quarta-feira, 25 de maio de 2016

1 João 3:19-20

1 João 3:19-20 - E nisto conhecemos que somos da verdade, e diante dele asseguraremos nossos corações. Sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas.
E NISTO CONHECEMOS QUE SOMOS DA VERDADE. E nisto o que? Que o seguidor do Senhor Jesus pratica o amor fraternal, cuidando e protegendo uns aos outros, e que o amor no meio do povo de Deus, não é apenas de palavras. O conhecimento tão defendido pelos gnósticos era falso, mas os ensinos do evangelho eram a verdade de Deus. A expressão: “Somos da Verdade”, significa dizer que, os inimigos do cristianismo eram todos falsos, mas os apóstolos e líderes do cristianismo eram todos verdadeiros.

E DIANTE DELE. Jesus ensinou durante o seu ministério que, ele devotou todo o seu amor para com o Pai, buscando o reino de Deus em primeiro lugar e fazendo a sua vontade, em tudo que praticava e falava. Deixou os seus ensinos de que, os seus discípulos amassem ao Senhor Deus Criador acima de qualquer coisa. De forma que, os seguidores de Cristo tinham, além de praticarem o amor fraternal para com o próximo, buscar com todo empenho agradar ao Pai, e isso, os leitores de João faziam com toda dedicação.

ASSEGURAMOS NOSSOS CORAÇÕES. João se inclui em sua declaração para dizer que, a igreja de Cristo estava cumprindo em tudo as exigências propostas pela mensagem e as doutrinas do cristianismo. Eles viviam tranquilos diante de Deus, porque suas consciências lhes testificavam de que estavam executando o querer de Deus. Não é paradoxal dizer que, o autor quando, neste caso, fala a respeito do coração, ele está se reportando aos pensamentos e consciência dos seus leitores e dele próprio também.

SABENDO QUE, SE O NOSSO CORAÇÃO NOS CONDENA. Os conhecimentos difundidos pelos falsos mestres gnósticos, em vez de proporcionar sabedoria ao ser humano, tinham efeitos contrários, porque imprimia a cauterização de heresias negativas nas mentes das pessoas. Enquanto que, a vida digna que os cristãos viviam, trazia tranquilidade e segurança aos servos de Deus, tendo a convicção de que a justificação que vem de Cristo é suficiente para deletar os pensamentos contrários do coração.

MAIOR É DEUS. João faz lembrar aos seus leitores, que somos seres humanos com suas alterações de caráter e personalidade, pelas consequências do pecado, em que qualquer um está passível de erros e falhas na vida pessoal. O apóstolo mostra uma luz no fim do túnel, para iluminar a escuridão do pecado, quando este atua na vida dos seres humanos, focando na bondade de Deus e a ação de sua misericórdia em perdoar aos pecadores.

DO QUE OS NOSSOS CORAÇÕES. Se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que os nossos corações. Certamente, o escritor sinaliza na direção de salientar o valor da beneficência de Deus, em favor daqueles que nascem de novo, em aceitar a Cristo Jesus como Senhor e Salvador. Deus tem a capacidade de superar o peso de nossa consciência, proporcionando tranquilidade e paz em nossos corações.

E CONHECE TODAS AS COISAS. O apóstolo trata dentro desta frase, de um dos temas muito importante, que é a Onisciência de Deus. O Senhor Deus que conhece todas as coisas é o mesmo Deus que compreende as falhas dos seres humanos para perdoar-lhes. Mesmo conhecendo as nossas falhas, ele providenciou a reconciliação, por meio da obra perfeita de propiciação em Cristo Jesus.

1 João 3:17-18

1 João 3:17-18 - Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.
QUEM, POIS, TIVER BENS DO MUNDO. A igreja de Cristo sempre foi composta por pessoas de diferentes classes sociais, e neste caso, o apóstolo se dirige aos filhos de Deus que tinham uma melhor condição financeira. O povo de Cristo, neste período, viviam sob a perspectiva eminente da volta de Cristo, como também, boa parte dos seguidores do cristianismo estavam tendo seus bens confiscados pelo império romano, de forma que, não era momento de se apegar as coisas materiais desta vida.

E VENDO SEU IRMÃO NECESSITADO. Neste texto, a palavra “irmão” se confirmava como sendo um bom costume dentro da comunidade cristã para representar o novo Israel de Deus, a igreja remida de Cristo. Por conta das perseguições sofridas pelos seguidores do Senhor Jesus, muitos dos servos de Deus perderam seus bens, enquanto outros, que estavam se convertendo ao cristianismo eram pessoas consideradas pobres economicamente. O apóstolo faz uma radiografia realista da situação da igreja de Cristo.

LHE CERRAR AS SUAS ENTRANHAS. Desapego ás coisas matérias, era a palavra de ordem dentro desta mensagem escrita por João, estimulando aos seus leitores a que não fechassem suas mãos, negando-se a ajudar aos que mais precisavam. O livro de Atos dos Apóstolos é o conteúdo literário e histórico da igreja primitiva, que narra os fatos comportamentais do início do cristianismo. No capítulo dois nos mostra que a igreja de Cristo, desta época, mantinha o sentimento de comunhão comum de bens entre todos.

COMO ESTARÁ NELE O AMOR DE DEUS? O apóstolo faz uma pergunta, com gostinho de mensagem de estímulos, para que os irmãos se sentissem pressionados a cooperar financeiramente com os que estavam passando por necessidades. Quando alguém de fato se converte ao reino de Deus, o amor do Pai é derramado sobre seu coração, a fim de que, o servo de Deus possa praticar o amor fraternal para com o seu semelhante. Negar uma boa ação para com os mais necessitados, era negar a amor de Deus.

MEUS FILHINHOS. Alguns comentaristas bíblicos afirmam que, essa frase, diz respeito á forma carinhosa com que o apóstolo João sempre tratava os seus leitores e os seguidores de Cristo, é tanto que ele ficou conhecido como o apóstolo do amor. Mas outros afirmam que, essa frase, se refere a o indicativo que, os leitores originais desta carta eram de fato filhos na fé do grande apóstolo do amor, João.

NÃO AMEMOS DE PALAVA NEM DE LÍNGUA. Percebe-se uma exortação do escritor, aos que amam apenas no discurso. Este é um ataque direto ao artificialismo religioso, em que as pessoas falam sobre o amor fraternal, mas negam o amor para com o seu próximo por meio de suas obras.

MAS POR OBRA E EM VERDADE. O Senhor Jesus foi o exemplo modelo, neste assunto, quando viveu na prática o amor fraternal. O que ele repassou como disciplina e ensinamentos para os seus apóstolos, que a partir de então, deveriam ser postos em prática pela sua igreja amanda. O amor cristão deve ser demonstrado por meio de obras, e não apenas de palavras.

1 João 3:16.

1 João 3:16 - Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
CONHECEMOS O AMOR NISTO. O apóstolo deixa a teoria e mostra um exemplo pratico do que é em essência o amor fraternal, e com isso, ele estimula efetivamente a que os seus leitores dessem o devido valor uns aos outros, olhando para o exemplo deixado pelo grande Mestre, Cristo Jesus. Quem sabe os leitores de João conheciam pessoalmente à pessoa amorosa de Cristo, ou os que não conheciam estavam bem informados sobre a sua forma prática de amar ao seu semelhante, de forma fidedigna e real.

QUE ELE. O escritor se refere ao Messias prometido por Deus, nas antigas profecias messiânicas, proferidas pelos profetas do Senhor, o mesmo Emanuel, ou seja, Deus conosco ou Deus entre os homens, uma vez que, o Cristo de Deus foi á epifania do Senhor entre os seres humanos. O apóstolo fala a respeito de Jesus de Nazaré, o Filho de Deus, que como o Cristo de Deus, também era o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O evangelho o chama também de Redentor, Salvador e bom Pastor.

DEU. Este verbo, dentro deste texto, nos ensina sobre a entrega voluntária, em que o Cristo de Deus se deu a si mesmo, por amor incondicional a sua igreja. João fala também de uma entrega total, e desta forma, ele combate uma das heresias do gnosticismo, que afirmava que na crucificação do Senhor, estava ali apenas a natureza humana do Filho de Deus, por isso que negavam a encarnação do Verbo, na pessoa de Jesus de Nazaré. Quando na verdade, o cristianismo diz que Jesus é em essência o Cristo e Messias.

A SUA VIDA. O bem mais precioso de um ser humano, nesta dimensão terrena, é justamente a sua vida. De forma que, o Cristo de Deus deu tudo de si mesmo, para resgatar a sua igreja do pecado e das consequências do mesmo. Na cruz do calvário, não aconteceu apenas o espetáculo da crucificação, pura e simples, mas ali se efetuava a redenção da humanidade, pela propiciação dos pecados do povo. Cristo estava dando a sua vida, para aplacar a ira de Deus contra o mundo, executando a reconciliação e a paz.

POR NÓS. O escritor aponta em direção à missão propriamente dita, do Messias de Deus em prol da sua igreja. De fato, já estava previsto por Deus, e anunciado por meio dos seus antigos profetas, sobre a obra de redenção, com seus efeitos universais. A frase “por nós” fala sobre a igreja remida de Cristo, incluindo o próprio apóstolo João, ele que se declara por convicção fazer parte do corpo de Cristo, a igreja, é o novo Israel.

E NÓS DEVEMOS DAR A VIDA. O ministério de Cristo, é tido como modelo para aqueles que após a morte do Messias de Deus, teriam a missão de dar continuidade, á implantação do cristianismo no mundo. Os acontecimentos que se deram na vida e no ministério, das principais lideranças do cristianismo, confirmam essa declaração do apóstolo João.

PELOS IRMÃOS. Esse tratamento do autor aos seus leitores, aponta em direção da igreja de Cristo, composta por todos aqueles, que agora, faziam parte da família de Deus, o novo Israel, a igreja amada de Cristo. Não somente o Mestre, Jesus Cristo, mais também, muitos outros participaram do nascimento do cristianismo como representantes de Deus.

1 João 3:15.

1 João 3:15 - Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele.
QUALQUER QUE. Neste caso, não importa se a pessoa é alguém que confessa seguir o cristianismo, ou o judaísmo, ou o gnosticismo, ou qualquer outra religião. E ainda se é um ateu, ou um incrédulo, ou ímpio, ou que haja se rebelado ou não contra o Senhor, ou que seja desobediente ou não aos mandamentos de Deus, ou que se mantenha alienado dos planos do Criador. Sejam quem for, quem não praticar o amor fraternal, não faz parte da igreja de Cristo, porque o mandamento de Cristo é o amor fraternal na prática.

ODEIA. Os seguidores do judaísmo, mesmo tendo aprendido com a legislação de Moisés, que deveriam amar ao próximo, mas eles odiavam aos cristãos, porque achavam que o nascimento do cristianismo significava a morte do judaísmo. O império romano agia com base no ódio contra os seguidores de Cristo, isso porque, as autoridades romanas acusavam aos cristãos de deixarem de adorar as autoridades do império, que se consideravam semideuses, e passavam a adorar unicamente a Cristo Jesus como Senhor.

SEU IRMÃO. Desde os tempos mais remotos da história da humanidade que os seres humanos se consideravam irmãos uns dos outros, porque acreditavam que surgiram de uma mesma arvore genealógica chamada Adão e Eva. Os Judeus, se consideravam irmãos uns dos outros, por se encontrarem nos seus antepassados ilustres, os patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó. Já os cristãos se consideravam irmãos, porque temos a Deus como Pai. O evangelho diz que os que aceitam a Cristo, tem o direito de serem feitos filhos de Deus.

É HOMICIDA. Quem odeia a seu irmão é um homicida. Certamente o autor ainda tem em mente o caso citado por ele anteriormente de Caim que matou a seu irmão Abel, e assim procedeu, porque foi tomado e dominado pelo sentimento da raiva. As perseguições impetradas pelos inimigos de Deus contra a igreja de Cristo, sejam eles os judeus, ou os líderes das demais religiões, ou do império romano, era justamente o sentimento de odeio que dominava aquela gente, que se levantavam contra a igreja de Cristo.

E VÓS SABEIS QUE NENHUM HOMICIDA. O apóstolo faz lembrar aos seus leitores de que, eles eram conhecedores daquilo que estavam lendo, seja por meio da legislação de Moisés, que determinava que ninguém podia tirar a vida do seu semelhante. A palavra “homicida” humanamente falando, fala sobre aqueles que por qualquer motivo tira a vida do seu próximo, mas espiritualmente, fala de alguém que faz seu irmão perder a fé cristã.

TEM A VIDA ETERNA. Quem tira a vida do seu próximo, por meio da morte biológica ou que na esfera espiritual contribui para que alguém perca a sua fé genuína em Cristo Jesus, não tem direito a vida eterna. Essa vida eterna fala de salvação ou de uma modalidade de vida espiritual, após essa vida terrena. A volta de Cristo é a porta que se abre para a vida eterna.

PERMANENTE NELE. O homicida não tem firmeza no que tange a salvação e a vida eterna. Nem os judaizantes, nem os falsos mestres gnósticos ou os falsos líderes das seitas heréticas, não tinham em si mesmo condições de herdarem a vida eterna, porque perseguiam e até matavam os seguidores de Cristo. E com isso, João deixa claro para os seguidores de Cristo, que os hereges eram falsos cristãos, que se infiltravam no meio do povo de Deus para matarem espiritualmente os cristão, por meio de suas heresias.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

1 João 3:13-14

1 João 3:13-14 - Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos odeia. Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte.
MEUS IRMÃOS, NÃO VOS MARAVILHEIS. O apóstolo chama seus leitores de meus irmãos, porque este sempre foi um bom costume do Cristianismo, que por sua vez, foi herdado do judaísmo, reconhecidamente o pai do cristianismo. Essa mesma frase também nos ensina sobre a humildade do apóstolo, uma vez que, ele era uma importante liderança do cristianismo, mas nem por isso se achava a cima dos demais seguidores de Cristo. Não vos maravilheis, porque é natural que o mundo odeie os seguidores de Cristo.

SE O MUNDO VOS ODEIA. Jesus deixou bem claro o ódio que o mundo despertou contra sua pessoa, e isso foi demonstrado pelo tratamento hostil que os filhos dos homens lhe dirigiram. O que não seria diferente com os seguidores do reino de Deus, e a história do cristianismo mostra uma radiografia representativa desta realidade. A igreja primitiva passou a representar a pessoa bendita de Cristo Jesus, pelo que, os inimigos de Deus passaram a atacar o corpo de Cristo, que é a sua igreja, que ele comprou com seu sangue.

NÓS SABEMOS QUE PASSAMOS DA MORTE. Conscientemente os leitores de João eram conhecedores de suas responsabilidades diante da decisão que tomaram ao aceitarem a Cristo Jesus como Senhor e Salvador. Quando alguém se decide a viver com Cristo e para Cristo, essa pessoa se arrepende dos seus pecados já praticados, muda de direção ao se converter e passa a ser uma nova criatura por meio do novo nascimento. Com isso, acontece á saída da esfera de morte espiritual, saindo das trevas para a luz.

PARA A VIDA. A decisão de se converter dos maus caminhos para viver na luz de Cristo tem um impacto profundo na vida do novo convertido. A esse fato, o evangelho chama de ressurreição espiritual, porque é como se alguém estivesse de fato morto diante da verdade, mas que recebe o privilégio de renascer para uma nova vida. A partir da decisão, o novo homem passa a desfrutar de uma nova modalidade de vida abundante em Cristo Jesus, uma vez que, passa a ser envolvida na promessa real de vida eterna.

PORQUE AMAMOS OS IRMÃOS. Uma das provas substanciais de que alguém havia nascido de Deus pelo poder do evangelho e a influência do Espírito Santo era quando este alguém se dispunha a viver na prática o amor fraternal. A sobrevivência do cristianismo em meio a tantas perseguições dos inimigos do evangelho era quando os seguidores de Cristo Jesus se propunham a ajudar uns aos outros pela pratica do amor.

QUEM NÃO AMA SEU IRMÃO. De um lado, havia a hostilidade e crueldade dos judaizantes, dos falsos mestres gnósticos, dos líderes das seitas heréticas do paganismo e as perseguições do império romano contra a igreja de Cristo. Mas do outro lado, os que aprenderam com Cristo e com os líderes do cristianismo protegiam os perseguidos.

PERMANECE NA MORTE. A prática do amor fraternal e a comunhão cristã era o combustível que produzia vida espiritual para o rebanho de Cristo. Quem se negava a ajudar aos cristãos perseguidos, também estava negando a vida, optando pela morte.

sábado, 21 de maio de 2016

1 João 3:11-12

1 João 3:11-12 - Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. Não como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas.
PORQUE ESTA É A MENSAGEM QUE OUVISTES DESDE O PRINCÍPIO. O que o apóstolo estava escrevendo era algo que todos já sabiam, não eram ensinos estranhos aos seus leitores, porque o cristianismo tinha como base a prática do amor fraternal. Na realidade, o Cânon do Novo Testamento estava em formação, mas os líderes da igreja primitiva, a começar pelo próprio Cristo, eles todos exerciam com plenitude o ministério da palavra, sempre anunciado o evangelho das boas novas e as doutrinas cristãs.

QUE NOS AMEMOS UNS AOS OUTROS. Deus prometeu enviar o seu Messias, o Emanuel, Deus conosco, e assim cumpriu sua promessa com o nascimento de Cristo Jesus, ele que veio implantar a nova dispensação da graça. Assim como Moisés deixou sua legislação para o Israel de Deus, não foi diferente com o Cristo de Deus, ele veio e pregou o evangelho das boas novas, onde a principal cultura cristã é a prática do amor fraternal uns pelos outros, e isso, foi confirmado na realidade pela igreja primitiva.

NÃO COMO CAIM. Caim fez parte da primeira família, de Adão e Eva, ele que foi tomado pela inveja e pelo ciúme, sentimentos que não devem prevalecer no coração dos que fazem parte da nova família de Deus, que é a igreja. O autor lembra este caso, entre Caim e seu irmão Abel, para ensinar aos servos de Cristo de que, eles deveriam agir diferentes, no sentido de que fossem dominados pelo sentimento de amor fraternal. Até porque a igreja primitiva precisava de união e unidade entre todos os servos de Deus.

QUE ERA DO MALIGNO. João, mesmo que indiretamente, deixa claro que, não é o que se fala, em tese, mas o que se pratica, que vai dizer a diferença entre os que pertencem a Deus e os que fazem parte do império das trevas, que é constituído pelo diabo e seus demônios, seguido pelos ímpios, os incrédulos e os ateus. Caim era do maligno, e isso deixa bem patente, por aquilo que ele praticou contra seu próprio irmão, Abel. Quem é de Deus, pratica o amor fraternal com o próximo, quem é do diabo faz o mal aos outros.

E MATOU A SEU IRMÃO. E POR QUE CAUSA O MATOU? Gênesis 4:8 fala sobre o fato em si, quando Caim toma a decisão maligna de tirar a vida do seu próprio irmão de sangue, demonstrando assim sua natureza malévola de seguir o mal e não o bem. Ele matou a seu irmão, porque pertencia ao diabo, foi tomado de inveja e ciúme, isso porque Abel servia a Deus. Caim, já em seu coração não servia a Deus é tanto que seu sacrifício não foi aceito perante o Senhor.

PORQUE SUAS OBRAS ERAM MÁS. Deus, que conhece o homem no seu mais íntimo, percebeu que no fundo, no fundo, Caim tinha seus propósitos voltados para as trevas e para o mal. E a sua obra maligna, de matar o seu irmão de sangue, foi a demonstração do que dominava sua alma. Ele recebeu o seu divido castigo por fazer a vontade do diabo.

E AS DE SEU IRMÃO JUSTAS. Abel era diferente do seu irmão Caim, e isso ficou demonstrado, pelo fato de que ele servia com fidelidade a vontade de Deus. O seu sacrifício foi prontamente aceito pelo Criador, porque suas intenções eram boas. Não será diferente com aqueles que servem a Deus com sinceridade e fidelidade.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

1 João 3:10

1 João 3:10 - Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus.
NISTO SÃO MANIFESTOS. A Palavra de Deus afirma que há uma diferença entre os que servem a Deus e os que não servem. Desde a primeira família que habitou a terra que esta diferença foi destacada, nas pessoas de Caim e Abel. Não era diferente nos dias da igreja primitiva, bem como nos dias de hoje. Jesus disse que, pelos frutos se conhece uma arvore. O que indica a manifestação dos filhos de Deus é que estes agem diferentes dos demais, isso porque os filhos de Deus se identificam com Cristo, o irmão mais velho.

OS FILHOS DE DEUS. Nem todos são filhos de Deus, mas todos são criaturas de Deus. Os filhos de Deus são aqueles que aceitaram a Cristo Jesus como Senhor e Salvador (João 1:11-13). Estes mesmo que nasceram pela influencia direta do Espírito Santo de Deus (João 3:3,5). E que são guiados pelo Espírito do Senhor (Romanos 8:16). Os filhos de Deus são aqueles que buscam o reino de Deus, como prioridade, e as coisas que são de cima, isso porque, não andam mais conforme o mundo, mas fazem a vontade do Pai.

E OS FILHOS. Já os filhos do diabo, são aqueles que seguem o mesmo exemplo de satanás, que se rebelou contra o seu Criador, deixando de fazer a vontade de Deus para seguir as trevas e toda a forma de mal. Os filhos do diabo são aqueles que buscam se alienar de Deus, entrando pelo caminho da desobediência, porque preferem a apostasia do que se submeterem ao querer do Criador, escolhem ser ateus do que acreditarem na obra redentora do Cristo de Deus em prol da humanidade, estes são os filhos do diabo.

DO DIABO. O diabo é a mesma coisa ou pessoa de satanás, em que a palavra de Deus também chama de lúcifer, inimigo de Deus e de Cristo, que também é o maior inimigo da raça humana, uma vez que, desde o princípio que busca por todos os meios prejudicar os homens. O diabo, antes de sua rebelião, vivia na presença de Deus, mas a inveja tomou conta dele, ao ponto de querer ser igual ao Criador, ação tal que o levou a se rebelar contra Deus, o que proporcionou sua expulsão das mansões celestiais, com os demônios.

QUALQUER QUE NÃO PRATICA A JUSTIÇA. O autor fala de distinção, diferença entre os que servem a Deus e os que não servem. Neste mesmo tempo da igreja primitiva, os opositores do cristianismo se infiltravam no meio da comunidade cristã, dizendo-se também seguidores do evangelho, mas tinham como finalidade plantarem suas heresias no meio do povo de Deus, para confundir os duvidosos e novos convertidos.

E NÃO AMA A SEU IRMÃO. Um dos sinais evidentes que o próprio Cristo deixou que diferencia o cristão verdadeiro dos incrédulos é justamente a prática do amor fraternal. Jesus, quando esteve na terra, ele deixou este exemplo de amor ao próximo, além de ter ensinado aos seus seguidores que deveriam amar ao seu semelhante como a si mesmo. O tempo era de dar este fruto, porque todos precisavam uns dos outros.

NÃO É DE DEUS. Uma forma de testemunhar de que segue a Cristo e ao seu evangelho é efetivamente fazendo o bem ao próximo. Os filhos do diabo, que são os ímpios, vivem a praticar continuamente a maldade, por isso que a verdade diz que, não são de Deus.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...