sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Atos 25.5

Atos 25.5 - Os que, pois, disse, dentre vós, têm poder, desçam comigo e, se neste homem houver algum crime, acusem-no.
OS QUE, POIS, DISSE. A resposta do procurador romano tirou dos opositores de Paulo a terra dos pés, no sentido de demonstrar que o governador não iria se submeter aos caprichos dos judeus. Neste caso, Festo começava afirmando para os líderes religiosos dos judeus, que não estava no governo para passar panos quentes em tudo que queriam os seus comandados, mais que representava o império romano, e assim como Felix, iria cumprir as determinações de Roma a todo custo, mesmo desagradando-lhes. DENTRE VÓS. Porém, o governador, até certo ponto fez uma abertura democrática, ao lhes oferecer a possibilidade de comparecerem perante Paulo em Cesaréia para que lhe acusassem dos seus crimes. Com isso, o procurador disse para os líderes do judaísmo que eles formassem uma equipe de acusadores para que em Cesaréia houvesse um julgamento imparcial do apóstolo dos gentios, se assim eles quisessem. TEM PODER. Pode ser que o governador esteja falando a respeito daqueles que tinham condições financeiras, e com isso, há quem diga que o procurador tinha a intenção de assim como Félix, queria tirar proveito da situação. Mas, o que de fato dizia o procurador é que ele não queria que contratassem um orador, como da outra vez, mais que dentre eles, os mais competentes, e com provas, fossem até Cesaréia. DESÇAM COMIGO. Logo, logo, o governador estaria voltando de Jerusalém para Cesaréia, ele estava ali não para ficar por muito tempo, mas estava apenas cuidando de algumas coisas, porém, seu governo seria exercido de Cesaréia. Portanto, os inimigos de Paulo teriam pouco tempo para juntarem as provas, no sentido de provarem que realmente Paulo tinha culpa no cartório, e que poderia ser julgado. E, SE NESTE HOMEM. O “se” utilizado pelo procurador romano indica que não havia da parte do juiz, até o momento, nenhuma prova suficiente para que já o julgasse como culpado de crimes. Na realidade, esta foi uma forma do procurador tirar o julgamento de Paulo das mãos dos judeus, isso por meio do sinédrio, e transferir seu julgamento para Cesaréia, com o objetivo de fazer justiça a um cidadão romano, que era Paulo. Havia de fato um firme propósito da parte do procurador em beneficiar ao apóstolo. HOUVER ALGUM CRIME. Sendo, pois, o julgamento de Paulo na cidade de Cesaréia, o procurador estava livre da pressão dos líderes religiosos dos judeus, e com isso, ele tinha mais condições de fazer um julgamento imparcial deste caso. Por outro lado, os judeus tinham que juntar provas robustas para que pudessem concretizar seus planos. Podemos conjecturar que Festa tinha certeza, que Paulo era um homem inocente. ACUSEM-NO. Se os opositores de Paulo tivessem conseguido a favor do governador em trazer Paulo para Jerusalém para ser julgado pelo sinédrio, não precisavam nem apresentar provas dos crimes cometidos por Paulo, até porque eles mesmos eram os acusadores e os juízes, que facilmente condenariam ao apóstolo. Com esta decisão do procurador Festo, a coisa se complicava mais, e teriam de fato que apresentarem provas robustas de que Paulo realmente era um criminoso, conforme as leis romanas.

Atos 25.3-4

Atos 25.3-4 - Pedindo como favor contra ele que o fizesse vir a Jerusalém, armando ciladas para o matarem no caminho. Mas Festo respondeu que Paulo estava guardado em Cesaréia, e que ele brevemente partiria para lá.
PEDINDO COMO FAVOR. Tantas necessidades que o povo da Judeia estava passando, e a prova disto é que recentemente Paulo tinha vinda da Ásia com uma grande quantidade de alimentos e donativos, justamente para suprir a necessidade dos irmãos que estavam passando fome em toda a Judéia. Como que os líderes religiosos dos judeus não se comoviam com a situação dos mais pobres, porém, em vez de pedirem em favor do seu povo, buscavam era satisfazer a maldade de seus corações perversos. CONTRA ELE. O problema não estava ligado diretamente a cidade de Jerusalém, até porque fazia muitos anos que Paulo estava fora de Israel, pregando o evangelho no mundo gentílico, mas, o problema é que, já havia chegado rumores de todas as partes, que Paulo convertia judeus do judaísmo para o cristianismo. Os judeus da Ásia encheram a cabeça dos líderes de Israel que Paulo era uma ameaça para o judaísmo. QUE O FIZESSE VIR A JERUSALÉM. Em Cesaréia, onde Paulo se encontrava na prisão era um lugar seguro, e, portanto, não havia possibilidade dos seus inimigos lhe tirarem a vida, O plano dos conspiradores era justamente tirar o apóstolo das mãos das autoridades romanas, para então colocarem em prática seus planos malignos. Eles sabia que por ser Paulo um cidadão romano, contava com a proteção do procurador. ARMANDO CILADAS PARA O MATAREM NO CAMINHO. O mesmo plano já havia sido traçado de quando desejavam levar Paulo ao conselho, quando ele ainda estava em Jerusalém sob o comando do tribuno Lísias. Atos 23:15 - Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar. MAS FESTO RESPONDEU QUE. O governador romano não cedeu à pressão dos opositores de Paulo, se bem que ele estava tendo uma boa oportunidade para se sair bem na fita diante dos líderes religiosos dos judeus. A resposta do procurador romano deve ter deixado os inimigos de Paulo decepcionados, pois, eles imaginavam que o governador, querendo demonstrar boa vontade com os judeus logo lhes atenderiam. PAULO ESTAVA GUARDADO EM CESARÉIA. Há quem diga que Félix, ou até mesmo o tribuno Lísias tenha informado ao procurador romano sobre os planos malignos dos judeus de tirarem a vida de Paulo. Não há dúvida que o procurador estava alojado na fortaleza de Antônia em Jerusalém, tendo contado direto e exclusivo com Lísias, e com isso, podemos conjecturar que o tribuno teve a oportunidade de avisar tudo a Festo. E QUE ELE BREVEMENTE PARTIRIA PARA LÁ. Como uma autoridade romana, o procurador tinha a obrigação, por lei, de proteger um cidadão romano, muitos mais do que atender aos caprichos dos judeus. Além do mais, e o mais importante, é que a providência divina estava encaminhando as coisas para que o mal não vencesse o bem, pois Paulo era um servo de Deus e a bíblia diz que o Senhor trabalha em prol daqueles que nEle esperam. O cronograma de Deus tinha que ter seu fiel cumprimento.

Atos 25.1-2

Atos 25.1-2 - Entrando, pois, Festo na província, subiu dali a três dias de Cesaréia a Jerusalém. E o sumo sacerdote e os principais dos judeus compareceram perante ele contra Paulo, e lhe rogaram.
ENTRANDO, POIS FESTO NA PROVÉNCIA. Pórcio Festo era de fato seu nome, que foi nomeado procurador e governador da Judeia pelo imperador romano em lugar de Félix. Há quem diga que Festo foi melhor para os judeus do que o seu antecessor Félix, pois agia com mais generosidade com os hebreus. Os historiadores nos fazem saber que era um governador sábio, que com maestria dirigia o povo que estava sob seu governo, vindo assim a granjear uma melhor amizade com os filhos de Israel. SUBIU DALI A TRÊS DIAS. Logo que assumiu o cargo de procurador da Judeia, não perdeu tempo, e de imediato procurou conhecer melhor o território ao qual foi designado a ser governador. Havia entre os judeus rumores de revoltas, por conta da má gestão que Félix vinha implementando entre os hebreus, e com isso, havia a necessidade que Festo buscasse demonstrar boa vontade com os judeus de imediato. DE CESARÉIA A JERUSALÉM. Cesaréia era a sede do governo, por ser uma cidade portuária, em que as autoridades romanas constituíram como palácio do governo. Era também uma rota de fuga, caso houvesse uma rebelião geral na Palestina, e isso era uma estratégia do governo romano. Jerusalém era a cidade mais importante da Judeia, onde moravam as principais lideranças dos judeus, pois, foi para lá que Festo foi. E O SUMO SACERDOTE. Neste momento de sua história, os judeus não contavam com um rei, nem havia dentre os filhos de Israel uma liderança política nacional, pois o país de Israel se encontrava sob o domínio romano. Assim sendo, uma das principais lideranças do povo hebreu era justamente o sumo sacerdote. Era Ananias o sumo sacerdote neste momento, ele que não perdeu tempo em procurar o novo procurador. E OS PRINCIPAIS DOS JUDEUS. Certamente, o escritor escreve a respeito dos membros do sinédrio, os mesmo que tentaram condenar a Paulo, quando este foi preso dentro do templo de Jerusalém. Parte do conselho era de políticos, os saduceus, parte de religiosos, os escribas e os fariseus, outra parte era de lideranças sociais importantes da sociedade, e uma outra parte de representantes indicados pelo império romano. COMPARECERAM PERANTE ELE. A nata da sociedade judaica, ao tomar conhecimento da presença do novo governador da Judeia, não perdeu tempo, em se apresentar perante o procurador, com o objetivo principal de se vingarem de Paulo. Tantos outros assuntos importantes e muitas demandas de interesses da população, mas os líderes do judaísmo estavam tão obstinados, pois, queriam mesmo era matar a Paulo. CONTRA PAULO, E LHE ROGARAM. Os opositores de Paulo se aproveitaram de que o governador estava chegando, e com isso, logo pensaram que para lhes agradar, o procurador romano poderia lhes favorecer neste negócio, entre eles e Paulo. O ódio religioso é tão forte, que dificilmente o tempo o dissolve com facilidade, já havia se passado muito tempo, mais os conspiradores ainda alimentavam seus sentimento de vingança contra o apóstolo dos gentios, sem que Paulo lhes houvesse feito mal.

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Atos 24.27

Atos 24.27 - Mas, passados dois anos, Félix teve por sucessor a Pórcio Festo; e, querendo Félix comprazer aos judeus, deixou a Paulo preso.
MAS, PASSADOS DOIS ANOS. Paulo já tinha cumprido praticamente todo o seu ministério, agora, o tempo para ele era apenas um detalhe, pois, quanto a pregar o evangelho, estando solto ou preso, ele sempre falava das coisas do reino de Cristo para quem aparecesse diante de sua presença. O apóstolo não podia visitar a comunidade cristã em Cesaréia, no entanto, podemos conjecturar que os irmãos da igreja, sempre que possível, estavam presentes com Paulo, com a permissão de Félix. FÉLIX. A sua participação nas Sagradas Escrituras pode ser apontada como positiva, mas também com pontos negativos. O ponto positivo é que ele não entregou a Paulo aos seus inimigos, os judeus, nem também condenou o servo de Cristo simplesmente pelas acusações feitas pelos judeus contra sua pessoa. Mas, Félix termina sua narrativa nesta parte do Novo testamento de forma negativa, por manter o apóstolo preso. TEVE POR SUCESSOR. O escritor não nos passa as informações sobre os reais motivos da saída de Félix como governador e procurador da Judéia, todavia, os relatos históricos nos trazem as informações de que vários foram os motivos porque o imperador Nero, de Roma o destituiu do cargo. Entre tantos motivos, um dos principais é que Félix foi um péssimo governante para os judeus, sendo muito carrasco. A PÓRCIO FESTO. Nomeado pelo imperador romano, Festo começava com a difícil missão de apaziguar os conflitos para com os judeus. O seu antecessor, Félix criou um ambiente hostil entre os filhos de Israel e as autoridades romanas e neste caso de Paulo, Félix acirrou mais ainda os ânimos contrários entre ambos. Festo teve um governo rápido sobre a Judéia, por um espaço de apenas dois anos, e não fez nada. E QUERENDO FÉLIX. Há quem diga que Félix ficou como procurador da Judéia por mais ou menos seis ou sete anos, enfrentando muitas dificuldades para governar sobre este povo. Seus atos negativos quanto aos judeus criou muitas dificuldades para que os filhos de Israel convivessem com este homem hostil. Já para o término do seu governo, Félix desejou pelo menos em um ato, satisfazer aos judeus, mantendo a Paulo em prisão, quando na realidade sabia que Paulo era inocente e não um homem criminoso. COMPRAZER AOS JUDEUS. Comparando-se as muitas maldades que o procurador romano já havia feito contra os hebreus, esta atitude do governador não tinha como apagar todas as maldades já praticadas contra o povo judeu. Talvez, pelo menos na cabeça de Félix, esta fosse a última cartada do governador, na tentativa de que os judeus retirassem as queixas que tinha contra ele, diante das autoridades romanas. DEIXOU A PAULO PRESO. Félix, que tantas vezes conversou com Paulo sobre as coisas de Deus, estava perdendo a oportunidade de em um ato de justiça, deixar sua marca como alguém que fez o bem a um servo de Cristo. Aprendemos com este exemplo de Félix, que o homem ímpio só pensa em seus próprios interesses e não em fazer o bem ao seu próximo. Por outro lado, tudo isto tinha que ser assim mesmo, para que os planos de Deus se encachassem na vida do grande apóstolo Paulo e assim foi feito.

Atos 24.26

Atos 24.26 - Esperando ao mesmo tempo que Paulo lhe desse dinheiro, para que o soltasse; pelo que também muitas vezes o mandava chamar, e falava com ele.
ESPERANDO AO MESMO TEMPO. Agora, Lucas escreve sobre as reais intenções do governador romano em querer se encontrar com Paulo. Nos dias de hoje, uma das classes mais corrupta do mundo se chama a classe política, porém, ao que se percebe neste texto, o vício da corrupção sempre existiu para os homens de vida pública. O império político de Roma, por meio de suas autoridades carregava consigo a fome por dinheiro para se manter no poder, para isso, explorava a sociedade em todo. QUE PAULO. Já o apóstolo dos gentios estava tranquilo e não se deixou corromper pelo assédio financeiro de Félix, que só pensava em propina. O apóstolo dos gentios tinha em mente as muitas profecias que já havia escutado da parte de Deus que ele teria que comparecer diante das autoridades do império em Roma, assim sendo, não tentou se desviar do seu destino e de tudo aquele que Deus estava permitindo passar. LHE DESSE DINHEIRO. Esse era o Deus do governador romano, mamom, o Deus do dinheiro, o mesmo que se constitui como deu da grande maioria dos políticos daquela época como também e principalmente dos de hoje. Não sabemos se Paulo tinha dinheiro ou não, tudo indica que não tinha, uma vez que, ele não ganhava dinheiro para fazer a obra de Deus, pelo contrário, trabalhava com as mãos para se manter. PARA QUE O SOLTASSE. O procurador romano sabia que a liberdade era algo que o homem fazia qualquer sacrifício para obtê-la, por isso que, sempre que chamava a Paulo para conversar, certamente lhe fazia a proposta de lhe soltar se ele lhe desse dinheiro. Nos dias de hoje, este mesmo mecanismo é aplicado por vários meios, em que as personagens do judiciário praticam a corrupção com a venda de sentenças. Do outro lado, os condenados pela justiça gastam muito dinheiro por meio de advogados. PELO QUE TAMBÉM MUITAS VEZES. Como se ver, o governador romano não desistia de tentar ganhar muito dinheiro com este caso do apóstolo dos gentios. Não temos como descobrir se todas as vezes que Paulo vinha a sua presença, o procurador fazia a proposta imoral e ilegal da propina, mas pelo que podemos conjecturar, o homem estava invariavelmente disposto a convencer a Paulo que poderia soltá-lo por dinheiro. O MANDOU CHAMAR. Da primeira vez que o governador mandou chamar a Paulo, de quando ele estava com sua esposa Drusila, até certo ponto houve boas intenções da parte do governador, pois queriam ouvir as boas novas do evangelho de Cristo. No entanto, Félix não demorou a demonstrar quem realmente ele era, um político corrupto, que só pensava em tirar proveito do cargo que ocupara como governador. E FALAVA COM ELE. O escritor não nos deixa claro sobre o teor da conversa do governador com Paulo, o que podemos pensar é que de sua parte, Félix não perdia mais tempo com outro assunto, senão buscar convencer a Paulo que sua liberdade tinha um preço, que era chamada propina. Do outro lado, podemos imaginar que o apóstolo dos gentios resistia a proposta do governador, e aproveitava para como sempre, lhe pregar o evangelho da libertação, pois era o que mais gostava de fazer.

Atos 24.25

Atos 24.25 - E, tratando ele da justiça, e da temperança, e do juízo vindouro, Félix, espavorido, respondeu: Por agora vai-te, e em tendo oportunidade te chamarei.
E, TRATANDO ELE. De princípio, Paulo mostrou o plano da salvação para o governador, em que em Cristo Jesus, o Messias, o homem tem sim, condições de ser aceito diante de Deus. Mas, o apóstolo dos gentios também precisava mostrar ao governador e a sua mulher, Drusila, a responsabilidade de cada ser humano diante do seu criador, pois há uma necessidade premente de se buscar a Deus e a sua justiça, porque todos irão comparecer diante do juiz dos vivos e dos mortos no futuro diante do trono branco. DA JUSTIÇA. A pregação de Paulo diante do governador e de sua esposa tocou em um ponto fundamental para quem realmente deseja servir a Cristo, pois o apóstolo fala da justiça de Deus, como sendo aquele tipo de critério, em que ninguém tem como chegar diante do juiz dos vivos e dos mortos pela sua própria justiça, mais sim, por meio de Cristo, ele que satisfez a justiça de Deus, com o sacrifício perfeito de expiação. E DA TEMPERANÇA. Com esta expressão, Paulo mostra aos seus ouvintes que há a necessidade de uma vida cristã ideal para que o homem possa agradar a Deus. Essa temperança sobre a qual se reporta Paulo, diz respeito ao domínio próprio, em que o ser humano não faz mais o quem bem deseja, porém deve-se submeter ao querer de Deus. Portanto, dentro deste tema, é preciso controlar as palavras e todas as ações. E DO JUÍZO VIDOURO. Já quanto a este tema abordado por Paulo, se refere a prestação de contas que todos os seres humanos deverão fazer diante do seu criador, com isso, o apóstolo estava dizendo para Félix a para sua esposa que, se eles não se convertessem para Cristo, então, no futuro, teriam que comparecer diante do trono branco para serem julgados pelas suas obras, conforme está registrado em (Apocalipse 20:11-15), em que os ímpios, os incrédulos e os ateus serão julgados por Deus. FÉLIX, ESPAVORIDO. O governador ficou estarrecido diante das verdades que Paulo acabara de lhe pregar. Certamente, Félix sentiu que de acordo com a sua consciência já estava reprovado pela justiça de Deus e que lhe era difícil se converter e entregar sua vida para Cristo, e com isso, não lhe restava outra alternativa, senão ter que comparecer diante do juízo final, para então prestar conta dos seus feitos maldosos. RESPONDEU: POR AGORA VAI-TE. Neste episódio, logo percebemos o quanto a verdade do evangelho incomoda o pecador, uma vez que, sua consciência de imediato lhe condena perante a justiça divina. O governador romano não teve mais condições de continuar ouvindo a pregação da verdade, pois, sem demora percebeu que sua condição era deplorável, pois agia como um tirano e não como homem do bem. E EM TENDO OPORTUNIDADE TE CHAMAREI. Com isso, o governador deixou a porta aberta, a fim de que, em outras oportunidades Paulo pudesse lhe pregar o evangelho das boas novas de Deus. O versículo seguinte nos faz saber que realmente o governador mandou chamar a Paulo por várias vezes, e assim, ele teve a chance de ouvir mais sobre as coisas de Deus. Neste caso, não houve conversão, mas aprendemos que, a nosso responsabilidade é pregar o evangelho, e não, convencer.

Atos 24.24

Atos 24.24 - E alguns dias depois, vindo Félix com sua mulher Drusila, que era judia, mandou chamar a Paulo, e ouviu-o acerca da fé em Cristo.
ALGUNS DIAS DEPOIS. As profecias faladas por Deus terão o seu fiel cumprimento, pois o Senhor tinha falado com Paulo de várias maneiras e em muitas ocasiões, que ele seria levado à presença de reis e altas autoridades para falar pregar o evangelho das boas novas de Cristo. Cada um dos servos de Deus ouve muitas profecias, e um bom número delas não se cumprem, porque são mensagens produzidas por vontade humana, Todavia, as profecias de Deus elas se cumprem quando o Senhor quiser. VINDO FÉLIX. As palavras que Paulo falou durante o seu julgamento, certamente ficaram martelando na mente do governador romano, ao ponto de poucos dias depois o procurador romano procurar ao apóstolo para mais uma vez ouvir o evangelho de Cristo. O evangelho é o poder de Deus, e assim sendo, o que prega as boas novas de Cristo não tem que se preocupar com o resultado, o evangelho é poderosíssimo. COM SUA MULHER DRUSILA. Há quem diga que esta mulher havia sido esposa de um outro rei chamado de Aziz, que era um monarca de Emesa, em que Félix a induziu a deixar seu legítimo esposo para se casar com ele. Não há dúvida que o governador romano tenha conversado com Drusila, sua esposa a respeito de um certo judeu chamado Paulo e que este lhe falou a respeito de assuntos que lhe chamou a atenção. QUE ERA JUDIA. Na realidade, o Messias de Deus foi enviado pelo Criador de todas as coisas para o seu povo os judeus. Lamentavelmente, muitos dos filhos de Israel rejeitaram o seu salvador, Jesus, que também é o Cristo de Deus. Porém, os fundamentos da igreja de Cristo tiveram como primeiras pedras do alicerce os hebreus. Grande parte dos filhos de Israel deram crédito a Jesus de Nazaré, o Cristo. MANDOU CHAMAR A PAULO. Agora, o apóstolo dos gentios foi se apresentar, não ao procurador romano, como um juiz, não ao governador de Cesaréia, como uma autoridade do império político de Roma, mais como um pecador que precisava ouvir o evangelho da libertação e da salvação. Essa convocação deve ter produzido grande alegria na alma de Paulo, pois despontava uma imensa oportunidade para anunciar a Cristo Jesus como Senhor e Salvador, o que era a missão principal do apóstolo Paulo. E OUVIU-O ACERCA DA FÉ. Provavelmente, na cidade de Cesaréia havia uma grande comunidade cristã, em que os servos do Senhor Jesus sempre pregavam as boas novas do reino de Deus. Não temos como saber se Félix e Drusila já havia ouvido o evangelho da nova aliança, no entanto, podemos declarar que, neste momento eles teriam a chance feliz de ouvirem um dos mais eficientes pregadores do evangelho de Cristo. EM CRISTO. A mensagem transmitida pelo apóstolo dos gentios foi absolutamente Cristocêntrica, em que Paulo teve a oportunidade abençoada de anunciar em Cristo Jesus, o Filho de Deus, o cumprimento das profecias messiânicas do Velho Testamento. Como Drusila era uma mulher judia, e ela conhecia bem as literaturas religiosas dos hebreus, então Paulo catalogou todas as passagens das Escrituras dos judeus para tentar convencer ao casal que Jesus de Nazaré era o Cristo enviado do Deus de Israel.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...