sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Atos 27.10-11

Atos 27.10-11 - Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas. Mas o centurião cria mais no piloto e no mestre, do que no que dizia Paulo.
DIZENDO-LHES: SENHORES, VEJO QUE A NAVEGAÇÃO. Depois de jejuar e buscar a Deus com mais intensidade, podemos afirmar que Paulo estava mais espiritual e o Espírito de Deus começava a lhe usar para avisar a todos os presentes naquela embarcação sobre o que lhes esperavam quanto aos dias seguintes. Deus faz com que seus servos vejam pelos olhos da fé as coisas futuras e que hão de acontecerem antes mesmo dos fatos se darem, porque o Senhor é o Deus que conhece todas as coisas. HÁ DE SER INCÔMODA. Aqueles dias já passados não tinham sido nada fáceis, dadas às circunstâncias dos ventos contrários, pois com muitas dificuldades o navio tinha chegado a este ponto da viagem. Porém, o que ainda estava para acontecer não era de comparar com o passado, pois, o futuro era sombrio. O apóstolo Paulo fala de que já havia passado por alguns naufrágios, e, portanto, tinha experiências com viagens. E COM MUITOS DANOS. Este não era o desejo do apóstolo dos gentios, nem tão pouco estava querendo meter medo nos passageiros daquela embarcação, todavia, o que Deus estava lhe mostrando era uma profecia ou alerta que, se os responsáveis pelo navio tomassem seu conselho poderia evitar danos ainda maiores. Um pouco mais a frente a narrativa registrada por Lucas mostra que estas palavras de cumpriram. NÃO SÓ PARA O NAVIO E CARGA. Este era um navio cargueiro de grande porte que carregava uma imensa carga valiosa de cereais e outros objetos de valores. Sem falar no próprio valor deste grande navio, que custava para seus donos uma grande quantidade de dinheiro, pois era uma embarcação de grande porte. Mesmo que fosse um meio de transporte seguro e que sempre navegava por aqui, agora era diferente. MAS TAMBÉM PARA AS NOSSAS VIDAS. Com este alerta Paulo estava chamando a atenção dos responsáveis pela embarcação dos prejuízos de vidas que poderiam acontecer e de fato, se não fosse a misericórdia de Deus, todos teriam perecido no mar com a destruição mais tarde do navio. Certamente Paulo chamava a atenção do centurial romano, que por mandato do governador Festo era responsável pelos presos. MAS O CENTURIÃO CRIA MAIS NO PILOTO E NO MESTRE. O centurião era um homem natural, com isso, não acreditava que as palavras de Paulo fossem proféticas, por isso que ele acreditou mais nos que guiavam o grande navio. Podemos dizer que o centurião já havia feito este percurso por muitas vezes, e com isso, já havia passado por diversas dificuldades em alto mar como esta e ele conhecia os dirigentes do navio. DO QUE NO QUE DIZIA PAULO. Somente quem é espiritual acredita nas coisas espirituais que provêm de Deus. O aviso que Paulo estava dando para as autoridades daquela embarcação era de que se devia aguardar um pouco mais no ponto em que estavam e não prosseguirem viajando como queriam o piloto e o mestre do navio. Não demorou muito e o que Paulo falou aconteceu e teve-se cumprimento as palavras do profeta de Deus, porque eram alertas vindos da parte do Deus Onisciente e revelador.

Atos 27.8-9

Atos 27.8-9 - E, costeando-a dificilmente, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laséia. E, passado muito tempo, e sendo já perigosa a navegação, pois, também o jejum já tinha passado, Paulo os admoestava.
E, COSTEANDO-A DIFICILMENTE. Percebe-se o quanto esta viagem estava sendo difícil, o que nos faz voltar a falar a respeito do governador dos judeus Festo, ele que sem experiência enviou o centurião com os presos em uma época do ano desfavorável para navegação no Mar Mediterrâneo. O entorno da ilha de Creta, no ponto de Salmone tanto haviam perigos do navio topar com rochas, bem como os ventos naquela região eram muitos fortes, dificultando ainda mais a passagem do navio naquele lugar. CHEGAMOS A UM LUGAR CHAMADO BONS PORTOS. Quando se fala em bons portos, não está se referindo a vários portos seguros em que os grandes navios poderiam ficar ancorados por um tempo. O nome deste lugar deve ser pelo fato de que havia como que uma baia natural que oferece uma certa base com algumas ilhas que não permite que as embarcações fiquem a sota vento, e com isso, era lugar navegável a navegação. PERTO DO QUAL ESTAVA A CIDADE DE LASÉIA. Este perto citado por Lucas fala a respeito de oito quilômetros de distância do lugar chamado bons portos. Fazendo parte da ilha de Creta, bons portos contava com vilas que não muito desenvolvidas não poderia oferecer hospitalidade aos passageiros, por isso, há quem diga que, quem aportava em bons portos, geralmente procurava a cidade de Laséia, logo depois. E, PASSANDO MUITO TEMPO. Comumente, o escritor não coloca quantos dias ficavam em cada lugar, talvez porque em mar as pessoas perdem como que a noção de tempo. A partir de bons portos, até o Cabo Matala era uma região aberta e com isso os ventos eram muito mais fortes neste momento do ano, eis a razão porque o piloto do navio, usando de sua experiência e conhecimento, preferiu esperar um pouco de tempo. E SENDO JÁ PERIGOSA A NAVEGAÇÃO. Não era momento de seguir a viagem, o mais seguro era gastar mais tempo para ver se os ventos se acalmavam a fim de com segurança prosseguir em direção a Itália. Certamente os próprios passageiros já se punham a reclamar com o comandante do navio, no sentido de que suas vidas fossem preservados do perigo, além de que tinha um centurião romano na embarcação. POIS, TAMBÉM O JEJUM JÁ TINHA PASSADO. Provavelmente, percebendo Paulo que a viagem não seria nada fácil, e o que já haviam passado provava justamente isto, então Paulo deve ter convocado seus amigos e demais quem quisessem para praticarem um período de Jejum, com o objetivo de se santificarem para Deus. Depois de cumprirem este período de Jejum, Paulo está mais cheio da presença do Espírito Santo de Deus. PAULO OS ADMOESTAVA. Não há dúvida que Deus estava revelando ao apóstolo Paulo de como seria os dias seguidos desta viagem que já estava complicada e que haveria de ser dificultada mais ainda. Na realidade, Paulo era um profeta do Senhor e a palavra de Deus afirma que Deus não fará nada, sem que antes revele aos seus servos os profetas o que há de acontecer. Por mais que o piloto do navio fosse experiente, mais os ventos quase que se transformavam em tempestade a partir deste ponto.

Atos 27.7

Atos 27.7 - E, como por muitos dias navegássemos vagarosamente, havendo chegado apenas defronte de Cnido, não nos permitindo o vento ir mais adiante, navegamos abaixo de Creta, junto de Salmone.
E, COMO POR MUITOS DIAS. Um pouco antes, o Dr. Lucas escreveu que o vento era contrário, com isso, fica demonstrado que daqui para frente, o navio teria que enfrentar muitas dificuldades para seguir viagem. Não temos como saber quantos dias o navio ficou a deriva, dependendo apenas de uma corrente marítima muito lenta para seguir no destino desejado. Por mais experiente que fosse o comandante do navio, nada podia fazer, pois naquela época do ano, possivelmente verão, era sempre assim. NAVEGÁSSEMOS VAGAROSAMENTE. Entre Mirra e Cnido dava mais ou menos duzentos quilômetros, o que deve ter prolongado bastante o trajeto e com isso, a viagem se tornava cada vez mais enjoada. Quem faz grandes viagens pelo mar, com muitos dias a bordo de um navio, principalmente na antiguidade, afirma que o balanço das águas provocam enjoos e ânsias de vómito, o que torna a viagem muito difícil. HAVENDO CHEGADO APENAS DEFRONTE DE CNIDO. Com muita dificuldade, o comandante do navio buscou desviar a embarcação de uma ilha rochosa chamada Rodes, levando a embarcação em direção a Cnido onde haviam dois portos seguros para que nada viesse a acontecer com o navio. Cnido era uma cidade que ficava encravada entre duas ilhas, Rodes e Cós, já na porção sudoeste da Ásia Menor. NÃO NOS PERMITINDO O VENTO. Outra vez o escritor fala a respeito daquilo que poderia ser importante para o bom andamento da embarcação, mas que neste momento atrapalhava a navegação, que era o vento. Naquela época, o vento quando era forte colocavam em risco as viagens marítimas, mas quando era fraco também atrapalhava a viagem, porque os navios eram movidos a velas pela força do vento. A maior parte do Mar Mediterrâneo, em grande parte do ano, prevalece fortes ventos. IR MAIS ADIANTE. Em um momento de calmaria os navios seguiam em frente, sem a necessidade de passarem pelos portos de Cnidos, mas seguindo junto à ilha de Rodes, mais junto a ilha de Cós, para evitar colisão com as rochas de rodes. Como o vento estava muito forte, o comandante achou por bem pegar uma outra rota, deixando portanto de seguir direto. Este desvio fazia demorar mais ainda a viagem para a Itália. NAVEGAMOS ABAIXO DE CRETA. Essa é uma ilha enorme do Mar Mediterrâneo com mais de oito mil km quadrados, sendo a quinta maior do Mediterrâneo. Esta é uma ilha muito longa, com aproximadamente 260 km de extensão e 60 km de largura em sua parte mais longa. A ilha de Creta é composta por altas montanhas, sendo vista de muito distante do Mar Mediterrâneo, o que servia de guia para os navios da época. JUNTO DE SALMONE. Este era um lugar que fazia parte da ilha de Creta mais para a banda oriental da ilha por onde os navios podiam passar com mais segurança, e por se encontrar ao longo de uma das cordilheiras mais altas da ilha, amortecia parte dos ventos fazendo com que a embarcação navegasse com mais segurança. O comandante conhecia bem este lugar e por isso escolheu tomar esta direção segura para todos.

Atos 27.6

Atos 27.6 - E, achando ali o centurião um navio de Alexandria, que navegava para a Itália, nos fez embarcar nele.
E, ACHANDO ALI. Já era previsível que a comitiva teria que ficar este tempo que ficaram em Mirra, pois, haviam os navios que eram do governo romano e que deveria passar por aquele porto da Lícia para então levar para a Itália o centurião com os seus presos. O fato do centurião pegar um navio adramitino é que no momento não havia previsão de passar por aquela região nenhum navio do governo romano, assim sendo, Festo achou por bem adiantar a viagem dos presos para Roma, principalmente Paulo. O CENTURIÃO. Este era Júlio, um comandante do exército romano, que prestava seus serviços na palestina, mas que neste momento, fazia o transporte dos presos romanos que fizeram apelo a César ou que eram autoridades romanas que cometeram crimes e que deveriam comparecer perante o imperador Nero. Conforme se ver no começo deste capítulo, o centurial tratou de forma humana e diferenciada o apóstolo Paulo. UM NAVIO. Havia de fato uma grande quantidade de grandes embarcações do governo romano que transportavam soldados do exercito do império, bem como transportavam grandes cargas de alimentos para a Itália e principalmente para o sustento das autoridades romanas na capital do império. Há quem diga que este navio era do governo romano, uma grande embarcação de cereais e de pessoas também. DE ALEXADRIA. Não é que este navio fosse do governo do Egito, nem de algum empresário de Alexandria, mas Lucas quis dizer que o navio fazia a rota de navegação de Alexandria no Egito para a Itália. É provável que este carregamento era de Trigo para suprir as necessidades da grande quantidade de funcionários do governo romano que moravam na capital do império, além de que o próprio imperador abastecia parte da Europa que não produzia o trigo em larga escala como nas terras férteis do Egito. QUE NAVEGAVA. Tudo indica que esta era uma rota já determinada de tempo em tempo em que este navio teria que percorrer ou me determinadas estações do ano e que o centurião tinha conhecimento deste trajeto feito por este navio. O meio de transporte mais utilizado naquela época era justamente as grandes navegações porque por meio do Mediterrâneo podiam percorrer grandes distâncias através do mar. PARA A ITÁLIA. Entre Alexandria e a Itália haviam outras rotas de navegação, mas pelo se compreende é que na cidade de Mirra haviam grande silos para o armazenamento de alimentos e pode ser que parte da carga ficasse neste porto para abastecer a Ásia também. Porém, o destino final da embarcação era a Itália para abastecer Roma e parte do comercio da Europa e do grande território da própria Itália como uma nação. NOS FEZ EMBARCAR NELE. Era mais um momento em que dava continuidade a viagem rumo a capital do império político de Roma em que Paulo terminava sua missão em uma das cidades mais importantes de sua época. Este navio Alexandrino além de ser um cargueiro de cereais, também transportava uma boa quantidade de Pessoas, e há quem diga que continha mais de duzentas e setenta pessoas, o que nos faz pensar que era uma enorme embarcação que seguia sempre esta rota comercial ou oficial.

Atos 27.4-5

Atos 27.4-5 - E, partindo dali, fomos navegando abaixo de Chipre, porque os ventos eram contrários. E, tendo atravessado o mar, ao longo da Cilícia e Panfília, chegamos a Mirra, na Lícia.
E, PARTINDO DALI. Não temos como saber quanto tempo o navio ficou atracado em Sidom, mas foi o tempo suficiente para que o apóstolo dos gentios visitasse as comunidades cristãs, certamente pregando o evangelho e recebendo o aconchego de todos aqueles que o conheciam. Porém, logo que as coisas foram organizadas no Navio Adramitino, agora era hora de partir novamente, se despedindo dos líderes locais da igreja de Cristo, o que deve ter promovido grande comoção entre os irmãos de fé. FOMOS NAVEGANDO ABAIXO DE CHIPRE. Essa não era a direção usual pelo qual o navio devia navegar, porem, como nesta época do ano o vento dava na direção ocidental, o comandante achou por bem percorrer pela parte oriental da ilha de Chipre. Neste tempo, as embarcações não eram motorizadas, e, portanto, dependia da direção dos ventos para percorrer apenas pelo impulso das grandes velas ao vento. PORQUE O VENTO ERA CONTRÁRIO. Esta frase usada por Lucas, que estava presente com Paulo neste momento, nos faz compreender o quanto seria difícil esta viagem, pois a época do ano era completamente contrária a este tipo de navegação, pois os ventos eram quem davam a locomoção das grandes embarcações. Se o vento era contrário, isso fala dos percalços que o navio teria que enfrentar e os seus tripulantes. E, TENDO ATRAVESSADO O MAR. Até então, o comandante vinha beirando a costa da ilha de Chipre, mas ao que parece o vento deu uma acalmada e o navio teve a chance de penetrar um pouco mais no mar, chegando à outra margem na para as bandas da Cilícia e Panfília. Os comandantes de navios daquela região eram experientes, e conheciam bem aquela parte do Mediterrâneo, por isso agiam assim, sem risco algum. AO LONGO DA CILÍCIA. A ilha de Chipre estava separada da Cilícia por um pequeno braço de mar, porque isso que Lucas escreveu, e tenro atravessado o mar. A antiga Cilícia estava dividida em dois distritos em que um era conhecido por Cilícia Traqueia e o outro de Cilícia Pédias, em que os dois estavam divididos por um rio que davam o nome de Lamas. A Cilícia ficava também dividida em vales férteis e grande montanhas. E PANFÍLIA. A Panfília, era uma nação muito importante na antiga Ásia, com limites geográficos com o mar Mediterrâneo, Galácia, Cilicia, Capadócia, Panfília era conhecida como Mopsósia. Durante o período romano, o termo passou a designar também uma região maior, que incluía a Pisídia e todo o território que ia até as fronteiras da Frígia e da Licônia. Era uma grande costa, por isso Lucas diz: Ao longo. CHEGAMOS A MIRRA, NA LÍCIA. Mirra era uma cidade portuária de grande importância na costa da Ásia Menor com um comercio bastante evoluído neste momento de sua história. No porto de Mirra era possível o desembarque de grandes embarcações dada a profundidade do mar na encosta, por isso era uma cidade importante para carregar e descarregar grande navios vindos de vários partes da Palestina, da Ásia e também da Europa, foi em Mirra que o centurião trocou de navio.

Atos 27.3

Atos 27.3 - E chegamos no dia seguinte a Sidom, e Júlio, tratando Paulo humanamente, lhe permitiu ir ver os amigos, para que cuidassem dele.
CHEGANDO NO DIA SEGUINTE. Era passado já o primeiro dia de viagem rumo a cidade de Roma, onde Paulo devia passar o resto de seus dias pregando a palavra de Deus na capital do império político de Roma. O trajeto entre Cesaréia e Sidom era de mais ou menos cento e trinta quilômetros, pois em outra estação do ano poderia levar mais de um dia, porem, nesta época do ano, com os ventos calmos foi possível fazer esta travessia em um dia, o que adiantava a viagem que não seria nada fácil para frente. A SIDOM. Jesus falou sobre Tiro e Sidom em Mateus 11:21-22 - Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza. Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós. Sidom era uma cidade marítima, com uma importância comercia muito relevante na região. E JÚLIO. Este era um nome muito comum entre as autoridades do alto escalão do império político de Roma em dedicação a Júlio César. Júlio era o centurial ou capitão da matinha de Roma, responsável em conduzir a Paulo e aos demais presos do Estado romano até a capital do império. Pelo que se ver neste versículo do livro, ele era um homem educado, bondoso e que tratou a Paulo de maneira cordial e gentil. TRATANDO PAULO. Júlio conhecia bem a Ásia Menor, e certamente tinha conhecimento de que o apóstolo dos gentios era muito querido em toda aquela região. Se os judeus, bem como os procuradores romanos não deram o devido valor a Paulo, mais este centurião, como também Lísias em Jerusalém, pelo menos trataram a Paulo com respeito e consideração, pois ele merecia muito mais do que isso, por ser um homem de Deus e uma importante liderança da igreja de Cristo no mundo. HUMANAMENTE. Este tratamento cortês da parte de Júlio para com Paulo fugia da regra comum, em que praticamente todos os presos eram tratados de forma desumana pelas autoridades romanas. Há quem diga que o procurador romano Festo tenha dado ordens ao centurião Júlio para que conduzisse o preso Paulo de forma diferenciada. No fundo, sabemos que Deus concedeu graça de Júlio para com Paulo. LHE PERMITIU VER OS AMIGOS. Dentro deste texto, podemos afirmar que estes amigos de Paulo eram os cristãos daquela cidade, que faziam parte da igreja de Cristo em Sidom. Na realidade, a comunidade cristã é uma grande família em qualquer lugar do mundo, pois nos consideramos irmãos uns dos outros e pelo amor de Cristo temos comunhão fraternal com todos, era assim com Paulo e com todos os irmãos em Cristo. PARA QUE CUIDASSEM DELE. Paulo já estava preso ha algum tempo e precisava do apoio dos seus amigos de ministério e da própria igreja de Deus. Sem puder trabalhar com suas próprias mãos, como sempre fez para manter seu ministério, agora, era mais que justo que os irmãos em Cristo prestassem a devida assistência ao servo de Deus. Certamente, neste momento, os irmãos de Sidom cuidaram em providenciar as roupas e os alimentos não só de Paulo, mas de sua equipe de amigos que lhe acompanhavam.

Atos 27.2

Atos 27.2 - E, embarcando nós em um navio adramitino, partimos navegando pelos lugares da costa da Ásia, estando conosco Aristarco, macedônio, de Tessalônica.
E, EMBARCAMOS NÓS. Mais uma missão a ser cumprida, em viagem rumo ao destino que Deus tinha preparado para o seu servo. É perfeitamente admissível dizermos que a esta altura dos acontecimentos na vida de Paulo ele se sentia satisfeito por já ter feito um grande trabalho de missão em várias partes do mundo, com isso, essa era uma viagem sem volta para suas origens. Mais uma vez Lucas se inclui em sua narrativa para declarar que fazia parte da comitiva que viajava com Paulo para Roma. EM UM NAVIO ADRAMITINO. Saindo de Cesaréia rumo a capital do império político de Roma era a primeira parada, na cidade de Adramítio, que ficava bem próximo à cidade de Lebos. Há quem diga que depois da cidade de Adramítio os tripulantes tenham tomado um outro navio, razão porque o escritor fala de um navio Adramitino, possivelmente este navio fazia apenas o pequeno trajeto até Cesaréia na Palestina. PARTIMOS NAVEGANDO. A viagem de Paulo da Palestina até a Itália tinha que ser atravessando o Mar Mediterrâneo, pois o destino desta viagem ficava na outra costa deste mar. As grandes viagens, naquela região e por aquele tempo eram feitas justamente navegando, pois não havia carros, trens ou aviões como temos nos dias de Hoje. Assim como Paulo chegou navegando, estava saído pelo mesmo meio. PELOS LUGARES DA COSTA DA ÁSIA. Esta é a Ásia Menor, de onde Paulo tinha vindo para Jerusalém antes de ser preso. Neste lugar, o apóstolo dos gentios fez grandes campanhas evangelísticas para ganhar vidas para o reino de Cristo. Certamente, Paulo deve ter lembrado de cada momento em que, em cada cidade pela qual passava, seus intensos trabalhos em evangelizar e pregar o evangelho das boas novas de Cristo. ESTANDO CONOSCO ARISTARCO. Podemos ver em outras referências este Aristarco sendo citado, como em Atos 19:29 - E encheu-se de confusão toda a cidade e, unânimes, correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem. Como Também (Atos 20:4) É possível que Este amigo de Paulo vinha lhe acompanhando deste Jerusalém, indo até a cidade de Roma. MACEDÔNIO. Lucas fala a respeito da origem de Aristarco, ele que era da grande região da Macedônia. Na macedônia foi onde o apóstolo dos gentios teve uma grande penetração com o evangelho da graça de Cristo, que teve a continuidade da evangelização por meio das atividades da igreja de Tessalônica, e Paulo destaca este feito dos irmãos, elogiando suas atividades em prol do evangelho do reino de Cristo. Os discípulos de Cristo, mais filhos na fé de Paulo aprenderam com ele a evangelizar. DE TESSALÔNICA. Esta era a cidade natal de Aristarco, amigo de Paulo e seu companheiro de ministério e de viagens. Em suas cartas a comunidade cristã de Tessalônica Paulo faz rasgados elogios aos seus filhos na fé, porque eles assumiram um compromisso de levar o evangelho de Cristo para toda a grande região da Macedônia, e assim, cumpriram esta missão com muito êxito. Há quem diga que Aristarco foi ganho por Paulo para Cristo e que desde então era seu auxiliar direto e grande amigo.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...