quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Atos 6:15

Atos 6:15 – Então, todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo.
ENTÃO, TODOS. Percebe-se que todos aqueles que não tinham seus corações voltados para a vontade de Deus, comungavam de comum acordo em se levantarem contra o reino de Cristo, bem como contra todos aqueles que defendessem a nova dispensação da graça de Deus por meio de Cristo Jesus. O diabo com os seus demônios, representando o império do mal e das trevas, juntavam todas as suas forças para influenciarem os seres humanos maus, para investirem contra o reino de Cristo Jesus.

OS QUE ESTAVAM ASSENTADOS. Era como se tudo já estivesse preparado pelos homens possessos pelos demônios, em que de um lado, o diabo usava os líderes da seita dos libertinos para prenderem a Estêvão, o humilhando publicamente pelas ruas de Jerusalém. E que do outro lado, as autoridades dos judeus se preparavam para praticarem mais uma injustiça contra um homem que não fez nada de errado.

NO CONSELHO. Este conselho era composto pela cúpula ou elite religiosa, política e social dos hebreus, o que também pode ser chamado de Sinédrio, como Tribunal de Justiça dos judeus. Não se sabe em quanto e quanto tempo este conselho se reunia para deliberarem sobre as questões de julgamentos em Jerusalém. Mas, sempre que necessário, o presidente, que era o sumo sacerdote, fazia convocações extraordinárias.

FIXANDO OS OLHOS. Trouxeram então, mais um caso de ordem social e religiosa para que os membros do Sinédrio julgassem. Estêvão nem merecia estar como réu diante do conselho, porque não estava fazendo nada de errado. Porem, as autoridades do conselho estavam todos observando o que Estêvão tinha a dizer em sua defesa, mas, algo diferente estava sendo visto pelos membros do Sinédrio naquele homem simples.

NELE. Geralmente, os réus se apresentavam com um semblante triste, porque depois de serem ouvidos, sabiam que uma decisão teria que ser tomada pelos membros do Sinédrio, que na maioria dos casos, eram decisões negativas de condenação. Todavia, o aspecto do semblante de Estêvão não estava abatido nem tristonho, porque havia algo diferente em seu rosto, que chamava a atenção dos seus algozes julgadores. Aquele não era um réu comum, mais ali estava um homem de Deus, servo de Cristo.

VIRAM SEU ROSTO. O que estava acontecendo com o rosto de Estêvão, é bem provável de que fosse semelhante ao rosto de Moisés, como está escrito em Êxodo 34:30 - Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por isso temeram chegar-se a ele. A glória de Deus baixou sobre a vida de Estêvão, ao ponto de até mesmo os incrédulos perceberem isto nele.

COMO ROSTO DE UM ANJO. Os anjos de Deus são seres espirituais poderosos, e não carnais, que estão diretamente ligados ao trono de Deus, mais que também estão a serviço dos que hão de herdarem a salvação (Hebreus 1:14). Não há dúvida que ver um anjo não é a mesma coisa de contemplar um ser humano, até porque os anjos de Deus são iluminados pela glória do Senhor, enquanto que os filhos dos homens estão em estado inferior, por conta do pecado. Mas Estêvão estava parecendo com um anjo.

Atos 6:14

Atos 6:14 - Porque nós lhe ouvimos dizer que esse Jesus Nazareno há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos deu.
PORQUE NÓS LHE OUVIMOS DIZER. As falsas testemunhas que se levantaram contra Estêvão não estavam falando a verdade, porque foram pagos para levantarem falsos testemunhos contra o homem de Deus. O que Estêvão pregava era aquilo que estava de conformidade com os planos de Deus, no que concerne à nova dispensação, bem como o que Jesus havia falado sobre Jerusalém e o próprio templo religioso dos judeus. Eles ouviram uma coisa, mais entenderam outra, ou distorceram a mensagem.

QUE ESSE JESUS. O que os inimigos do reino de Deus não queriam aceitar era de que “esse Jesus” tinha poder para fazer acontecer tudo que Ele, como profeta de Deus, (Deuteronômio 18:15,18) tinha profetizado. O que Estêvão também pregava era de que o povo, os líderes religiosos dos judeus e os líderes políticos de Roma tinham matado a Jesus de Nazaré de forma injusta, e que todos eles iriam pagar por tudo isso.

NAZARENO. Na realidade, Jesus Cristo, nasceu em Belém da Judeia, porque era da tribo de Judá, para que se cumprisse a profecia: Mateus 2:6 - E tu, Belém, terra de Judá, De modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; Porque de ti sairá o Guia Que há de apascentar o meu povo de Israel. Mas Jesus viveu grande parte de sua vida na vila ou aldeia de Nazaré, que nem cidade era, porem, um povoado simples.

HÁ DE DESTRUIR. Talvez Estêvão pregasse sobre o que Jesus falou e está registrado em Mateus 24:1-2 - E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada. Não era o desejo de Jesus que isto viesse a acontecer, mas era a colheita que os filhos de Israel estavam buscando, por tudo que vinha antes plantando.

ESTE LUGAR. No versículo anterior já comentamos que este “lugar” sobre o qual se reporta o texto, pode ser o próprio templo de Jesus, e isso conforme a profecia de (Mateus 24:1-2). Mas também pode ser que os inimigos de Estêvão estejam se referindo a própria cidade de Jerusalém, que mais tarde, foi destruída, juntamente com o templo no ano setenta de nossa era cristã, como vingança do império de Roma.

E MUDAR OS COSTUMES. Os acusadores de Estêvão se referiam a mudança do tradicional judaísmo para o cristianismo. No que diz respeito a essa mudança, o Senhor Jesus veio para cumprir em nosso lugar toda a lei de Moisés. Os apóstolos viveram o momento de transição entre o judaísmo e o verdadeiro cristianismo, por isso que são considerados nas cartas de Paulo como cristãos legalistas da igreja mãe de Jerusalém.

QUE MOISÉS NOS DEU. Mas o cristianismo autêntico só alcançou seu ponto amais verdadeiro, nos campos transculturais dos gentios, conquistados por Paulo e seus amigos de ministério. Depois da morte de Cristo, como sendo o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, entrou em vigor uma nova aliança ou Novo Testamento com a legislação de Cristo Jesus. Com a destruição de Jerusalém nos anos setenta, o judaísmo entrou em declínio, vindo, portanto, a prevalecer o cristianismo verdadeiro.

Atos 6:13

Atos 6:13 - E apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei.
E APRESENTARAM. Formou-se um complô maligno contra Estêvão, como se ele fosse um mal feitor da sociedade, o que eram uma inversão de valores, uma vez que, ele era um homem de boa reputação perante a sociedade, uma vez que, ele só foi consagrado como diácono, porque tinha um bom testemunho da sociedade, da família e da igreja. Esse é o tipo de injustiça que ocorre, quanto entra em cena a inveja e o ciúme de alguém que se sente ameaçado em seus interesses pelo seu próximo.

FALSAS TESTEMUNHAS, QUE DIZIAM. O plano dos libertinos foi justamente levantar falsas testemunhas contra Estêvão, no sentido de perante o conselho apresentarem suas acusações contra um homem inocente. Atos 6:11 - Então subornaram uns homens, para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus. Para se fazer uma acusação contra alguém tinha que ter testemunhas.

ESTE HOMEM. Os acusadores fala de um homem de Deus, que tinha o bom testemunho, um homem correto, mais que neste momento era vítima de uma tremenda injustiça dos homens cruéis e sanguinários. Este homem foi o primeiro mártir dentre as lideranças da igreja primitiva, em que deixou o seu exemplo de fé em não negar o nome de Cristo, mesmo enfrentando as maiores pressões possíveis.

NÃO CESSA DE PROFERIR. Pela sua fé, e porque era um homem cheio do Espírito Santo, Estêvão fazia maravilhas prodígios e sinais no meio da sociedade judaica em nome de Cristo. Mas, não foi por estas coisas que fizeram acusações contra o diácono Estêvão, mais sim, porque ele pregava as verdades do evangelho de Cristo. Estavam tentando calar a sua voz, como fizeram com João Batista, bem como com Jesus. As verdades pregadas por Estêvão incomodavam os inimigos do reino de Deus e de Cristo.

PALAVRAS BLASFÊMIAS. As falsas testemunhas, compradas pelos líderes da seita dos libertinos, estavam proferindo mentiras contra o servo de Deus, por isso que o Dr. Lucas diz que eles eram falsas testemunhas. Na verdade, Estêvão era um pregador das boas novas do evangelho de Cristo, em que ele anunciava um novo tempo do agir de Deus em prol de Israel e de todo o mundo, porque foi para isso que Cristo veio.

CONTRA ESTE SANTO LUGAR. É provável que o Sinédrio tinha um prédio público onde o conselho se reunião nas convocações extraordinárias. Porem, o lugar referido neste texto não se trata de tal repartição. É provável que o lugar referido neste versículo seja o templo de Jerusalém, onde trabalhava o sumo sacerdote, o presidente do conselho. Mas também, não está descartada a possibilidade de este “lugar” referido no texto, dizer respeito a Jerusalém, que era a capital religiosa de Israel ou ainda o próprio país.

E A LEI. Para os judeus, a lei de Moisés era algo sagrado, em que eles davam a sua vida em defesa dos seus estatutos, mesmo que não estivessem vivendo conforme a legislação de Moisés. Jesus não veio para destruí-la, mas para cumpri-la. Mas, depois da morte de Cristo, um Novo Testamento, ou nova aliança seria estabelecida, não somente com Israel, mas com todas as nações do mundo, o que veio a acontecer.

Atos 6:12

Atos 6:12 - E excitaram o povo, os anciãos e os escribas; e, investindo contra ele, o arrebataram e o levaram ao conselho.
E EXCITARAM. A seita dos libertinos era uma subdivisão do judaísmo que contava com o apoio das massas, bem como dos líderes religiosos de Israel, porque não se levantavam contra o tradicional judaísmo. Nesta seita se congregavam os mais pobres, aqueles que não podiam frequentar o templo, porque eram judeus da dispersão, mas que defendiam a lei de Moisés. Sendo eles ameaçados pelo cristianismo pregado por Estêvão, fizeram um movimento contra o servo de Cristo, que só pregava o evangelho.

O POVO. Este povo sobre o qual fala o texto, diz respeito aos prosélitos das sinagogas que faziam parte da seita dos libertinos, porque os seguidores desta seita sofriam como que uma lavagem cerebral, quanto aos seus dogmas. Os seguidores desta seita eram fanáticos pelos ensinos transmitidos pelos seus líderes, até certo ponto mais do que os seguidores do judaísmo. Por isso defendiam seus dogmas de forma doentios.

OS ANCIÃOS. Estes anciãos eram pessoas influentes da sociedade judaica, que em muitos casos serviam a população como juízes de causas comuns entre os judeus ou os cidadãos mais pobres da sociedade. Muitos deles eram fazendeiros, comerciantes bem sucedidos ou pessoas de largas experiências sociais e políticas. Estes anciãos eram lideranças de classes sociais, de cidades, de distritos ou aldeias como representantes.

E OS ESCRIBAS. Já os escribas eram cidadãos tidos como altamente conhecedores das leis políticas e religiosas dos hebreus. Neste caso, essa classe de pessoas estava mais voltada para os interesses religiosos da sociedade judaica. Tanto os anciãos quanto os escribas faziam parte do Sinédrio, bem como os fariseus, os saduceus e também muitos dos sacerdotes, incluindo o sumo sacerdote do judaísmo. Não sabemos como, mais os líderes da seita dos libertinos tinham acesso a estas autoridades dos judeus.

E INVESTINDO CONTRA ELE. Imagine o vexame que teve que passar o servo de Deus por ver que uma multidão vinha contra ele. Pode-se ver em tudo isso o quanto os seres humanos se tornam hostis, quando seus interesses são contrariados. Estêvão não estava fazendo absolutamente nada de errado, mas por inveja e ciúmes, todos estes inimigos do reino de Deus investiram contra para prendê-lo e depois mata-lo.

O ARREBATARAM E O LEVARAM. Não sabemos onde estava o diácono Estêvão neste momento de sua prisão, também não temos como descobrir o que ele estava fazendo na hora em que a turba veio para lhe prender. O fato é que de forma injusta o manietaram e o conduziram como a ovelha muda perante os seus acusadores. Podemos conjecturar que este momento foi de terrível constrangimento para aquele homem de Deus, porque geralmente os presos eram humilhados pelos seus inimigos.

AO CONSELHO. Este conselho, sobre o qual fala o escritor Lucas, diz respeito ao Sinédrio, principalmente quando se reunião em convocação extraordinária, no sentido de resolverem questões de urgência. Deste conselho faziam parte as autoridades romanos bem como as autoridades religiosos e sociais dos hebreus, tais como: O Sumo Sacerdote, anciãos, escribas, fariseus, saduceus, e representantes políticos de Roma.

Atos 6:10-11

Atos 6:10-11 - E não podiam resistir à sabedoria, e ao Espírito com que falava. Então subornaram uns homens, para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.
E NÃO PODIAM RESISTIR A SABEDORIA. Essa frase se reporta a Estêvão, ele que neste momento toma a sena do livro de Atos dos Apóstolos como representante do reino de Deus. Era natural que este homem de Deus saísse pelas ruas, bem como visitasse as sinagogas dos libertinos para pregar o evangelho das boas novas de Cristo Jesus, o Salvador. Deus encheu da sabedoria quem vem do alto o seu servo ao ponto de superar a todos que o confrontava, seja com a lei ou qualquer outro assunto.

E AO ESPÍRITO. Na versão bíblica que utilizamos, a palavra “Espírito” está posta no texto com sua letra inicial maiúscula, o que nos fala a respeito do Espírito Santo de Deus e não do próprio espírito de Estêvão. Desde o dia de Pentecostes, que Deus derramou em plenitude o seu Santo Espírito sobre os seus servos, e quem realmente é cheio do Espírito de Deus faz a diferença em sua vida pessoas e em tudo que faz e fala.

COM QUE FALAVA. Podemos conjecturar que Estêvão, mediante a sabedoria que Deus lhe conferiu, e cheio do Espírito Santo, pregava com ousadia e inteligência o verdadeiro evangelho das boas novas, tendo como mensagem principal, a pessoa bendita de Cristo Jesus, ou seja, sua pregação era Cristocêntrica. Por meio de suas atividades evangelísticas, Estêvão estava atraindo muitas vidas para Cristo Jesus.

ENTÃO, SUBORNARAM ALGUNS HOMENS, PARA QUE DISSESSEM. Os líderes das sinagogas dos libertinos estavam se sentindo ameaçados pelo ministério de pregação do evangelho realizado por Estêvão, porque estavam perdendo seus adeptos para o cristianismo. De forma que, subornaram alguns homens, ou seja, compraram o testemunho falso de tais homens, para apresentarem acusações contra Estêvão.

OUVIMOS-LHE PROFERIR PALAVRAS BLASFEMAS. Estêvão em suas atividades não falava nada contra as autoridades romanas, nem denegria a vida de quem quer que seja. Porem, suas pregações estavam baseadas nas profecias messiânicas do Velho Testamento, bem como apresentava todos os elementos da nova dispensação da graça de Deus, em que por meio de Jesus Cristo, o Messias, Deus estava agindo na terra.

CONTRA MOISÉS. Por que acusaram Estêvão de que ele blasfemava contra Moisés? Os líderes religiosos de Israel defendiam que, Moisés havia sido o maior líder religioso dos hebreus, então, não permitiam que ninguém contrariasse os seus escritos. Certamente, Estêvão pregava que, agora, na nova dispensação da graça de Deus, Jesus seria o maior líder religioso, não somente de Israel, o seu país, mas de tudo o mundo.

E CONTRA DEUS. Os judeus acreditavam que a legislação de Moisés era algo divino e que o tempo da lei era algo eterno. De forma que, para os judeus mais radicais, falar qualquer coisa contra a lei de Moisés era blasfemar contra o próprio Deus, Ele que havia dado aos filhos de Israel, uma legislação por meio de Moisés. Assim sendo, a pregação Cristocêntrica do evangelho da graça de Deus realizada por Estêvão, para os judaizantes era uma blasfêmia contra Moisés e contra Deus, isso para os judeus.

Atos 6:9

Atos 6:9 - E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
E LEVANTARAM-SE ALGUNS. As coisas estavam transcorrendo a mil maravilhas, com os apóstolos de Cristo conduzindo o rebanho do Senhor no ensino da palavra de Deus e o evangelho sendo pregado para as multidões. Quando de repente, as forças do mal começam a se levantarem contra a obra de Deus, em que o diabo com os seus demônios metem o dedo no céu de brigadeiro da obra de Deus, produzindo um movimento contrário. O cristianismo foi criado em meio aos turbilhões de oposições.

QUE ERAM DA SINAGOGA. Quem estuda criteriosamente o Novo Testamento aprende quanto a este aspecto que neste momento da história de Israel, o judaísmo estava cheio de faccionismo, com várias seitas. Havia o templo de Jerusalém, mas também existiam as sinagogas, que nada mais eram do que divisões do tradicional judaísmo, com movimentos religiosos independentes, do poder religioso central do templo.

CHAMADA DOS LIBERTINOS. Fala-se que esta classe social dos judeus era composta de ex-escravos que foram deportados para Roma, a fim de trabalharem forçados para o império político dos romanos. Mas que aos poucos foram se libertando e voltaram para Israel. Diz-se também que eles promoviam sempre movimentos de libertação do julgo de Roma, por terem passado por muitos sofrimentos dos romanos.

DOS CIRENEUS E DOS ALEXANDRINOS. Os comentaristas defendem que estas duas referencias dizem respeito às rotas de fugo que tais libertinos seguiram para chegarem a Israel vindos de Roma. Dentro deste contexto é que se comenta que os fugitivos de Roma tinham que passarem por uma ilha chamada Sardenha, que ficava ao largo das costas marítimas da Itália, chegando, portanto, aquela ilha do mar mediterrâneo. Por terem sido ex-escravos, eles não eram bem aceitos pela elite religiosa dos judeus.

E DOS QUE ERAM DA CILÍCIA E DA ÁSIA. Há consenso entre muitos comentaristas que o versículo fala de duas sinagogas distintas, em que a primeira era formada pelos libertinos cireneus e alexandrinos, enquanto que a outra era composta de libertinos da Cilícia e da Ásia. Mas que neste momento estavam juntos para atingirem o mesmo objetivo que era combater o cristianismo se levantando contra o diácono Estêvão.

DISPUTAVAM. Os judeus da dispersão, chamados os libertinos não aceitavam que uma nova religião se formasse em Israel, porque eles com isso saiam perdendo ponto entre os hebreus da dispersão. Quem não fazia parte do tradicional judaísmo se tornava prosélito das sinagogas dos libertinos, mas de repente surgiram os cristãos pregando o evangelho de Cristo, que passou a ser uma ameaça para os libertinos das sinagogas.

COM ESTÊVÃO. Este diácono chamado Estêvão, recém-consagrado ao ministério pelos apóstolos e pela igreja de Cristo se destacava pelas suas pregações, em que ele defendia de forma ousada e veemente que Jesus de Nazaré era o Messias de Deus. Os seguidores do tradicional judaísmo não aceitam estas verdades, e agora, se levantava mais um grupo, dos libertinos, para rechaçarem o fato de que Jesus era o Messias.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Atos 6:8

Atos 6:8 - E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
E ESTÊVÃO. Estêvão é um exemplo de cristão verdadeiro, que tinha em sua vida qualidades positivas, que devem ser imitadas por todos aqueles que confessam o nome de Cristo. Sua rápida história narrada neste livro nos inspira a guardar a nossa confissão de fé, mesmo que para isso, tenhamos que enfrentar o perigo e até se necessário à morte. Aprendemos também com essa narrativa sobre Estêvão o quanto as pessoas que são influenciadas pelo diabo são naus e terríveis em suas ações.

CHEIO. Pode-se dizer que á nesta colocação de Lucas, o escritor do livro de Atos uma metáfora, em que se ver Estêvão como um vaso nas mãos do Espírito Santo para ser um instrumento das manifestações das virtudes divinas. Este vaso estava cheio do Espírito de Deus, por isso transbordava dele poder para que coisas sobrenaturais se realizassem no meio do povo. Deus estava usando um dos menores pelo seu poder.

DE FÉ. O que é a fé? Hebreus 11:1 – A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem. Estêvão era um homem que tinha uma confiança extraordinária em Cristo, ao ponto de provar para os outros que milagres acontecem, quando alguém é um instrumento do Espírito Santo. Este servo de Cristo nos deixa o exemplo que devemos buscar o dom da fé perfeita em Cristo Jesus.

E DE PODER. Certamente, Estêvão estava escudado no que escreveu Paulo em Colossenses 6:10 – No demais, irmãos, revesti-vos do Senhor Jesus e da força do seu poder. O poder que se manifestava em Estêvão, não era dele próprio, mas o Espírito de Deus era quem se manifestava por meio dele. Precisamos buscar este revestimento do poder de Cristo para a nossa vida, a fim de sermos instrumentos de Deus. Nos dias de hoje está faltando homens como Estêvão cheios do poder do Espírito de Deus.

FAZIA PRODÍGIOS. Pode-se dizer que os prodígios realizados pelo Espírito Santo de Deus, tendo como instrumento destas realizações Estêvão eram os milagres que aconteciam por meio das orações que Estevão fazia pelas pessoas. Neste momento histórico da igreja de Cristo, o Espírito de Deus estava de forma tremenda se utilizando dos servos de Cristo para provar que coisas sobrenaturais ainda aconteciam.

E SINAIS. Certamente, o Dr. Lucas escreve sobre o que Jesus falou e está registrado em Marcos 16:17-18 - E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas. Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. Estes sinais eram provas incontestáveis do poder de Deus, que opera nos homens.

ENTRE O POVO. Estas manifestações de milagres, prodígios e sinais no meio da sociedade eram necessárias como demonstração que Cristo estava no meio do seu povo, e com isso ele continuava replicando suas maravilhas, muito mais do que quando ele estava entre os homens, porque ele afirmou para os seus servos que maiores coisas aconteceriam com eles, depois que o Filho de Deus fosse exaltado à destra de Deus. Essa era uma forma de se dizer que Cristo estava com a sua igreja.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...