possuídos pelos demônios e usados pelo próprio diabo. E JÁ ESTÃO APERCEBIDOS, ESPERANDO DE TI PROMESSA. Usando o seu próprio raciocínio, o jovem, sobrinho de Paulo faz uma previsão do que certamente já estava ocorrendo com os conspiradores, bem como com os líderes religiosos do judaísmo, aqueles que ainda este dia, procurariam ao tribuno para que este fosse convencido a conduzir a Paulo até o sinédrio. O jovem diz que já esperavam convencer o tribuno.

domingo, 25 de julho de 2021

Atos 23.20

Atos 23.20 - E disse ele: Os judeus se concertaram rogar-te que amanhã leves Paulo ao conselho, como que tendo de inquirir dele mais alguma coisa ao certo.
E DISSE ELE. Agora, o jovem se sentia seguro para então delatar ao tribuno aquilo que ele sabia a respeito da conspiração que os líderes religiosos dos judeus estavam planejando contra Paulo, servo de Jesus Cristo. O menino já estava devidamente orientado por Paulo de como passar a informação ao comandante da fortaleza, até porque, o maior interessado era o apóstolo dos gentios, que o tribuno tomasse conhecimento do conluio que os opositores de Paulo tramavam para tirar-lhe a vida. OS JUDEUS. Ao citar os judeus, o sobrinho de Paulo não se referia somente os mais de quarenta homens que fizeram diretamente a conspiração, mas agora, estavam unidos a eles os principais dos sacerdotes, os judeus gregos que começaram ainda dentro do templo o motim contra Paulo, bem como os saduceus que foram contrariados dentro do sinédrio, quando o tribuno havia o levado ao conselho de anciãos dos judeus. SE CONCERTARAM ROGAR-TE. O jovem se refere ao que está escrito em Atos 23:15 - Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar. Tudo foi devidamente planejado, e uma vez posto em ação o plano, que para eles era perfeito, facilmente o tribuno cairia na lábia dos conspiradores. Mas como Deus estava com Paulo, o plano maléfico foi descoberto. QUE AMANHÃ LEVES PAULO. O ódio religioso dos judeus era tão grande, que eles não tinham condições de esperar um pouco mais, quem sabe uma semana, até que a poeira assentasse e as coisas lhes fossem mais favoráveis, com o objetivo de porem em prática seus planos. Se o sobrinho de Paulo não tivesse descoberto a conspiração, a forma com que as coisas estavam articuladas, facilmente o tribuno seria convencido. AO CONSELHO. Da outra vez, foi o tribuno quem levou a Paulo ao conselho, Atos 23: 30 E no dia seguinte, querendo saber ao certo a causa por que era acusado pelos judeus, soltou-o das prisões, e mandou vir os principais dos sacerdotes, e todo o seu conselho; e, trazendo Paulo, o apresentou diante deles. Mas desta vez, seria parte do sinédrio que estava constrangendo o tribuno a levar Paulo à reunião do conselho. COMO QUE TENDO DE INQUIRIR DELE. Esta era a formalidade do requerimento que seria feito pelos líderes religiosos do judaísmo, com o objetivo diabólico de convencer o tribuno para que este levasse a Paulo ao sinédrio. Todavia, isso seria apenas a isca, porque de fato, antes que o tribuno chegasse ao lugar determinado, já no meio do caminho, o grupo de mais de quarenta homens assassinariam ao apóstolo Paulo. MAIS ALGUMA COISA AO CERTO. Por conta da confusão que se perpetrou na primeira vez que o tribuno levou a Paulo aos membros do sinédrio, não foi possível que os membros do conselho fizessem o divido interrogatório a Paulo, por isso que agora, tomavam este pretexto para convencer o tribuno que Paulo deveria voltar a ser julgado pelo sinédrio. Estas revelações feitas pelo jovem mudaram o rumo das coisas e os planos maléficos dos opositores de Paulo foram desmascarados no tempo certo.

Atos 23.19

Atos 23.19 - E o tribuno, tomando-o pela mão, e pondo-se à parte, perguntou-lhe em particular: Que tens que me contar?
E O TRIBUNO. Agora, o que Paulo desejava estava se concretizando, em que seu sobrinho chegava diante da autoridade romana, a fim de contar sobre os planos dos conspiradores judeus, que se empenhavam para tirar-lhe a vida. Cláudio Lísias era naquele momento a pessoa certa que poderá tomar atitudes benéficas em livrar o homem de Deus das investidas maléficas dos inimigos de Paulo. O apóstolo dos gentios já havia percebido que o tribuno estava disposto a ajuda-lo de toda forma. TOMANDO-O PELA MÃO. Esta forma em que o tribuno agiu para com o jovem, sobrinho de Paulo nos faz compreender que este jovem ainda era quem sabe um adolescente, ao ponto do tribuno toma-lo pela mão. Esta atitude do tribuno também sinaliza um ato positivo em que o tribuno passava segurança para o jovem, a fim de que com confiança ele pudesse se abrir com a autoridade romana. O ambiente não era nada comum para aquele jovem, ele precisava de firmeza para falar a verdade. E PONDO-SE À PARTE. Mais uma ação do comandante da fortaleza que demonstra que o jovem não deveria ficar nervoso, porque era somente ele e o tribuno e que suas informações passavam a ser confidenciais a partir daquele momento. Não temos como saber se o tribuno levou o jovem até seu gabinete para ter esta conversa confidencial com o sobrinho de Paulo. No entanto, podemos imaginar que os dois se afastaram das demais pessoas, e em particular tiveram uma conversa olho no olho e face a face. PERGUNTOU-LHE. É bem provável que o apóstolo dos gentios tivesse, antes do jovem sair de sua presença, lhe orientado de como transmitir os fatos para o tribuno, e com isso, o menino, seguindo a orientação de Paulo, ficou em silencio esperando que a autoridade, primeiro, se dirigisse a ele, porque era assim que deveria ser. Foi quando o silencia foi quebrado, e o comandante da fortaleza dirige sua importante pergunta ao jovem. Neste tempo, os jovens eram instruídos a agirem desta forma, se comportando com prudência e esperando que os mais velhos falassem primeiro com eles. EM PARTICULAR. Isso nos faz pensar na cena em que o Dr. Lucas acaba de nos revelar entre o jovem cheio de timidez diante de uma grande autoridade, mas que estava sendo ajudado a controlar suas ansiedades para delatar toda a verdade. Não há dúvida que outras pessoas que presenciaram esta cena ficaram todas curiosas para saberem do que estava acontecendo, todos olhando de longe, mais com muita vontade de ouvirem também a conversa entre o tribuno e o jovem que estava todo tímido. QUE TENS QUE ME CONTAR. Acreditamos que esta pergunta feita pelo tribuno ao jovem não foi em voz alta e nem normal, mais sim, entre cochichos para que outras pessoas não ouvissem a resposta do sobrinho de Paulo. Percebendo que o jovem já se sentia mais seguro e tranquilo também, era a hora exata de colher as boas informações que estava no coração do jovem. Esta pergunta era de uma importância muito grande para o tribuno, mais sua resposta dada pelo jovem, era de muito maior importância para Paulo, uma vez que, o tribuno de posse da resposta entraria em ação, com o objetivo de tomar as devidas providências, livrando Paulo dos judeus.

Atos 23.18

Atos 23.18 - Tomando-o ele, pois, o levou ao tribuno, e disse: O preso Paulo, chamando-me a si, rogou-me que trouxesse este jovem, que tem alguma coisa para dizer-te.
TOMANDO-O ELE, POIS. Quando Deus está no comando às coisas se tornam favoráveis, uma vez que, a vontade do Todo-poderoso é soberana, e tudo que ele determina tem o seu fiel cumprimento. O centurião não contestou, não questionou as palavras de Paulo nem muito menos deixou de seguir seu pedido, mas prontamente se dispôs a levar o jovem à presença do seu superior, o tribuno. O fato de ser Paulo um cidadão romano, e ele declarou isso, estava colaborando para receber tais favores. O LEVOU AO TRIBUNO. A disposição do centurião deve ter deixado o apóstolo Paulo mais tranquilo, por ver que as coisas estavam transcorrendo bem e que se abria a possibilidade do seu livramento. O encontro do jovem com o tribuno representava uma luz no fim do túnel, pois, também havia desde o primeiro momento boa vontade do comandante em favorecer a Paulo diante dos seus acusadores, os judeus. E DISSE: O PRESO PAULO. O centurião se utilizou de uma linguagem que lhe era própria do seu ofício, pois, ele assim tratava a todos que estavam sob a custódia do Estado. Na realidade, Paulo estava detido temporariamente, por coisas que ele não havia praticado, mas de maneira injusta os judeus lhe acusavam de delitos que o apóstolo não era transgressor. Porém, neste momento, era melhor que assim fosse. CHAMANDO-ME A SI. Com a chegada do seu sobrinho, e tomando conhecimento da conspiração que os judeus estavam tramando contra ele, imediatamente, Paulo teve que chamar para si uma das autoridades romanas que estava mais próximo dele, e neste caso, a pessoa certa era um centurião. Não temos como saber como este contato de Paulo com o centurião se deu, se ele foi direto ou mandou seu sobrinho. ROGOU-ME. O verbo aqui utilizado por Lucas não nos deixa concluir se Paulo fez uma solicitação de forma normal, como se fosse um pedido formal, ou se o apóstolo faz um apelo veemente ao centurião, como um pedido de socorro. O que podemos dizer é que este pedido da parte do apóstolo era de fundamental importância para que um grande livramento fosse realizado, e que Paulo não viesse a cair na cilada dos judeus. QUE TROUXESSE ESTE JOVEM. Paulo poderia solicitar que o centurião mesmo contasse ao tribuno o que estava sendo tramado pelos seus opositores. Ele também poderia pedir ao centurião que lhe conduzisse até a presença do tribuno, mas ele assim não agiu. Há quem pense que este jovem era bem conhecido pela sociedade judaica, e até pelo tribuno, ao ponto de ter credibilidade em suas palavras diante da autoridade romana. Quem sabe, a irmã de Paulo era casada com alguém importante. QUE TEM ALGUMA COISA PARA DIZER-TE. A informação era a seguinte: Atos 23:12-13 - E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração. O tribuno tinha que tomar conhecimento desta conspiração para que tomasse as devidas providências em livrar a Paulo deles.

Atos 23.17

Atos 23.17 - E Paulo, chamando a si um dos centuriões, disse: Leva este jovem ao tribuno, porque tem alguma coisa que lhe comunicar.
E PAULO. Ao tomar conhecimento do conluio que os conspiradores estavam armando contra ele, o apóstolo Paulo tinha que tomar as devidas providências no sentido de se defender dos seus opositores. Deus fez com que os planos malignos dos judeus chegassem ao conhecimento do homem de Deus a fim de livrá-lo dos seus inimigos. A informação que o sobrinho de Paulo conseguiu foi muito importante, porque antes que coisas piores viessem a acontecer, Paulo poderia escapar da armadilha contra ele. CHAMANDO A SI. Não temos como saber se neste momento Paulo estava preso em uma sala fechada ou se ele estava preso na fortaleza, mas circulando livremente por todos os lugares. Também não temos como descobrir se ele mandou que o seu sobrinho mandou que ele fosse ao encontro de um dos centuriões que ali se encontrava ou se ele mesmo procurou uma destas autoridades para falar com ele. UM DOS CENTURIÕES. É dado por certo que dentro da fortaleza haviam vários centuriões, porque este lugar era como se fosse um quartel militar das autoridades romanas, como também haviam vários destes centuriões nas ruas de Jerusalém para guardar a cidade e manter a ordem pública. Como neste momento Paulo não tinha acesso direto ao tribuno, então ele chama a si um centurião para fazer um comunicado muito importante, e que este centurião levaria o fato urgente ao superior, o tribuno. DISSE: LEVA ESTE JOVEM. Paulo poderia solicitar que o centurião chamasse o tribuno para que esse viesse até ele, mas com humildade e reconhecendo que o tribuno era um homem muito ocupado, o apóstolo faz o contrário, pede que o centurião levasse o seu sobrinho, que era um jovem, até a presença do tribuno. A informação também era de interesse do tribuno, uma vez que Paulo estava sob seus cuidados e do Estado. AO TRIBUNO. Como sendo a autoridade máxima dentro e fora da fortaleza representando o império político de Roma, o tribuno tinha que por todos os meios evitar a tragédia que os judeus estavam tramando contra Paulo. É notório que este tribuno estava sendo usado por Deus para ajudar a Paulo, porque por meio de suas ações já se percebeu que Paulo caiu em sua graça, até porque era romano também. PORQUE TEM ALGUMA COISA. Paulo não quis falar com o centurião sobre as informações que o seu sobrinho lhe havia trazido, nem tão pouco permitiu que o seu sobrinho contasse o que estava sabendo para ele. Pela experiência que tinha, o apóstolo compreendeu que tinha que procurar a pessoa certa, e a autoridade romana que lhe poderia lhe ajudar a se livrar da terrível conspiração traçada pelos judeus. QUE LHE COMUNICAR. Paulo sabia da responsabilidade que o tribuno tinha sobre sua vida, principalmente depois que o apóstolo lhe revelou que era também um cidadão romano, e como tal, o tribuno não poderia permitir que ninguém fizesse nenhum mal contra o apóstolo. Paulo também sabia que com estas informações em mãos, o tribuno não poderia aceitar a convocação dos membros do sinédrio para que levasse a Paulo para mais uma vez ser interrogado e julgado pelos membros do conselho.

Atos 23.16

Atos 23.16 - E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido acerca desta cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo.
E O FILHO. Este texto é muito relevante, porque é o único dentro das páginas do Novo Testamento que fala de maneira clara a respeito da família do apóstolo Paulo. Uma outra coisa interessante é que este sobrinho de Paulo estava ou morava em Jerusalém e não na cidade de Tarso, onde o apóstolo nasceu. É perceptível que os familiares de Paulo estavam preocupados com tudo que estava acontecendo com o apóstolo e isso prova que a família é algo de Deus, porque nos momentos mais difíceis é quem chega junto para socorrer e prestar toda a assistência necessária, isso quando a amor. DA IRMÃ DE PAULO. Há outras duas referências no Novo Testamento que falam dos parentes de Paulo em (Romanos 16:7,11), mas que os comentaristas afirmam categoricamente que estes parentes aos quais Paulo se referem não são parentes de sangue direto, mais sim, são simplesmente judeus. Mas, no caso do seu sobrinho e de sua irmã, todos concordam que eram parentes de sangue direto do apóstolo dos gentios. Não temos como saber o que já tinha acontecido com os pais do apóstolo. TENDO OUVIDO. Pode ser que este sobrinho de Paulo fosse uma pessoa importante da sociedade judaica, pelo fato de que ele teve acesso a esta tão importante informação. Seja como for, o que devemos pensar é de que este parente do apóstolo estava atento e buscando por todos os meios buscar saber o que estava acontecendo com o seu tio. Por outro lado, vemos a providência divina agindo, no sentido de ajudar a Paulo neste momento de perigo de sua vida. O Senhor estava usando o sobrinho de Paulo para que as profecias futuras tivessem cumprimento real e eficaz para Paulo. ACERCA DESTA CILADA. Lucas se reporta ao que está escrito em atos 23:12-13,15 - E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração. Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar. Esta era a cilada. FOI, E ENTROU NA FORTALEZA. É difícil de imaginar como que o sobrinho de Paulo conseguiu entrar na fortaleza, mas é previsível dizer que não foi arrombando os portões nem pulando os muros. Certamente, era permitido que algum parente pudesse, com a autorização das autoridades romanas, entrar naquele lugar de segurança máxima para visitar ou prestar algum tipo de assistência ao seu parente. Ainda podemos pensar que o tribuno mantinha uma certa simpatia pelo apóstolo. E O ANUNCIOU A PAULO. O sobrinho de Paulo não quis simplesmente mandar a informação para seu tio, quem sabe por não confiar que esta notícia fosse desviada, mas ele fez questão de entrar na fortaleza e comunicar diretamente a Paulo a trama maléfica que os conspiradores estavam planejando contra sua vida. A informação foi de uma importância fundamental, mais deve ter causado mais preocupação ainda no coração de Paulo, porque ele pode descobrir o quanto os seus opositores estavam mancomunados para tirar a sua vida a qualquer custo, e isso fala do perigo premente.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...