sexta-feira, 12 de abril de 2019

Romanos 7:18

Romanos 7:18 - Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
PORQUE EU SEI. Todo ser humano tem conhecimento de suas limitações, de seus erros, falhas e o quanto é tendencioso a praticar coisas inconvenientes que desagradam a Deus. Certamente o escritor se coloca na posição de quem também vive esta realidade, porque até mesmo o grande esforço de um homem de Deus, não tem como o livrar de todas as suas falhas e pecados. Somente a misericórdia e a graça de Cristo é que pode tornar o mais vil pecador, em alguém justificado diante de Deus.

QUE EM MIM. Até mesmo um homem como o grande apóstolo dos gentios tinha que conviver com as tendências mais terríveis da síndrome do pecado, que desde a queda da raça humana viralizou a alma e o corpo dos filhos dos homens. Se faz necessário um esforço sobre humano para romper com o domínio da infestação da iniquidade na vida de cada um de nós. Somente Cristo pode mudar o quadro e libertar o pecador.

ISTO É, NA MINHA CARNE. Paulo fala do homem natural, feito de carne e osso, em que desde a mais tenra idade é programado a viver conforme os padrões desta modalidade de vida terrena. O homem nascido de forma natural não tem em si mesmo os mecanismos de libertação do domínio do pecado. Além de que o diabo com os seus demônios tem influenciado tudo que no mundo há, porque o mundo já no maligno.

NÃO HABITA BEM ALGUM. Todos os seres humanos vivem no mundo das trevas, sendo guiados por forças do mal, que levam os filhos dos homens a praticarem sempre o que há de errado. Se não fosse assim, o homem tinha consigo a força o suficiente para andar na luz, ser guiado sempre pela verdade e acima de tudo servir e adora a Deus de todo o seu coração, alma e espírito, o que de fato não acontece. Por si só, o homem se encontra completamente desorientado, precisando de Cristo para ser salvo.

E COM EFEITO O QUERER ESTÁ EM MIM. Todavia, nem tudo estar perdido, porque em meio as mais densas trevas surge um ainda que pálido fio de esperança, uma vez que, o homem é criação do Deus de amor, bondade e perdão. Esta centilha que focaliza em direção ao Deus de luz é apenas um fraco desejo de voltar aos braços do Pai, o que por força própria não é possível, entrando em cena Cristo, o nosso grande Mediador.

MAS NÃO CONSIGO. Um dos propósitos desta relevante carta de Paulo aos Romanos é justamente demostrar a falibilidade dos seres humanos, ao mesmo tempo mostrando uma direção que nos leva a Cristo Jesus, Ele que tem a capacidade de resolver o problema do pecado na vida dos seus remidos. O apóstolo mostra o homem, caído em estado de debilidade total, precisando de Cristo que o resgate por meio da redenção.

REALIZAR O BEM. Este bem, sobre o qual fala o escritor, não diz respeito a obras de caridade, que até o ateu pode praticar. Não há dúvida que o apóstolo fala do bem maior que é a prática da vontade de Deus, que tem como resultado a vida eterna e a vida plena, para a qual o homem foi criado por Deus. Percebe-se o quanto o pecado tem escravizado o homem sem Deus, ao ponto do ser humano se tornar completamente alienado dos planos do seu Criador. Graças a Cristo isso tudo mudou.

Romanos 7:16-17

Romanos 7:16-17 - E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.
E, SE FAÇO O QUE NÃO QUERO. O que Paulo esta expondo para seus leitores, que serve para nós nos dias de hoje é uma realidade prática na vida de todos os seres humanos, como algo que faz parte do dia a dia de todos nós. Em se tratando dos judeus, ainda no tempo da velha dispensação da lei, eles todos conheciam muito bem a legislação de Moisés, até porque os hebreus conheciam a lei desde a mais tenra idade, mas não conseguiam guardar suas ordenanças, nem os seus mandamentos.

CONSINTO COM A LEI. Neste particular, o autor revela uma das facetas da lei de Moisés que era justamente mostrar aos filhos de Israel o quanto o ser humano estava desviado da rota traçada pelo Criador de todas as coisas. Ainda que os judeus desejassem obedecer aos princípios da legislação de Moisés, porem, no fundo da alma de cada um deles, havia algo que tira seus pés dos caminhos de Deus, o Altíssimo.

QUE É BOA. Apesar de esclarecer para todos que o tempo da lei de Moisés era coisa do passado, mas o apóstolo dos gentios não deixa de dar o devido valor da legislação de Moisés. Por que Paulo afirma que a lei é boa? Primeiro, porque ele veio do coração de Deus, e depois porque o intuito da lei era aperfeiçoar os caminhos dos filhos de Israel, bem como ser um condutor de vida e bênção para o povo de Deus.

DE MANEIRA QUE AGORA. Havia na realidade uma força atuando em todos os seres humanos, que era a mesma daquela época em que depois da queda, os filhos dos homens passaram a ser governados. Como não foi possível os judeus se regerem pelos mandamentos da lei de Moisés, então, a lei era como se não mais existisse, e com isso, o que passou a reinar foi justamente a força do pecado e os efeitos dele. Assim sendo, os judeus não eram diferentes dos gentios, nem de qualquer outra nação do mundo.

JÁ NÃO SOU EU QUE FAÇO ISSO. O que houve lá no princípio? Adão vivia de acordo com a vontade de Deus, obedecendo a sua voz e guardando o seu mandamento. Mas de repente surgiu a interferência do diabo, que por sua vez influenciou a Adão a que desobedecesse a ordem de Deus, pecando. Com a anulação da lei, volta o mesmo modo operante de antes, com o diabo e os seus demônios influenciando a muitos.

MAS O PECADO. Neste caso, o pecado representa tudo aquilo que podemos chamar de desobediência as determinações de Deus. No caso de Adão, o pecado foi a desobediência a um único mandamento da voz de Deus. Já para os judeus, o pecado era a quebra de qualquer mandamento da legislação de Moisés. Para os dias de Hoje, o pecado é a desobediência aos princípios do evangelho e a orientação do Espírito.

QUE HABITA EM MIM. O apóstolo dos gentios fala sobre o homem natural, que é influenciado por forças negativas da carne, do mundo e do diabo com os seus demônios para levar os filhos dos homens a desobedecerem a vontade de Deus. O princípio geral é que a síndrome do pecado estar cravada no mais íntimo de todos os seres humanos, gerando o sentimento de rebelião universal. Graças a Deus que os remidos de Cristo são libertos do poder do pecado e da morte, isso pela vida de Cristo.

Romanos 7:14-15

Romanos 7:14-15 - Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.
PORQUE BEM SABEMOS. Como ex-seguidor do tradicional judaísmo Paulo tinha pleno conhecimento sobre o que estava escrevendo, até mesmo do que os seus leitores, porque antes de se converter ao verdadeiro cristianismo, ele era um fariseu, conforme as tradições dos seus pais. Como também é presumível que os judeus, para quem o autor escreve estas palavras, tinham o saber, tanto quanto Paulo, do conteúdo desta mensagem, principalmente no tocante a lei ou legislação de Moisés.

QUE A LEI É ESPIRITUAL. Cabe-nos fazer a seguinte pergunta: Por que a lei é espiritual? Porque ele veio do coração de Deus para os filhos de Israel. Como Deus é um ser absolutamente espiritual, isso significa dizer que tudo que provem de Deus é coisa não desta esfera da existência humana, mas procede nas esferas espirituais. Não há dúvida que Paulo esteja falando da lei de Moisés que fazia parte do judaísmo.

MAS EU SOU CARNAL. Na realidade, o escritor não estar querendo dizer que era um praticante das obras da carne, mas ele fala como representante dos seres humanos em termos gerais, tanto como homem, como um judeu, da tribo de Benjamim. Com isso, o apóstolo estava explicando aos seus leitores que o homem natural traz consigo os desejos e as inclinações do primeiro Adão, que é composto de carne e osso.

VENDIDO AO PECADO. Desde a queda da raça humana que todos os filhos dos homens passaram a ser dominados pela síndrome do pecado, porque isso que em Romanos 3:23 ele diz que, porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. A diferença do remido de Cristo para o homem natural é que os escolhidos de Cristo se esforçam para renunciar tudo que o mundo oferece para agradar a Deus.

PORQUE O QUE FAÇO NÃO O APROVO. Esta é na verdade a grande batalha interior de todo aquele que busca dentro do possível sempre fazer o que agrada a Deus. Esta também pode ser chamada de luta entre a carne e o espírito de todos aqueles que tentam buscar o reino de Deus em primeiro lugar e as coisas que são de cima. Em determinados momentos, todo homem termina falhando, porque é ser humano.

POIS O QUE QUERO ISSO NÃO FAÇO. O que mais nós encontramos são pessoas que conhecem o evangelho das boas novas de Cristo, e tais pessoas até desejam se entregarem aos cuidados de Cristo, porem, forças opostas terminam lhe convencendo que é melhor e mais proveitoso viver para a carne do que para o reino da luz. Nesta guerra, a grande maioria se deixa arrastar para as concupiscências da carne.

MAS O QUE ABORREÇO ISSO FAÇO. Esta frase nos revela o quanto o pecado escraviza os seres humanos, uma vez que, mesmo sabendo dos prejuízos e das consequências desastrosas que é a prática do pecado, o homem natural não tem forças para resistir aos apelos dos desejos da carne. Graças a Deus que existe algo chamado arrependimento, por meio do qual temos a oportunidade de nos se redimir dos nossos erros, buscando com muito esforço renunciar as obras da carne pelo fruto do Espírito.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Romanos 7:13

Romanos 7:13 - Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.
LOGO TORNOU-SE-ME O BOM. Claro que Paulo fala a respeito da lei de Moisés, que no versículo anterior ele chama de santa, justa e boa, em que se tratando do seu mandamento é santo, justo e bom. Esta declaração do escritor é verás, até porque a lei foi dada diretamente por Deus, principalmente os dez mandamentos, e que podemos também afirmar que toa a legislação de Moisés era de acordo com a vontade de Deus, Ele que desejava que o seu povo, os filhos de Israel fosse abençoados.

EM MORTE? DE MODO NENHUM. Não que a lei de Moisés trouxesse consigo o estigma da morte, pelo contrário, os mandamentos de Deus para o seu povo era para gerar vida abundante para os filhos de Israel. O problema é que aqueles que receberam a lei para guardarem os seus mandamentos não fizeram muito caso do que nela estava escrito, e a prova disto é que não demorou muito Israel se desviou.

MAS O PECADO. Neste caso, o que Paulo pode chamar de pecado? Era justamente a desobediência dos judeus a tudo que estava escrito na legislação de Moisés, desde os mais importantes mandamentos até os mais simples dele. As transgressões que os hebreus deliberadamente fizeram da vontade de Deus expressa na lei de Moisés, lhes trouxeram grandes prejuízos, tais como os cativeiros assírio e babilônico depois.

PARA QUE SE MOSTRASSE PECADO. No caso de Adão, ainda no Jardim do Éden, o fato dele tomar do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, foi a demonstração de sua desobediência a Deus. Já no que diz respeito ao tempo da velha dispensação da lei de Moisés, o pecado se manifestava pela transgressão dos filhos de Israel aos mandamentos de Deus, porque a lei expressava sua vontade, que é sempre soberana.

OPEROU EM MIM A MORTE PELO BEM. Sempre, em qualquer tempo, o pecado tem efeitos e consequências terríveis para os filhos dos homens. E isso foi visto no caso de Adão, bem como nos seus descendentes, o eu ocasionou o dilúvio, e depois disto até a saída de Israel do Egito, e por fim também depois da proclamação da lei de Moisés. O bem sobre o qual fala o autor diz respeito à lei que era santa, justa e boa.

A FIM DE QUE PELO MANDAMENTO. Não havendo um mandamento expresso, nem havendo a lei da consciência, não tem como o pecado se manifestar, porque o pecado, em tese é a transgressão de uma regra. De forma que, no caso do tempo da lei de Moisés, a quebra de qualquer mandamento da legislação de Moisés se constituía em desobediência a vontade de Deus, que estava expressa em seus estatutos.

O PECADO SE FIZESSE EXCESSIVAMENTE MALIGNO. O que o apóstolo dos gentios tenta dizer com isso é que, assim como houve a interferência do diabo na queda de Adão lá no Jardim do Éden, não era diferente com o que aconteceu com os judeus que passaram a dar lugar às influências do diabo com os seus demônios para desobedecerem aos mandamentos da lei de Moisés. Da mesma forma, nos dias de hoje, quem não rompe com as práticas pecaminosas é dominado pelas trevas do mau.

Romanos 7:11-12

Romanos 7:11-12 - Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.
PORQUE O PECADO. Neste caso, o pecado era na realidade a transgressão da legislação de Moisés, seja dos mandamentos mais rígidos ou daqueles mais leves. O que deu força ao pecado não foi à lei em si mesma, mas sim a incapacidade dos filhos de Israel de guardarem os seus estatutos. Porem, no fundo no fundo, e de acordo com a Onisciência de Deus, Ele já sabia que os hebreus não teriam condições de cumprirem o que na lei estava escrito, foi apenas um texto para provar as falhas deles todos.

TOMANDO OCASIÃO PELO MANDAMENTO. O X da questão estava exatamente no que Paulo diz nesta frase, isso porque, se não houvesse mandamento a ser obedecido, não haveria nenhuma transgressão, e, portanto, nenhum pecado. Se o mandamento dizia que o homem não deve matar e ele comete um homicídio, então, ele pecou contra o mandamento, que não era uma ordenança do homem mais de Deus.

ME ENGANOU. O apóstolo dos gentios faz um ataque muito expressivo contra a legislação de Moisés, porque para ele, a lei de Moisés era uma coisa do passado, uma vez que, agora, o que prevalecia era a aliança da graça de Deus com a igreja de Cristo, com o pacto bem elaborado no evangelho da verdade. De princípio, até que os filhos de Israel se esforçaram para cumprir a lei, mas depois não conseguiram mesmo.

E POR ELE ME MATOU. Assim como Adão conhecia o que Deus havia lhe ordenado, dizendo: Do fruto de toda arvore podereis comer, mas do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, não poderás comer, porque no dia em que dele comerdes certamente morrereis. Do mesmo modo, os judeus conheciam a legislação de Moisés, e sabiam que, quem quebrasse um de seus mandamentos morreria.

E ASSIM A LEI QUE É SANTA. Por que a lei é santa? Porque ela expressava a vontade de Deus, e além do mais, Deus é santo no mais altíssimo superlativo, e com isso, tudo que provem de Deus, também deve ser considerado santo. O problema não estava na lei, que era santa, mas sim, na parte que cabia aos judeus, que não tiveram a capacidade de cumprirem, tudo aquilo que a lei dizia sobre a santidade de vida.

E O MANDAMENTO SANTO. Com isso, o apóstolo Paulo afirma que o mandamento contido em toda a legislação de Moisés tinha como foco principal o aperfeiçoamento dos judeus, uma vez que, se eles guardassem o que na lei estava ordenado, teriam condições de se aproximarem cada vez mais do Deus, que é Santo, justo e bom. Se Israel tivesse permanecido na obediência a Deus, seria o povo mais forte do mundo.

JUSTO E BOM. Por meio da legislação de Moisés Deus deu ao seu povo uma oportunidade de outro, no sentido de tornar aquela nação um exemplo para todos os povos do mundo. A vontade expressa de Deus pela lei de Moisés era o melhor para o seu povo daquela época, até porque, o pensamento bom de Deus era exaltar aos filhos de Israel acima das demais nações do mundo. O Deus de Abraão, Isaque e Jacó tinha compacidade e boa vontade para levar os hebreus a desfrutarem o melhor da terra.

Romanos 7:9-10

Romanos 7:9-10 - E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.
E EU, NALGUM TEMPO. Aparentemente para fala de si mesmo, mas ele de fato fala como representante do homem, tomando o caso geral da humanidade para si mesmo. O contexto nos faz saber que o escritor fala do tempo da inocência, do tempo da consciência, do tempo da lei e por fim do tempo da graça. Neste caso em foco, o autor se reporta ao tempo em que os filhos dos homens fugiram do governo de Deus, imediatamente após a queda de Adão, até a inauguração de lei de Moisés.

VIVIA SEM LEI. Aprendemos que no tempo da inocência, e em se tratando do caso de Adão antes de pecar contra Deus havia um mandamento expresso, ensinado pelo próprio Deus a Adão. Todavia, depois da queda de Adão até a implantação da legislação de Moisés não havia nenhum código de lei escrito para que os habitantes da terra seguissem as orientações da vontade de Deus, é sobre isso que fala Paulo.

MAS VINDO O MANDAMENTO. Não há dúvida que o apóstolo se reporta ao tempo da lei, em que o Criador de todas as coisas estabeleceu uma aliança com os filhos de Israel, o que fez com que pelo menos os judeus tomassem conhecimento do código de ética e moral estabelecido pelo Deus de santidade. A legislação de Moisés era completa para sua época, em todos os sentidos, em que revelava a vontade de Deus.

REVIVEU O PECADO. Qual foi o pecado de Adão? E porque Adão pecou? Havia um mandamento em que ele não deveria comer do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, ele comeu e pecou. Depois disto não houve mandamento escrito, até que veio a lei de Moisés, dada por Deus com muitos mandamentos. A partir da implantação da lei de Moisés, o pecado agora era pela transgressão da lei de Moisés.

E EU MORRI. Novamente Paulo fala como homem, como qualquer outro que viveu no tempo da velha dispensação da lei. Qual era a pena pelo pecado, tanto no tempo da inocência quanto no tempo da lei? Deus disse a Adão que se ele pecasse morreria, no era diferente no tempo da lei de Moisés, quem transgredisse um dos mais pequeno mandamento da legislação de Moisés o resultado era a morte física e espiritual.

E O MANDAMENTO QUE ERA PARA A VIDA. Na realidade este era o objetivo da lei de Moisés, isso da parte de Deus, que desejava que o seu povo guardasse os mandamentos da legislação de Moisés que desfrutasse a vida. No entanto, como o povo judeu não tive a capacidade de praticar tudo aquilo que recomendava a lei de Moisés, que era para a vida, então, teve efeito contrário, com resultados de morte.

ACHEI EU QUE ME ERA PARA A MORTE. Se Adão não tivesse desobedecido ao mandamento de Deus, talvez a história da humanidade tivesse tomado um outro rumo. Da mesma forma, Deus deu aos filhos de Israel, por meio da lei de Moisés, uma oportunidade de vencerem a morte, pela obediência aos seus mandamentos. E Paulo como um ex-seguidor do judaísmo tinha conhecimento de causa sobre o que falava. A lei era boa, mas os filhos de Israel não tiveram condições de guardarem-na.

Romanos 7:8

Romanos 7:8 - Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado.
MAS O PECADO. As experiências dos seres humanos comprovam de que a síndrome do pecado passou a reinar sobre a vida dos filhos dos homens, desde que Adão transgrediu o mandamento de Deus. Vinculada a esta força contrária, passou a atuar o sentimento de rebelião, como influência direta do diabo com os seus demônios que passaram a manipular os homens em seus mais horrendos pensamentos e atitudes para com os outros, consigo mesmo e contra o Criador de todas as coisas.

TOMANDO OCASIÃO. Mas, no fundo no fundo, desde o princípio que o homem em si mesmo traz consigo a fraqueza própria de quem foi formado do pó da terra. No caso de Adão, era apenas um mandamento, que foi posto como prova de fidelidade ou não a vontade de Deus, e, portanto Adão não obedeceu. Não foi diferente com os filhos de Israel, que mesmo conhecendo profundamente a lei, mas foram desobedientes.

PELO MANDAMENTO. Em si tratando do caso de Adão, o mandamento era, poderás comer do fruto de todas as arvores, mas do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, dele não comerás, porque no dia em que dele comeres, certamente morrerás. Já no que diz respeito ao tempo da legislação de Moisés, podemos conjecturar que o autor fala de cada um dos mandamentos da lei de Moisés para Israel.

OPEROU EM MIM. Se Paulo fala sobre o tempo em que ele vivia debaixo das regras estabelecidas pelo tradicional judaísmo dos hebreus, ele tem autoridade em falar deste fato, porque ele foi um dos judeus que experimentou o julgo da lei de Moisés, e que foi um escravo do pecado, isso porque não tinha como guardar toda a lei. Em se tratando dos filhos de Israel, também não era diferente porque todos foram rebeldes. Ainda que alguém, seguidor do judaísmo se esforçasse, não tinha como ser fiel.

A CONCUPISCÊNCIA. Juntando-se o sentimento de rebelião as mais nefastas influências do diabo com os seus demônios, os apetites de todos os filhos dos homens foram rebaixados aos mais vis desejos promíscuos que se possa imaginar. A concupiscência é em linhas gerais, o desejo dominador e opressor de desobedecer à vontade de Deus, o que atua principalmente no homem natural, e carnal também.

PORQUANTO SEM A LEI. A lei veio mostrar ao ser humano, isso por meio dos hebreus, que o homem é débil no que tange a santidade de vida, uma vez que, aquilo que foi constituído para ajudar o homem no processo da perfeição, serviu de tropeço para o homem cair para mais longe de Deus ainda. A lei deu vigor ao pecado, porque os filhos de Israel não tiveram capacidade de obedecerem a legislação de Moisés.

ESTAVA MORTO O PECADO. Por que Paulo se pronuncia desta forma? Por que, se não houvesse os mandamentos proibindo determinadas coisas, não haveria transgressão, e não havendo a desobediência a qualquer mandamento da lei, também não haveria pecado. Na compreensão de Paulo, para o momento da lei, os mandamentos que eram transgredidos pelos filhos de Israel dava forma ao pecado, evitando que ele deixasse de existir. A força e a existência do pecado estava no desobedecer a lei.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...