domingo, 8 de agosto de 2021

Atos 25.21

Atos 25.21 - E, apelando Paulo para que fosse reservado ao conhecimento de Augusto, mandei que o guardassem até que o envie a César.
E, APELANDO. O governador fala sobre o que Lucas escreveu em Atos 25:11 - Se fiz algum agravo, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles; apelo para César. O apóstolo dos gentios sabia que se fosse transportado de Cesaréia para Jerusalém, poderia no caminho ser morto pelos seus inimigos, porque este era o plano maligno dos judeus. Ou se fosse ao sinédrio seria condenado pelos seus opositores. PAULO. Como Paulo, por providência divina, tinha o título de cidadão romano, ele se utiliza de seus direitos para não ser julgado pelos judeus, no coso, pelo sinédrio, pois este tribunal dos judeus estava desviado da justiça, e faz o apelo para ser julgado em Roma, pois, desta forma, ganhava tempo, e sendo julgado pelo imperador, tinha a possibilidade de obter um julgamento imparcial, distante de Jerusalém e dos judeus. PARA QUE FOSSE RESERVADO. Na realidade, Paulo já estava convicto que teria que ser julgado em Roma, uma vez que as profecias apontavam que ele teria que pregar para várias autoridades romanas, pois esta era a vontade de Deus. Quanto as suas atividades evangelísticas, como missionário transcultural, o apóstolo dos gentios sentia em sua alma que já se sentia satisfeito por tudo que tinha feito pelo reino de Deus. AO CONHECIMENTO. Percebe-se que Festo estava com dificuldades em fazer com que Paulo fosse levado até Roma. Neste caso, o procurador romano tinha que primeiro fazer as devidas investigações, o que não era nada fácil, o que requeria de tempo, e não poderia enviar Paulo sem que tivesse apanhado todas as informações sobre o caso. Com a pesa processual já pronta era que Festo mandava Paulo a Roma. DE AUGUSTO. Este não era um nome próprio, mais uma alcunha, ou adjetivo qualificativo em que falava a respeito do rei, como sendo alguém de alta grandeza, nobre, majestático, honroso e até deificado. O primeiro imperador a ser consagrado de Augusto foi Otávio, representando a grandeza do imperador, depois dele, todos os demais passaram a ter como sobrenome Augusto. O apelo de Paulo era de que ele desejava, como cidadão romano, ser julgado pela mais alta autoridade do império. MANDEI QUE O GUARDASSEM. Desde que Paulo foi levado de Jerusalém para Cesaréia, que ele vinha sendo mantido no pretório de Herodes, que era a sede do governo romano da Judeia, e que também era como que um quartel militar. Félix deu a Paulo o direito de receber seus familiares, amigos e membros da igreja cristã de Cesaréia lhe visitando sempre, não sabemos se Festo manteve este mesmo direito. ATÉ QUE O ENVIE A CÉSAR. César era o sobrenome de uma dinastia de imperadores que teve início com Júlio César e que esta mesma dinastia teve seu fim quando Nero se suicidou. Porém, os demais imperadores também adotaram este sobrenome, por isso que os imperadores também eram chamados de os Césares. Festo estava com uma dificuldade tremenda de enviar Paulo ao imperador romano, uma vez que, como ele estava assumindo o cargo agora, isso não lhe deixava bem na foto diante de Roma.

sábado, 7 de agosto de 2021

Atos 25.20

Atos 25.20 - E, estando eu perplexo acerca da inquirição desta causa, disse se queria ir a Jerusalém, e lá ser julgado acerca destas coisas.
E, ESTANDO EU PERPLEXO. De fato, este era um caso emblemático, porque quando Festo assumiu o cargo de procurador romano sobre a Judeia, ele já sabia que Paulo era um cidadão romano e que devia ser julgado por uma autoridade representante do império político de Roma e não pelos judeus. Na outra vertente, o governador queria satisfazer aos judeus, uma vez que, o seu antecessor Félix havia sido destituído do cargo, justamente por criar problemas políticos e sociais com os filhos de Israel. ACERCA DA INQUIRIÇÃO. Festo não estava encontrando uma solução para o problema envolvendo Paulo e os seus conterrâneos, os judeus. O governador não podia entregar Paulo aos judeus para que ele fosse julgado no sinédrio, pois Paulo era cidadão romano. Não queria enviar Paulo para Roma, pois isso arranhava sua reputação perante o imperador, e se ele soltasse a Paulo criaria problemas com os judeus. DESTA CAUSA. Ao mesmo tempo, o procurador romano tinha conhecimento que os judeus queriam matar a Paulo por questões puramente de cunho religioso, e com isso, não haveria justiça, mas injustiça. Félix deve ter passado a informação para Festo que Paulo era inocente, bem como o tribuno Lísias, quando Festo esteve em Jerusalém também deve ter informado ao procurador sobre a conspiração maligna dos judeus. DISSE SE QUERIA. De mãos atadas, pois, não sabia tomar uma solução para este caso emblemático, o procurador romano passa a batata quente para as mãos de Paulo, ele que tinha plena consciência que os judeus não tinham condições de lhe julgarem, uma vez que estavam tomados pelo ódio, e estavam fazendo de tudo para prejudicarem a ele. O que Paulo queria era ser inocentado, pois não havia praticado nenhum crime. IR A JERUSALÉM. Quando Paulo enviou seu sobrinho para convencer o tribuno Lísias a que lhe tirasse de Jerusalém, é porque o apóstolo tinha plena consciência que no sinédrio não teria um julgamento imparcial sobre o seu caso. Portanto, voltar para Jerusalém era assinar a sentença de sua própria morte, porque o sobrinho de Paulo descobriu que os judeus conspiravam tirar-lhe a vida por meios sórdidos e malignos. E LÁ SER JULGADO. Na realidade, Paulo não seria julgado pelo sinédrio, pois havia um plano para mata-lo no caminho de volta para Jerusalém, conforme se pode ler em Atos 25:1-3 - Entrando, pois, Festo na província, subiu dali a três dias de Cesaréia a Jerusalém. E o sumo sacerdote e os principais dos judeus compareceram perante ele contra Paulo, e lhe rogaram. Pedindo como favor contra ele que o fizesse vir a Jerusalém, armando ciladas para o matarem no caminho. Eis o plano sórdido. ACERCA DESTAS COISAS. Os judeus acusavam a Paulo de coisas que ele não havia praticado, pois, de acordo com a verdade, o apóstolo dos gentios, não havia cometido nenhum crime, nem contra a lei de Moisés, nem muito menos contra as leis dos romanos. Se o procurador romano desejasse mesmo praticar justiça teria de foto que soltar a Paulo, uma vez que ele era inocente das acusações que os seus opositores lhe faziam. O governador estava mostrando incompetência para julgar um caso bem claro.

Atos 25.18-19

Atos 25.18-19 - Acerca do qual, estando presentes os acusadores, nenhuma coisa apontaram daquelas que eu suspeitava. Tinham, porém, contra ele algumas questões acerca da sua superstição, e de um tal Jesus, morto, que Paulo afirmava viver.
ACERCA DO QUAL. É notório que de conformidade com este texto, o procurador romano não via nenhum motivo para entregar Paulo para que os judeus lhe julgassem, e ao mesmo tempo lhe tirasse a vida, porque era justamente isso que estava planejado pelos inimigos de Paulo. Este era um problema que tinha que ser resolvido, pois, o governador também não deveria ficar por mais tempo com Paulo preso. E para o governador romano enviar a Paulo para Roma, a coisa poderia complicar para ele. ESTANDO PRESENTES OS ACUSADORES. Provavelmente, os judeus chegaram à conclusão que Paulo havia voltado para Jerusalém de uma vez por todo, e como ele já havia promovido grandes prejuízos religiosos para o judaísmo, pois, por meio de suas atividades já havia convertido muitos judeus do judaísmo para o cristianismo. Por isso que, os acusadores de Paulo estavam fazendo de tudo para tirar-lhe a vida. NENHUMA COISA APONTARAM DAQUELAS QUE EU SUSPEITAVA. Podemos conjecturar que logo de princípio, antes que os judeus comparecessem perante o governador contra Paulo, que ele suspeitava que Paulo fosse alguém que estaria formando um movimento de libertação do império político de Roma, ou que os judeus estivessem acusando ao apóstolo de que ele estava transgredindo as leis romanas. TINHAM, PORÉM, CONTRA ELE. As acusações dos judeus contra Paulo não tinha nada a ver com as leis romanas, mas o que os adversários de Paulo pretendiam era falsamente o prejudicar, fazendo com que as autoridades romanas aceitassem que Paulo era um criminoso perigoso, quando na verdade não era. As acusações eram levianas, e tinha como intuito tirar Paulo de circulação, tendo como desfecho a morte. ALGUMAS QUESTÕES ACERCA DE SUA SUPERSTIÇÃO. É difícil saber sobre quem se referia Festo nesta questão, se a religião dos judeus, neste caso o judaísmo, ou a religião de Paulo, a quem ele poderia chamar de superstição. Em se tratando do judaísmo, a colocação de Festo trata de uma religião, pois, o judaísmo era reconhecido pelas autoridades romanas, mas para eles, o cristianismo era apenas uma superstição. E DE UM TAL JESUS, MORTO. Ao se referir a Jesus como “um tal”, isso nos remete a pensar que Festo não tinha conhecimentos acerca do Messias de Deus, apesar de que o assunto sobre Jesus de Nazaré percorria por todos os lugares. Já quanto a Agripa, não se pode dizer o mesmo, pois o governador da Galileia, certamente já havia ouvido falar e muito acerca da morte do Cristo de Deus, pois Agripa era judeu de sangue. QUE PAULO AFIRMAVA VIVER. Já no primeiro momento, quando Paulo foi até o sinédrio, ele abordou este assunto da ressurreição de Cristo, o que gerou uma grande divisão entre os saduceus e os fariseus. Perante Félix, Paulo também defendeu este mesmo assunto sobre a ressurreição de Cristo. Perante Festo, Lucas não registrou isto, mais certamente que Paulo tenha abordado novamente o tema da ressurreição.

Atos 25.17

Atos 25.17 - De sorte que, chegando eles aqui juntos, no dia seguinte, sem fazer dilação alguma, assentado no tribunal, mandei que trouxessem o homem.
DE SORTE QUE. O que Festo tentava explicar para o governador Agripa era de que ele buscou por meios jurídicos resolver o problema envolvendo o preso Paulo e os seus desafetos, os judeus. Há quem diga que o procurador romano estava testando o governador Agripa para saber se ele tinha boas relações para com os judeus, ou se assim como seu antecessor, também tinha dificuldades para trabalhar com os filhos de Israel. Seja como for, a exposição de Festo tinha objetivos bem definidos neste tema. CHEGANDO ELES. Não temos como saber se os líderes religiosos dos judeus, os mesmos que se posicionavam contra o apóstolo dos gentios, vieram de viagem juntamente com o governador Festo. O governador romano fala sobre este texto de Atos 25:7 - E, chegando ele, rodearam-no os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo contra Paulo muitas e graves acusações, que não podiam provar. AQUI JUNTOS. O que podemos prever é que veio de Jerusalém uma grande equipe de Judeus, quem sabe os anciãos todos, aqueles que faziam parte do sinédrio para tentarem convencer o procurador romano das acusações de que lançavam sobre Paulo. Estes líderes religiosos do judaísmo faziam parte da elite social dos filhos de Israel, porque eram pessoas ricas da sociedade, incluindo a casta sacerdotal dos judeus, bem como as pessoas de muita importância perante a comunidade. NO DIA SEGUINTE. Os críticos afirmam que o procurador romano já estava contaminado pelos líderes romanos, no sentido de desfavorecer a Paulo e beneficiar aos seus opositores. Atos 25:6 - E, havendo-se demorado entre eles mais de dez dias, desceu a Cesaréia; e no dia seguinte, assentando-se no tribunal, mandou que trouxessem Paulo. Este tipo de negócio envolve muito dinheiro e muitos interesses. SEM FAZER DILAÇÃO ALGUMA. O procurador romano estava demonstrando ao seu colega, também governador, que estava seguindo os trâmites legais neste julgamento, de conformidade com as leis romanas de julgamento. Aparentemente, houve presa da parte do procurador para que o problema fosse resolvido e o impasse fosse solucionado. Só que não, Paulo percebeu que havia tendências da parte de Festo. ASSENTANDO NO TRIBUNAL. Não há como saber se este tribunal, sobre o qual se refere o governador romano ficava localizado dentro do pretório de Herodes, que era o palácio do governo, mas que também era um quartel. Ou se este local ficava em um prédio fora do palácio real. Geralmente, os tribunais era um assento que ficava em posição elevada, em que o juiz se assentava para fazer seus vários julgamentos. MANDEI QUE TROUXESSEM O HOMEM. Paulo estava sendo levado como a ovelha perante os seus tosquiadores, já com sentença de ser condenado perante os seus acusadores. Assim como aconteceu quando foi ao sinédrio, como também esteve perante Félix, agora, perante Festo, não era diferente, havia uma conspiração geral para prejudicarem ao homem de Deus. Existe uma guerra injusta dos filhos das trevas contra os servos de Deus, em que este mundo tenta destruir os que são de Cristo.

Atos 25.16

Atos 25.16 - Aos quais respondi não ser costume dos romanos entregar algum homem à morte, sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores, e possa defender-se da acusação.
AOS QUAIS RESPONDI. Temos registrado uma outra resposta por parte do procurador romano em que ele diz: Atos 24:4-5 - Mas Festo respondeu que Paulo estava guardado em Cesaréia, e que ele brevemente partiria para lá. Os que, pois, disse, dentre vós, têm poder, desçam comigo e, se neste homem houver algum crime, acusem-no. Pode ser que a resposta dada neste texto se reporte a um outro momento, pois o governador ficou alguns dias na Judeia tratando de assuntos diversos de seu interesse. NÃO SER CONSTUME DOS ROMANOS. O que os judeus solicitaram do governador Festo era demanda de ordem própria dos seus costumes e tradições, pois, estavam defendendo os interesses do judaísmo. Porém, o procurador romano não poderia simplesmente agir conforme os costumes judaicos, mas ele tinha a obrigação de fazer cumprir as leis romanas, as mesmas que eram estabelecidas pelo império romano. ENTREGAR ALGUM HOMEM. Talvez, se Paulo fosse apenas um cidadão judeu ou de outra nacionalidade, o procurador tivesse entregue o preso aos seus desafetos, para que estes fizessem de tal homem o que bem intendessem. No entanto, o apóstolo Paulo não era um homem comum, pois ele era um líder religioso de grande valor perante a comunidade cristã, e também tinha o importante título de cidadão romano. À MORTE. O antecessor de Festo, o procurador romano Félix havia comunicado ao governador festo que o interesse dos judeus era dá cabo da vida de Paulo, bem como o tribuno Lísias deve também ter comunicado ao procurador romano que os judeus haviam tramado um plano para tirarem a vida de Paulo. Na realidade, os opositores de Paulo não desejavam simplesmente o julgar pelo sinédrio, mas queriam mata-lo. SEM QUE O ACUSADO TENHA PRESENTE. Agora sim, o procurador fala de sua resposta aos judeus, em que ele propõe, não que Paulo venha para a cidade de Jerusalém, mais que os judeus viessem até a cidade de Cesaréia, onde Paulo se encontrava, para que o próprio procurador romano pudesse fazer o julgamento, haja vista que Paulo era um cidadão romano, e como tal, teria que ser julgado por um procurador romano. OS SEUS ACUSADORES. A propositura do governador Festo estava correta, pois de acordo com as leis romanas, ele não poderia em hipótese alguma, simplesmente entregar Paulo aos judeus. Era perceptível que as acusações delatadas pelos adversários de Paulo não tinham consistência, e Festo sabia disto, mais ele também tinha consciência que não atender aos inimigos de Paulo lhe trariam problemas. E POSSA DEFENDER-SE DAS ACUSAÇÕES. E isso foi justamente o que Paulo fez, conforme está escrito em Atos 25:8 - Mas Paulo, em sua defesa, disse: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César. Apesar de que, não era Paulo que tinha que provar sua inocência, mas eram os judeus que tinham de provar as acusações que estavam fazendo contra o apóstolo, por isso que Paulo afirmava de forma veemente que não tinha cometido nenhum crime.

Atos 25.15

Atos 25.15 - Por cujo respeito os principais dos sacerdotes e os anciãos dos judeus, estando eu em Jerusalém, compareceram perante mim, pedindo sentença contra ele.
POR CUJO RESPEITO. O governador fala exatamente da grande repercussão que estava tendo este caso do preso Paulo, envolvendo as principais autoridades religiosas dos judeus. O que se pode afirmar é que Paulo, neste momento de seu ministério ocupava lugar de destaque perante a comunidade cristã, principalmente no mundo gentílico, com a criação de comunidades cristãs em muitos lugares do mundo, o que despertava inveja nos líderes do judaísmo, que perdiam adeptos a cada dia para o cristianismo. OS PRINCIPAIS DOS SACERDOTES. As notícias não paravam de chegar de todas as partes do mundo em que os líderes do judaísmo comunicavam aos principais dos sacerdotes em Jerusalém, sobre os muitos judeus que se convertiam do judaísmo para o cristianismo por meio dos trabalhos de Paulo. Quando o apóstolo chegou em Jerusalém, então, os principais sacerdotes ficaram em pânico com a sua presença. E OS ANCIÃOS DOS JUDEUS. Consequentemente, os líderes dos judeus pensaram, se este Paulo promoveu prejuízos para o judaísmo em todas as partes do mundo, chegando ele aqui em Jerusalém, certamente vai promover uma revolução. Por isso que os principais líderes da sociedade judaica se reunião e se uniram para tirar Paulo de circulação, se possível com a prisão permanente dele ou até mesmo a sua morte. ESTANDO EU EM JERUSALÉM. O procurador romano faz menção do que Lucas escreveu em Atos 25:1 - Entrando, pois, Festo na província, subiu dali a três dias de Cesaréia a Jerusalém. A Judéia era uma grande província que despertava interesse do novo governador em saber como estavam às coisas por lá, e como Jerusalém era a capital da Judéia, o procurador foi se hospedar nesta cidade e de lá monitorar tudo. COMPARECERAM PERANTE MIM. A presença do procurador romano na cidade de Jerusalém era a oportunidade de ouro para que os principais dos sacerdotes fossem em audiência perante o governador para fazer suas solicitações, conforme Atos 25:2 - E o sumo sacerdote e os principais dos judeus compareceram perante ele contra Paulo, e lhe rogaram. Tantas outras demandas, mas queriam era matar a Paulo. PEDINDO SENTENÇA. Qual era o principal pedido dos líderes do judaísmo contra o apóstolo dos gentios? Atos 25:3 - Pedindo como favor contra ele que o fizesse vir a Jerusalém, armando ciladas para o matarem no caminho. É claro que se Festo tivesse concedido a petição dos judeus, certamente eles teriam destruído a vida de Paulo, pois tentariam mata-lo durante o seu transporte de Cesaréia para a cidade de Jerusalém. CONTRA PAULO. O próprio procurador romano Festo, já havia percebido que havia um complô dos judeus contra o preso Paulo, com o objetivo de prejudica-lo e se possível tirar-lhe a vida. Não que o apóstolo tivesse cometido algum tipo de pecado contra a legislação de Moisés, nem mesmo contra as leis romanas, mas era uma questão de inveja que os opositores de Paulo tinham contra o seu trabalho, uma vez que, os líderes do judaísmo sabiam que Paulo representava uma ameaça ao judaísmo.

Atos 25.14

Atos 25.14 - E, como ali ficassem muitos dias, Festo contou ao rei os negócios de Paulo, dizendo: Um certo homem foi deixado por Félix aqui preso.
E, COMO ALI FICASSEM MUITOS DIAS. Fica claro que o rei Agripa e Berenice não foram a cidade de Cesaréia apenas fazer uma rápida visita de cortesia ao novo governador da Judeia, mais que outros motivos os levaram aquele lugar. Há quem diga que Cesaréia era uma cidade com inúmeros atrativos e que muitas festividades eram realizadas nesta época do ano, uma das rações porque o casal se demorou um pouco mais, pois o governador Festo deve ter levado o rei a várias destas diversões. FESTO CONTOU. Agripa era de sangue judeu, e com isso, deve ter despertado em Festo o desejo de contar ao rei um caso emblemático envolvendo os conterrâneos de Agripa e um certo homem chamado Paulo, que também era judeu, mais que além disto era cidadão romano. O procurador romano deve ter pensado que Agripa tinha interesse em tentar resolver este caso, quem sabe lhe mostrando uma saída melhor. AO REI. A verdade é que se Festo enviasse Paulo para que seu problema fosse resolvido em Roma, sua imagem ficava manchada diante das altas autoridades do império político de Roma, porque o imperador poderia imaginar que o procurador não tinha capacidade de resolver um problema desta natureza. Como Agripa já tinha muita experiência, quem sabe ele pudesse mostrar uma direção para que tudo fosse resolvido e Paulo não fosse conduzido até a capital do império para lá ser julgado. OS NEGÓCIOS DE PAULO. Neste ponto, Festo deve ter conversado a respeito da transferência de Paulo até a cidade de Roma, e como o procurador estava apenas começando sua gestão, como governador da Judeia, possivelmente ele não tinha conhecimento completo de como se dava o trâmite legal de um caso como este. Como Agripa já estava a mais tempo como governador ele tinha mais experiência nisto. DIZENDO: UM CERTO HOMEM. Félix teve mais oportunidade de conhecer pessoalmente a pessoa de Paulo, pois ficou bastante tempo com Paulo preso sobre seu domínio. Porém, como Festo estava a pouco tempo como procurador em Cesaréia, não tinha ainda muito conhecimento sobre o apóstolo, por isso que ele o trata como um certo homem. É preciso dizer que o caso de Paulo era muito importante. FOI DEIXADO POR FÉLIX. Se Félix bem quisesse teria resolvido este problema de Paulo com os judeus, pois, ele como governador não tinha nenhum interesse em agradar aos filhos de Israel, e a prova disto é que ele foi tirado do seu cargo, justamente por realizar uma gestão hostil para com os judeus. Mas, como Paulo não lhe deu dinheiro como propina, então Félix passou a batata quente para o seu sucessor, no caso Festo. AQUI PRESO. Não se pode pensar que Festo estava preocupado com as despesas que Paulo dava na prisão, pois as autoridades romanas mantinham grandes arrecadações de impostos, pelas altas cargas tributárias que cobravam dos povos por eles dominados. A dificuldade constava em que o governador estava em um beco sem saída, porque se soltasse a Paulo, os judeus não iam gostar, e também não queria manda-lo para Roma, uma vez que, não tinha noção da reação do imperador romano.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...