sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Atos 28.13

Atos 28.13 - De onde, indo costeando, viemos a Régio; e soprando, um dia depois, um vento do sul, chegamos no segundo dia a Petéoli.
DE ONDE, INDO COSTEANDO. De onde, fala a respeito da cidade de Siracusa, onde os tripulantes ficaram durante três dias, esperando, provavelmente um vento favorável em que pudessem dar procedimento à viagem. Há quem diga que nesta época do ano, e nesta região do mar Mediterrâneo, os ventos eram bastante fracos, dificultando assim, a navegação de grandes navios, porque geralmente eram navios de carga, e também com grande quantidade de passageiros, então eram pesados demais. VIEMOS A RÉGIO. Esta é uma cidade portuária já na costa marítima da Itália, no estreito de Messina, que é um lugar de difícil acesso, em que os navios só pode chegar, com os ventos bastante favoráveis, do contrário, a embarcação pode se chocar com as rochas e naufragar. A distância entre Siracusa e Régio era de cento e setenta quilômetros, o que levou aproximadamente mais de dois dias de navegação. E SOPRANDO. Esta foi uma travessia bastante lenta, pelo fato que o navio estava bastante pesado, pois, além de vir já carregado de cereais, teve que acrescentar mais duzentos e setenta e seis passageiros, além dos que já vinha na embarcação. E o principal era que o vento não ajudava para que o navio fosse um pouco mais veloz, sem contar que o piloto conduzia o navio com muito cuidado para não naufragar. UM DIA DEPOIS. Esta referência, não nos deixa ver com clareza sobre o que Lucas quis dizer com um dia depois, isso se ele falava que tiveram que ficar em Régio um dia parado para então depois partirem de viagem para o próximo porto, Ou se já de viagem tiveram que esperar mais um dia para que surgisse o tal vento do sul para que a embarcação tomasse velocidade em continuar no curso da viagem até Petéoli. UM VENTO DO SUL. Neste caso, do navio no qual viajava Paulo e seus amigos de viagem, tinha como direção o norte, portanto, para que as velas funcionassem de conformidade com a força do vento, tinha que o vento vir do sul, e com isso, impulsionar a embarcação na posição correta. Neste tempo, e nestas circunstâncias, os navios para se locomoverem dependiam completamente da direção dos ventos. CHEGAMOS NO SEGUNDO DIA. A distância entre Régio e Petéoli era de quase trezentos quilômetros, mais como os ventos estavam soprando favoravelmente, chegaram no próximo porto, muito mais rápido do que a viagem de Siracusa a Régio, isso, comparando-se a distancia entre estas duas cidades. Com o avanço da viagem, pode-se perceber que Paulo já se aproximava do destino final de sua missão, pois chegando na cidade de Roma, cumpria ali o restante de sua missão, como previsto. A PETÉOLI. Esta cidade ficava a cerca de treze quilômetros antes de Neápolis, que era uma das cidades mais importantes da península italiana. Assim como Régio, Petéoli era um importante centro portuário, com uma movimentação comercial de destaque das demais cidades costeiras. Foi nesta cidade em que Paulo colocou pela primeira vez seus pés em solo já próximo a Roma, certamente com ansiedade de chegar a capital, e ter a oportunidade de se apresentar perante o imperador e pregar o evangelho.

Atos 28.11-12

Atos 28.11-12 - E três meses depois partimos num navio de Alexandria que invernara na ilha, o qual tinha por insígnia Castor e Pólux. E, chegando a Siracusa, ficamos ali três dias.
E TRÊS MESES DEPOIS. Esta informação nos faz saber que o navio em que transportava todos os que estavam com Paulo havia sido completamente destruído. Portanto, não tinha como sair daquela ilha, sem que viesse um outro navio de carga ou de passageiros para resgatar a todos os viajantes com destino a Roma. Este tempo seria mais difícil se não fosse o trabalhar de Deus, que por meio de Paulo realizou coisas grandes, e com isso, os moradores da ilha foram generosos com todos. PARTIMOS NUM NAVIO ALEXANDRINO. O outro navio que os viajantes se utilizavam também era alexandrino, o que nos faz ver que neste momento o Egito era um grande exportador de alimentos. Prontamente podemos pensar que este navio era do tipo cargueiro, que transportava cereal, especificamente trigo do Egito para abastecer a capital do império político de Roma, bem como parte do continente europeu. QUE INVERNAVA NA ILHA. Não temos como saber se o navio já estava ancorado na ilha de Malta antes que a embarcação na qual Paulo vinha chegou aquele lugar, ou se esta última chegou depois. Há quem digo que os três meses que os viajantes tiveram que esperar é porque durante aquele período, não era seguro viajar daquele lugar até o próximo porto, razão porque só partiram da ilha de Malta no momento oportuno. O QUAL TINHA POR INSÍGNIA. Este era o nome da embarcação em que ficava gravado nas laterais dos antigos navios que faziam grandes viagens atravessando o mar Mediterrâneo. Já outros navios portavam uma grande faixa de pano de um mastro das velas a outro com sua insígnia, também para que fosse identificado em cada porto onde chegava ou quando passava ao lado de uma ilha ou cidade costeira do mar. CASTOR E PÓLUX. De conformidade com a mitologia grego-romana, eram dois deuses gêmios, filhos de Zeus, representando duas estrelas guias dos marinheiros, que serviam de orientação quando em viagens durante a noite. Lucas destaca este detalhe, porque pode ser que Paulo tenha tomado esta insígnia como modelo para pregar sobre o único Deus verdadeiro, e Cristo Jesus, o unigênito filho de Deus Pai. E CHEGANDO A SIRACUSA. Esta era uma cidade costeira já da grande Silícia, com um porto favorável a que o grande navio cargueiro da Alexandria podia ancorar com segurança, haja vista que os ventos eram mais conformados e não representavam perigo para a embarcação. Siracusa era uma cidade bela da Silícia com destaque para a cultura grega e para a religião, onde naquela época havia o grande templo de Atena. FICAMOS ALI TRÊS DIAS. Lucas não nos fala sobre o motivo desta demora na grande cidade de Siracusa, mas podemos imaginar que o navio de Alexandria deve ter ficado no porto para descarregar algum tipo de mercadoria para o abastecimento local, ou esperando que os ventos fossem favoráveis para partir de viagem. O percurso entre a ilha de Malta até a cidade de Siracusa era de aproximadamente um dia de viagem, com uma distância de mais de cento e cinquenta quilômetros, dependendo da rota feita.

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Atos 28.9-10

Atos 28.9-10 - Feito, pois, isto, vieram também ter com ele os demais que na ilha tinham enfermidades, e sararam. Os quais nos distinguiram também com muitas honras; e, havendo de navegar, nos proveram das coisas necessárias.
FEITO, POIS, ISTO, VIERAM TAMBÉM TER COM ELE. A manifestação do poder de Cristo por meio de Paulo promoveu um movimento positivo em toda a ilha de Malta, pois o milagre de cura do pai de Públio teve uma grande repercussão. A notícia se espalhou rapidamente, ao ponto de todos que tinham algum tipo de doença ou enfermidade virem ao encontro de Paulo para que fossem também curados todos. OS DEMAIS QUE NA ILHA TINHAM ENFERMIDADE. Este fato não aconteceu somente em Malta, mas em muitos outros lugares por onde o homem de Deus evangelizava, em que o dom de curar, dado pelo Espírito Santo, se manifestava na vida de Paulo para que o nome de Cristo fosse magnificado por seu intermédio. O sobrenatural cativa a atenção do ser humano natural, uma vez que, o homem é curioso em querer saber daquilo que não é normal com os humanos, e foi justamente o que aconteceu ali. E SARARAM. Podemos conjecturar que o apóstolo dos gentios soube administrar muito bem tudo isso, no sentido que a glória fosse tributada ao nome de Cristo e não a sua pessoa. É foto real que muitos milagres terminaram por acontecer na ilha de Malta e o evangelho foi semeado naquele lugar. Nos dias de hoje, o dom de curas não se manifesta tanto, porque as pessoas podem tirar proveito pessoal deste dom inefável. OS QUAIS NOS DISTIGUIRAM TAMBÉM. É natural que as pessoas que foram beneficiadas com os milagres que o Espírito Santo realizou por meio de Paulo se sentiram gratas pelos favores recebidos. Desta forma, não somente o apóstolo Paulo, mais também seus amigos de viagem passaram a receber o carinho de todos que foram curados, e certamente de seus familiares, bem como de todos da ilha também. COM MUITAS HONRAS. Não se deve confundir estas honras que os moradores de Malta deram a Paulo e ao seu grupo de acompanhantes com glória. Esta honra nos fala do devido valor, como ser humano, pois a glória devida só se deve ser atribuída ao Deus único e verdadeiro, Criador de todas as coisas, pois dele é que provêm todo poder. Paulo estava sendo apenas um instrumento do poder de Deus para os outros. E, HAVENDO DE NAVEGAR. No próximo versículo ficamos sabendo que esta viagem a qual se refere o escritor do livro só se deu três meses depois, no entanto, a equipe tinha que está de prontidão a todo o momento, uma vez que, se passasse por aquela ilha qualquer navio de viagem rumo a Roma, tinha que partir imediatamente, por isso que os moradores de Malta estavam sempre de prontidão em ajudar ao apóstolo. NOS PROVERAM DAS COISAS NECESSÁRIAS. Eu fico pensando se Paulo fosse um mercenário, o quanto ele teria ganhado em dinheiro por exercer seu ministério. Mas, o que nos aprendemos é que ele só aceitava o que fosse necessário para viver, e não aceitava recompensas financeiras como recompensa pelas suas atividades no reino de Cristo. Pelo contrário, Paulo trabalhava com suas próprias mãos, em trabalhos seculares, na construção de tendas, para se manter e realizar suas ações missionárias.

Atos 28.8

Atos 28.8 - E aconteceu estar de cama enfermo de febre e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele, e o curou.
E ACONTECEU ESTAR DE CAMA. Surgiu então, mais uma oportunidade em que a imagem do homem de Deus pode ser vista como alguém que efetivamente era do bem, e que Deus estava com ele. Na realidade, Deus cria situações em que o seu nome é glorificado por meio dos seus servos, porque quem honra a Deus, o Senhor também o honrará. Uma doença, quando mais grave tem a tendência de levar o ser humano a se prostrar em uma cama, como reação natural na preservação do organismo vivo. ENFERNO DE FEBRE E DISENTERIA. O Dr. Lucas usa três palavras importantes para representar o estado de saúde do pai de Públio, que pela ordem seria o seguinte: O homem estava enfermo de uma patologia chamada disenteria, que era o distúrbio intestinal em consequência da ingestão de algum alimento contaminado ou estragado. A febre surge justamente como uma reação natural do corpo em combater a infecção. O PAI DE PÚBLIO. Paulo caiu na graça de Públio quando foi acometido pela picada da víbora e não sentiu nada, quando a expectativa dos moradores de Malta era de que ele viesse a cair morto imediatamente. Com a cura do Pai de Públio, o principal da ilha ficaria por demais agradecido ao homem de Deus, por este trazer um milagre de saúde para uma pessoa que era muito querida dele, e isso foi mais uma graça de Deus. QUE PAULO FOI VER. Não temos como saber se foi o próprio Públio quem chamou a Paulo para que fosse fazer uma oração pelo seu pai, ou se alguém da ilha veio trazer esta noticia a Públio na presenta de Paulo. O que podemos perceber é que ao tomar conhecimento do fato, o homem de Deus foi por a sua fé em ação para que o nome de Cristo fosse glorificado. A nossa fé é importante para que outras pessoas sejam abençoadas e encontramos muitos exemplos na bíblia deste efeito positivo da fé. E, HAVENDO ORADO. A palavra de Deus nos ensina que a oração do justo pode muito em seus efeitos. Neste momento, foi à fé de Paulo, por meio de sua oração que Deus respondeu positivamente e o homem recebeu o seu milagre. O beneficiado com a cura, provavelmente nem conhecia a Cristo, no entanto, a fé de Paulo foi suficiente para que o sobrenatural viesse a acontecer, e o nome de Cristo ser glorificado. PÔS AS MÃOS SOBRE ELE. Desde os tempos mais remotos da história de Israel que este costume foi praticado pelos líderes religiosos do povo de Deus. Com o cristianismo não foi deferente, os líderes da igreja primitiva seguiam este mesmo padrão com a imposição de mãos sobre os enfermos. Há uma crença foi forte que declara que por meio da imposição de mãos existe a transmissão de virtudes e poder. E O CUROU. Essa foi à crença que ficou registrada naquela ilha de quem foi Paulo quem curou o pai de Públio. Mas, nos sabemos que foi o Espirito Santo de Deus quem fez o milagre, uma vez que, de acordo com a palavra do evangelho, o dom de cura é do Espírito de Deus. Paulo foi o instrumento usado por Deus para que o milagre viesse a ser efetivado. O mais evidente nesta narrativa é que o homem foi beneficiado, e com certeza absoluta, Paulo deve ter pregado sobre o poder de Cristo que faz maravilhas.

Atos 28.7

Atos 28.7 - E ali, próximo daquele lugar, havia umas herdades que pertenciam ao principal da ilha, por nome Públio, o qual nos recebeu e hospedou benignamente por três dias.
E ALI, PRÓXIMO DAQUELE LUGAR. Depois que o milagre aconteceu, o cenário mudou completamente em favor de Paulo, pois, ele passou a ser respeitado pelos moradores de Malta. Apesar da ilha ter culturas rudimentares, em termos de civilização, e a prova disto é que seus moradores foram chamados de bárbaros, o que em nosso país, seriam os indígenas, mais, até certo ponto já estava se organizando em termos de classes sociais e do lado econômico, com pessoas que se destacavam como lideranças locais. HAVIA UMAS HERDADES. Essa expressão usada por Lucas nos dá a compreensão de que dentro da ilha havias como que umas propriedades que se destacavam das demais áreas da ilha. Desde que o homem caiu no pecado, que ele perdeu parte de sua espiritualidade, e com isso, passou a dar mais valor às coisas terrenas, e neste caso, apesar da cultura simples do povo de Malta, mas já haviam propriedades privadas. QUE PERTENCIAM AO PRINCIPAL DA ILHA. Neste particular, o escritor nos faz saber que a sociedade de Malta funcionava como uma tribo, que mesmo em estilo de vida comum, todavia, tinha aquele que chefiavam os costumes e tradições da comunidade. Na história da humanidade, sempre que houve coletividade, alguém se destaca como liderança, por necessidade de se criar regras de convivência entre todos os cidadãos. POR NOME PÚBLIO. Há que diga que este nome era de origem romana, e com isso, podemos conjecturar que de certo modo havia a interferência do império político de Roma na ilha da Malta. Neste mesmo tempo, o poder de domínio de Roma já havia chegado a todos os recantos do mundo antigo, tendo representantes até mesmo nos lugares mais difícil de convivência, como era o caso da ilha de malta no meio do mar. O QUAL NOS RECEBEU. Lucas se inclui entre aqueles que foram recebidos pelo chefe indígena da ilha de Malta. O que aconteceu com Paulo, pelo fato de que ele escapou de morrer pela mordida da víbora, o elevou perante o principal daquele lugar, ao ponto de não somente ele, mais também seus amigos de viagem, e certamente o centurião, serem todos bem recebidos pela liderança local da ilha, de bom grado. E HOSPEDOU BENIGNAMENTE. Quando um homem acha graça diante de Deus, os caminhos se abrem para ele, no sentido de que outras pessoas passem a se agradar de sua pessoa. Paulo achou graça diante do tribuno romano Claudio Lísias, que o livro dos judeus, como também vinha achando graça diante do centurião romano, que o conduzia a Roma, e agora, temos este exemplo do principal da ilha de Malta. POR TRÊS DIAS. Este breve período foi suficiente para que Paulo e os demais se recuperassem dos desgastes causados pelo que haviam passado em alto mar, bem como pela fome que tinham atravessado. Depois dos três dias, não eram mais possível permanecer na casa de Públio, pois era uma grande quantidade de pessoas, o que nos faz pensar que o próprio Paulo e os demais procuraram uma hospedagem popular para permanecerem na ilha até que aparecesse um outro navio para a viagem.

Atos 28.5-6

Atos 28.5-6 - Mas, sacudindo ele a víbora no fogo, não sofreu nenhum mal. E eles esperavam que viesse a inchar ou a cair morto de repente; mas tendo esperado já muito, e vendo que nenhum incômodo lhe sobrevinha, mudando de parecer, diziam que era um deus.
MAS, SACUDINDO ELE A VÍBORA NO FOGO. Se alguém tinha que morrer neste momento foi justamente a víbora, que Paulo joga no fogo, e que certamente não sobreviveu. O servo de Deus tinha alcançado uma fé extraordinária no Senhor, pois, diante do que Deus havia lhe falado, Paulo sabia que nada e nem ninguém poderia impedi-lo de chegar na cidade de Roma. Isso se traduz por fé, confiança e esperança. NÃO SOFREU NENHUM MAL. Quando o Senhor Jesus esteve na terra ele prometeu, Lucas 10:19 - Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum. E ainda, Marcos 16:18 - Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. O que aconteceu com Paulo foi um acidente, com isso, a promessa de Cristo estava si cumprindo integralmente em sua vida. E ELES ESPERAVAM QUE VIESSE A INCHAR. Os moradores de Malta conheciam a serpente que havia mordido na mão de Paulo, bem como eles tinham conhecimento que o efeito imediato era que o corpo inteiro do apóstolo viesse a inchar imediatamente a ponto que ele não suportasse. Se existia algum tipo de erva que pudesse ajudar a Paulo, nem isso providenciaram, pois achavam que ele morreria. OU A CAIR MORTO DE REPENTE. Veja o quanto esta víbora era venenosa, ao ponto dos habitantes de já terem a certeza de que Paulo não escaparia da intoxicação do veneno daquela serpente. De acordo com as previsões dos moradores de Malta, mesmo que eles tentassem fizer alguma coisa, não dava tempo, pois o veneno da víbora matava suas vítimas imediatamente, sem que fosse possível prestar socorro. MAS TENDO ESPERADO JÁ MUITO. Certamente ficaram olhando para Paulo, só esperando ele cair no chão e morrer, porém, o tempo foi passando, e o homem de Deus tranquilamente como se nada tivesse acontecido. É natural que diante de um momento como esse, qualquer ser humano fique com medo de morrer, no entanto, podemos tirar uma lição importante deste exemplo, é que a nossa vida esta com Deus. E VENDO QUE NENHUM INCÔMODO LHE SOBREVINHA. O que os bárbaros esperavam que acontecesse com Paulo? Primeiro, eles sabiam que o veneno da serpente gerava inchaço em todo o corpo de sua vítima, não aconteceu. Depois, achavam que o apóstolo ia cair morto de repente, também não aconteceu. Por fim, Lucas nos faz saber que Paulo não sentiu nenhum efeito com o veneno da serpente mortífera. MUDARAM DE PARECER, DIZIAM QUE ERA UM DEUS. Lembrando que os moradores de Malta julgaram a Paulo no primeiro momento, quando ele foi picado pela víbora, ao afirmarem que ele era um homicida e que tendo escapado do naufrágio, agora, a justiça lhe perseguia e tinha que morrer pela mordida da serpente. Agora, em vez de culpado, eles chegaram à conclusão que, aquele homem era um ser todo especial.

Atos 28.4

Atos 28.4 - E os bárbaros, vendo-lhe a víbora pendurada na mão, diziam uns aos outros: Certamente este homem é homicida, visto como, escapando do mar, a justiça não o deixa viver.
E OS BÁRBAROS. O Dr. Lucas chama os habitantes da ilha de Malta de bárbaros, não porque eles fossem pessoas destituídas de civilização ou conhecimentos, mais porque elas não conheciam completamente o grego, que era nesta época o idioma oficial do império romano. Nos tempos mais antigos, cada comunidade tinha sua própria cultura, até porque os povos mais antigos viviam, até certo ponto, isolados uns dos outros. Para a época, um povo bárbaro era aquele que vivia isolado das demais sociedades. VENDO-LHES A VÍBORA PENDURADA NA MÃO. Esta cena chamou a atenção dos habitantes de Malta, eles que tinham suas superstições, como sempre acontece com comunidades distantes da civilização. Para os indígenas daquela ilha, este sinal de Paulo com a cobra pendurada em sua mão era um pressagio terrível de castigo, pois, para eles, só acontecia isto com quem era um criminoso ou que tinha culpas graves. DIZIAM UNS AOS OUTROS. O próprio escritor deste livro percebeu que os moradores da ilha cochichavam uns com os outros a respeito do que estava ocorrendo com o apóstolo Paulo. Possivelmente havia algum tipo de superstição naquele lugar em que alguém ser picado por uma víbora, e a mesma permanecer grudada no corpo da vítima era algum tipo de sinal que a pessoa mordida pela serpente era um homicida. CENTAMENTE ESTE HOMEM É HOMICIDA. Logo, os moradores de Malta começaram a julgar a Paulo como alguém que não era digno de estar vivo, e com isso, certamente, alguma coisa poderia acontecer com o apóstolo. Porém, quem conhece a vida de Paulo, depois que ele foi transformado pelo poder de Cristo, sabe que ele não tinha capacidade de fazer o mau a quem quer que seja, pois era um homem compassivo. VISTO COMO, ESCAPANDO DO MAR. Os próprios moradores de Malta reconheceram que o naufrágio do navio foi inevitável, e que o fato de todos estarem vivos em terra firme era um grande milagre. Todavia, pela narrativa que nos passa o escritor deste livro, tomamos conhecimento que Deus quem deu livramento a todos os sobreviventes, de acordo com o que ele havia prometido e falado com o apóstolo. A JUSTIÇA. Em se tratando do que se passava na mente dos moradores de Malta e de acordo com suas tradições, não temos como imaginar o que seria esta justiça a que se refere o texto. Pode até ser que eles cressem na justiça de Deus, se era justamente isto que pensavam, ou se eles acreditavam apenas em uma justiça natural, em que a própria natureza se encarrega de castigar os culpados e justifica e livrar os inocentes. NÃO O DEIXA VIVER. No versículo seis deste mesmo capítulo, tomamos conhecimento que a víbora que atacou a Paulo era venenosa o suficiente para matar suas vítimas. Mas, além disto, conforme a tradição dos moradores de Malta, outras forças entravam em ação, quando a pessoas picadas pelas cobras eram culpadas de algum homicídio. Na mente daquele povo, justiça estava sendo feita, apesar de Paulo escapar do naufrágio, mais para eles, o apóstolo estava agora pagando pelo seu erro cometido.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...